PÁGINA DO MOÇO ESPÍRITA CRISTÃO

PÁGINA DO MOÇO ESPÍRITA CRISTÃO

"Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé e na pureza". Paulo (I Timóteo, 4:12)

Meu amigo da cristandade juvenil, que ninguém te despreze a mocidade.

Este conselho não é nosso. Foi lançado por Paulo de Tarso, o grande convertido, há dezenove séculos.

O apóstolo da gentilidade conhecia o teu soberano potencial de grandeza. A sua última carta, escrita com as lágrimas quentes do coração angustiado, foi também endereçada a Timóteo, o jovem discípulo que permaneceria no círculo dos testemunhos de sacrifício pessoal por herdeiro de seus padecimentos e renunciações.

Paulo sabia que o moço é o depositário e realizador do futuro.

Em razão disso confiava ao aprendiz a coroa da luta edificante.

Que ninguém, portanto, te menoscabe a juventude, mas não te esqueças de que o direito, sem o dever, é vocábulo vazio.

Ninguém exija sem dar ajudando e sem ensinar aprendendo sempre.

Sê, pois, em tua escalada do porvir, o exemplo dos mais jovens e dos mais velhos que procuram no Cristo o alvo de suas aspirações, ideais e sofrimentos.

Consagra-te à palavra elevada e consoladora.

Guarda a bondade e a compreensão no trato com todos os companheiros e situações que te cercam.

Atende à caridade que te pede estímulo e paz, harmonia e auxílio para todos.

Sublima o teu espírito na glória de servir.

Santifica a fé viva, confiando no Senhor e em ti mesmo, na lavoura do bem, que deve ser cultivada todos os dias.

Conserva a pureza dos teus sentimentos a fim de que o teu amor seja invariavelmente puro, na verdadeira comunhão com a Humanidade.

Abre as portas de tua alma a tudo o que seja útil, nobre, belo e santificante e, de braços devotados ao serviço da Boa-Nova, pela Terra regenerada e feliz, sigamos com a vanguarda dos nossos benfeitores ao encontro do Divino Amanhã.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Segue-me. Matão: O Clarim).

Oração

Oração

Pai Nosso, que estás nos Céus,

Na luz dos sóis infinitos,

Pai de todos os aflitos

Deste mundo de escarcéus.

Santificado, Senhor,

Seja o teu nome sublime,

Que em todo o Universo exprime

Concórdia, ternura e amor.

Venha ao nosso coração

O teu reino de bondade,

De paz e de claridade

Na estrada da redenção.

Cumpra-se o teu mandamento

Que não vacila e nem erra,

Nos Céus, como em toda a Terra

De luta e de sofrimento.

Evita-nos todo o mal,

Dá-nos o pão no caminho,

Feito na luz, no carinho

Do pão espiritual.

Perdoa-nos, meu Senhor,

Os débitos tenebrosos,

De passados escabrosos,

De iniqüidade e de dor.

Auxilia-nos, também,

Nos sentimentos cristãos,

A amar nossos irmãos

Que vivem longe do bem.

Com a proteção de Jesus,

Livra a nossa alma do erro,

Sobre o mundo de desterro,

Distante da vossa luz.

Que a nossa ideal igreja

Seja o altar da Caridade,

Onde se faça a vontade

Do vosso amor…

Assim seja.

 

José Silvério Horta

(Xavier, Francisco Cândido. Espíritos diversos. Parnaso de além túmulo. Oração. 1.ed. Rio de Janeiro: FEB. 1932)

Marchemos

Marchemos!

Há mistérios peregrinos

No mistério dos destinos

Que nos mandam renascer:

Da luz do Criador nascemos,

Múltiplas vidas vivemos, Para à mesma luz volver.

 

Buscamos na Humanidade

As verdades da Verdade,

Sedentos de paz e amor;

E em meio dos mortos-vivos

Somos míseros cativos

Da iniqüidade e da dor.

 

É a luta eterna e bendita,

Em que o Espírito se agita

Na trama da evolução;

Oficina onde a alma presa

Forja a luz, forja a grandeza

Da sublime perfeição.

 

É a gota d'água caindo

No arbusto que vai subindo,

Pleno de seiva e verdor;

O fragmento do estrume,

Que se transforma em perfume

Na corola de uma flor.

 

A flor que, terna, expirando,

Cai ao solo fecundando

O chão duro que produz,

Deixando um aroma leve

Na aragem que passa breve,

Nas madrugadas de luz.

 

Inda é a bigorna, o malho,

Pelas fainas do trabalho,

A enxada fazendo o pão;

O escopro dos escultores

Transformando a pedra em flores,

Em Carraras de eleição.

