INFLUÊNCIAS OCULTAS

INFLUÊNCIAS OCULTAS

Dos nossos sentimentos ocultos nascem os atos que praticamos à luz meridiana e dos atos que praticamos à luz meridiana surge a inspiração que nos orienta os sentimentos ocultos.

Não nos esqueçamos de que nossas inclinações superficialmente sem importância alimentam o curso de longas atividades da nossa vida.

O manancial aparentemente humilde nutre o ribeiro que atravessa dezenas de quilômetros alterando a qualidade do solo.

A fagulha simples determina o incêndio de vastas proporções.

A semente minúscula pode ser o início de grande floresta.

Assim também nossa ligeira disposição para a crítica pode atrair os gênios sombrios que geram a crueldade, impelindo-nos ao turbilhão do desespero e da delinquência e a leve irritação pessoal pode situar-nos em conexão com as forças da cólera, induzindo-nos à posição calamitosa dos que se despenham no abismo da loucura, requisitando, por vezes, o concurso dos séculos para o retorno à luz.

Saibamos guardar o coração na fé e na bondade, conservando a palavra e as mãos no serviço infatigável do bem, de vez que plantando no tempo os valores do progresso para os irmãos que nos rodeiam, penetraremos a faixa da verdadeira fraternidade em que operam os emissários do Cristo, na construção do Reino de Deus, entre as criaturas.

Afastemo-nos das questões comezinhas em que o egoísmo e a ociosidade nos identificam com a sombra, e transformemos nossos minutos vazios em amparo incessante aos que caminham na retaguarda e reconheceremos que a esperança e a gratidão, a fortaleza e o entendimento dos outros acumularão, em nosso favor, as bênçãos da simpatia, através das quais conquistaremos a influência dos poderes celestes que nos converterá o coração em fonte perene de perene felicidade.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo Espírito Emmanuel. Irmão. Lição nº 07. São Paulo: IDEAL)

Reparemos nossas mãos

Reparemos nossas mãos

“… Mostrou-lhes as suas mãos…” – (João, 20:20.)

Reaparecendo aos discípulos, depois da morte, eis que Jesus, ao se identificar, lhes deixa ver o corpo ferido, mostrando-lhes destacadamente as mãos…

As mãos que haviam restituído a visão aos cegos, levantado paralíticos, curado enfermos e abençoado velhinhos e crianças, traziam as marcas do sacrifício.

Traspassadas pelos cravos da cruz, lembravam-lhe a suprema renúncia.

As mãos do Divino Trabalhador não recolheram do mundo apenas calos do esforço intensivo na charrua do bem.

Receberam feridas sanguinolentas e dolorosas…

O ensinamento recorda-nos a atividade das mãos em todos os recantos do Globo.

O coração inspira.

O cérebro pensa.

As mãos realizam.

Em toda parte, agita-se a vida humana pelas mãos que comandam e obedecem.

Mãos que dirigem, que constroem, que semeiam, que afagam, que ajudam e que ensinam…

E mãos que matam, que ferem, que apedrejam, que batem, que incendeiam, que amaldiçoam …

Todos possuímos nas mãos antenas vivas por onde se nos exterioriza a vida espiritual.

Reflete, pois, sobre o que fazes, cada dia.

Não olvides que, além da morte, nossas mãos exibem os sinais da nossa passagem pela Terra.

As do Cristo, o Eterno Benfeitor, revelavam as chagas obtidas na divina lavoura do amor.

As tuas, amanhã, igualmente falarão de ti, no mundo espiritual, onde, interrompida a experiência terrestre, cada criatura arrecada as bênçãos ou as lições da vida, de acordo com as próprias obras.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Fonte viva. Cap. 179. FEB)

Entendamo-nos

Entendamo-nos

“Mas, sobretudo, tende ardente caridade uns para com os outros.” – Pedro. (1ª Epístola de Pedro, 4:8.)

Não existem tarefas maiores ou menores.

Todas são importantes em significação.

