Mês de Franca: temas do Evangelho em seminário e palestra

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O 42o. Mês Espírita de Franca, promovido pela USE Intermunicipal de Franca, no dia 15 de outubro, contou com a atuação de Antonio Cesar Perri de Carvalho, ex-presidente da USE-SP e da FEB. No auditório do tradicional Educandário Pestalozzi, o expositor desenvolveu no período da tarde o seminário "O Cristo Consolador". À noite proferiu palestra sobre o tema "Epístolas de Paulo à luz do Espiritismo". Perri também autografou nas duas oportunidades os livros recém lançados de sua autoria: "Epístolas de Paulo à luz do Espiritsmo" (Ed. O Clarim) e "Centro Espírita. Prática espírita e cristã" (Ed.USE-SP). Houve apresentações musicais de um pianista mirim e do Coral Casimiro de Abreu. Os dois eventos do dia 15 foram transmitidos ao vivo por um canal da FEBTV. O tradicional Mês Espírita de Franca homenageia o Codificador Allan Kardec e conta com presença de espíritas da cidade e da região. Acessar o boletim de notícias: http://www.noticiasespiritas.com.br/2016/OUTUBRO/17-10-2016.htm

 

 

 

Movimento Você e a Paz, com Divaldo, em São Paulo

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No dia 16 de outubro, logo após as 18h30, o Auditório (externo) do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, foi palco do  Movimento Você e a Paz, que acontece pela segunda vez na capital paulista.Um conjunto de entidades integrou a comissão organizadora, como a União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo e a Reencontro-Associação de Desenvolvimento Espiritual. O encontro teve como objetivo mobilizar as pessoas no sentido de transformá-las em agentes multiplicadores da paz.

O Coro Luther King abriu a programação e a cantora Fabiana Cozza fez várias apresentações. Divaldo Pereira Franco,  idealizador do Movimento  e anfitrião, contou com atuação de representantes do catolicismo, do islamismo, do budismo, do judaísmo, do hinduísmo, do espiritismo e de religiões de matrizes africanas. Todos falaram da importância da paz para a humanidade sob a ótica de seus credos e suas filosofias. Pelos espíritas falou José Carlos de Lucca (SP). Foram entregues troféus do Movimento a várias entidades, empresas e pessoas que trabalham  pela paz e pelo bem. A palestra de Divaldo encerrou o evento, perto das 22 horas. Numeroso público lotou o gramado do parque. Entre visitantes estavam presentes Melciades Lezcano, do Paraguai, e o ex-presidente da FEB Cesar Perri. Houve transmissão ao vivo pela FEBTV. O ator Odilon Wagner atuou como mestre de cerimônias do evento.

Oficina de estudo e solidariedade

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Antonio Cesar Perri de Carvalho (*)

            Há alguns anos atrás em mensagem psicografada por Divaldo Pereira Franco, em ambiente familiar, a citação das Cruzadas veio à tona. (1)

            O assunto nos interessava e algum tempo depois surgiram várias situações novas.

            Em livro nosso Além da descoberta. Brasil, 500 anos comentamos que: “A vida física é uma grande viagem. Nesta romagem faz-se várias outras – entre sonhos e realidade." E, na apresentação registramos o depoimento: “[…] entre os sonhos da vida, vivenciamos uma experiência notável, sentindo-nos transportados para uma situação que, talvez, reproduzisse momentos de lutas, de tilintar de espadas e do ruído estrepitante do fogo. Eis que surge um instante de iluminação.” (2)

            Entre autênticos sonhos e viagens, penetramos num mundo novo vivencial, e entramos em contato com uma instituição que promove a comunhão de homens livre e de bons costumes que estimula a prática da fraternidade. Parecia uma autêntica escola e as pessoas nos reconheciam como irmão. Sentimos inspirações no lema da Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Entre viagens e sonhos aprendemos muito e em nosso íntimo ressoam as palavras frequentemente repetidas nos ambientes que percorremos: "Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união." (3)

            Nas oportunidades de estudos vinha sempre à mente nossa condição de espírita e a preocupação de trabalhar numa vertente espiritualista e espírita, mas dentro da inspiração dos estandartes das academias diferentes: um destacava a figura histórica Jacques De Molay e o outro evocava ideias centrais como pensamento e luz.