 

É a dor que através dos anos,

Dos algozes, dos tiranos,

Anjos puríssimos faz,

Transmutando os Neros rudes

Em arautos de virtudes,

Em mensageiros de paz.

 

Tudo evolui, tudo sonha

Na imortal ânsia risonha

De mais subir, mais galgar;

A vida é luz, esplendor, 

Deus somente é o seu amor,

O Universo é o seu altar.

 

Na Terra, às vezes se acendem

Radiosos faróis que esplendem

Dentro das trevas mortais;

Suas rútilas passagens

Deixam fulgores, imagens,

Em reflexos perenais.

 

É o sofrimento do Cristo,

Portentoso, jamais visto,

No sacrifício da cruz,

Sintetizando a piedade,

E cujo amor à Verdade

Nenhuma pena traduz.

 

É Sócrates e a cicuta,

É César trazendo a luta,

Tirânico e lutador;

É Cellini com sua arte,

Ou o sabre de Bonaparte,

O grande conquistador.

 

É Anchieta dominando,

A ensinar catequizando

O selvagem infeliz;

É a lição da humildade,

De extremosa caridade

Do pobrezinho de Assis.

 

Oh! bendito quem ensina,

Quem luta, quem ilumina, 

Quem o bem e a luz semeia

Nos combates do evolutir:

Terá a ventura que anseia.

Nas sendas do progredir.

 

Uma excelsa voz ressoa,

No Universo inteiro ecoa:

“Para a frente caminhai!

“O amor é a luz que se alcança,

“Tende fé, tende esperança,

“Para o Infinito marchai!”

Castro Alves

(Xavier, Francisco Cândido. Espíritos diversos. Parnaso de além túmulo. Marchemos. 1.ed. Rio de Janeiro: FEB)

Obs.: na versão original, o texto está grafado na ortografia vigente na época.

Avancemos

Avancemos

“Irmãos, quanto a mim, não julgo que haja alcançado a perfeição, mas uma coisa faço, e é que, esquecendome das coisas que atrás ficam. avanço para as que se encontram diante de mim.” – Paulo. (Filipenses, 3:13 e 14.).

Na estrada cristã, somos defrontados sempre por grande número de irmãos que se aquietaram à sombra da improdutividade, declarando-se acidentados por desastres espirituais.

É alguém que chora a perda de um parente querido, chamado à transformação do túmulo.

É o trabalhador que se viu dilacerado pela incompreensão de um amigo.

É o missionário que se imobilizou à face da calúnia.

É alguém que lastima a deserção de um consócio da boa luta.

É o operário do bem que clama indefinidamente contra a fuga da companheira que lhe não percebeu a dedicação afetiva.

É o idealista que espera uma fortuna material para dar início às realizações que lhe competem.

É o cooperador que permanece na expectativa do emprego ricamente remunerado para consagrar-se às boas obras.

É a mulher que se enrola no cipoal da queixa contra os familiares incompreensivos.

É o colaborador que se escandaliza com os defeitos do próximo, congelando as possibilidades de servir.

É alguém que deplora um erro cometido, menosprezando as bênçãos do tempo em remorso destrutivo.

O passado, porém, se guarda as virtudes da experiência, nem sempre é o melhor condutor da vida para o futuro.

É imprescindível exumar o coração de todos os envoltórios entorpecentes que, por vezes, nos amortalham a alma.

A contrição, a saudade, a esperança e o escrúpulo são sagrados, mas não devem representar impedimento ao acesso de nosso espírito à Esfera Superior.

Paulo de Tarso, que conhecera terríveis aspectos do combate humano, na intimidade do próprio coração, e que subiu às culminâncias do apostolado com o Cristo, nos oferece roteiro seguro ao aprimoramento.

“Esqueçamos todas as expressões inferiores do dia de ontem e avancemos para os dias iluminados que nos esperam” – eis a essência de seu aviso fraternal à comunidade de Filipos. Centralizemos nossas energias em Jesus e caminhemos para diante.

Ninguém progride sem renovar-se.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Fonte viva. Cap. 50. FEB)

NA LUTA VULGAR

NA LUTA VULGAR

"Pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Paulo (Gálatas, 6:7)

Não é preciso morrer na carne para conhecer a lei das compensações.

Reparemos a luta vulgar.

O homem que vive na indiferença pelas dores do próximo, recebe dos semelhantes a indiferença pelas dores que lhe são próprias.

Afastemo-nos do convívio social e a solidão deprimente será para nós a resposta do mundo.

Se usamos severidade para com os outros, seremos julgados pelos outros com rigor e aspereza.

Se praticamos, em sociedade ou em família, a hostilidade e a aversão, entre parentes e vizinhos encontraremos a antipatia e a desconfiança.