Um homem será respeitado pelas leis que implanta, outro será admirado pelos feitos que realiza.

Mas o legislador e o herói não alcançariam a evidência em que se destacam, sem o trabalho humilde do lavrador que semeia o campo e sem o esforço apagado do varredor que contribui para a higiene da via pública.

Não te isoles, pois, no orgulho com que te presumes superior aos demais.

A comunidade é um conjunto de serviço, gerando a riqueza da experiência.

E não podemos esquecer que a harmonia dessa máquina viva depende de nós.

Quando pudermos distribuir o estímulo do nosso entendimento e de nossa colaboração com todos, respeitando a importância do nosso trabalho e a excelência do serviço dos outros, renovarse-á a face da Terra, no rumo da felicidade perfeita.

Para isso, porém, é necessário nos devotemos à assistência recíproca, com ardente amor fraterno.

Amemos a nossa posição na ordem social, por mais singela ou rudimentar, emprestando ao bem, ao progresso e à educação as nossas melhores forças.

Seremos compreendidos na medida de nossa compreensão.

Vejamos nosso próximo, no esforço que despende, e o próximo identificar-nos-á nas tarefas a que nos dedicamos.

Estendamos nossos braços aos seres que nos cercam e eles nos responderão com o melhor que possuem.

O capital mais precioso da vida é o da boa-vontade.

Ponhamo-lo em movimento e a nossa existência estará enriquecida de bênçãos e alegrias, hoje e sempre, onde estivermos.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Fonte viva. Cap. 122. FEB)

Mensagem de união

Mensagem de união

Filhos,

o Senhor nos abençoe.

Solidários, seremos união.

Separados uns dos outros, seremos pontos de vista.

Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.

Distanciados entre nós, continuaremos à procura do trabalho com que já nos encontramos honrados com a Providência Divina.

Crede! A humildade e a paciência no mecanismo de nosso relacionamento são as energias de entrosagem de que não podemos prescindir, na execução de nossos compromissos.

Roguemos, pois, a Deus a força indispensável para nos sustentar fiéis aos nossos compromissos de união em torno do Evangelho de Cristo, a fim de concretizar-lhe os princípios de amor e luz.

Mantenhamos unidos, em Jesus, para edificar e acender Kardec no caminho de nossas vidas, porque unicamente assim, agindo com a fraternidade e progredindo com o discernimento, é que conseguiremos obter os valores que nos erguerão na existência em degraus libertadores de paz e ascensão.

Bezerra de Menezes

Originalmente publicada em: Unificação. USE. Ano XXVII. No. 309. São Paulo. Novembro-dezembro de 1980.

DE: Carvalho, Antonio Cesar Perri. União dos espíritas. Para onde vamos? Cap. 5.3.3. Capivari: EME, 2018.

Um pouco de fermento

Um pouco de fermento

“Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?” – Paulo. (1ª Epístola aos Coríntios, 5:6.)

Ninguém vive só.

Nossa alma é sempre núcleo de influência para os demais. Nossos atos possuem linguagem positiva.

Nossas palavras atuam a distância.

Achamo-nos magneticamente associados uns aos outros.

Ações e reações caracterizam-nos a marcha.

É preciso saber, portanto, que espécie de forças projetamos naqueles que nos cercam.

Nossa conduta é um livro aberto.

Quantos de nossos gestos insignificantes alcançam o próximo, gerando inesperadas resoluções!

Quantas frases, aparentemente inexpressivas, arrojadas de nossa boca, estabelecem grandes acontecimentos!

Cada dia, emitimos sugestões para o bem ou para o mal…

Dirigentes arrastam dirigidos.

Servos inspiram administradores.

Qual é o caminho que a nossa atitude está indicando?

Um pouco de fermento leveda a massa toda.

Não dispomos de recursos para analisar a extensão de nossa influência, mas podemos examinar-lhe a qualidade essencial.

Acautela-te, pois, com o alimento invisível que forneces às vidas que te rodeiam.

