Aracaju focaliza Jesus na visão espírita na “semana santa”

Aracaju focaliza Jesus na visão espírita na “semana santa”

No dia 24 de março, Cesar Perri (São Paulo) fez palestra virtual sobre o tema “Jesus na visão espírita”, com base nos livros de Allan Kardec. Trata-se de reunião doutrinária virtual, coordenada por Rodrigo Machado, realizada pelo Grupo de Trabalho Caminho da Redenção (Aracaju – Sergipe), com transmissões pelos canais parceiros: Canal Lições e Conexões Rede Amigo Espírita – RAETV Rádio Web Fraternidade Complexo de Ensino e de Trabalho Emmanuel – TV CETE Seridó Espírita TV CEECAL IDEAK.

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Trajetória e alterações na simplicidade do cristianismo

Trajetória e alterações na simplicidade do cristianismo

No encontro virtual sobre o livro “Emmanuel”, psicografado por Chico Xavier, na noite do dia 26 de março, o coordenador da programação Cesar Perri discorreu sobre o capítulo 3 – “Roma e a Humanidade”, focalizando a trajetória do cristianismo, a origem do catolicismo e alterações ocorridas nas lições do Evangelho. No final, ocorreram diálogos dos participantes com o expositor através do chat. A reunião foi coordenada por Pedro Nakano. O estudo virtual se desenvolve às terças-feiras, às 20h. O CCDPE disponibilizará as gravações das exposições.

Inscrições pelo link (copie e cole): bit.ly/CCDPE-Trajetoria

As aparições de Jesus e a mediunidade de Chico Xavier

As aparições de Jesus e a mediunidade de Chico Xavier

      

Antonio Cesar Perri de Carvalho (*)

Neste ano a tradicional de lembranças da aparição de Jesus marcada para algumas religiões como o 3o dia em seguida à crucificação, coincidindo com a Páscoa, ficou próximo ao dia que assinala o nascimento de Chico Xavier.

As onze aparições de Jesus a partir da inicial do 3o dia e até o 40o dia após a crucificação, foram marcantes para consolidar a mensagem de Jesus.

Aliás, a imagem que se deve manter de Jesus, não é aquela do sofrimento e da crucificação, marcada pelos que cultivam complexo de culpa, mas sim a do túmulo vazio e ele aparecendo em espírito.

Dezenove séculos depois de Jesus, um médium simples, dedicado e fiel a Jesus e Kardec – o nosso contemporâneo Chico Xavier – foi intermediário de milhares de espíritos, vários oferecendo provas da imortalidade da alma e todos transmitindo mensagens de consolo, esclarecimento e enlevo espiritual.

Essa foi a missão marcante e histórica de Chico Xavier, que nasceu no dia 02 de abril de 1910, em Pedro Leopoldo (MG). Chico psicografou algumas centenas de livros fundamentados no ensino moral de Jesus. Como pessoa foi exemplo de renúncia, com extrema dedicação ao próximo. No atendimento a filas imensas de pessoas em aflição, ofereceu conforto espiritual, consolo e apoio a um número incontável de pessoas. Chico Xavier teve uma longa existência de exemplificações e podemos afirmar que sempre foi arauto da paz, do amor e da certeza da imortalidade da alma. Jesus sempre esteve presente nos livros, nas ações e falas de Chico Xavier. Embora tendo passado por dificuldades e sofrimentos, Chico superava-os e não exteriorizava sinais de amargura. Chico Xavier foi um exemplo próximo a nós.

Nesses dias se evoca os momentos finais de Jesus, com marcadas encenações e símbolos ligados à crucificação. Destacamos trecho de Emmanuel comentando João (19, 5) “— ‘Eis o Homem!’ – Aparentemente vencido, o Mestre surgia em plena grandeza espiritual, revelando o mais alto padrão de dignidade humana. Rememorando, pois, semelhante passagem, recordemos que somente nas linhas morais do Cristo é que atingiremos a Humanidade Real” (FCX, Fonte viva, cap.127).

Assim, mais significativo do que evocar o sofrimento e a morte de Jesus será importante procurarmos marcar a imagem de Jesus de uma forma diferente: não mais a da crucificação, mas de suas aparições. Jesus vive!

