Novos rumos para o Museu Espírita de São Paulo?

 1997             2013 

                                                                                                                 

Em complementação ao conteúdo do artigo "O sonho do Museu Espírita de São Paulo", publicado no GEECX (http://grupochicoxavier.com.br/o-sonho-do-museu-de-sao-paulo/) e no Boletim de Notícias Espíritas (https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/NOVEMBRO/15-11-2021.htm), há fatos novos.

Na manhã do dia 15 de novembro houve a Assembléia Geral Extraordinária da FEB (virtual), tendo na pauta a alienação dos imóveis do Museu Espírita de São Paulo, conforme complementação de pauta informada quatro dias antes da Assembleia.

Como consta no artigo acima citado, houve a doação deste para a FEB em decorrência do propósito do fundador Paulo Toledo Machado e das negociações com os ex-presidentes da FEB Nestor e Perri, concluindo-se com este último.

Na Assembleia da FEB não foi aceita a proposta assinada por Antonio Cesar Perri de Carvalho com os sócios Célia Maria Rey de Carvalho e Flávio Rey de Carvalho e anuência de Júlia Nezu, para tirar de pauta a alienação dos imóveis do Museu e negociarem com o Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo Eduardo Carvalho Monteiro, de São Paulo (CCDPE) a transferência do acervo. A proposta não foi aceita e justificaram que manterão o acervo e a Assembleia autorizou para a FEB negociar com construtora a alienação dos três terrenos do Museu, para uma empresa construir um edifício, com direito a futuras salas. Várias nuances foram questionadas por sócios, inclusive pelos signatários da proposta acima citada. No final, apenas votos contrários de Perri, Célia e Flávio. Dirigente da FEB se comprometeu a dialogar com instituições espíritas paulistas.

Júlia Nezu foi presidente da USE-SP entre 2012 e 2018 e, atualmente, vice-presidente da USE-SP e presidente do CCDPE. Cesar Perri foi presidente da FEB (interino 20122-2013 e efetivo 2013-2015). Célia Maria Rey de Carvalho foi diretora da FEB (2012-2015). Na época da inauguração do Museu em 1997, Perri, Célia e Júlia eram dirigentes da USE-SP.

A proposta de reestudo com anuência do CCDPE foi registrada na Ata, bem como a declaração de voto de Cesar Perri:

"Nessa AGE, no presente cenário apresentado sobre os três imóveis ligados ao Museu Espírita de São Paulo, o meu voto é contrário, porque não foram efetuados diálogos com instituições e lideranças espíritas de São Paulo que estiveram vinculados à criação e funcionamento do Museu e não foi previamente divulgado junto ao mesmo movimento sobre o destino do valioso acervo. Por isso, trouxemos proposta do Centro de Cultura. Documentação e Pesquisa do Espiritismo Eduardo Carvalho Monteiro, de São Paulo, para assumir tal acervo".