            Aí lembramos da mensagem psicográfica de Divaldo e revigoramos o interesse pelos estudos sobre Jacques De Molay (1244-1314), o líder da Ordem dos Cavaleiros Templários, e que é autor de mensagem espiritual recebida na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas e publicada por Allan Kardec na Revista espírita, dirigindo-se a um dos presentes: "[…] Uma sociedade de irmãos, de amigos, de homens cheios de boa vontade, que só desejam uma coisa, conhecer a verdade para fazer o bem." (4)

            Entre novas visões, estudos e viagens, aportamos no continente europeu e Portugal e Espanha nos proporcionaram locais históricos e o acesso a livros notáveis.

            Assim, à guisa do quinto centenário da descoberta do Brasil, escrevemos o livro Além da descoberta. Brasil, 500 anos. O Prefácio foi assinado por Wilson Garcia. Aliás, não foi “ao acaso” porque este companheiro e Eduardo Carvalho Monteiro, em diversos momentos, apareciam nas nossas viagens durante o trânsito em uma academia diferente.    Nesse livro exploramos fatos que precederam as grandes navegações dos séculos XV e XVI e, inclusive, depois o "achamento" do Brasil, como resultante das ações predecessoras da “internacional” Ordem dos Cavaleiros Templários, transformada em Ordem de Cristo, em Portugal, onde contou com a ação exponencial do Infante Dom Henrique. No desembarque de Cabral nas novas terras, foi fincada a bandeira da Ordem de Cristo. A partir daí, fatos históricos e obras psicografadas por Chico Xavier, garantiram o desenrolar de episódios até nossos tempos. Trabalhamos a ideia do papel espiritual e fraterno que nosso país poderá desempenhar no concerto das nações.

            Ao mesmo tempo em que conhecíamos um mundo novo e elaboramos um livro – fruto daqueles momentos marcantes -, viemos a conhecer outros cenários em função de compromissos com os irmãos da notável academia, como visitas a novos ambientes em Araçatuba, a nossa terra natal, e até o tradicional e antigo Palácio do Lavradio, no centro da cidade do Rio de Janeiro, palco da ação de artífices destacados da história brasileira. Chegamos a conviver com o ambiente de representação junto ao parlamento federal em Brasília, onde a visão geral e política se ampliou.

            Ao mesmo tempo, cresceu o nosso respeito a Léon Denis, e que se entusiasmava e se emocionava com a temática sobre Deus. Vianna de Carvalho, orador inflamado e semeador de núcleos espíritas em nosso país. Entre muitos casos, destacamos um grupo de obreiros que anonimamente prestou intenso apoio solidário ao trabalho pioneiro de Benedita Fernandes – a dama da caridade -, em nossa cidade natal, nos anos 1930/1940 .

            A experiência de conhecer outros ambientes além da seara espírita foi importante para se ampliar visões, como adentrar em uma academia diferente, que estuda mas que trabalha continuadamente, como se diz, de Sol a Sol, junto à tessitura social.

Referências:

1) Franco, Divaldo Pereira; Carvalho, Antonio Cesar Perri. Pelo espírito Lourival Perri Chefaly. Em louvor à vida. Salvador: LEAL. 1987.

2) Salmos, 133.1.

3) Carvalho, Antonio Cesar Perri. Além da descoberta. Brasil, 500 anos. Capivari: EME, 1999.

4) Kardec, Allan. Trad. Abreu Filho, Júlio. Revista Espírita. Cap. Instruções dos espíritos. O Espiritismo e a franco-maçonaria. Edição de abril de 1864. São Paulo: EDICEL.

(*) – Ex-presidente da USE-SP e da FEB.