Desdobra-se-nos o destino em correntes de fluxo e refluxo.

As forças que hoje se exteriorizam de nossa atividade voltarão ao centro de nossa atividade, amanhã.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Fonte viva. Cap. 108. FEB)

RECRISTIANIZAÇÃO DOS HOMENS

RECRISTIANIZAÇÃO DOS HOMENS

No conformismo que caracteriza os tempos modernos, não são poucos os espíritos da literatura e da filosofia que apelam para a recristianização dos homens.

Entretanto, não falamos de recristianização, por quanto o afinamento da mentalidade do mundo terrestre no ideal de perfeição e de amor de Jesus Cristo não chegou a se verificar em tempo algum.

Apelamos para a cristianização de todos os espíritos e é dentro desse sentido que se guarda o mais alto objetivo de todas as nossas mensagens extraterrestres.

O homem cresceu e evoluiu fisicamente, sem que progredisse, em identidade de circunstâncias, à sua posição espiritual.

Algumas almas nobilíssimas trouxeram-lhe num esforço generoso as grandes idéias dos seus tratados de filosofia social e política.

Todos esses gênios do Espaço, encarnados no mundo viveram isolados de seus contemporâneos.

Incompreendidos no seu século, apenas conseguiram uma facção de entendimento da posteridade, quando a morte já os havia arrancado do cenário de atividades do mundo. E se me refiro a esses grandes espíritos da Humanidade é somente para salientar que as idéias evoluídas do campo social deveram somente a eles o seu surto, no seio das coletividades, nestes últimos anos do Planeta.

A prova disso é que os homens, como os Estados que são os aparelhos físicos da coletividade terrestre e humana, regressam atualmente a todos os processos da força.

A coroa foi substituída pelo poder integral e absoluto dos ditadores nos vossos tempos de incompreensão. Os últimos acontecimentos nas chancelarias européias são a prova do nosso acerto.

Não existe tanta necessidade de expansão por parte das potencias imperialistas. O que existe é a dilatação do espírito agressivo dos povos considerados fortes, em virtude das conquistas fáceis da força bruta. Em todos eles prevalece somente a vontade de potencia e o interesse inferior do domínio político. Ontem era a Itália, dividindo a Abssínia, sem que o direito internacional estabelecesse a posição histórica dos humilhados e agora é o Japão querendo transformar 500 milhões de chineses em instrumentos de sua ambição, para marchar com novas hostes de Gengis Khan sobre o mundo europeu, como aconteceu há nove séculos; é a Alemanha, apoderando-se sumariamente da Áustria, a Espanha debatendo-se na guerra terrível das ideologias.

As nações interessadas igualmente no poderio internacional fazem as comédias diplomáticas, nos seus reconhecimentos "de jure" ou "de fato", mas a verdade que ressalta de tudo isso, de todos esses acordos é que a mentalidade humana retrocedeu alguns séculos, no que se refere à sua posição espiritual.

Consideremos, porém, que é a própria ambição de cada país que fará apodrecer todos os eixos diplomáticos e todas as alianças do poderio militar, lançando sobre as almas o fantasma do morticínio e do sofrimento.

O quadro da civilização européia, desenvolvida no Mediterrâneo que ficou como escola terrível de suas ambições e de seus absurdos, é bastante doloroso para quantos se preocupam com os problemas sérios e graves da vida.

 A guerra é inevitável nessa civilização que depende exclusivamente do militarismo.

Os grandes exércitos são a sua grande ruína, todavia, consideremos que Jesus está no leme e o seu barco não pode soçobrar.

Que Deus se apiede de todos nós, tornando-nos dignos da grande tarefa de reviver o Evangelho, em sua expressão pura e simples, para o necessário reerguimento moral da Humanidade.

Emmanuel

(Página recebida pelo médium Francisco C. Xavier, em reunião da noite de 17 de março de 1938, em Pedro Leopoldo, Minas).

