Eventos em São Paulo, Campinas, Itupeva e Jundiaí

USE Jundiaí-Enc.Dirigentes  SP-65anosS.E. 3 de Outubro  SE 3 de outubro-médium musical Michell Paciletti  Itupeva-Dirigentes CENSN-Perri

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Entre os dias 9 e 12 de outubro, Antonio Cesar Perri de Carvalho – ex-presidente da USE-SP e da FEB -, foi o convidado para diversos eventos na capital paulista e regiões próximas. Na noite do dia 9 participou de um bate papo e gravação de programas de web rádio e TV, na sede da USE de Campinas, em programas coordenados por Rubens Toledo, também diretor da USE-SP. No dia 10, com coordenação da USE de Jundiaí, foi entrevistado em reunião com dirigentes da cidade e proferiu palestra no Centro Espírita Operários da Verdade. No dia 11 proferiu palestra de encerramento da Semana Espírita comemorativa dos 65 anos da Sociedade Espírita 3 de Outubro, na Lapa, em São Paulo. No local também havia a Feira do Livro Espírita e estavam presentes dirigentes e ex-dirigentes da Socidade e da USE-SP, como a sra. Neyde Schneider, Waldemar Fabris e outros,e, também o médium musical Michell Paciletti. Em seguida, proferiu palestra pública e foi entrevistado em “pinga fogo”, no Centro Espírita N.S. de Nazaré, em Itupeva, com coordenação do casal Joel Fernandes e Marise Ceban, presença de representantes da USE de Jundiaí, Editora EME e centros da região.

Informações:
http://centroespiritansn.wix.com/censn
http://www.3deoutubro.org.br
rubenstol@gmail.com
https://www.facebook.com/gestudoschicoxavier

“SUPERINTERESSANTE” ANALISA TRÊS PSICOGRAFIAS DE CHICO XAVIER.

 

3 cartas inacreditáveis que Chico Xavier psicografou

Analisamos três cartas psicografadas por Chico Xavier em busca de elementos que o médium não poderia saber sobre os mortos. E ele se saiu muito bem.

Por Redação Super Atualizado em 25/09/2015

 

Texto: Sílvia Lisboa

Durante mais de 60 anos, Chico Xavier confortou pessoas desconsoladas de todo o Brasil em busca de notícias de seus parentes mortos. Teria mantido comunicação com milhares de espíritos e psicografado suas mensagens, recheadas de informações íntimas, nomes de parentes e condições da morte que só as famílias reconheciam.

Veja abaixo três cartas cheias de detalhes sobre a vida dos mortos, que o médium não teria como saber.

1. O menino que se despediu da família

Morto aos 3 anos, depois de cair de bicicleta, o pequeno Rangel teria escrito uma carta à mãe, Célia, e ao pai, Aguinaldo, psicografada por Chico Xavier, um ano após sua morte. Como morreu antes de ser alfabetizado, sua carta traz uma caligrafia de traços infantis, de quem começa a desenhar as letras. A mãe lembra que, antes de Chico ler a carta de Tetéo, em uma reunião no Centro Espírita da Prece, em Uberaba, um médium ao seu lado lhe disse: "Seu filho está aqui, correndo, e a toda hora vem lhe abraçar. Agora, ele está escrevendo a carta com a ajuda do avô", informação mencionada na mensagem escrita por Chico.

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Reprodução

Trecho 1

Querido papai Aguinaldo e querida mamãe Célia, com vovó Lia. Sou eu o Tetéo (A) . Estou com o meu avô Lico (B) e com a minha tia Gilda (C). Vovô me auxilia a escrever porque estou aprendendo. Estou vendo a tia Lé (D)

Trecho 2

Eu estou vivo e vou crescer. Estou aprendendo a escrever só para dizer ao seu carinho e ao carinho da mamãe Célia que não morri (E).

Trecho 3

Vou aprender muitas coisas e muitas lições para saber escrever melhor. Mas já estou mais adiantado que a Mariana (F) e creio que o Aguinaldinho (G) ficará satisfeito. Papai, mamãe, Vó Lia e Tia Lé, não posso escrever mais porque fiquei cansado de fazer letras. Mas quando eu puder, voltarei. Estou com muitas saudades (…)

Informações que Chico desconhecia

A. O apelido do pequeno Rangel era Tetéo.

B. Vô Lico era como Tetéo chamava o seu avô materno, Manoel Diniz, morto em 1979, que presidiu o Centro Espírita Luiz Gonzaga, fundado por Chico, em Pedro Leopoldo.