De: http://www.redeamigoespirita.com.br/profiles/blogs/oficina-de-estudo-e-solidariedade?xg_source=msg_appr_blogpost

 

Reflexões sobre união

Antonio Cesar Perri de Carvalho

    No antigo órgão da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo – Unificação -, está publicada uma mensagem do espírito Bezerra de Menezes, que é pouco divulgada.

    À guisa de estímulo para reflexões a reproduzimos. Também endossamos comentários introdutórios feitos pelos dirigentes da USE-SP:

    "No dia 23 de abril de 1976, portanto há mais de quatro anos, os companheiros da União Municipal Espírita de Marília-SP, receberam, através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier, uma significativa mensagem do dr. Bezerra de Menezes. Considerando a íntima relação do conteúdo dessa mensagem com o movimento de unificação dos espíritas, e, também pelo fato de ter sido pouco divulgada, tomamos a liberdade de publicá-la, nesta edição, para conhecimento dos leitores." (1)

    Segue o texto psicografado por Chico Xavier:

    "Mensagem de união:

    Filhos, o Senhor nos abençoe.

    Solidários, seremos união.

    Separados uns dos outros, seremos pontos de vista.

    Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.

    Distanciados entre nós, continuaremos à procura do trabalho com que já nos encontramos honrados com a Providência Divina.

    Crede! A humildade e a paciência no mecanismo de nosso relacionamento são as energias de entrosagem de que não podemos prescindir, na execução de nossos compromissos.

    Roguemos, pois, a Deus a força indispensável para nos sustentar fiéis aos nossos compromissos de união em torno do Evangelho de Cristo, a fim de concretizar-lhe os princípios de amor e luz.

    Mantenhamos unidos, em Jesus, para edificar e acender Kardec no caminho de nossas vidas, porque unicamente assim, agindo com a fraternidade e progredindo com o discernimento, é que conseguiremos obter    os valores que nos erguerão na existência em degraus libertadores de paz e ascensão.

    Bezerra de Menezes"

    A nosso ver, esta mensagem de Bezerra de Menezes é muito sugestiva. Destacamos as palavras chaves: união, solidariedade, compromisso, Evangelho e Kardec. Cada uma dessas palavras, separadamente e em conjunto devem ser analisadas, fazendo-se a reflexão em torno do tema central que é a união.   

 

Referência:

1) Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Bezerra de Menezes. Mensagem de união. Unificação. USE. Ano XXVII. No. 309. São Paulo. Novembro-dezembro de 1980.

Entrevistas de Perri na TV Mundo Maior e Rádio Boa Nova

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Por ocasião do lançamento do livro "Centro Espírita. Prática espírita e cristã" (Ed.USE-SP), em São Paulo no dia 2 de outubro, o autor Antonio Cesar Perri de Carvalho foi entrevistado por equipe de reportagem da TV Mundo Maior, nas dependências da Sociedade Espírita 3 de Outubro, momentos antes de sua palestra. Nos dias seguintes de outubro o ex-presidente da USE-SP e da FEB Perri, compareceu nas emissoras localizadas em Guarulhos, da Fundação Espírita André Luiz. Gravou entrevistas nos programas "Nova Consciência" com Jether Jacomini para TV Mundo Maior (TV aberta e webtv) e Rádio Bova Nova; programa "Repensar", com Maria Izilda Netto e o programa "Mundo Maior Repórter". Os dois recentes livros de Perri – "Epístolas de Paulo à luz do Espiritismo" (Ed. O Clarim) e "Centro Espírita. Prática espírita e cristã" (Ed.USE-SP) foram destacados nas entrevistas. Informações: www.tvmundomaior.com.br/;

8º Congresso Espírita Mundial

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8° Congresso Espírita Mundial – Lisboa/Portugal dia 7/10 abertura 15h, com Charles Kempf, Secretário geral do Conselho Espírita Internacional, Vitor Féria, presidente da Federação Espírita Portuguesa, Divaldo Pereira Franco e José Raul Teixeira. Na abertura a parte artística teve a apresentação da bailarina Isabela Faria e Joana Vieira Shumova, pianista, Mikhail Sumov, violoncelista, que executaram músicas eruditas. Pronunciamento de Charles Kempf e Vitor Féria. Charles fez uma homenagem ao saudoso Nestor J. Masotti, ex secretário geral do CEI e da FEB Prece inicial por José Raul Teixeira e a conferência de Divaldo Pereira Franco. Texto: Julia Nezu.

