Violência doméstica é tema de revista de Direito 

Violência doméstica é tema de revista de Direito 

A revista semestral "Direito e Espiritualidade", editada pela Associação Jurídico Espírita do Brasil, em seu número de julho/dezembro de 2019 focaliza em artigo e na capa o tema "Violência doméstica. Realidade social,prevenção e a contribuição espírita". O artigo é de autoria de Donizete Pinheiro, Juiz de Direito aposentado e autor de obras espíritas.

A revista também destaca temas como: Ética e moral em debate, e, Paulo de Tarso, exemplo para os operadores do Direito.

Entre os colaboradores: André Marouço, Danilo Villela, Marcus Vinícius Severo da silva, Maria Auxiliadora Santos Essado, Tiago Cintra Essado, Kildare de Medeiros Gomes Holanda, Amauri Ferrari Paroni, Ercília Zilli, Chistiano Torchi, Antonio Cesar Perri de Carvalho e Júlia Nezu.

Informações:

www.ajebrasil.org.br

secretaria@ajebrasil.org.br

facebook.com/juridicoespiritabrasil

Violência Doméstica-Rev.Esp.eDireito

Agenda Chico Xavier

Agenda Chico Xavier para 2020

Agenda com mensagens e textos do médium Chico Xavier. Agora com um dia por página, exceto sábado e domingo. Opções com capa dura e espiralada.

Informações – Editora EME:

https://editoraeme.com.br

Atendimento: (19) 3491-7000;

WhatsApp: (19) 99983-2575

The Spiritist Magazine

The Spiritist Magazine

 

Versão em inglês, em continuidade da Revista Espírita criada por Allan Kardec.

Na edição Janeiro-março de 2020, esta revista tem como matéria de capa artigo sobre a imigração.

Aborda temas sobre Chico Xavier, mediunidade, mensagem de Joanna de Angelis, Espiritismo para crianças.

Acesse:

https://www.spiritistmagazine.org/

ATUALIDADE DO ESPIRITISMO COMO RELIGIÃO

ATUALIDADE DO ESPIRITISMO COMO RELIGIÃO

Por Flávio Rey de Carvalho (*)

Com a proposta de fornecer subsídios passíveis de enunciar a atualidade do espiritismo como religião, o presente estudo objetiva tecer algumas considerações ligadas ao surgimento da doutrina espírita, em meados do Oitocentos, e refletir sobre seu aspecto religioso, utilizando-se, para isso, a categoria “religião pessoal”, apreendida da obra As variedades da experiência religiosa, de William James.

Sob essa perspectiva, que considera aquilo que parte do “interior” das pessoas ‒ seus “sentimentos”, sua “consciência” e seus “atos” ‒, sustenta-se a hipótese de que o espiritismo é uma religião baseada no estabelecimento do laço moral entre os indivíduos, isto é, no desenvolvimento dos sentimentos mútuos de fraternidade, solidariedade, indulgência e benevolência. Assim, baseando-se na divisão do campo religioso proposta por William James, o espiritismo, caso fosse considerado sob a perspectiva formal (manifesta em protocolos, rituais, cerimônias, hierarquias, etc.), própria da “religião institucional”, não seria, de fato, uma religião. Por outro lado, caso seja levado em conta o viés da “religião pessoal” (que envolve, em suma, o sentimento religioso dos indivíduos), o espiritismo é uma religião.

Para fazer um balanço final, retoma-se, oportunamente, a constatação feita pela cientista social Maria Angela Vilhena, segundo a qual para “certas lideranças espíritas” a questão de o espiritismo ser considerado como uma religião seria “complexa e controversa” ‒ todavia, o que estaria motivando isso?

Kardec foi bastante claro quando afirmou, na Revista espírita de 1868, que o espiritismo é ‒ “sem dúvida” ‒ uma religião: baseada, pura e simplesmente, no estabelecimento do laço moral entre os indivíduos, isto é, pautada pelo desenvolvimento dos sentimentos mútuos de fraternidade, solidariedade, indulgência e benevolência. Frente a esse posicionamento de Kardec, a sua simples rejeição, por parte de algumas lideranças espíritas, já não seria um indício de que poderia estar ocorrendo um desvirtuamento na sua proposta basilar? Poderiam as noções de culto, forma, hierarquias, cerimônias ou privilégios terem se imiscuído em setores do meio espírita, distanciando-os do ideal doutrinário delineado por Kardec? Não seria esse, possivelmente, o motivo da falta de consenso em se considerar o espiritismo como uma religião? Tratam-se de questões complexas e controversas, porém, devemos nos guiar pelos posicionamentos de Kardec, que, quando bem interpretados, não deixam dúvidas, pois, como ele afirmou na conclusão de O livro dos espíritos: “O Espiritismo se apóia sobre as próprias bases da religião […].”

