A ARTE BRILHA

Francisco Habermann
fhaber@uol.com.br


A organização de conjuntos artísticos, especialmente na área musical, nos centros espíritas tem colaborado para o aprimoramento emocional da comunidade, promove o envolvimento de jovens e também contribui para o entrelaçamento social tão benéfico para todos os frequentadores da casa espírita. As apresentações, quando esmeradas e espiritualmente refinadas, têm ofertado condições de elevação espiritual nos ambientes de estudo e oração. Estão de parabéns pelo esforço todas as casas que estimulam essa prática. A música adequada eleva as vibrações tanto de quem executa como de quem a ouve.

Embora seus efeitos emocionais sejam sentidos desde sempre, só recentemente a ciência de investigação por imagem tem condição de registrar resultados objetivos com a ressonância magnética cerebral. Áreas específicas do encéfalo se destacam pelo brilho ao exame quando a aprendemos profundamente algo ou quando somos envolvidos pela satisfação prazerosa induzida pelas artes, especialmente a música. A Ciência tem comprovado registros de sinais que se repetem toda vez que sinalizamos bem-estar psíquico. Portanto, a compreensão gera felicidade.

Enquanto nossa estrutura orgânica registra efeitos notáveis aos exames modernos, nosso perispírito grava para sempre as vibrações que elevam nosso pensamento e projetam-no para além do âmbito físico. Essa condição induzida facilita o auxílio do plano espiritual não só no ambiente do centro espírita mas em todo local que frequentamos.

Concluímos que Kardec tinha razão quando recomendou: “Espíritas, instruí-vos”, pois para se compreender algo é necessário estudo sério, sempre. Assim, surgem o entendimento e compreensão. Consequentemente, seremos felizes. Os resultados psíquicos compensam o esforço. E nem precisa de exame de ressonância para se comprovar isso.

Felicidade a todos neste NATAL e ANO NOVO.