Numa época tão conturbada, como a atualmente vivida por todos nós, são necessários exemplos dignificantes e mensagens de alento para a superação de tantas aflições. Com o Espiritismo e especificamente com a vida e obra de Chico Xavier, fortalecemos a convicção na imortalidade da alma.

(*) Foi dirigente em Araçatuba (SP), presidente da USE-SP e da FEB.

O Evangelho – do lançamento há 160 anos ao contexto atual

O Evangelho – do lançamento há 160 anos ao contexto atual

O programa “Conversando Sobre Espiritismo” transmitiu na noite do dia 18 de março palestra por Cesar Perri (São Paulo), que desenvolveu o tema “160 anos de O Evangelho segundo o Espiritismo”. O expositor focalizou momentos da elaboração e lançamento, o conteúdo relacionando com o contexto atual e algumas repercussões dessa obra de Kardec. O programa é promovido pelo Centro Espírita Fé, Cristo e Caridade, de Blumenau (SC), e foi coordenado por Murilo Machado.

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Precursores da mensagem de Jesus

Precursores da mensagem de Jesus

No encontro virtual sobre o livro “Emmanuel”, psicografado por Chico Xavier, na noite do dia 19 de março, o coordenador da programação Cesar Perri discorreu sobre o capítulo 2, focalizando precursores da mensagem de Jesus. No final, ocorreram diálogos dos participantes com o expositor através do chat. A reunião foi coordenada por Pedro Nakano. O estudo virtual se desenvolve às terças-feiras, às 20h. O CCDPE disponibilizará as gravações das exposições.

Inscrições pelo link (copie e cole):

bit.ly/CCDPE-Trajetoria

As várias moradas na Casa do Pai

As várias moradas na Casa do Pai

Na noite do dia 20 de março no programa de estudos sobre “O Evangelho segundo o Espiritismo”, Cesar Perri abordou o conteúdo do Capítulo 3 dessa obra de Kardec, na compreensão dos vários sentidos de morada espiritual, inclusive de tipos de vida em outros orbes. Trata-se de estudo virtual e semanal no Grupo Espírita Casa do Caminho, em São Paulo, coordenado pelo expositor, às 4as feiras às 20 horas. A reunião foi conduzida por Simone Botte.

Inscrições – “O Evangelho segundo o Espiritismo” (copie e cole):

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScZ4K9qwRjqrMzq9QWKeXa1TUSPEntUVKkEyHW3bNe0LgwclA/closedform

Filme “Benedita – uma heroína invisível” em exibições

Filme “Benedita – uma heroína invisível” em exibições

  

O filme "Benedita – uma heroína invisível. O legado da superação", prossegue sendo apresentado em instituições.

No dia 06 de abril haverá exibição, com presença de vários integrantes do filme, no Grupo Espírita Casa do Caminho, em São Paulo.

Várias instituições já o promoveram, em: Americana, Jaguariúna, Indiaporã, Jales, Fernandópolis, Auriflama, São João da Boa Vista, Conchal, Magé, Angra dos Reis, Porto Velho, o lançamento em cinema de Araçatuba e em duas cidades dos EUA: Boca Raton e Stratford.

As exibições em circuito alternativo ocorrem mediante agendamentos. Podem ser em: sala de cinema, espaço cultural, teatro e na Casa Espírita. O percentual da venda de ingressos fica para os promotores locais.

Informações sobre a exibição e recursos extras para a instituição, contato com Sirlei Nogueira – WhatsApp: 18-99709-4684.

Acesso ao trailer do filme:

Nos albores da imortalidade. A vida de Jerônimo Mendonça no plano espiritual

Resenha

Nos albores da imortalidade. A vida de Jerônimo Mendonça no plano espiritual

Antonio Cesar Perri de Carvalho

O livro Nos albores da imortalidade. A vida de Jerônimo Mendonça no plano espiritual é uma das obras psicografadas por Nicola José Frattari Neto, assinadas pelo espírito Jerônimo Mendonça.