C. Tia Gilda era uma tia do pai de Tetéo, Aguinaldo. Ela morreu em 1954. O próprio Aguinaldo se lembrava pouco da tia, que faleceu quando ele tinha apenas 4 anos. Tetéo, claro, não a conheceu.

D. Tia Lé era uma amiga da família que estava na reunião no dia que supostamente o espírito de Tetéo teria escrito a carta.

E. Célia, a mãe de Tetéo, fazia perguntas a si mesma, no íntimo, sem compartilhá-las, sobre a morte do caçula. Uma delas era a dúvida se Tetéo continuaria seu desenvolvimento, interrompido tão precocemente – pergunta respondida na mensagem.

F. Mariana era a irmã de Tetéo. Chico podia até saber disso porque era amigo da família, mas Tetéo menciona uma característica da irmã só conhecida pelos mais próximos: que a garota não era tão aplicada nos livros.

G. Aguinaldinho era o irmão mais velho de Tetéo, conhecido por ser o CDF da família, com quem Tetéo se compara na carta.

 

2. O professor influente

Nascido em 1862, Arthur Joviano foi um educador brasileiro conhecido no final do século 19 por ter liderado a primeira reforma no ensino primário de Minas Gerais. Era professor de português e autor de livros pedagógicos. Após sua morte em 1934, ele teria voltado a fazer contato com a família através de Chico Xavier que, na época, era subordinado de seu filho, Rômulo, no Ministério da Agricultura. As cartas de Arthur Joviano marcaram o início da psicografia do médium mineiro e resultaram no livro Sementeira de Luz, com 670 páginas. A mensagem abaixo é de 13 de janeiro de 1941.

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Trecho 1

Meus caros filhos e queridos netos, seja a paz de Deus a alegria de vocês todos.Na visita afetuosa de sempre, renovo-lhes minha dedicação de cada dia. Durante quase todo o dia em que se comemorou seu aniversário, minha bondosa Maria (A), estive ao seu lado com os votos paternais de muito amor, pedindo a Deus por sua saúde e tranquilidade. À noite, sua e nossa amiga Helena (B) trouxe muitas flores. Você não as viu, mas recebeu-lhes o perfume no coração. (…)

Trecho 2

Agora que vocês se dispõem a viagens (C) novas, fiquem convencidos de que repartirei o tempo disponível entre as duas zonas opostas – norte e sul. Lembram nossa troca de ideias quando se organizavam para a primeira viagem à Fortaleza? Como veem, as experiências se repetem, apenas com a renovação dos detalhes. Estimo que Roberto (D)

Trecho 3

(…) aproveite bastante. Há sempre o que aprender no livro diário da experiência humana. Em face do "êxodo", penso nas galinhas dele e recomendo não se esquecer de recordar os que ficam. Não preciso dizer da necessidade das aves na rotina habitual dos serviços da casa. Creio que, de todas as expressões domésticas, em nos referindo a animais menores, são as aves que mais falta sentem das mãos que as assistem. Relativamente a você, Wanda, não se inquiete com respeito ao rosto (E). Havemos de auxiliar a passar esta "ponte" de dificuldades naturais. Trate-se direitinho. (…)

Informações que Chico desconhecia

1. Maria é nora de Arthur, mulher de Rômulo, seu filho, e mãe de Roberto e Wanda.

2. Helena era amiga de Maria e de suas irmãs e que morreu muito jovem.

3. Maria e Rômulo, que viviam em Pedro Leopoldo, estavam planejando ir ao Rio visitar a família Joviano que lá residia.

4. Roberto é neto de Arthur, filho de Rômulo e Maria.

5. Wanda é sua neta, irmã de Roberto, que na época estava com um problema de pele.

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Reprodução

Informações que Chico desconhecia

A assinatura feita por Chico bate com a assinatura de Arthur em documentos oficiais.

3. O filho que não quis partir

Quarto filho de Aníbal e Adélia Figueiredo, William nasceu em Belo Horizonte, em 1924. Aos 17 anos, ingressou no Exército, quando ficou doente por causa de um calo infeccionado. Passou meses a fio no hospital, mas a infecção progrediu para uma gangrena irreversível que o levou à morte em setembro de 1941. Apenas um mês depois, supostamente, o espírito de William começou a enviar cartas psicografadas por Chico Xavier à sua mãe e não parou mais até a morte da matriarca, na década de 1980. 