Histórico congressos: http://grupochicoxavier.com.br/congressos-mundiais-confraternizacao-intercambio-e-difusao-do-espiritismo/

Meia noite

“Era perto da meia-noite; Paulo e Silas contavam hinos a Deus e os outros presos os escutavam” – Atos, 16.25.

 

Reveste-se de profundo simbolismo aquela atitude de Paulo e Silas nas trevas da prisão, quando numerosos encarcerados ali permaneciam sem esperança, eis que os herdeiros de Jesus, embora dilacerados de açoites, começavam a orar, entoando hinos de confiança.

O mundo atual, na esteira de transições angustiosas e amargas, não parece mergulhado nas sombras que precedem a meia-noite?

Conhecimentos generosos permanecem eclipsados.

Noções de justiça e direito, programas de paz e tratados de assistência mútua são relegados a plano de esquecimento.

Animais furiosos aproveitam a treva para se evadirem dos recônditos escaninhos da alma humana, onde permaneciam guardados pela cobertura da civilização, e tentam dominar as criaturas empregando o terror, a perseguição, a violência.

Quantos homens jazem no cárcere das desilusões, da amargura, do remorso, do crime?

Através de caminhos desolados, ao longo de campos que as bombas devastaram, dentro de sombras frias, há mães que choram velhos desalentados, crianças perdidas.

Quem poderá contar as angústias da noite dolorosa?

Os aprendizes do Evangelho, igualmente, sofrem perseguições e calúnias e, em quase toda parte, são conduzidos a testemunhos ásperos.

Muitos envolveram-se nas nuvens pesadas, outros esconderam-se fugindo à hora de sofrimentos; mas, os discípulos fiéis, esses suportam ainda açoites e pedradas e, não obstante as trevas insondáveis da meia-noite da civilização oram nos santuários do espírito eterno e cantam cânticos de esperança, alentando os companheiros.

Enquanto raras almas sabem perceber os primeiros rubores da alvorada, em virtude da sombra extensa, recordemos os devotados obreiros do Mestre e busquemos na prece ativa o refúgio consolador.

Se o mundo experimenta a tempestade, procuremos a oração e o trabalho, a fé e o otimismo, porque outro dia abençoado está a nascer e em Jesus Cristo repousa nossa resistência espiritual.

           Emmanuel


(Xavier, Francisco Cândido. Trilha de Luz​. Araras: IDE)

Congressos Mundiais: confraternização, intercâmbio e difusão do Espiritismo

Antonio Cesar Perri de Carvalho

Allan Kardec iniciou visitas e estabeleceu contato direto com as primeiras sociedades espíritas, que começavam a ser fundadas no interior da França. No livro Viagem espírita em 1862, ele relatou essas experiências, que podem ser consideradas como a primeira ação concreta de intercâmbio e união dos espíritas.

Em outubro de 1888 realizou-se em Barcelona o I Congresso Internacional Espírita, com a liderança de José María Fernández, Torres-Solanot e Amalia Domingo Soler.

Léon Denis, um dos principais continuadores de Allan Kardec, fez conferências por toda a França  e atuou em quase todos  Congressos Internacionais, a partir do 2º e  até próximo à sua  desencarnação.  É conhecido como o "consolidador do Espiritismo".               Como registros nacionais históricos, destacamos no Brasil, na gestão do presidente da FEB, Leopoldo Cirne foi realizado em outubro de 1904 o I Congresso Espírita, em homenagem ao centenário de Allan Kardec. Em Cuba em 1935 deram início a uma série de Concentrações Espíritas Nacionais.

