Chico Xavier – 13 anos depois

ChicoXavier-13anos desencarnação

Antonio Cesar Perri de Carvalho

A 30 de junho transcorrem 13 anos da desencarnação de Chico Xavier.

Passado esse período de tempo, tivemos oportunidade de refletir várias vezes sobre a vida e a obra do notável medianeiro.

Em nossa tela mental sempre repassam os tempos em que seus livros eram lançados e enviados como “novidades” pela Editora da FEB e a cada livro de Emmanuel e de André Luiz que chegava ao Grupo de Estudos – que apesar de nossa idade precoce, participávamos ativamente em Araçatuba (SP) -, havia a sensação de alegria e de expectativas. Mais à frente acompanhamos as históricas entrevistas na TV Tupi, em 1968 e a série dos “Pinga Fogo”.

Os exemplos que presenciamos e os diálogos com Chico, em visitas assíduas, durante mais de duas décadas nos marcaram profundamente. A leitura de suas obras mediúnicas, desde nossa adolescência e as releituras continuadas sempre ensejam momentos de novas descobertas ou compreensões aprofundadas.

Em nossas atuações em diversos níveis de abrangência na USE-SP, na FEB e no CEI procuramos estimular a difusão e o estudo das obras psicografadas por Chico Xavier, como apoio à compreensão das Obras Básicas de Allan Kardec.

Sempre repetimos que Chico Xavier é um “divisor de águas” no Movimento Espírita brasileiro.

Em que pesem a importância e a significação do labor do médium ao longo de mais de sete décadas, as centenas de obras psicografadas, o reconhecimento e as homenagens de que foi e continua sendo alvo em nosso país, destacamos a concretude de seus exemplos de dedicação, simplicidade, humildade e amor ao próximo.

Treze anos depois de sua liberação corpórea, a singeleza com que se colocava como um “cisco” continua a repercutir.

É oportuna a transcrição de trecho de entrevista quando foi homenageado pelo cinquentenário de suas atividades mediúnicas:

“Sou sempre um Chico Xavier lutando para criar um Chico Xavier renovado em Jesus e, pelo que vejo, está muito longe de aparecer como espero e preciso…” *

(*) – Perri de Carvalho. O homem e a obra. Ed. USE, 1997.