Raiou a luz

Raiou a luz

“O povo, que estava assentado em trevas, viu uma grande luz; e, aos que estavam assentados na região e sombra da morte, a luz raiou.” – Mateus, 4: 16.

Referindo-se ao início da Sublime Missão de Jesus, o apóstolo Mateus classifica o Mestre como a Grande Luz, que começava a brilhar para os que permaneciam estacionados nas trevas e para os que se conservavam na região de sombras da morte.

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Essa imagem fornece uma ideia geral da interpenetração de planos em todos os centros da vida humana.

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Na superfície do mundo desenvolvem-se os que se encontram na sombria noite de ignorância, e esforçam-se os espíritos caídos nos resvaladouros do crime, mortos pelos erros cometidos, aspirando o dia sublime da redenção.

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Semelhante paisagem, todavia, não abrange tão somente os círculos das criaturas que se revestem de envoltório material, porque é extensiva à grande quantidade de seres terrestres que militam nos labores do orbe sem a indumentária dos homens encarnados.

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O Mestre, pois, é o Orientador Supremo de todas as almas que permanecem ou transitam no mundo terreno.

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Sua Luz Imortal é o tesouro imperecível das criaturas.

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Os que aprendem ou resgatam, os que se curam ou que expiam encontram em Seu coração a claridade dos Caminhos Eternos.

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A multidão que estaciona nas trevas da ignorância e as fileiras numerosas dos que foram detidos na região da morte pelo próprio erro devem compreender essa Luz que está brilhando aos seus olhos desde vinte séculos.

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Antes do Evangelho podia haver grande sombra, mas com o Cristo vibra a claridade resplandecente de novo dia.

Que saibamos compreender a missão dessa Luz, pois sabemos que toada manhã é um novo apelo ao esforço da vida.

Emmanuel 

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Levantar e seguir. Capítulo “Raiou a Luz”. São Bernardo do Campo: GEEM)