Pátria da Esperança

Pátria da Esperança

Queridos irmãos e irmãs, que a paz do Cristo nos envolva nesta hora de reflexão e prece.

Hoje, temos a honra de mergulhar na inspiração luminosa do Espírito Jerônimo Mendonça Ribeiro, através da psicografia do médium Nicola José Fratari Neto.

A poesia que leremos intitula-se “Pátria da Esperança”, e traz uma mensagem profundamente atual para todos nós, brasileiros e espíritas, que buscamos na fé e na razão o consolo e a direção nos tempos de provação:

“Em meio a desiquilíbrio e tumulto

Leviandades, gritos e ataques

Perguntam entre aflitos azorragues

Se em nosso país sobrará um vulto.

 

As orações aqui chegam perdidas

Como aves cansadas ante o deserto

Levando clamor e petitório incerto

Como súplicas de almas foragidas…

 

Desesperanças, medos, blasfêmias…

Assim seguem os de almas ingênuas

A julgar o tumulto como época morta.

 

Cristo reflete esperança nessas orações.

Já apontou o caminho a nossos corações

Dando-nos o Consolador por sua volta”.

Jerônimo Mendonça.

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Jerônimo, com a lucidez que marcou sua trajetória espiritual, nos convida a olhar para o Brasil — tantas vezes chamado de coração do mundo, pátria do evangelho — não com olhos de desânimo, mas de esperança.

Ele retrata as dores, os clamores e a sensação de abandono que se espalham pelo país, como aves perdidas em um deserto.

Porém, o poema não termina na aflição: ele nos recorda que o Cristo continua refletindo esperança nas preces sinceras.

A resposta divina já nos foi dada por meio do Consolador prometido, o Espiritismo, que aponta o caminho da renovação íntima e coletiva.

Assim, ao término dessa leitura tão rica em ensinamentos, somos convidados a renovar nossa confiança no porvir, certos de que as sombras são passageiras diante da luz do Evangelho redivivo.

Que sejamos semeadores dessa esperança, em nossas palavras e atitudes, certos de que Jesus continua guiando os destinos desta terra abençoada.

Ave Cristo!

DE: Pátria da Esperança, por Jerônimo Mendonça Ribeiro, médium Nicola José Frateri Neto, leitura Hélio Dias.

Acesso (copie e cole): https://youtu.be/8Yv8qB9S37E?si=F5dNHC7e5ObEiSBy