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Reprodução

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Trecho 1

Querida mamãe, peço ao seu bom coração me abençoe e, por minha vez, rogo a Deus que nos ajude a vencer suas lutas de sempre. Sua alma sensível continua atravessando o perigoso mar das provas e prossigo ao seu lado, somando, quando lhe faltam, forças no leme para a condução do barco, sei como lhe dói a tempestade dos últimos dias. Para o espírito materno, as nuvens do horizonte dos filhos são sempre mais pesadas e mais tristes. Multiplicam-se as dores, os receios, as aflições (A)

Trecho 2

Entretanto nesse pedido, eu desejo apelar para o Wilson (B) para que ele transforme o caminho, melhorando-o. Diga-lhe, em nome de minha dedicação fraternal, que a vida humana é um eterno aprendizado divino do qual não nos desviaremos sem graves consequências. Ele (Wilson) agora é casado, é esposo e é pai. O Divino Senhor, que eu percebo melhor presentemente, conferiu-lhe deveres verdadeiramente sagrados. Lourdes (C) e o filhinho constituem-lhe agora um sublime propósito ao qual está preso por laços sacrossantos. Não é justo que se perca,

Trecho 3

Através de aventuras, complicando o futuro (D) e perdendo os melhores anos da existência. (…) Como lhe acontece, estou também preocupado com ele. Quisera voltar aos nossos com a experiência que hoje possuo a fim de despertá-los para a senda leal do espírito (…)

Trecho 4

Estou ajudando na procura do caderno perdido (E). De qualquer forma, não se incomode. A maior mensagem que eu lhe posso dar é a do meu coração e esse está constantemente ao lado do seu. Agradeço pelas maravilhosas lembranças (…)

Informações que Chico desconhecia

1. Dona Adélia, mãe de William, estava preocupada com o futuro do primogênito Wilson, que era dado à boêmia e gostava de jogos.

2. Irmão mais velho de William.

3. Mulher do irmão de William.

4. William menciona que sabe que o irmão está mesmo "se perdendo em aventuras".

5. É o caderno no qual Chico Xavier escreveu as mensagens de uma tia da família, chamada Margarida. Foi nele que William teria escrito sua primeira carta à mãe, psicografada pelo médium na madrugada de 25 de setembro de 1942, primeiro ano da morte do jovem.

 

Leia mais:

http://super.abril.com.br/historia/3-cartas-inacreditaveis-que-chico-xavier-psicografou

http://boletimsei.blogspot.com.br/

CONSCIÊNCIA ESPÍRITA

Diz você que não compreende o motivo de tanta autocensura nas comunicações dos espíritas desencarnados.

Fulano, que deixou a melhor ficha de serviço, volta a escrever, declarando que não agiu entre os homens como deveria; sicrano, conhecido por elevado padrão de virtudes, regressa, por vários médiuns, a lastimar o tempo perdido…

E você acentua, depois de interessantes apontamentos:

– Tem-se a impressão de que os nossos confrades tornam, do Além, atormentados por terríveis complexos de culpa. Como explicar o fenômeno?

Creia, meu caro, que nutro pessoalmente pelos espíritas a mais enternecida admiração. Infatigáveis construtores do progresso, obreiros do Cristianismo Redivivo.

Tanta liberdade, porém, receberam para a interpretação dos ensinamentos de Jesus que, sinceramente, não conheço neste mundo pessoas de fé mais favorecidas de raciocínio, ante os problemas da vida e do Universo.

Carregando largos cabedais de conhecimento, é justo guardem eles a preocupação de realizar muito e sempre mais, a favor de tantos irmãos da Terra, detidos por ilusões e inibições no capítulo da crença.

Conta-se que Allan Kardec, quando reunia os textos de que nasceria O Livro dos Espíritos, recolheu-se ao leito, certa noite, impressionado com um sonho de Lutero, de que tomara notícias. O grande reformador, em seu tempo, acalentava a convicção de haver estado no paraíso, colhendo informes em torno da felicidade celestial.

Comovido, o codificador da Doutrina Espírita, durante o repouso, viu-se também fora do corpo, em singular desdobramento…

Junto dele, identificou um enviado de Planos Sublimes que o transportou, de chofre, a nevoenta região, onde gemiam milhares de entidades em sofrimento estarrecedor.

Soluços de aflição casavam-se a gritos de cólera, blasfêmias seguiam-se a gargalhadas de loucura.

Atônito, Kardec lembrou os tiranos da História e inquiriu, espantado:

– Jazem aqui os crucificadores de Jesus? – Nenhum deles – informou o guia solícito. – Conquanto responsáveis, desconheciam, na essência, o mal que praticavam. O próprio Mestre auxiliou-os a se desembaraçarem do remorso, conseguindo-lhes abençoadas reencarnações, em que se resgataram perante a Lei.