Se insultarmos nossa tarefa com a preguiça, nossa tarefa relegar-nos-á à inaptidão.

Um gesto de carinho para com o desconhecido na via pública granjear-nos-á o concurso fraterno dos grupos anônimos que nos cercam.

Pequeninas sementeiras de bondade geram abençoadas fontes de alegria. O trabalho bem vivido produz o tesouro da competência.

Atitudes de compreensão e gentileza estabelecem solidariedade e respeito, junto a nós.

Otimismo e esperança, nobreza de caráter e puras intenções, atraem preciosas oportunidades de serviço, em nosso favor.

Todo dia é tempo de semear.

Todo dia é tempo de colher.

Não é preciso atravessar a sombra do túmulo para encontrar a justiça, face a face. Nos princípios de causa e efeito, achamo-nos incessantemente sob a orientação dele, em todos os instantes de nossa vida."

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Segue-me. Matão: Casa Editora O Clarim)

 

VIVER EM PAZ

VIVER EM PAZ

“…Vivei em paz…" – Paulo.(II CORÍNTIOS. 13:11)

Mantém-te em paz.

É provável que os outros te guerreiem gratuitamente, hostilizando-te a maneira de viver; entretanto, podes avançar em teu roteiro, sem guerrear a ninguém.

Para isso, contudo – para que a tranqüilidade te banhe o pensamento -, é necessário que a compaixão e a bondade te sigam todos os passos.

Assume contigo mesmo o compromisso de evitar a exasperação. Junto da serenidade, poderás analisar cada acontecimento e cada pessoa no lugar e, na posição que lhes dizem respeito.

Repara, carinhosamente, os que te procuram no caminho…

Todos os que surgem, aflitos ou desesperados, coléricos ou desabridos, trazem chagas ou ilusões.

Prisioneiros da vaidade ou da ignorância, não souberam tolerar a luz da verdade e clamam irritadiços…

Unge-te de piedade e penetra-lhes os recessos do ser, e identificarás em todos eles crianças espirituais que se sentem ultrajadas ou contundidas.

Uns acusam, outros choram.

Ajuda-os, enquanto podes.

Pacificando-lhes a alma, harmonizarás, ainda mais, a tua vida.

Aprendamos a compreender cada mente em seu problema.

Recorda-te de que a Natureza, sempre divina em seus fundamentos, respeita a lei do equilíbrio e conserva-a sem cessar.

Ainda mesmo quando os homens se mostram desvairados, nos conflitos abertos, a Terra é sempre firme e o Sol fulgura sempre.

Viver de qualquer modo é de todos, mas viver em paz consigo mesmo é serviço de poucos.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Segue-me. Matão: O Clarim)

NA SEARA DO AUXÍLIO

NA SEARA DO AUXÍLIO

“Suportando-vos uns aos outros e perdoando-os uns aos outros, se alguém tiver queixa contra o outro; assim como o Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.” – Paulo. (Colossenses, 3:13.)

Desnecessário salientar o brilho do cérebro na cúpula da Humanidade.

As nações vanguardeiras do progresso material efetuam prodígios nos setores de pesquisa e definição do plano terrestre.

A universidade é um celeiro de luz para a inteligência.

O laboratório é uma nascente de respostas seguras para milenárias indagações.

Entretanto, na esfera do espírito, sobram discórdias e desesperos, desgosto e desilusão… Todos nos referimos, inquietos, às calamidades da guerra, à proliferação do vício, aos estragos do ódio ou às deturpações da cultura, conscientes dos prejuízos e desastres que nos impõem ao caminho comum.

Assinalamos, aqui e além, lutas ideológicas, conflitos raciais, insânia e egoísmo…

Que fazemos nós, na condição de aprendizes do Cristo, para o reequilíbrio do mundo?

Achamo-nos convencidos de que a violência não extingue a violência não extingue a violência.

Além disso, não ignoramos que Jesus nos chamou, a fim de compreendermos e auxiliarmos, construirmos e reconstruirmos para o bem de todos.

Pensemos nisso.

Não alegues isolamento ou pequenez para desistir do esforço edificante que nos compete.

Uma fonte humilde garante o oásis na terra seca, e apenas uma lâmpada acesa vence a força das trevas.

A harmonia do todo vem da fidelidade e do serviço de cada um.

Trabalhemos unidos pela edificação da Terra Melhor.

Comecemos ou recomecemos a nossa tarefa, baseando a própria ação no aviso de Paulo: suportando-nos uns aos outros e perdoando-nos mutuamente.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Segue-me. Cap. Na seara do auxílio. Matão: O Clarim)

QUESTÕES DO COTIDIANO

QUESTÕES DO COTIDIANO

"… E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal…" – Jesus. (Mateus, 6:13).

