Primeira edição da Bíblia toda traduzida do grego para o português começa a ser lançada no Brasil

Tradução da Bíblia do grego, feita por especialista, isenta de interpretações religiosas, com interesse “histórico-linguístico, e não teológico”.

0o0

Primeira edição da Bíblia toda traduzida do grego para o português começa a ser lançada no Brasil

Português Frederico Lourenço, que vem para Flip em julho, comenta diferenças no texto

POR LEONARDO CAZES

29/04/2017 4:30 / atualizado 29/04/2017 11:52

RIO – Os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, presentes no Novo Testamento, foram escritos originalmente em grego. Apesar da onipresença da Bíblia em lares e igrejas brasileiras — é o livro mais lido no país, segundo a pesquisa “Retratos da Leitura”, realizada pelo Ibope Inteligência para o Instituto Pró-Livro —, as edições do Brasil, e também de Portugal, foram traduzidas de várias línguas diferentes. A principal fonte foi o latim, graças à difusão ao longo de séculos pela Igreja Católica. Agora, chega às livrarias brasileiras, pela Companhia das Letras, uma tradução direta do grego feita pelo português Frederico Lourenço, professor de Estudos Clássicos, Grego e Literatura Grega da Universidade de Coimbra. O seu interesse pela Bíblia é “histórico-linguístico, e não teológico”, afirma ele, que já traduziu os outros livros do Novo Testamento e e está trabalhando no Velho Testamento. Esses volumes também serão lançados no Brasil.

Em entrevista ao GLOBO, o professor conta que decidiu encarar a empreitada após escrever “O livro aberto”, de ensaios sobre a Bíblia. Essa obra será lançada pela editora Oficina Raquel durante a 15ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), em julho, da qual Lourenço será um dos convidados. Ele destaca que a nova tradução dá a oportunidade de ler um texto mais próximo da intenção original dos seus autores.

— Achei que faltava em português uma tradução feita para ser lida sob a perspectiva da história do primeiro cristianismo e não à luz das igrejas que vieram depois — explica. — Após ter decidido traduzir o Novo Testamento, decidi traduzir também o Antigo Testamento grego, por esse ser a Escritura judaica lida pelos primeiros cristãos.

A Bíblia grega nasceu em Alexandria, no Egito. Qual foi o contexto histórico que levou a essa empreitada, que teria envolvido cerca de 70 tradutores?

Não se sabe ao certo como nasceu a tradução do Antigo Testamento grego. A lenda dos 72 tradutores não passa disso mesmo, de uma lenda; mas o fato de ter sido necessário traduzir o Antigo Testamento hebraico para grego mostra a crescente helenização da cultura judaica em toda a zona oriental do Mediterrâneo. A Escritura não foi só traduzida para grego para que pudesse ser lida por não judeus; foi sobretudo para ser lida por judeus que já eram falantes de grego como língua materna.

O senhor aponta indícios de que os quatro evangelistas eram leitores da Bíblia grega. De que maneira isso pode ter influenciado a redação dos seus evangelhos?

Nota-se a presença da Bíblia grega em cada página do Novo Testamento, na forma como a Escritura judaica (o Antigo Testamento) é citada e também interpretada. O caso mais evidente que todos conhecem ocorre no primeiro capítulo de Mateus, com a citação de Isaías sobre a virgem que engravidará e dará à luz um filho. A palavra “virgem” não está na frase hebraica de Isaías; está só na tradução grega de Isaías. Os exemplos são incontáveis. Também nas cartas de Paulo vemos em cada página citações da Bíblia grega que têm uma fraseologia diferente da que conhecemos do texto hebraico.

O conceito de autoria dos evangelhos é bastante controverso. Devemos acreditar que os quatro evangelistas foram quatro pessoas diferentes?

Essa é uma questão que, ao fim de quase 2000 anos, continua em aberto. Eu penso que não é possível sabermos ao certo quem escreveu os quatro evangelhos. Para quem lê o texto em grego fica claro que Mateus e Lucas se inspiraram em Marcos, e que João pertence a uma tradição independente. Também não sabemos os nomes reais dos autores, porque nenhum evangelho está internamente assinado, como é o caso das cartas de Paulo ou do livro de Apocalipse. No caso do evangelho de João, custa-me acreditar na autoria coletiva, dado que o texto tem uma coerência estilística muito coesa, tirando o episódio da mulher adúltera e o último capítulo.