– E os imperadores romanos? Decerto, padecerão nestes sítios aqueles mesmos suplícios que impuseram à Humanidade… – Nada disso. Homens da categoria de Tibério ou Calígula não possuíam a mínima noção de espiritualidade. Alguns deles, depois de estágios regenerativos na Terra, já se elevaram a esferas superiores, enquanto que outros se demoram, até hoje, internados no campo físico, à beira da remissão.

– Acaso, andarão presos nestes vales sombrios – tornou o visitante – os algozes dos cristãos, nos séculos primitivos do Evangelho? – De nenhum modo – replicou o lúcido acompanhante -, os carrascos dos seguidores de Jesus, nos dias apostólicos, eram homens e mulheres quase selvagens, apesar das tintas de civilização que ostentavam… Todos foram encaminhados à reencarnação, para adquirirem instrução e entendimento.

O codificador do espiritismo pensou nos conquistadores da Antiguidade, Átila, Anibal, Alarico I, Gengis Khan… Antes, todavia, que enunciasse nova pergunta, o mensageiro acrescentou, respondendo-lhe à consulta mental: – Não vagueiam, por aqui, os guerreiros que recordas… Eles nada sabiam das realidades do espírito e, por isso, recolheram piedoso amparo, dirigidos para o renascimento carnal, entrando em lides expiatórias, conforme os débitos contraídos… 

Então, dize-me – rogou Kardec, emocionado -, que sofredores são estes, cujos gemidos e imprecações me cortam a alma?

E o orientador esclareceu, imperturbável:

– Temos junto de nós os que estavam no mundo plenamente educados quanto aos imperativos do Bem e da Verdade, e que fugiram deliberadamente da Verdade e do Bem, especialmente os cristãos infiéis de todas as épocas, perfeitos conhecedores da lição e do exemplo do Cristo e que se entregaram ao mal, por livre vontade… Para eles, um novo berço na Terra é sempre mais difícil…

Chocado com a inesperada observação, Kardec regressou ao corpo e, de imediato, levantou-se e escreveu a pergunta que apresentaria, na noite próxima, ao exame dos mentores da obra em andamento e que figura como sendo a Questão número 642, de O Livro dos Espíritos:

– Para agradar a Deus e assegurar a sua posição futura, bastará que o homem não pratique o mal? , indagação esta a que os instrutores retorquiram: – Não; cumpre-lhe fazer o bem, no limite de suas forças, porquanto responderá por todo o mal que haja resultado de não haver praticado o bem.

Segundo é fácil de perceber, meu amigo, com princípios tão claros e tão lógicos, é natural que a consciência espírita, situada em confronto com as idéias dominantes nas religiões da maioria, seja muito diferente.

Pelo Espírito Irmão X (Humberto de Campos).

(Xavier, Francisco Cândido. Cartas e Crônicas. Cap.7. Ed. FEB)

Centro de Araçatuba homenageia Kardec

Araçatuba-CE Luz e Fraternida-Casa da Sopa Emília Santos C.E.Luz e Fraternidade-Perri,dirig.Hsp.Benedita Fernandes, vice-pres.USE Schilliró e pres.USE Nestor CELF-Casal Cesar e Célia com também fundadores do Centro

CELF-Palestra Perri e dirigente Paulo Perri DPF-Cesar-Rolandinho-CELF-Araçatuba,1983 Folha da Região,Araçatuba,7out.

Na noite do dia 7 de outubro houve homenagem a Allan Kardec no Centro Espírita Luz e Fraternidade, de Araçatuba (SP), com palestra de Antonio Cesar Perri de Carvalho, oriundo do local, e que foi presidente da USE-SP e da FEB. Perri foi um dos fundadores CELF, vice-presidente da Instituição e diretor doutrinário do Centro durante muitos anos. Em seguida houve confraternização e mostra de livros espíritas. O evento foi gravado e o vídeo e o áudio serão disponibilizados pela página eletrônica "Voz do Espiritismo". No mesmo dia o jornal da cidade "Folha da Região" publicou artigo do visitante "Kardec é a base". 

