Chico Xavier – 22 anos depois…

Chico Xavier – 22 anos depois…

Antonio Cesar Perri de Carvalho

Há 22 anos, no dia 30 de junho de 2002, desencarnava Chico Xavier. Com 92 anos de idade, dos quais 75 anos em ações mediúnicas,

Chico Xavier ofertou um legado histórico e inédito para o aprofundamento do conhecimento espiritual.

Na época da desencarnação eram 410 livros psicográficos publicados. Até a atualidade surgiram mais algumas dezenas, com a reunião de psicografias que estavam em poder de amigos e de beneficiários dessas mensagens assinadas por centenas de espíritos.

Com muita honra, reconhecemos o privilégio de ser leitor das obras psicográficas de Chico desde a adolescência e depois de cultivar intercâmbio e visitas às suas ações na Comunhão Espírita Cristã e no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba. Os exemplos cotidianos do médium são marcantes e inesquecíveis.

Além dos livros e caras recordações, os vídeos, programas de TV e filmes sobre Chico reavivam os conteúdos de suas obras e o dignificante exemplo de experiência de vida. Atualmente, há muitas homenagens e registros públicos sobre o notável vulto espírita.

Em meio a rememorações, infelizmente há situações em que surgem “amigos íntimos” nas redes sociais com os relatos com base no “Chico me disse”, e há alertas continuados feitos pela senhora Nena Galves, anfitriã paulistana e amiga durante décadas, e, pelo Departamento de Doutrina da USE-SP. Marco Milani denomina de “Chicomedissismo”1 esses comentários de “pessoas que afirmam ter convivido com Francisco Cândido Xavier e ouvido diretamente dele, em tom de confidência, informações sigilosas, quase proféticas, sobre diferentes assuntos.” Em realidade, o conhecimento doutrinário e a adoção de recomendações expressas em obras de Allan Kardec trazem o antídoto frente a revelações questionáveis.

Entendemos que devam ser valorizados os profícuos estudos em forma de biografias, entrevistas e relatos de casos sobre Chico Xavier; vários publicados enquanto ele estava encarnado e/ou com base em apresentação de fontes e documentações bem reconhecidos.

Na atualidade, foi reativada significativa homenagem ao médium. O Memorial Chico Xavier reabriu em Uberaba, dia 30 de junho, assinalando a dia de sua desencarnação. Houve reportagem sobre a reinauguração pelo programa Minas Gerais TV da Rede Globo e focalizada no mesmo dia à noite no Jornal Nacional da TV Globo. Estão expostas várias imagens das diversas ações do médium. A entrada para visitações é gratuita.2

Em livro específico de nossa autoria, inicialmente lançado em 1997 e depois ampliado e com co-edição3, detalhamos o vulto Chico Xavier e suas repercussões no Brasil e em vários países.

É momento de valorizarmos com o estudo e a difusão dos seus livros psicográficos. Sempre repetimos: Chico Xavier foi arauto do espírito, do bem e da paz!

Fontes:

1) Milani, Marco. Chicomedissismo: o problema continua. Dirigente Espírita. USE-SP. Março-Junho/2024. P. 15-16. In: https://usesp.org.br/wp-content/uploads/2024/06/reDE-200-abril-a-junho-2024.pdf

2) Reinauguração de Memorial em Uberaba 22 anos após partida de Chico Xavier (copie e cole): http://grupochicoxavier.com.br/reinauguracao-de-memorial-em-uberaba-22-anos-apos-partida-de-chico-xavier/; https://globoplay.globo.com/v/12720141/

3) Carvalho, Antonio Cesar Perri. Chico Xavier. O homem, a obra e as repercussões. 1.ed. Capivari: EME; São Paulo: USE-SP. 2019. 224p.