Portanto, considera-se que essa esfera de atuação religiosa do espiritismo, a despeito de consistir em uma proposta elaborada em meados do século XIX, mantém-se adequada aos desafios suscitados pela atualidade ‒ vista como uma época marcada pela relação e pelo diálogo entre as culturas, conforme esta síntese feita pelo pesquisador da religião Aldo Natale Terrin: “Num tempo em que as culturas se fragmentam e se entrecruzam, se constroem e se dissolvem, as religiões têm o dever de tentar um caminho paralelo de ecumenismo e de globalização de forças, caminho indicado pelo próprio mundo atual, mas têm também o dever de realizar esse percurso em sentido unitário e convergente para ainda servirem de ponto de referência e de farol de luz para a humanidade.”

Síntese do capítulo de livro digital:

Carvalho, Flávio Rey. Atualidade do Espiritismo como religião. In: Purificação, Marcelo Máximo; Catarino, Elisângela Maura (Org.). Teologia e ciência da religião: agenda para discussão. Cap. 9. Ponta Grossa: Atena Editora. 2019. P. 71-78.

Disponível em:

https://www.atenaeditora.com.br/post-artigo/26224

(*) Doutor em Ciência da Religião pela PUC-SP; Mestre em História pela UnB; colaborador em São Paulo do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa Espírita Eduardo de Carvalho Monteiro.

Os livros dos espíritos

Resenha

Os livros dos espíritos

A Editora EME acaba de lançar Os livros dos espíritos, de autoria de Luís Jorge Lira Neto, e, contando com parceria editorial do Centro de Pesquisa e Documentação Espírita e do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa Espírita Eduardo Carvalho Monteiro, ambos de São Paulo. O autor atua em Recife e antes dessa edição completa, apresentou seu estudo em dois ambientes de discussão e análise: no Centro de Pesquisas e Documentação Espírita (em São Paulo) e em encontro da Liga de Pesquisadores do Espiritismo, realizado em Fortaleza. O livro conta com Prefácio assinado por Wilson Garcia, que destaca “Kardec teve participação fundamental no seu desenvolvimento, estando muito acima de um simples repassador de pensamentos alheios, ainda que estes pensamentos tenham por origem os Espíritos Superiores”.

O autor fez um estudo detalhado das primeiras edições de O livro dos espíritos lançadas por Allan Kardec, efetivando uma análise comparativa entre as edições 1ª, 2ª até a 16ª e entende que “a participação de Kardec na elaboração da Codificação Espírita foi abrangente, o que contradita a opinião de considerar somente as respostas como ensino dos Espíritos Superiores, reduzindo as perguntas e os ‘comentários de Kardec’ a complemento desses ensinamentos”. Além da relação das Referências Bibliográficas, no final, o autor acrescenta Anexos, como: “Informes na Revista Espírita sobre as edições de O livro dos espíritos”, “Breve biografia dos espíritos que assinaram O livro dos espíritos”, “Correlação entre as perguntas da 1ª e 2ª edição” e ainda um Quadro Geral sobre estas duas edições iniciais.

Trata-se importante livro para estudo, num época em que se valorizam as pesquisas de documentos sobre a vida e obra de Kardec, favorecendo a compreensão sobre a amplitude que o pensamento do Codificador foi progredindo à medida que recolhia informações e aprofundava reflexões a partir de novas mensagens oferecidas pelos espíritos.

(Lira Neto, Luís Jorge. Os livros dos espíritos. Uma análise comparativa entre as edições 1ª, 2ª até a 16ª. Capivari: Ed. EME. 2019. 144p)

Contatos: (19) 3491-7000.

Indo além do luto

Resenha

Indo além do luto

Livro de autoria de Deusa M. Samú, espírita militante radicada em São Paulo e que atua profissional como psicóloga clínica e hospitalar, pós-graduada em Tanatologia.