O Centro Espírita Luz e Fraternidade foi fundado em 1972, ligado à Instituição Nosso Lar e Casa da Sopa Emília Santos. Em 1974 foi o primeiro centro do Estado de São Paulo a adotar o programa de estudo teórico-prático da mediunidade, chamado COEM. Por contar com amplo salão durante longo período sediava palestras de Divaldo na cidade e eventos da USE (vide fotos da época). Informações: http://www.avozdoespiritismo.com.br/

União comemora Kardec

 CEU-EspaçoCultural-Fundadores Casal Galves C.E.União C.E.U.-S.Paulo

CEU-MesaDirigentes-Palestra Perri Perri e Célia, com Chico.C.E.União-SP

O Centro Espírita União, bairro do Jabaquara, em São Paulo, promoveu sua tradicional homenagem a Allan Kardec, na noite do dia 5 de outubro. O palestrante convidado foi Antonio Cesar Perri de Carvalho que abordou o tema "O Cristo Consolador". Além dos dirigentes do Centro estava presente a presidente da USE-SP Júlia Nezu Oliveira. O visitante também gravou programa de TV "Além da vida", coordenado pela sra. Nena Galves, na TV Mundo Maior.

Na origem desse Centro cinquentenário, em uma das visitas a Uberaba, Chico psicografou uma mensagem de Dr. Bezerra de Menezes, incentivando o casal Galves à prática do culto no lar. Sem que Galves e Nena tivessem conhecimento prévio, o plano espiritual já preparava um novo núcleo espírita que mais tarde daria origem ao Centro Espírita União, com sede no bairro Jabaquara em São Paulo. Este Centro mantém extenso programa de atuação doutrinária e social e a Editora e Livraria CEU. No Espaço Chico Xavier, este Centro possui um museu com informações sobre eventos e com objetos relacionados com a longa convivência do casal Nena/Francisco Galves, com Chico Xavier, em Uberaba e em São Paulo. Em algumas visitas do Chico ao CEU, Perri e Célia compareceram.

No dia 8 de dezembro de 2014, encerrando as atividades das segundas-feiras do ano, o Centro Espírita União recebeu o então presidente da Federação Espírita Brasileira, Antonio Cesar Perri de Carvalho, para uma Noite de Autógrafos e palestra sobre  o livro Fé e vida, de Espíritos Diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, edição conjunta CEU/FEB.

Informações: http://www.centroespiritauniao.org/

Kardec é a Base

Antonio Cesar Perri de Carvalho

Outubro é assinalado pela data natalícia de Allan Kardec – dia 3 -, e, tradicionalmente há muitos eventos alusivos ao Codificador durante todo o mês.

O trabalho do Codificador é de fundamental importância. As Obras Básicas e inaugurais da Doutrina Espírita – O livro dos espíritos, O livro dos médiuns, O evangelho segundo o espiritismo, O céu e o inferno e A gênese, efetivamente representam a base e devem ser o ponto comum, de convergência, do Movimento Espírita.

Em 2012, num fato histórico a FEB, além dos já existentes ESDE e o EADE, foram implantados os cursos sobre os cinco livros básicos na sede em Brasília e na sede histórica no Rio de Janeiro. No mesmo ano foi criado o NEPE – Núcleo de Estudo e Pesquisa do Evangelho da FEB, e, que até o início de 2015 efetivou seminários e programas pela TVCEI e pela atual FEBtv, gerando a instalação de núcleos de estudo do Evangelho à luz do Espiritismo em vários Estados.1

No ano de 2014, houve grande ênfase no Sesquicentenário de O evangelho segundo o espiritismo. Foi marcante a bem sucedida experiência da realização do 4º. Congresso Espírita Brasileiro – tendo como tema central esta obra -, e efetivado simultaneamente em quatro regiões com expressivo número de participantes presenciais e virtuais, em função das transmissões ao vivo. A FEB Editora lançou obras de Kardec, em grande tiragem, em parceria com as Federativas Estaduais; a obra histórica: a 1ª. edição de Imitação do evangelho segundo o espiritismo, em versão bi-língue e mais alguns livros relacionados com a interpretação e o estudo da obra sesquicentenária.1,2

Muitas comemorações foram efetivadas em todo o país. Especificamente a USE-SP promoveu 150 comemorações em várias regiões do Estado num único dia (21/9/14).

Neste ano de 2015, há comemorações pelos 150 anos de O céu e o inferno, com eventos em todo o país.

Durante o 3º Encontro da Área de Comunicação Social Espírita do CFN da FEB, em maio de 2015, houve o lançamento da campanha Comece pelo Começo, que foi aprovada pelo CFN da FEB, em reunião de novembro de 2014.Historicamente, o lançamento original dessa campanha ocorreu em São Paulo, em 1972, pela USE na Capital, e, em 1975, pela USE Estadual. A campanha foi idealizada por Merhy Seba. O foco da campanha é a valorização das obras da Codificação Espírita – de Allan Kardec, como indicação ao estudo e conhecimento da Doutrina Espírita, consubstanciados em O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.3,4

O espírito Emmanuel escreveu uma série de livros alusivos por ocasião do então centenário de cada Obra Básica: Religião dos espíritos, Seara dos médiuns, livro da esperança, Justiça divina.