Por iniciativa do presidente da FEB Francisco Thiesen e patrocinado pela FEB aconteceu o 1º. Congresso Espírita Internacional, em Brasília, no mês de outubro de 1989. A convite do presidente Thiesen, participamos de reuniões preparatórias desse Congresso, no final de 1988 e início de 1989, com a participação de: Altivo Ferreira, Cccília Rocha, João Nasser, Nestor João Masotti e Paulo Roberto Pereira da Costa. Em seguida foram constituídas comissões específicas.

Durante esse Congresso houve solicitações de representantes de vários países, como o do representante da Itália, Antonio Rosaspina, para que se criasse uma organização espírita mundial. A FEB iniciou articulações com instituições de vários países e depois de reuniões realizadas em Liège (Bélgica) e em São Paulo, foi criado o Conselho Espírita Internacional (CEI), durante um Congresso Nacional de Espiritismo da Espanha, em Madrid, em novembro de 1992.

Com a criação do CEI iniciou-se a realização trienal de Congressos Espíritas Mundiais, promovidos pelo citado Conselho: Brasília (1995), Lisboa (1998), Cidade da Guatemala (2001), Paris (2004), Cartagena de Índias  (2007), Valencia (2010) e Havana (2013).

Nos preparativos e na execução dos Congressos Mundiais, até o de Valencia, destacamos o entusiasmos e  dedicação do ex secretário geral do CEI Nestor João Masotti.

Na condição de assessoria do dirigente da FEB e do CEI Nestor João Masotti e/ou na condição de dirigente da FEB e membro da Comissão Executiva do CEI tivemos a oportunidade de participar dos preparativos dos Congressos Mundiais até o efetivado em Havana. Inclusive, com reuniões preparatórias nos países e entre estas, momentos sensíveis e marcantes ocorreram em Havana, com a presença de companheiros do CEI.

O 8o. Congresso Espírita Mundial, promovido pelo CEI, acontece 7 a 9 de outubro em Lisboa.

Os Congressos Espíritas Mundiais estimulam a confraternização, o intercâmbio, a união dos espíritas, e, sem dúvida contribuem para a difusão do Espiritismo.

(Parcialmente transcrito do Boletim do CEI)

ANTE ALLAN KARDEC

            Perante as rajadas do materialismo a encapelarem o oceano da experiência terrestre, a Obra Kardequiana assemelha-se, incontestavelmente, à embarcação providencial que singra as águas revoltas com segurança.

            Por fora, grandes instituições que pareciam venerandos navios estalam nos alicerces, enquanto esperanças humanas de todos os climas, lembrando barcos de todas as procedências, se entrechocam na fúria dos elementos, multiplicando as aflições e os gritos dos náufragos que bracejam nas trevas.

            De que serviria, no entanto, a construção imponente se estivesse reduzida à condição de recinto dourado para exclusivo entretenimento de alguns viajantes, em tertúlias preciosas, indiferentes ao apelo dos que esmorecem no caos?

            Prevenindo contra semelhante impropriedade, os sábios instrutores que escreveram a introdução de “O Livro dos Espíritos”, disseram claramente a Allan Kardec: “Mas, todos os que tiverem em vista o grande princípio de Jesus se confundirão num só sentimento: o do amor do bem e se unirão por um laço fraterno que prenderá o mundo inteiro”.

            Indubitavelmente, a obra espírita é a embarcação acolhedora, consagrada ao amor do bem.

            Urge, desse modo, que os seus tripulantes felizes não se percam nos conflitos palavrosos ou nas divagações estéreis.

            Trabalhemos, ascendendo fachos de raciocínio para os que se debatem nas sombras. Todos concordamos em que Allan Kardec é o apóstolo da renovação humana, cabendo-nos o dever de dar-lhe expressão funcional aos ensinos com a obrigação de repartir-lhe a mensagem de luz, entre os companheiros de Humanidade.

            Assim sendo, traçamos estes despretensiosos comentários.

            Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Construção do amor. São Paulo: CEU)