Toda tradução carrega uma dose de mediação. A Bíblia grega é capaz de nos aproximar de um texto dos evangelhos mais próximo de como eles foram escritos?

É o texto grego do Novo Testamento que nos leva mais perto das intenções da sua escrita. Por isso não concordo com Bíblias traduzidas do latim, do inglês ou do francês, como é o caso de muitas que circulam em língua portuguesa. No caso do Novo Testamento, temos sempre de partir do texto grego. No entanto, é impossível recuperar o texto original tal como ele foi primeiramente escrito, porque os manuscritos mais antigos que temos no Novo Testamento completo são do século IV. E depois disso há milhares de manuscritos até ao século XV, e todos apresentam diferenças.

O senhor enumera uma série de contradições entre os quatro evangelhos em episódios fundamentais da história de Jesus. Há uma explicação para a Igreja manter essa diversidade de versões?

Quando nós comparamos os evangelhos canônicos com os apócrifos, não temos dificuldade em entender a importância que foi dada a Mateus, Marcos, Lucas e João. Estão numa categoria conceitual e literária muito acima de qualquer evangelho apócrifo que tenha chegado até nós. Não se sabe a razão da manutenção dos quatro evangelhos em vez da opção pela fusão dos quatro num só, como fez Taciano, mas é algo que deve inspirar a nossa gratidão. Uma das maiores riquezas do cristianismo é termos esses quatro retratos diferentes de Jesus. O que me parece errado é desvalorizar as diferenças e fingir que os quatro dizem a mesma coisa.

Você poderia falar sobre o “O livro aberto”, que será lançado em julho, na Flip?

Nesse estudo procuro colocar as questões que se levantam quando lemos a Bíblia de uma perspectiva crítico-histórica, sem recurso à interpretação teológica. O que proponho é que as incoerências são uma característica compreensível, dado o fato de o Livro constituir a reunião de muitos livros escritos por pessoas diferentes em épocas diferentes. Proponho linhas de leitura para quem se interesse pela Bíblia fora do âmbito eclesiástico, seja ele católico ou protestante.

Afinal, a Bíblia que se lê na maioria dos lares e igrejas do Brasil está errada?

Essas Bíblias (traduzidas de outras línguas) não trazem diferenças na trama, mas trazem no pormenor. A melhor tradução será sempre aquela que leva o leitor a entrar nas complexidades e nos pormenores do grego e do hebraico. Uma tradução da Bíblia que fomente a ilusão de que o texto não levanta problemas linguísticos não é, na minha opinião, uma boa tradução. Aceito que, para leitura na igreja, se queira uma Bíblia traduzida de modo a facilitar o entendimento oral do texto. Mas depois em casa as pessoas podem interessar-se por conhecer os problemas que estão por trás das palavras que ouviram na igreja. É nesse sentido que eu pretendo contribuir para uma leitura crítica e informada da Bíblia.

Extraído de: https://oglobo.globo.com/cultura/livros/primeira-edicao-da-biblia-toda-traduzida-do-grego-para-portugues-comeca-ser-lancada-no-brasil-21275396

O aguardado primeiro volume da tradução da Bíblia grega, a mais completa de todas.

Apresentação

Com apresentação, tradução e notas de Frederico Lourenço, tradutor premiado que já verteu para o português obras clássicas como Ilíada e Odisseia, esta edição, que será composta por seis volumes, toma por base o texto original do Novo Testamento, com seus 27 livros, e a versão grega do Antigo Testamento, também conhecida como "Bíblia dos Setenta", composta por 53 livros originalmente escritos em hebraico e traduzidos para o grego no século III a.C. Trata-se, portanto, da versão mais completa que há da Bíblia, na qual figuram inclusive partes que viriam a ser excluídas do cânone definitivo. Além disso, a versão grega traz sutis diferenças em relação à hebraica, de modo que ler o livro de Gênesis ou o Cântico dos Cânticos numa tradução que toma como base a variante grega é ler um novo texto. Marco fundamental da história do judaísmo, uma vez que simboliza o momento em que a cultura judaica se internacionaliza ao ser vertida para a língua franca de então, a Bíblia dos Setenta é também de inestimável importância para o estudo da história do cristianismo, uma vez que era a Bíblia das primitivas comunidades cristãs. É a partir dessa versão do Antigo Testamento que Jesus Cristo, pela mão dos evangelistas, cita a Escritura. Por meio de uma atitude ponderada e desprovida de preconceitos face aos problemas linguísticos suscitados, Lourenço oferece notas que esclarecem e contextualizam, respeitando com isso a sensibilidade dos leitores religiosos que desejam aprofundar seu conhecimento das Escrituras sem deixar de cumprir as expectativas daqueles interessados num olhar mais objetivo. Neste primeiro volume, o leitor encontrará os quatro evangelhos do Novo Testamento, e poderá desfrutar das particularidades da voz de cada Evangelista. A tradução rigorosa, marcada pela busca do sentido mais profundo das palavras originais, ressalta a dimensão literária deste que é o maior livro de todos os tempos.