Nicola atua em Ituiutaba (MG), como professor e é vinculado ao Centro Espírita Seareiros de Jesus; foi um dos orientados por Jerônimo Mendonça (1939-1989), autêntico missionário espírita daquela cidade do Triângulo Mineiro.

Nas constantes visitas que fazíamos a Chico Xavier, em Uberaba, nos anos 1970 e 1980 em algumas oportunidades assistimos a chegada de Jerônimo, cego, tetraplégico e deitado numa cama, trazido por amigos. Era acomodado num espaço do Grupo Espírita da Prece e em algumas vezes acompanhamos sua fala com ajuda de um pequeno microfone. Na época soubemos sobre a sua atuação benemérita em Ituiutaba, seus deslocamentos para palestras em diversas cidades e até informações sobre as razões dele se encontrar naquela condição corpórea, incluindo as causas nessa existência que vivia e aquelas advindas de reencarnações anteriores. Jerônimo era cognominado “o gigante deitado”.

Na Apresentação Inicial, o médium registra como conheceu Jerônimo em Ituiutaba e apresenta várias fotos sobre o vulto.

O livro tem prefácio de Heloísa Pires (São Paulo) e posfácio de Vilmar Antonio de Castro (Mogi Mirim, SP).

O autor espiritual descreve os momentos finais de sua existência corpórea, os momentos da desencarnação e sua reentrada no mundo espiritual. Após seu refazimento espiritual passa a conhecer as ações em colônias espirituais ligadas à região onde residiu. Na coordenação de colônias aparecem os espíritos Cairbar Schutel e Eurípedes Barsanulfo, registros de palestras e apoios de várias entidades espirituais bem conhecidas da seara espírita.

Interessante que surgem relatos de visitas que fez em espírito às reuniões de Chico Xavier, ainda encarnado.

Nas atividades que o autor espiritual veio a conhecer e atuar em colônias espirituais surgem relatos sobre o atendimento de famílias encarnadas e suas relações com espíritos desencarnados, repercussões de vidas pretéritas e todo um processo de esclarecimento e de aprendizagem, chegando à etapa de planejamento de novas reencarnações.

O texto apresenta colocações formuladas de maneira inédita e bem interessantes.

Essa obra mediúnica contribui para a compreensão das dificuldades e limitações que são vividas pelo espírito recém desencarnado e, na sequência, sobre a integração em ações de apoio espiritual a grupos encarnados e desencarnados.

Fonte:

Frattari Neto, Nicola José. Pelo espírito Jerônimo Mendonça. Nos albores da imortalidade. A vida de Jerônimo Mendonça no plano espiritual. Brasília: SODEAS. 2023. 192p.

Ajudemos a vida mental

Ajudemos a vida mental

“E seguia-o uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia e de além do Jordão.” – (Mateus, 4:25.)

A multidão continua seguindo Jesus na ânsia de encontrá-lo, mobilizando todos os recursos ao seu alcance.

Procede de todos os lugares, sequiosa de conforto e revelação. Inútil a interferência de quantos se interpõe entre ela e o Senhor, porque, de século a século, a busca e a esperança se intensificam.

Não nos esqueçamos, pois, de que abençoada será sempre toda colaboração que pudermos prestar ao povo, em nossa condição de aprendizes.

Ninguém precisa ser estadista ou administrador para ajudá-lo a engrandecer-se.

Boa-vontade e cooperação representam as duas colunas mestras no edifício da fraternidade humana.

E contribuir para que a coletividade aprenda a pensar na extensão do bem é colaborar para que se efetive a sintonia da mente terrestre com a Mente Divina.

Descerra-se à nossa frente precioso programa nesse particular.

Alfabetização. Leitura edificante. Palestra educativa.

Exemplo contagiante na prática da bondade simples.

Divulgação de páginas consoladoras e instrutivas.

Exercício da meditação.

Seja a nossa tarefa primordial o despertamento dos valores íntimos e pessoais.

Auxiliemos o companheiro a produzir quanto possa dar de melhor ao progresso comum, no plano, no ideal e na atividade em que se encontra.

