FRATERNALMENTE AMIGOS

FRATERNALMENTE AMIGOS

“Finalmente sede todos de igual sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis.” – Pedro. (I PEDRO, 3:8.)

Que a experiência te conferiu degrau diverso na interpretação da vida, pode não haver qualquer dúvida.

Amadureceste o raciocínio e percebes determinados aspectos da realidade que os circunstantes ainda não conseguem assinalar.

Estudaste, conquistando títulos de que, por enquanto muita gente não dispõe.

Ouviste a ciência e alcançaste visões renovadoras, presentemente defesas a quantos não senhorearam oportunidades iguais às tuas.

Viajaste anotando problemas que muitos dos melhores amigos estão distantes de conhecer.

Sofreste, aprendendo lições, por agora inapreensíveis pelos companheiros acomodados a inocentes enganos da retaguarda.

Trabalhaste e adquiriste habilitações que os próprios familiares gastarão muito tempo para atingir.

Decerto que a tua posição é inconfundível, tanto quanto o lugar do próximo é caracteristicamente individual; entretanto, seja qual seja a condição em que te encontres, podes estender os braços, unindo-te aos semelhantes, através da compreensão e do auxílio mútuo.

O apóstolo não nos diz: “sede todos da mesma altura”, mas sim: “sede todos fraternalmente unidos”.

Não nos exige, pois, o Evangelho venhamos a ser censores ou escravos uns dos outros, e, sim, nos exorta a que sejamos irmãos.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Palavras de vida eterna. Cap. 114. Uberaba: CEC).