CRENÇA

CRENÇA

“Crês que há um só Deus e fazes o bem. Mas os demônios também o crêem e Estremecem.” (Thiago, 2:19).

Alguns momentos de reflexão no Evangelho sacodem-nos o raciocínio, para que venhamos despertar no reconhecimento de nossas responsabilidades em matéria de crença.

Asseveramos, a cada passo, a convicção iniludível, quanto à existência de Deus.

Habitualmente, enquadramos à vida mental a determinado tipo de interpretação religiosa, a fim de reverenciá-lo, através do modo que supomos mais digno.

Construímos santuários para honrar-lhe a munificência.

Pretendemos enobrecê-lo em obras de arte.

Sabemos admirar-lhe a sabedoria, seja na grandeza do firmamento ou na simplicidade do chão.

Certificamo-nos de que as suas leis são inelutáveis, desde as que foram estatuídas para a semente até as que traçam caminho às constelações.

Articulamos preces em louvor ou de súplica, nas quais lhe endereçamos os anseios mais íntimos.

Receitamos confiança em Deus para todos aqueles que ainda não conseguiram entesourá-la.

Ás vezes, chegamos até mesmo ao entusiasmo infantil dos que imaginam adivinhar as opiniões de Deus, nisso ou naquilo.

Todas essas atitudes nascem da pessoa que reconhece a imanência de Deus.

Entretanto, os Espíritos perversos também sabem que Deus existe.

Crença por crença, há crença nos planos superiores, e há crença nos planos inferiores.

Meditemos nisso para considerar que, acima de tudo, importa saber o que estamos fazendo de nossa fé.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido, Pelo espírito Emmanuel. Palavras de Vida Eterna. cap. 137. Uberaba: CEC)