Hoje, onde estivermos

Hoje, onde estivermos

“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus Nosso Senhor.” Paulo (Romanos, 6:23)

Para os que permanecem na carne, a morte significa o fim do corpo denso; para os que vivem na esfera espiritual, representa o reinício da experiência.

De qualquer modo, porém, o término cheio de dor ou a recapitulação repleta de dificuldades constituem o salário do erro.

Quanta vez temos voltado aos círculos carnais em obrigações expiatórias, sentindo, de novo, a sufocação dentro dos veículos fisiológicos para tornar à vida verdadeira?

Muitos aprendizes estimam as longas repetições, entretanto, pelo que temos aprendido, somos obrigados a considerar que vale mais um dia bem vivido com o Senhor que cem anos de rebeldia em nossas criações inferiores.

Infelizmente, porém, tantos laços grosseiros inventamos para nossas almas que o nosso viver, na maioria das ocasiões, na condição de encarnados ou desencarnados, ainda é o cativeiro a milenárias paixões.

Concedeu-­nos o Senhor a Vida Eterna, mas não temos sabido vivê­-la, transformando­a em enfermiça experimentação.

Daí procede a nossa paisagem de sombra, em desencarnando na Terra ou regressando aos seus umbrais.

A provação complicada é conseqüência do erro, a perturbação é o fruto do esquecimento do dever.

Renovemo­nos, pois, no dia de hoje, onde estivermos.

Olvidemos as linhas curvas de nossas indecisões e façamos de nosso esforço a linha reta para o bem com a Vontade do Senhor.

Os pontos minúsculos formam as figuras gigantescas.

As coisas mínimas constroem as grandiosas edificações. Retiremo­nos das regiões escuras da morte na prática do mal, para que nos tornemos dignos da vida eterna, que é dom gratuito de Deus.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Vinha de luz. Cap. 122.FEB)

Guardemos o ensino

Guardemos o ensino

“Ponde vós estas palavras em vossos ouvidos.” Jesus (Lucas, 9:44)

Muitos escutam a palavra do Cristo, entretanto, muito poucos são os que colocam a lição nos ouvidos.

Não se trata de registrar meros vocábulos e sim fixar apontamentos que devem palpitar no livro do coração.

Não se reportava Jesus à letra morta, mas ao verbo criador.

Os círculos doutrinários do Cristianismo estão repletos de aprendizes que não sabem atender a esse apelo.

Comparecem às atividades espirituais, sintonizando a mente com todas as inquietações inferiores, menos com o Espírito do Cristo.

Dobram joelhos, repetem fórmulas verbalistas, concentram­se em si mesmos, todavia, no fundo, atuam em esfera distante do serviço justo.

A maioria não pretende ouvir o Senhor e, sim, falar ao Senhor, qual se Jesus desempenhasse simples função de pajem subordinado aos caprichos de cada um.

São alunos que procuram subverter a ordem escolar.

Pronunciam longas orações, gritam protestos, alinhavam promessas que não podem cumprir.

Não estimam ensinamentos.

Formulam imposições.

E, à maneira de loucos, buscam agir em nome do Cristo.

Os resultados não se fazem esperar.

O fracasso e a desilusão, a esterilidade e a dor vão chegando devagarinho, acordando a alma dormente para as realidades eternas.

Não poucos se revoltam, desencantados…

Não se queixem, contudo, senão de si mesmos.

“Ponde minhas palavras em vossos ouvidos”, disse Jesus.

O próprio vento possui uma direção.

Teria, pois, o Divino Mestre transmitido alguma lição, ao acaso?

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Vinha de luz. Cap. 70. FEB)

O Senhor mostrará

O Senhor mostrará

“E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.” Jesus (Atos, 9:16).

O diálogo entre o Mestre e Ananias, relativamente ao socorro de que Paulo necessitava, reveste­-se de significação especial para todos os aprendizes do Evangelho.

Digna de nota é a observação de Jesus, recomendando ao apóstolo da gentilidade que ingressasse em Damasco, onde lhe revelaria quanto convinha fazer, e muito importante a determinação a Ananias para que atendesse ao famoso verdugo trazido à fé.

O apelo do Céu ao cooperativismo transborda da lição.

Perseguidor e perseguido, reúnem-­se no altar da fraternidade e do trabalho útil.

O velhinho de Damasco presta socorro ao ex­-rabino.

Paulo, em troca, prodigaliza­lhe enorme alegria ao coração.

Acresce notar, porém, que Jesus chamou a si a tarefa de revelar ao recém­ convertido quanto lhe competia lutar e sofrer por amor ao Reino Divino.

Semelhantes operações espirituais se repetem, cada dia, nas atividades terrestres.