Orientar o pensamento, esclarecê-lo e sublimá-lo é garantir a redenção do mundo, descortinando novos e ricos horizontes para nós mesmos.

Ajudemos a vida mental da multidão e o povo conosco encontrará Jesus, mais facilmente, para a vitória da Vida Eterna.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Fonte viva. Cap. 144. FEB)

Kardec: “o bom senso” e “progredir sem cessar”

Kardec: “o bom senso” e “progredir sem cessar”

Antonio Cesar Perri de Carvalho

Aos 31 de Março de 1869, desencarnava subitamente Allan Kardec, em Paris, em plena atividade de atendimento de seus compromissos, com a idade de 65 anos.

No dia 02 de abril realizou-se o sepultamento dos despojos no cemitério de Montmartre, com simplicidade, mas com o comparecimento de uma multidão de mais de mil pessoas.

Entre os diversos oradores, discípulos dedicados de Kardec, o Sr. E. Muller, assim se expressou:

“Falo em nome de sua viúva, da qual lhe foi companheira fiel e ditosa durante trinta e sete anos de felicidade sem nuvens nem desgostos, daquela que lhe compartiu as crenças e os trabalhos, as vicissitudes e as alegrias, e que se orgulhava da pureza dos costumes, da honestidade absoluta e do desinteresse sublime do esposo; hoje, sozinha, é ela quem nos dá a todos o exemplo de coragem, de tolerância, do perdão das injúrias e do dever escrupulosamente cumprido.”

O discurso do astrônomo Camille Flammarion foi marcante, assinalando que Rivail ofereceu explicações racionais para acontecimentos, antes tidos como sobrenaturais. Emprega uma das qualificações mais usadas em referência ao homem que codificou o Espiritismo, que ele foi o bom senso encarnado. Eis um trecho:

“Ele era o que eu denominarei simplesmente o bom senso encarnado. Razão reta e judiciosa, aplicava sem cessar à sua obra permanente as indicações íntimas do senso comum. Não era essa uma qualidade somenos, na ordem das coisas com que nos ocupamos. Era, ao contrário, pode-se afirmá-lo, a primeira de todas e a mais preciosa, sem a qual, a obra não teria podido tornar-se popular, nem lançar pelo mundo suas raízes imensas.”

No ano seguinte, atendendo a um projeto do Sr. Sebille, foi construído um dólmen no histórico Cemitério Père Lachaise, constituído de três pedras de granito puro, em posição vertical, sobre as quais se colocou uma quarta pedra, tabular, ligeiramente inclinada, e pesando seis toneladas. Nessa pedra, foi insculpida a frase definida pelos seus amigos: "Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar esta é a lei". No interior deste dólmen, sobre uma coluna também de pedra, fixou-se um busto em bronze, de Kardec.

Esse monumento foi inaugurado em 31 de Março de 1870, quando houve o translado dos restos mortais de Kardec, e nessa ocasião o Sr. Levent, vice-presidente da “Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas”, discursou a pedido da viúva, Amélie Boudet, em nome dela e dos amigos.

Algumas nuances do perfil de Allan Kardec passam despercebidas.

Aspectos do educador e pesquisador de fatos precisam ser valorizadas e interconectadas. Kardec não foi um entrevistador de espíritos, um mero intermediário para o registro de informações espirituais ou elaborador de obras com base em teorias. Com preparo intelectual, senso de observação, análise e avaliação, dialogava com seus pares e tinha opiniões próprias. Sempre buscou o contato com realidades e entendemos que com suas viagens, com base nas observações e significativos contatos doutrinários, Kardec deu início ao movimento espírita.

As recentes divulgações de manuscritos oriundos de pelo menos três arquivos históricos provenientes da França, estão enriquecendo com detalhes sobre o trabalho, as lutas e o pensamento de Kardec.

Essas nuances do perfil intelectual consolidado em obras e ações, inserido no contexto de sua época, de atento observador, caracterizando-se como o “bom senso encarnado”, conforme designação de Camille Flammarion, são sugestivas para nossos roteiros de vida e sem dúvida, com a inspirada sugestão registrada em sua lápide: "… progredir sem cessar esta é a lei".