Lembrando que Tanatologia é o estudo da morte e do morrer. E a autora comenta: "sempre que você vivenciar uma perda, qualquer perda, de qualquer tipo, estará entrando no processo de luto". 

O livro Indo além do luto se divide em duas partes: Falando do luto enquanto processo e suas fases, explicando-as de maneira didática; Casos clínicos variados, sendo alguns ilustrativos, do processo de luto.

A autora considera também o luto por alguém não falecido e o luto na Síndrome do ninho vazio. E entra em detalhes sobre a criança e o luto, pertences do falecido, o velório, a questão do cremar ou enterrar. Aborda também as visões de leito de morte, e, as várias fases do luto. O livro é enriquecido com os comentários de casos clínicos.

Em 127 páginas, Deusa Samú compartilha "a experiência diária, atendendo a irmãos em sofrimento. Sou só gratidão". Em vários momentos a autora enfatiza a frase de Emmanuel: "Se não compreenderes a dor do teu irmão, fatalmente terás que passar por ela" (psicografia de Chico Xavier).

No Prefácio, Ercília Zilli – presidente da ABRAPE -, recomenda: "livro vai proporcionar momentos de grande reflexão e aprimoramento!". 

Informações:

https://www.facebook.com/institutodeusasamu;

www.deusasamu.com.br

 

 

De Volta a Nosso Lar

De Volta a Nosso Lar: autores falando sobre a obra

 

Almir Del Prette (*)

De Volta a Nosso Lar é de autoria de Aylton Paiva e Sidney Fernandes. A obra divide-se em uma breve introdução realizada por Sidney Fernandes e, na sequência, seguem 12 capítulos, totalizando 163 páginas.

Em uma nota da editora, na terceira página, o leitor fica sabendo que os capítulos com numeração arábica são de autoria de Aylton Paiva e os de número romano de Sidney Fernandes. O livro foi publicado pela Editora CEAC, de Bauru (SP).

Descrição sucinta do conteúdo:

– O livro não pode ser relacionado na categoria de romance, nem propriamente de obra técnica (por exemplo), estudo da mediunidade, ou análise literária da obra de André Luiz. Trata-se, em nosso entendimento, de um livro doutrinário-didático sobre o primeiro volume da coleção André Luiz. Os espíritas mais antigos se recordam do impacto que a obra Nosso Lar, de André Luiz, causou em nosso meio. Entretanto, essa não é a questão que motivou os autores a esse empreendimento. Espíritas e espiritualistas em geral aceitam a sobrevivência da alma. Tomando essa premissa como verdadeira, a questão que se segue é sobre o que nos acontece após a morte. Quem estaria em melhores condições de nos dar informações sobre o tal “outro lado da vida”, senão aqueles que viveram essa experiência? Parece-nos, pois, que essa é a motivação dos autores: a de analisar cuidadosamente as informações contidas no primeiro livro de André Luiz e refletir como a vida presente impacta nesse futuro. Para alcançar tal intento, eles criaram um enredo bem articulado que se inicia no primeiro capítulo (A morte não é o fim), no qual ficamos conhecendo Eduardo e Alex.

Eduardo, ainda sob o impacto da morte e velório do tio, indaga a Alex sobre a imortalidade. Alex recorre a um trecho de O Livro dos Espíritos para responder à pergunta e, após isso, convida Eduardo para participar das reuniões do Centro, onde José Giani irá discorrer sobre o assunto, analisando as informações do Nosso Lar. A partir da aceitação de Eduardo, o enredo se desloca para as reuniões do Centro Espírita, com novos personagens. Nesse espaço, uma sala de um Centro Espírita, os personagens provocam os expositores Giani e Ney, algumas vezes desafiando-os em seus argumentos. Dessa forma, o leitor vai, aos poucos, conhecendo os personagens e pode até imaginar suas características físicas e comportamentais. Essa estratégia dos autores é bem-sucedida, pois prende a atenção do leitor, que identifica, nas características dos personagens, pessoas com as quais convive no ambiente espírita. Com isso, ficamos sabendo um pouco sobre Joana e Ângela, bastante inquiridoras, algumas vezes impulsivas; sobre Lucas, um pouco tímido, mas bem atento; Alex e Acácio, com questões relevantes… E, também, sobre Ney e Giani, bem-humorados e eficientes na condução das aulas. No entanto, o mais importante é o conjunto de conteúdos e possibilidade de reflexões que o livro enseja.