Debaixo da inspiração do Cristo, diariamente há movimentos de aproximação entre quantos se candidatam ao bom entendimento, perante a vida eterna.

Alguns trazem a mão confortadora e amiga da assistência fraternal, outros o júbilo sagrado da esperança sublime.

Estabelecem-­se novos acordos.

Traçam­-se novas diretrizes. Imperioso é reconhecer, porém, que o Senhor mostrará a cada trabalhador o conteúdo de serviço e testemunho que lhe compete fornecer no ministério do seu Amor Infinito.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Vinha de luz. Cap. 125. FEB)

A ALEGRIA NO DEVER

A ALEGRIA NO DEVER

Quando Jesus estava entre nós, recebeu certo dia a visita do apóstolo João, muito jovem ainda, que lhe disse estar incumbido, por seu pai Zebedeu, de fazer uma viagem a povoado próximo.

Era, porém, um dia de passeio ao monte e o moço achava-se muito triste.

O Divino Amigo, contudo, exortou-o a cumprir o dever.

Seu pai precisava do serviço e não seria justo prejudicá-lo.

João ouviu o conselho e não vacilou.

O serviço exigiu-lhe quatro dias, mas foi realizado com êxito.

Os interesses do lar foram beneficiados, mas Zebedeu, o honesto e operoso ancião, afligiu-se muito porque o rapaz regressara de semblante contrafeito.

O Mestre notou-lhe o semblante sombrio e, convidando-o a entendimento particular, observou: – João, cumpriste o prometido?

- Sim — respondeu o apóstolo.

— Atendeste à Vontade de Deus, auxiliando teu pai?

— Sim — tornou o jovem, visivelmente contrariado —, acredito haver efetuado todas as minhas obrigações.

Jesus, entretanto, acentuou, sorrindo calmo:

- Então, ainda falta um dever a cumprir — o dever de permaneceres alegre por haveres correspondido à confiança do Céu.

O companheiro da Boa Nova meditou sobre a lição e fez-se contente.

A tranqüilidade voltou ao coração e à fisionomia do velho Zebedeu e João compreendeu que, no cumprimento dà Vontade de Deus, não podemos e nem devemos entristecer ninguém.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Pão nosso. Cap. 19. FEB)

 

JESUS E OS AMIGOS

JESUS E OS AMIGOS

“Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a vida pelos seus amigos.” — Jesus. (JOÃO, capítulo 15, versículo 13.)

Na localização histórica do Cristo, impressiona-nos a realidade de sua imensa afeição pela Humanidade.

Pelos homens, fez tudo o que era possível em renúncia e dedicação. Seus atos foram celebrados em assembléias de confraternização e de amor.

A primeira manifestação de seu apostolado verificou-se na festa jubilosa de um lar.

Fez companhia aos publicanos, sentiu sede da perfeita compreensão de seus discípulos.

Era amigo fiel dos necessitados que se socorriam de suas virtudes imortais.

Através das lições evangélicas, nota-selhe o esforço para ser entendido em sua infinita capacidade de amar.

A última ceia representa uma paisagem completa de afetividade integral. Lava os pés aos discípulos, ora pela felicidade de cada um…

Entretanto, ao primeiro embate com as forças destruidoras, experimenta o Mestre o supremo abandono.

Em vão, seus olhos procuram a multidão dos afeiçoados, beneficiados e seguidores.

Os leprosos e cegos, curados por suas mãos, haviam desaparecido.

Judas entregou-o com um beijo.

Simão, que lhe gozara a convivência doméstica, negou-o três vezes.

João e Tiago dormiram no Horto.

Os demais preferiram estacionar em acordos apressados com as acusações injustas.

Mesmo depois da Ressurreição, Tomé exigiu-lhe sinais.

Quando estiveres na “porta estreita”, dilatando as conquistas da vida eterna, irás também só.

Não aguardes teus amigos.

Não te compreenderiam; no entanto, não deixes de amá-los.

São crianças.

E toda criança teme e exige muito.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Caminho, verdade e vida. Cap. 86. FEB)

Não te afastes

Não te afastes

“Mas livra­nos do mal.” Jesus (Mateus, 6:13)

A superfície do mundo é, indiscutivelmente, a grande escola dos espíritos encarnados.

Impossível recolher o ensinamento, fugindo à lição.

Ninguém sabe, sem aprender.

Grande número de discípulos do Evangelho, em descortinando alguns raios de luz espiritual, afirmam-se declarados inimigos da experiência terrestre.

Furtam­-se, desde então, aos mais nobres testemunhos.

Defendem­-se contra os homens, como se estes lhes não fossem irmãos no caminho evolutivo.

Enxergam espinhos, onde a flor desabrocha, e feridas venenosas, onde há riso inocente.