O espírito Bezerra de Menezes é muito claro na mensagem “Unificação”, na qual dedica sete parágrafos ao Codificador e define Kardec como a base.

“Seja Allan Kardec, não apenas crido ou sentido, apregoado ou manifestado, a nossa bandeira, mas suficientemente vivido, sofrido, chorado e realizado em nossas próprias vidas. Sem essa base é difícil forjar o caráter espírita-cristão que o mundo conturbado espera de nós pela unificação” – Bezerra de Menezes (“Unificação”, psicografia de Chico Xavier, 1963).5

 

Referências:

1) Carvalho, Antonio Cesar Perri. Divulgação do Evangelho. Revista digital O Consolador. Ano 9 – Nº 433 – 27/9/2015. Acesso: http://www.oconsolador.com.br/ano9/433/ca1.html

2) O evangelho segundo o espiritismo. Reformador. Editorial. Edição de abril de 2014. P.194.

3) Campanha Comece pelo Começo, em todo o Brasil. Acesso: http://grupochicoxavier.com.br/category/noticias/page/3/

4) Informações sobre a Campanha: merhyseba@ig.com.br

5) EQUIPE SECRETARIA-GERAL DO CONSELHO FEDERATIVO NACIONAL. (Resp. Equipe: Antonio Cesar Perri de Carvalho.) Orientação aos Órgãos de Unificação. Cap. VI. Acesso: http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Orientacao-aos-Orgaos-de-Unificacao-sem-corte-1.pdf

KARDEC E A ESPIRITUALIDADE

Todas as missões dignificadoras dos grandes vultos humanos são tarefas do Espírito.

Precisamos compreender a santidade do esforço de um Edson, desenvolvendo as comodidades da civilização, o elevado alcance das experiências de um Marconi, estreitando os laços da fraternidade, através da radiotelefonia.

Apreciando, porém, o labor da inteligência humana, somos obrigados a reconhecer que nem todas essas missões têm naturalmente uma repercussão imediata e grandiosa no Mundo dos Espíritos.

Daí a razão de examinarmos o traço essencial do trabalho confiado a Allan Kardec.

Suas atividades requisitaram a atenção do planeta e, simultaneamente, repercutiram nas esferas espirituais, onde se formaram legiões de colaboradores, em seu favor.

Sua tarefa revelava ao homem um mundo diferente. A morte, o problema milenário das criaturas, perdia sua feição de esfinge. Outras vozes falavam da vida, além dos sepulcros.

Seu esforço espalhava-se pelo orbe como a mais consoladora das filosofias; por isso mesmo, difundia-se, no plano invisível, como vasto movimento de interesses divinos.

Ninguém poderá afirmar que Kardec fosse o autor do Espiritismo.

Este é de todos os tempos e situações da humanidade.

Entretanto, é ele o missionário da renovação cristã.

Com esse título, conquistado a peso de profundos sacrifícios, cooperou com Jesus para que o mundo não morresse desesperado.

E, contribuindo com a sua coragem, desde o primeiro dia de labor, organizaram-se nos círculos da espiritualidade os mais largos movimentos de cooperação e de auxílio ao seu esforço superior.

Legiões de amigos generosos da humanidade alistaram-se sob a sua bandeira cooperando na causa imortal.

Atrás de seus passos, movimentou-se um mundo mais elevado, abriram-se portas desconhecidas dos homens, para que a ciência e a fé iniciassem a marcha da suprema união, em Jesus Cristo.

Não somente o orbe terrestre foi beneficiado.

Não apenas os homens ganharam esperanças.

O mundo invisível alcançou, igualmente, consolo e compreensão.

Os vícios da educação religiosa prejudicaram as noções da criatura, relativamente ao problema da alma desencarnada. As idéias de um céu injustificável e de um inferno terrível formaram a concepção do espírito liberto, como sendo um ser esquecido da Terra, onde amou, lutou e sofreu.

Semelhante convicção contrariava o espírito de sequência da natureza. Quem atendeu as determinações da morte, naturalmente, continua, além, suas lutas e tarefas, no caminho evolutivo, infinito. Quem sonhou, esperou, combateu e torturou-se não foi a carne, reduzida à condição de vestido, mas a alma, senhora da Vida Imortal.

Essa realidade fornece uma expressão do grandioso alcance “da missão de Allan Kardec”, considerada no Plano Espiritual.