Considerações finais – Para concluir, acrescento que De Volta a Nosso Lar tem uma redação agradável, estrutura lógica de enredo, continuísmo correto, o que nos leva a recomendá-lo como excelente contribuição para o entendimento do primeiro livro da série André Luiz e do mundo espiritual, bem como das questões que André Luiz nos trouxe. Os autores recorrem a outros pensadores espíritas e não espíritas em defesa dos seus argumentos, a começar por Allan Kardec, León Denis, Francisco de Assis, Emmanuel, Richard Simonetti, Irmão Jacó, Dante Alighieri e outros.

Entrevista – A nosso pedido, os autores do livro, Aylton Paiva e Sidney Fernandes, concederam-nos a entrevista seguinte:

- Vocês em De Volta a Nosso Lar criaram um enredo com personagens frequentadores de um centro espírita e dois outros como expositores. Os frequentadores apresentavam dúvidas sobre o livro de André Luiz, e os outros dois esclareciam. Esse resumo que faço é bastante simplificado, pois, no momento, queremos que nos digam como chegaram a esse formato para o livro.

Sidney: Em sua juventude, Aylton Paiva acompanhava, com muito interesse, as narrativas do senhor José Giovanini, pioneiro condutor da Juventude Espírita Amor e Caridade, de Bauru, em torno dos romances espíritas mais expressivos. Daí surgiu o Senhor Giani, que fazia a releitura da magnífica obra Nosso Lar para um grupo de jovens interessados em aprender o Bê a Bá da Coleção A Vida no Mundo Espiritual, de André Luiz.

Aylton: Os Mentores Espirituais trouxeram os informes básicos contidos em O Livro dos Espíritos, codificado por Allan Kardec, sobre o mundo espiritual, na Parte Segunda – Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos, na referida obra. O espírito André Luiz, pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier, detalha, sob a sua vivência, essa realidade. Sempre achei de suma importância esse relato e sempre desejei que ele se tornasse o mais possível acessível às pessoas. Também seria uma forma de despertar o interesse para a leitura da obra original. A materialização da ideia o Sidney no-la apresenta.

- Chico Xavier e Herculano Pires tiveram publicação conjunta, porém a parceria na produção de textos não é comum no movimento espírita. Qual foi a história dessa associação para De Volta a Nosso Lar e que critérios adotaram na divisão das tarefas?

Sidney: Tudo surgiu com um “coincidente” encontro entre eu e Aylton, num shopping de Bauru, quando conversamos sobre a possibilidade da publicação de uma obra acessível ao grande público, que comentasse o primeiro livro de André Luiz. Sua esposa, Maria Eny, manifestou seu cepticismo quanto à concretização do projeto. Tomamo-nos de brios e iniciamos a troca de correspondências que corporificou o livro, que foi surgindo gradativamente.

Aylton: Quando me surgiu a ideia, mais propriamente, a intuição para o estudo de Nosso Lar, como é apresentada em nosso livro De Volta a Nosso Lar, eu não estava desejoso de escrever outro livro. À época, por generosidade de Sidney Fernandes, e por sua solicitação, eu fazia a revisão doutrinária de um dos seus livros. Então pensei: Sidney, em seu estilo simples, elegante e objetivo, está em condições de escrever o livro. Por “coincidência”, como ele relata, nos encontramos. Fiz-lhe a proposta, mas ele desejou que eu escrevesse o primeiro capítulo e ele faria o comentário sobre o tema estudado. A partir daí Giani e Ney iniciaram seus estudos. – Um dos personagens do livro questiona sobre o tempo (cerca de oito anos) que André Luiz permaneceu nas chamadas “zonas inferiores”.

- Nas experiências de vocês esse questionamento é frequente?

Sidney: Em programa que mantenho na TV CEAC de Bauru, onde, semanalmente, respondo a perguntas do grande público, é muito comum surgirem dúvidas relacionadas com o tempo além da Terra. As orientações transmitidas se resumem aos estados de desequilíbrios por que, geralmente, desencarnados passam, depois da morte e, além disso, à permanência da mesma contagem de tempo, nas cercanias do planeta Terra.