E, condenando a paisagem a que foram conduzidos pelo Senhor, para serviço metódico no bem, retraem­se, de olhos baixos, recuando do esforço de santificação.

Declaram­se, no entanto, desejosos de união com o Cristo, esquecendo­se de que o Mestre não desampara a Humanidade.

Estimam, sobretudo, a oração, mas, repetindo as sublimes palavras da prece dominical, olvidam que Jesus rogou ao Senhor Supremo nos liberte do mal, mas não pediu o afastamento da luta.

Aliás, a sabedoria do Cristianismo não consiste em insular o aprendiz na santidade artificialista e, sim, em fazê-­lo ao mar largo do concurso ativo de transformação do mal em bem, da treva em luz e da dor em bênção.

O Mestre não fugiu aos discípulos; estes é que fugiram d’Ele no extremo testemunho.

O Divino Servidor não se afastou dos homens; estes é que o expulsaram pela crucificação dolorosa.

A fidelidade até ao fim não significa adoração perpétua em sentido literal; traduz, igualmente, espírito de serviço até ao último dia de força utilizável no mecanismo fisiológico.

Se desejas, pois, servir com o Senhor Jesus, pede a Ele te liberte do mal, mas que não te afaste dos lugares de luta, a fim de que aprendas, em companhia d’Ele, a cooperar na execução da Vontade Celeste, quando, como e onde for necessário.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Vinha luz. Cap. 57. FEB)

EM LOUVOR DAS MAES

EM LOUVOR DAS MAES

O lar é a célula ativa do organismo social e a mulher, dentro dele, é a força essencial que rege a própria vida.

Se a criança é o futuro, no coração das mães repousa a sementeira de todos os bens e de todos os males do porvir.

O homem é o pensamento.

A mulher é o ideal.

O homem é a oficina.

A mulher é o santuário.

O homem realiza.

A mulher inspira.

Compreender a gloriosa missão da alma feminina, no soerguimento da Terra, é apostolado fundamental do Cristianismo renascente em nossa Doutrina Consolados.

Auxiliar, assim, o espírito materno, no desempenho de sua tarefa sublime, constitui obrigação primária de todos nós que abraçamos nos Centros Espíritas novos lares de idealismo superior e que buscamos na Boa Nova do Divino Mestre a orientação maternal para a renovação de nossos destinos.

Nesse sentido, se nos cabe reconhecer no homem o condutor da civilização e o mordomo dos patrimônios materiais na gleba planetária, não podemos esquecer que na mulher devemos identificar o anjo da esperança, ternura e amor, a descer para ajudar, erguer e salvar nos despenhadeiros da sombra, oferecendo-nos, no campo abençoado da luta regenerativa, novos tabernáculos de serviço e purificação.

Glorifiquemos, desse modo, o ministério santificaste da maternidade na Terra, recordando que o Todo-Misericordioso, quando se dignou enviar ao mundo o seu mais sublime legado para o aperfeiçoamento e a elevação dos homens, chamou um coração de mulher, em Maria Santíssima, e, através das suas mãos devotadas à humildade e ao bem, à renunciação e ao sacrifício, materializou para nós o coração divino de Nosso Senhor Jesus Cristo, a luz de todos os séculos e o alvo de redenção da Humanidade inteira.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Espíritos diversos. Mãe. Antologia mediúnica. Matão: O Clarim)

Esperança

Esperança

“Porque tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.” – Paulo. (Romanos, 15:4.)

A esperança é a luz do cristão.

Nem todos conseguem, por enquanto, o vôo sublime da fé, mas a força da esperança é tesouro comum.

Nem todos podem oferecer, quando querem, o pão do corpo e a lição espiritual, mas ninguém na Terra está impedido de espalhar os benefícios da esperança.

A dor costuma agitar os que se encontram no “vale da sombra e da morte”, onde o medo estabelece atritos e onde a aflição percebe o “ranger de dentes”, nas “trevas exteriores”, mas existe a luz interior que é a esperança.

A negação humana declara falências, lavra atestados de impossibilidade, traça inextricáveis labirintos, no entanto, a esperança vem de cima, à maneira do Sol que ilumina do alto e alimenta as sementeiras novas, desperta propósitos diferentes, cria modificações redentoras e descerra visões mais altas.

A noite espera o dia, a flor o fruto, o verme o porvir…

O homem, ainda mesmo que se mergulhe na descrença ou na dúvida, na lágrima ou na dilaceração, será socorrido por Deus com a indicação do futuro.

Jesus, na condição de Mestre Divino, sabe que os aprendizes nem sempre poderão acertar inteiramente, que os erros são próprios da escola evolutiva e, por isto mesmo, a esperança é um dos cânticos sublimes do seu Evangelho de Amor.