É justo o reconhecimento dos homens e não menos justo o nosso agradecimento aos seus sacrifícios “de missionário”, ainda porque apreciamos a atividade de um apóstolo sempre vivo.

Que Deus o abençoe.

O Evangelho nos fala que os anjos se regozijam quando se arrepende um pecador.

E a tarefa santificada de Allan Kardec tem consolado e convertido milhares de pecadores, neste mundo e no outro.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo Espírito Emmanuel. Doutrina de Luz. Cap. 11. Ed.GEEM)

CAMPANHA COMECE PELO COMEÇO

Campanha Comece pelo Começo-CFN

Historicamente, o lançamento original dessa campanha ocorreu em São Paulo, em 1972, pela USE na Capital, e, em 1975, pela USE Estadual. A campanha foi idealizada por Merhy Seba. O foco da campanha é a valorização das obras da Codificação Espírita – de Allan Kardec, como indicação ao estudo e conhecimento da Doutrina Espírita, consubstanciados em O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese. A USE-SP a manteve durante todos esses anos. Em maio do corrente ano, foi realizado, em Cuiabá-MT,  3º Encontro da Área de Comunicação Social Espírita do Conselho Federativo Nacional  da FEB. O ponto alto foi o lançamento da campanha Comece pelo Começo aprovada pelo CFN da FEB, em reunião de novembro de 2014, na gestão de Antonio César Perri de Carvalho.

Informações: Merhy Seba merhyseba@ig.com.br

O SACRIFÍCIO DE ESTEVÃO

J. Martins Peralva

 

“Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes este pecado.” – Atos, 7:60.

 

O comportamento de Estêvão, no supremo instante do martírio, constitui um dos mais tocantes episódios da História do Cristianismo, narrado em Atos dos Apóstolos e descrito com rara beleza em Paulo e Estêvão, majestoso romance que Emmanuel nos ofertou, por monumento extraordinário, através da mediunidade ímpar de Francisco Cândido Xavier.

Saulo, que a Visão de Damasco transformaria, oportunamente, em Paulo de Tarso, hercúlea figura dos fastos evangélicos, comandava o massacre do moço grego, no apedrejamento cruel. Cenário: o pátio do Templo.

Saulo que, di-lo a narrativa de Lucas, “assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere”.

Há muita literatura, religiosa e não religiosa, aconselhando o perdão, louvando a misericórdia, exaltando o espírito de renúncia, concitando-nos ao amor para com os adversários.

A experiência de Estêvão, contudo, é bem diferente.

É a própria vítima, cruelmente apedrejada de todos os ângulos, que intercede pelos desumanos algozes, junto à Divina Misericórdia: Senhor, não lhes imputes este pecado.

É um jovem, quase uma criança, no verdor dos anos, inflamado de ternura, convertido num monte de carne ensanguentada, o belo rosto dilacerado pela pedras, que sobrepõe o entendimento, que gera o perdão sublime, à sua própria amargura, buscando compreender, na justificação carinhosa, o espírito voluntarioso, embora sincero, de outro moço, noivo de sua irmã, que defende princípios de justiça que a Mensagem do Carpinteiro de Nazaré indicava como respeitáveis, mas contrários à suavidade dos Céus.

As escrituras falavam, realmente, de justiça.

E Saulo, ardoroso defensor da Lei Antiga, fiel servidor de Moisés, assimilara-lhe a interpretação dogmática, nos encontros do Sinédrio, o famoso tribunal israelita, onde a hegemonia da letra, em detrimento do espírito, era uma constante nas longas discussões de rabinos eruditos.

Estêvão, alma sensível, coração meigo e delicado, conhecia, desde as primeiras horas da existência, no lar em Corinto, a mensagem antiga, cultivada com acendrado amor por seus honrados e nobres antepassados; sua alma, todavia, sublimava-se em manifestações de ternura e bondade, de que se opulentavam os ensinos de Jesus.

Na concepção de Saulo, matar aquele moço, irresistível e fascinante em sua humildade, significava extinguir a influência do Carpinteiro Galileu.

Estêvão, no entanto, entendia que se imolar por amor a Jesus, simbolizado na mensagem de eterna ressurreição por Ele trazida, significava a glória maior para um ser humano: oferecer tributo de reconhecimento àquele que viera ao mundo para redimi-lo.

Saulo era, assim, o paladino da Justiça.

Estêvão, o suave jardineiro do Amor.

O primeiro, vinculado à tradição, apegara-se a Moisés, o enérgico legislador hebreu, que se lhe instalara no cérebro privilegiado, incendiando-lhe o coração na arena dos conflitos religiosos.