Se fomos injustamente desconsiderados por alguém não será mais razoável deixar esse alguém com a revisão do gesto irrefletido, ao invés de formularmos exigências nas quais viremos, talvez, unicamente a perder a própria tranqüilidade?

Se fomos ofendidos por que não nos colocarmos, por suposição, no lugar daquele que nos fere, a fim de enumerar as nossas vantagens e observar, com silencioso respeito, os prejuízos que lhe dilapidam a existência?

Se incompreendidos não será mais aconselhável empregar o tempo trabalhado na execução dos deveres que esposamos, ao invés de fazer barulho para descerrar prematuramente a visão dos outros, às vezes com agravo de nossos problemas?

Se criticados, em razão de erros nos quais tenhamos incorrido, por que não nos resignarmos às próprias deficiências retomando o caminho reto, sem reações e provocações que somente dificultariam a nossa caminhada para a frente?

Se abatidos na provação ou na enfermidade por que insurgir-nos contra as circunstâncias temporariamente menos felizes a que nos encadeamos, desprezando as oportunidades de elevação em nosso próprio favor.

Em quaisquer lances difíceis do cotidiano adotemos serenidade e tolerância, as duas forças básicas da paciência, porquanto se não prescindimos da fé raciocinada para não cairmos na cegueira do fanatismo, precisamos da paciência, meditação e auto- análise a fim de que não venhamos a tombar nos desvarios da inquietação.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Segue-me. Cap. Questões do cotidiano. Matão: O Clarim)

União e solidariedade

União e solidariedade

“Filhos, o Senhor nos abençoe.

Solidários, seremos união.

Separados uns dos outros, seremos pontos de vista.

Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos. Distanciados entre nós, continuaremos à procura do trabalho com que já nos encontramos honrados com a Providência Divina.

Crede! A humildade e a paciência no mecanismo de nosso relacionamento são as energias de entrosagem de que não podemos prescindir, na execução de nossos compromissos.

Roguemos, pois, a Deus a força indispensável para nos sustentar fiéis aos nossos compromissos de união em torno do Evangelho de Cristo, a fim de concretizar-lhe os princípios de amor e luz.

Mantenhamos unidos, em Jesus, para edificar e acender Kardec no caminho de nossas vidas, porque unicamente assim, agindo com a fraternidade e progredindo com o discernimento, é que conseguiremos obter os valores que nos erguerão na existência em degraus libertadores de paz e ascensão.

Bezerra de Menezes"

(Mensagem recebida durante visita de integrantes da USE de Marília. Originalmente publicada em: Unificação. USE. Ano XXVII. No. 309. São Paulo. Novembro-dezembro de 1980)

Extraído de: Carvalho, Antonio Cesar Perri. União dos espíritas. Para onde vamos? Cap. 5.3.3. Capivari: EME, 2018.

FAZER LUZ

FAZER LUZ

"Acolhei o que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões". – Paulo. (Romanos, 14:1).

Indubitavelmente, nem sempre a fé acompanha a expansão da cultura, tanto quanto nem sempre a cultura consegue altear-se ao nível da fé.

Um cérebro vigoroso pode elevar-se a prodígios de cálculo ou destacar-se nos mais entranhados campos da emoção, portas a dentro dos valores artísticos, sem entender bagatela de resistência moral diante da tentação ou do sofrimento.

De análogo modo, um coração fervoroso é suscetível das mais nobres demonstrações de heroísmo perante a dor ou da mais alta reação contra o mal, patenteando manifesta incapacidade para aceitar os imperativos da perquirição ou dos requisitos do progresso.

A Ciência investiga.

A Religião crê.

Se não é justo que a Ciência imponha diretrizes à Religião, incompatíveis com as suas necessidades do sentimento, não é razoável que a Religião obrigue a Ciência à adoção de normas inconciliáveis com as suas exigências do raciocínio.

Equilíbrio ser-nos-á o clima de entendimento em todos os assuntos que se relacionem à Fé e à Cultura, ou estaremos sempre ameaçados pelo deserto da descrença ou pelo charco do fanatismo.

Auxiliemo-nos mutuamente.

Na sementeira da fé, aprendamos a ouvir com serenidade para falar com acerto.

Diz o Apóstolo Paulo: "Acolhei o que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões".

É que para chegar à cultura, filha do trabalho e da verdade, o homem é naturalmente compelido a indagar, examinar, experimentar, e teorizar, mas, para atingir a fé viva, filha da compreensão e do amor, é forçoso servir.

E servir é fazer luz.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Segue-me. Cap. Fazer luz. Matão: Casa Editora O Clarim)