Imensas têm sido, até hoje, as nossas quedas, mas a confiança do Cristo é sempre maior.

Não nos percamos em lamentações.

Todo momento é instante de ouvir Aquele que pronunciou o “Vinde a mim…”

Levantemo-nos e prossigamos, convictos de que o Senhor nos ofereceu a luz da esperança, a fim de acendermos em nós mesmos a luz da santificação espiritual.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Vinha de luz. Cap. 75. FEB);

Ajudemos a vida mental

Ajudemos a vida mental

“E seguiamo uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia e de além do Jordão.” (Mateus, 4:25)

A multidão continua seguindo Jesus na ânsia de encontrá­lo, mobilizando todos os recursos ao seu alcance.

Procede de todos os lugares, sequiosa de conforto e revelação. Inútil a interferência de quantos se interpõem entre ela e o Senhor, porque, de século a século, a busca e a esperança se intensificam.

Não nos esqueçamos, pois, de que abençoada será sempre toda colaboração que pudermos prestar ao povo, em nossa condição de aprendizes.

Ninguém precisa ser estadista ou administrador para ajudá­-lo a engrandecer-­se.

Boa ­vontade e cooperação representam as duas colunas mestras no edifício da fraternidade humana.

E contribuir para que a coletividade aprenda a pensar na extensão do bem é colaborar para que se efetive a sintonia da mente terrestre com a Mente Divina.

Descerra­-se à nossa frente precioso programa nesse particular.

Alfabetização.

Leitura edificante.

Palestra educativa.

Exemplo contagiante na prática da bondade simples.

Divulgação de páginas consoladoras e instrutivas.

Exercício da meditação.

Seja a nossa tarefa primordial o despertar dos valores íntimos e pessoais.

Auxiliemos o companheiro a produzir quanto possa dar de melhor ao progresso comum, no plano, no ideal e na atividade em que se encontra.

Orientar o pensamento, esclarecê­-lo e sublimá-­lo é garantir a redenção do mundo, descortinando novos e ricos horizontes para nós mesmos.

Ajudemos a vida mental da multidão e o povo conosco encontrará Jesus, mais facilmente, para a vitória da Vida Eterna.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Fonte viva. cap. 144. FEB)

Religião dos Espíritos

Religião dos Espíritos

Leitor amigo:

Temos aqui um livro diferente. Nem literatura, nem artifício. Nem propaganda, nem exegese. Simples comentário em torno da substância religiosa de “O Livro dos Espíritos”, em cujo texto fixou Allan Kardec a definição da Nova Luz.

Desde muito, aspirávamos a realizá-lo, e isso, com a permissão do Senhor, nos foi possível, no curso das 91 sessões públicas para estudo da Doutrina Espírita, a que comparecemos, junto de nossos companheiros uberabenses, no transcurso de 1959, na sede da Comunhão Espírita Cristã, nesta cidade. Em cada reunião, o texto para exame foi escolhido pelos nossos irmãos encarnados e, depois de apontamentos verbais entre eles, tecemos as modestas anotações aqui expostas, nem sempre nos restringindo, diante de circunstâncias especiais e imprevistas, ao tema em estudo.

Algumas foram publicadas em “Reformador”, revista da nossa venerável “Federação Espírita Brasileira”, e algumas outras nos jornais “A Flama Espírita” e “Lavoura e Comércio”, folhas da cidade de Uberaba. Reunindo, porém, a totalidade de nossas humildes apreciações, neste volume, fizemos pessoalmente integral revisão de todas elas, assinalando-as com a ordem cronológica em que foram grafadas e na pauta das perguntas e respostas que “O Livro dos Espíritos” nos apresentava.

Não temos, pois, outro objetivo que não seja demonstrar a nossa necessidade de estudo metódico da obra de Kardec, não só para lhe penetrarmos a essência redentora, como também para que lhe estendamos a grandeza em novas facetas do pensamento, na convicção de que outros companheiros de tarefa comparecerão à liça, suprindo-nos as deficiências naturais, com estudos mais altos dos temas renovadores trazidos ao mundo pelo apóstolo de Lião.

E aguardando por essas contribuições, na sementeira da fé viva, cremos poder afirmar, com o titulo deste volume, que o primeiro livro da Codificação Kardequiana é manancial tão rico de valores morais para o caminho humano que bem pode ser considerado não apenas como revelação da Esfera Superior, mas igualmente como primeiro marco da Religião dos Espíritos, em bases de sabedoria e amor, a refletir o Evangelho, sob a inspiração de Nosso Senhor Jesus-Cristo.

EMMANUEL

Uberaba, 29 de janeiro de 1960.

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Religião dos espíritos. Apresentação. FEB)