Ficha Técnica

Título original: BÍBLIA – NOVO TESTAMENTO
Páginas: 424
Formato: 16.20 x 23.60 cm
Peso: 0.719 kg
Acabamento: Capa dura
Lançamento: 28/04/2017
ISBN: 9788535928815
Selo: Companhia das Letras

Valorização da Vida – Significado espiritual

Antonio Cesar Perri de Carvalho

Ao ensejo da campanha “Setembro Amarelo” com foco na valorização da vida e prevenção do suicídio tornam-se oportunos alguns comentários sob a ótica espírita.

A questão da imortalidade é tratada de forma aprofundada pelo Espiritismo e esta é sua tarefa fundamental, inclusive evocando o Mestre: “[…] eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João, 10.10).

No livro inaugural do Espiritismo – O livro dos espíritos – há uma clara definição: “Qual o primeiro de todos os direitos naturais do homem? – O de viver. Por isso é que ninguém tem o de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência corporal” (questão 880).

Em outras considerações interessantes com base no Cristianismo e no Espiritismo, destacamos o apóstolo Paulo: “Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.” (I Cor., 6.20), e, o espírito André Luiz  define com clareza em dois comentários: “O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne” (de Conduta Espírita); “[…] temos necessidade da luta que corrige, renova, restaura e aperfeiçoa. A reencarnação é o meio, a educação divina é o fim” (de Missionários da Luz).

Nas citações de o Novo Testamento, de obras de Allan Kardec e do espírito André Luiz, nota-se a coerência entre os ensinos do Cristo e do Espiritismo a respeito do valor do corpo. A certeza de que somos espíritos reencarnados e em processo de aprimoramento é de fundamental importância para a melhor compreensão dos valores e da oportunidade da vida corpórea e também para se compreender o porquê de se realizar a profilaxia de todos os processos que podem interromper a vida.

À vista desses conceitos, altera-se o conceito de morte, pois o que morre é o corpo; o espírito é imortal. Após a morte do corpo o espírito mantém sua individualidade e identidade, como mostram milhares de cartas psicografadas por Chico Xavier onde os chamados “mortos” se dirigem a seus familiares.

Em mensagens espirituais históricas incluídas por Allan Kardec no livro O céu e o inferno e outras psicografadas por Chico Xavier, nota-se a surpresa de espíritos que partiram para o mundo espiritual na condição de suicidas, pois apesar de terem encerrado a existência material prosseguiam vivos, pensando, reagindo e sentindo a situação de terem interrompido a vida do organismo.

Sempre há caminhos e soluções para os momentos de dificuldades e de impasses existenciais e devem ser procurados e valorizados os apoios de profissionais especializados e de natureza espiritual ou religiosos. O espírito Emmanuel, orientador de Chico Xavier, conclama: “Guarda, pois, a existência como dom inefável, porque teu corpo é sempre instrumento divino, para que nele aprendas a crescer para a luz e a viver para o amor, ante a glória de Deus” (de Religião dos Espíritos).

(Ex-presidente da USE-SP e da FEB).