O segundo, respirava paz interior. Alimentava-se no clima de Amor com que o Mestre aquecera a Terra, desde o primeiro momento da manjedoura singela.

Saulo queria a morte de um homem, em sua expressão corpórea, na ilusão de que se perderiam com ele, no pó da sepultura, eternos conceitos de fraternidade.

Estêvão aceitava o desprendimento físico, a libertação do Espírito, na certeza de que a Imortalidade brilharia em favor dos homens, para todos os tempos, em função dos sublimados ideais que o Divino Emissário, sacrificado à ira humana aos trinta e três anos, deixara na Terra como régio presente do Céu.

A morte de Estêvão, em circunstâncias extremamente bárbaras, enfrentada com um estoicismo que somente mais tarde Paulo viria a entender, marcaria, para sempre, o espírito e o coração daquele moço ardoroso, que, anos depois, amadurecido na luta e no sofrimento, encarnaria a mais notável figura do Cristianismo nascente.

Dos despojos de Estêvão, o jovem mártir, no pátio do Templo, nasceria o indomável Apóstolo da Gentilidade.

A vítima pedir em favor dos algozes?!…

A indagação alojara-se no espírito do moço tarsense, à maneira da semente que fecunda o trato de solo, fendido pelo golpe do lavrador, para se converter depois em frondosa árvore.

Saulo, que durante longo tempo “respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor”, não resistira à lembrança do pedido de clemência de Estêvão: Senhor, não lhes imputes este pecado.

Suas últimas resistências desmoronar-se-iam na ensolarada estrada conducente a Damasco, quando, enfurecido, buscava “os homens do Caminho”, para infligir-lhes a humilhação e o açoite, o cárcere e a morte.

O gesto de Estêvão, rogando compreensão para Saulo e seus agressivos companheiros, reeditando o “Pai, perdoa- -lhes porque não sabem o que fazem”, preparava o encontro pessoal do tapeceiro de Tarso com o próprio Senhor, a quem combatia, desesperada e incessantemente.

Imolou-se, realmente, uma grande vida, no apedrejamento insano.

Dilacerou-se, na verdade, um corpo jovem, em plenitude vital, para que uma alma idealista e generosa, calejada em milenárias experiências, ressurgisse no Plano Espiritual, triunfante em sua gloriosa missão, enquanto Paulo, no Plano Físico, nascia para a Verdade e a Luz.

Milhões de almas, espalhadas nos continentes terrestres, recolhem, hoje, as bênçãos da semeadura evangélica, realizada com destemor pelo ex-verdugo dos cristãos – semeadura que revelava não apenas a sabedoria de suas inolvidáveis epístolas, a ação valorosa e constante no disseminar as claridades da Boa-Nova, mas, igualmente, plena identificação com os ideais do Senhor: Já não sou eu quem vive, mas o Cristo que vive em mim!

Quem ama, perdoa.

Estêvão amava a Jesus, a Saulo, a humanidade inteira.

Só o amor, em sua mais elevada expressão, pode conduzir-nos aos páramos da Glória Imarescível.

Fonte: Reformador, ano 88, n. 3, mar. 1970, p. 11(55)-12(56).

Imperatriz e O céu e o Inferno

Femar   Perri   Imperatriz. Expositores Perri, Cosme e Eden

Imperatriz. Dirigentes da FEMAR com Perri   Reuniao

A cidade de Imperatriz (Maranhão) sediou o 29º Encontro Espírita da Região Tocantina, nos dias 25 a 27 de setembro. O programa tendo como tema central “O Céu e o Inferno. 150 anos de esperanças e consolações”, contou com palestra de abertura por Antonio Cesar Perri de Carvalho (DF) que juntamente com Eden Lemos (RN) e Cosme Massi (Pr) desenvolveram os temas durante os dias subsequentes e atenderam a perguntas. Houveram entrevistas para rádios e TV local. Compareceram representantes dos oito centros da cidade e de toda a região. O evento foi coordenado por Ana Celis, do Conselho Municipal Espírita de Imperatriz e apoiado pela Federação Espírita do Maranhão, contando com o comparecimento do presidente Osmir Freire, do vice José Lopes e do diretor Fábio Carvalho. Na tarde do dia 27, a FEMAR promoveu um diálogo dos dirigentes de centros com Cesar Perri. Informações: http://www.femar.org.br/sitehttps://www.facebook.com/federacaoespiritamaranhao?fref=tshttps://www.facebook.com/groups/462982850408915/?pnref=story