Extraída do livro:

Xavier, Francisco Cândido. Espíritos diversos. Ação, vida e luz. São Paulo: CEU.

Assunto de guerra

Assunto de guerra

Os Emissários da Sabedoria Divina, junto dos homens, para estabelecerem facilidade e proteção, conforto e segurança à existência terrestre, em nome de Deus, inspiraram a inteligência humana, induzindo-a à criação de inventos e descobertas.

E os homens, em resposta a semelhantes doações, usaram-nas, em muitos casos, de modo contraproducente, segundo o próprio livre-arbítrio que lhes é peculiar.

Concedeu-se aos homens a dinamite para a remoção de pedreiras e obstáculos, de modo a facilitar as vias de comunicação entre as criaturas.

Os homens cientificaram-se, quanto ao poder explosivo da dinamite e fabricaram a bomba arrasa quarteirão, aniquilando milhões de vidas.

Deu-se aos homens o trator para estimular o progresso da agricultura.

Os homens observaram a força das máquinas pesadas e construíram o tanque de guerra para matar.

Ofertou-se aos homens o avião para que pudessem facilmente vencer distância e tempo, a benefício dos seus próprios interesses.

Os homens anotaram as originalidades do avião e fizeram os bombardeiros que exterminam populações indefesas.

Presenteou-se aos homens com a rádio-televisão, a fim de incrementarem a cultura e a fraternidade entre os povos.

Os homens, em maioria, estudaram a rádio-televisão e criaram sistemas e códigos para a garantia da espionagem e formularam esquemas artísticos que induzem a mente infanto-juvenil à criminalidade.

Concederam-se aos homens os medicamentos da paz e do socorro capazes de assegurar a anestesia em apoio aos enfermos.

Os homens, em grande parte, passaram a pesquisar os sedativos misericordiosos e fizeram os tóxicos que atualmente no mundo ampliam consideravelmente os índices da loucura e da delinquência.

Presenteou-se aos homens com a desintegração atômica, em apoio da indústria e da civilização.

Os homens reconheceram o imenso potencial de energias que se lhes confiavam às mãos e estruturaram novas armas de alto poder destrutivo.

À vista disso, enquanto muitos diplomatas e orientadores da concórdia discutem as possibilidades de uma nova guerra no Ocidente, qualquer irmão desinformado quanto aos problemas internacionais, poderá concluir de quem será a culpa.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Confia e segue. Cap. 20. São Bernardo do Campo: GEEM)

ACHAREMOS SEMPRE

ACHAREMOS SEMPRE

“Porque qualquer que pede, recebe; e quem busca, acha.” — Jesus. (LUCAS, capítulo 11, versículo 10.)

Ao experimentar o crente a necessidade de alguma coisa, recorda maquinalmente a promessa do Mestre, quando assegurou resposta adequada a qualquer que pedir.

Importa, contudo, saber o que procuramos.

Naturalmente, receberemos sempre, mas é imprescindível conhecer o objeto de nossa solicitação.

Asseverou Jesus: “Quem busca, acha.” Quem procura o mal encontra-se com o mal igual mente.

Existe perfeita correspondência entre nossa alma e a alma das coisas.

Não expendemos uma hipótese, examinamos uma lei.

Para os que procuram ladrões, escutando os falsos apelos do mundo interior que lhes é próprio, todos os homens serão desonestos.

Assim ocorre aos que possuem aspirações de crença, acercando-se, desconfiados, dos agrupamentos religiosos.

Nunca surpreendem a fé, porque tudo analisam pela má-fé a que se acolhem.

Tanto experimentam e insistem, manejando os propósitos inferiores de que se nutrem, que nada encontram, efetivamente, além das desilusões que esperavam.

A fim de encontrarmos o bem, é preciso buscá-lo todos os dias.

Inegavelmente, num campo de lutas chocantes como a esfera terrestre, a caçada ao mal é imediatamente coroada de êxito, pela preponderância do mal entre as criaturas.