Aylton: Para os profissionais que atendem pessoas em desequilíbrio social ou psicológico há um princípio de que “cada caso é um caso”. Também assim é no retorno à vida espiritual. André Luiz esteve sob a proteção da mãezinha desencarnada e dos amigos espirituais, desde o início da sua doença até sua chegada à zona espiritual do sofrimento. Todavia, quem não se sintonizava com a ajuda espiritual era ele, por seu modo de viver. Vivera no mundo físico apenas preocupado com o bem-estar material. Nas poucas vezes que se aproximara da religião fora de maneira superficial e descompromissada. Não cultivara a visão espiritual da vida, então permanecera na cegueira espiritual até ele mesmo, pela prece, romper o véu e em sua frente surgir o iluminado mensageiro espiritual Clarêncio.

- Vocês relatam no livro sobre a surpresa e desconforto do Chico Xavier com alguns detalhes trazidos por André Luiz. Considerando isso, se o Chico, que tinha familiaridade com o mundo espiritual, teve dúvidas, não é justificado tal sentimento nas demais pessoas?

Sidney: Sem dúvida. Embora o esquecimento das novas encarnações deva ser considerado uma bênção, para que determinados ajustes pessoais ocorram de maneira menos penosa, ele nos provoca a sensação do “novo” em várias situações, certamente já vivenciadas no passado. Recordações inatas nos auxiliam no enfrentamento dessas “novidades”.

Aylton: Acho que é compreensível a existência dessa dúvida. A vida espiritual, por outras religiões é apresentada de forma nebulosa e quando surge relato de um mundo espiritual organizado, real, concreto, isso é surpreendente. Então varia a vivência espiritual de cada um. Conheço pessoas que, de imediato, aceitaram e se encantaram, outras, mesmo espíritas, estudiosas das obras codificadas por Allan Kardec, tiveram dificuldades em assimilar essa “concretude”. Outras, ainda, estudiosas do Espiritismo, não as aceitam. É o livre-arbítrio e a maturidade norteando a receptividade.

- Durante o tempo em que trabalharam nesse empreendimento, vocês receberam alguma comunicação espiritual relacionada a essa tarefa, ou alguma forma de ajuda espiritual?

Sidney: O personagem Ney surgiu, sem dúvida, da inspiração do plano espiritual. A minha intenção era, simplesmente, de elaborar texto introdutório para a obra. Aylton encantou-se com o personagem e sugeriu sua criação.

Aylton: Ostensiva, não. Porém, desde que a ideia inicial em mim surgiu, senti que era uma tarefa espiritual que chegava. Depois, a ideia de partilhar o projeto com Sidney, em seguida o encontro “casual” em um shopping, na cidade de Bauru. Mesmo na facilidade e a fluência para escrever, não posso negar a ação da espiritualidade.

- Para finalizar, solicito que informem se possuem planos para novas tarefas conjuntas e, como de praxe, apresentem suas despedidas ao leitor.

Sidney: Os autores sempre estão e estarão dispostos a novos empreendimentos. Aproveito este momento para agradecer a confiança da Editora CEAC – do Centro Espírita Amor e Caridade de Bauru –, à assistência da espiritualidade, que jamais faltou durante o desenvolvimento do projeto e à generosa aceitação do público leitor, que absorveu a primeira edição do livro no primeiro dia de seu lançamento.

Aylton: Para mim esse primeiro livro faz parte de um projeto. Já estou iniciando as reflexões sobre o livro Os Mensageiros, de André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier. Penso que é preciso estimular o estudo e a divulgação dessa série esclarecedora e iluminativa que nos trouxe esse mensageiro espiritual, com o apoio de grande equipe espiritual. Todavia, como Sidney está com muito trabalho no Centro Espírita Amor e Caridade, de Bauru, produzindo outros livros e periodicamente faz ciclos de palestras por várias cidades, não sei se ele terá disponibilidade para outra empreitada nesse campo. Ele fará o máximo que lhe seja possível. É um dedicado e competente trabalhador da Seara de Jesus e do Movimento Espírita. Leitor amigo: Encontre De Volta a Nosso Lar, depois siga até “Nosso Lar”, em companhia de André Luiz e do querido Chico Xavier.

(*) Transcrito de:

Revista digital O Consolador, Ano 13 – N° 644 – 10 de Novembro de 2019.:

http://www.oconsolador.com.br/ano13/644/especial2.html