A pesca do bem não é tão fácil; no entanto, o bem será encontrado como valor divino e eterno.

É indispensável, pois, muita vigilância na decisão de buscarmos alguma coisa, porqüanto o Mestre afirmou: “Quem busca, acha”; e acharemos sempre o que procuramos.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Caminho, verdade e vida. Cap. 109. FEB) 

Na revelação da vida

Na revelação da vida

“E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça”. (Atos, 4:33)

Os companheiros diretos do Mestre Divino não estabeleceram os serviços da comunidade cristã sobre princípios cristalizados, inamovíveis.

Cultuaram a ordem, a hierarquia e a disciplina, mas amparavam também o espírito do povo, distribuindo os bens da revelação espiritual, segundo a capacidade receptiva de cada um dos candidatos à nova fé.

Negar, presentemente, a legitimidade do esforço espiritista, em nome da fé cristã, é testemunho de ignorância ou leviandade.

Os discípulos do Senhor conheciam a importância da certeza na sobrevivência para o triunfo na vida moral.

Eles mesmos se viram radicalmente transformados, após a ressurreição do Amigo Celeste, ao reconhecerem que o amor e a justiça regem o ser além do túmulo.

Por isso mesmo, atraíam companheiros novos, transmitindo­lhes a convicção de que o Mestre prosseguia vivo e operoso, para lá do sepulcro.

Em razão disso, o ministério apostólico não se dividia tão­somente na discussão dos problemas intelectuais da crença e nos louvores adorativos.

Os continuadores do Cristo forneciam, “com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus” e, em face do amor com que se devotavam à obra salvacionista, neles havia “abundante graça”.

O Espiritismo evangélico vem movimentar o serviço divino que envolve em si, não somente a crença consoladora, mas também o conhecimento indiscutível da imortalidade.

As escolas dogmáticas prosseguirão alinhando artigos de fé inoperante, congelando as idéias em absurdos afirmativos, mas o Espiritismo cristão vem restaurar, em suas atividades redentoras, o ensinamento da ressurreição individual, consagrado pelo Mestre Divino, que voltou,

Ele mesmo, das sombras da morte, para exaltar a continuidade da vida.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Pão nosso. Cap. 176. FEB)

Ajudemos a vida mental

Ajudemos a vida mental

“E seguia-o uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia e de além do Jordão.” – (Mateus, 4:25.)

A multidão continua seguindo Jesus na ânsia de encontrá-lo, mobilizando todos os recursos ao seu alcance.

Procede de todos os lugares, sequiosa de conforto e revelação. Inútil a interferência de quantos se interpõe entre ela e o Senhor, porque, de século a século, a busca e a esperança se intensificam.

Não nos esqueçamos, pois, de que abençoada será sempre toda colaboração que pudermos prestar ao povo, em nossa condição de aprendizes.

Ninguém precisa ser estadista ou administrador para ajudá-lo a engrandecer-se.

Boa-vontade e cooperação representam as duas colunas mestras no edifício da fraternidade humana.

E contribuir para que a coletividade aprenda a pensar na extensão do bem é colaborar para que se efetive a sintonia da mente terrestre com a Mente Divina.

Descerra-se à nossa frente precioso programa nesse particular.

Alfabetização.

Leitura edificante.

Palestra educativa.

Exemplo contagiante na prática da bondade simples.

Divulgação de páginas consoladoras e instrutivas.

Exercício da meditação. Seja a nossa tarefa primordial o despertamento dos valores íntimos e pessoais.

Auxiliemos o companheiro a produzir quanto possa dar de melhor ao progresso comum, no plano, no ideal e na atividade em que se encontra.

Orientar o pensamento, esclarecê-lo e sublimá-lo é garantir a redenção do mundo, descortinando novos e ricos horizontes para nós mesmos.

Ajudemos a vida mental da multidão e o povo conosco encontrará Jesus, mais facilmente, para a vitória da Vida Eterna.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Fonte viva. Cap. 144. FEB)