O Brasil por Emmanuel

O Brasil não está somente destinado a suprir as necessidades materiais dos povos mais pobres do planeta, mas, também, a facultar ao mundo inteiro uma expressão consoladora de crença e de fé raciocinada e a ser o maior celeiro de claridades espirituais do orbe inteiro. Nestes tempos de confusionismo amargo, consideramos de utilidade um trabalho desta natureza e, com a permissão dos nossos maiores dos planos elevados, empreendemos mais esta obra humilde, agradecendo a vossa desinteressada e espontânea colaboração. Nossa tarefa visa a esclarecer o ambiente geral do país, argamassando as suas tradições de fraternidade com o cimento das verdades puras, porque, se a Grécia e a Roma da antiguidade tiveram a sua hora, como elementos primordiais das origens de toda a civilização do Ocidente; se o império português e o espanhol se alastraram quase por todo o planeta; se a França, se a Inglaterra têm tido a sua hora proeminente nos tempos que assinalam as etapas evolutivas do mundo, o Brasil terá também o seu grande momento, no relógio que marca os dias da evolução da humanidade.

Se outros povos atestaram o progresso, pelas expressões materializadas e transitórias, o Brasil terá a sua expressão imortal na vida do espírito, representando a fonte de um pensamento novo, sem as ideologias de separatividade, e inundando todos os campos das atividades humanas com uma nova luz. Eis, em síntese, o porquê da nossa atuação, nesse sentido. […] Peçamos a Deus que inspire os homens públicos, atualmente no leme da Pátria do Cruzeiro, e que, nesta hora amarga em que se verifica a inversão de quase todos os valores morais, no seio das oficinas humanas, saibam eles colocar muito alto a magnitude dos seus precípuos deveres. E a vós, meus filhos, que Deus vos fortaleça e abençoe, sustentando-vos nas lutas depuradoras da vida material.

Emmanuel

Obs.: Estes trechos são do Prefácio do espírito Emmanuel no livro Brasil, coração do mundo, pátria do evangelho, lançado pela FEB no ano de 1938. Na época o país vivia o período do “Estado Novo”, na gestão Getúlio Vargas)

Palestras sobre prova material da imortalidade

      

      

Com base em filmes da época recuperados por Oceano Vieira de Melo (São Paulo), pode-se conhecer importantes momentos de visita de dirigentes portugueses, como Isidoro Duarte Santos, a Chico Xavier, em Pedro Leopoldo no ano de 1955. Oceano Vieira de Melo editou DVD (Versátil DVD, SP) com muitos dados sobre comprovações da imortalidade da alma a partir de pesquisa que ele efetuou. O companheiro tem feito apresentações sobre o tema "A prova material da imortalidade" em várias cidades dos Estado do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Nos dias 29 e 30 de agosto proferiu palestras em Araçatuba e Guararapes, em eventos promovidos pelas USEs da região. Em Araçatuba, visitou obras originárias do trabalho pioneiro de Benedita Fernandes. Recebeu o livro "Benedita Fernandes. A dama da caridade", de autoria de Cesar Perri (Editora Cocriação, da cidade).

Jesus, Pedro, Tiago e João numa sessão espírita na Bíblia

José Reis Chaves

Durante séculos, a Igreja Católica e as demais Igrejas Cristãs combateram ferozmente, até meados do século XX, a comunicação com os espíritos desencarnados. A Igreja, inclusive, através da CNBB, até 1950, excomungava as pessoas que frequentassem, durante mais de seis meses, os centros espíritas. E, no finalzinho do século XIX, uma bula do Vaticano conclamava todo o mundo católico a lutar, com todas as armas, contra o espiritismo dizendo que ou a Igreja acabava com ele ou ele acabaria com a Igreja!

Mas a Igreja, pouco depois, notou que a grande maioria dos católicos de cidades grandes e de porte médio frequenta casas espíritas, acontecendo o mesmo, em menor quantidade, com os protestantes e os evangélicos. E ela, aos poucos, de um modo geral, parou de atacar o espiritismo. E como constatamos em nossas palestras e seminários pelo Brasil e Portugal, às vezes, nesses eventos espíritas, há mais pessoas de outras religiões do que mesmo espíritas!

Kardec não é o criador do espiritismo, mas apenas o seu codificador (organizador), pois os fenômenos espíritas existem desde que o mundo é mundo! Kardec era um cientista linguístico católico de tradição familiar, inclusive, quando ainda jovem, casou-se na Igreja Católica. Mas interessou-se pelas pesquisas dos fenômenos espíritas, pesquisas essas que se tornaram uma coqueluche de muitos cientistas contemporâneos dele, em vários países europeus e nos Estados Unidos. E Kardec, pelo seu grande trabalho de experiências e pesquisas na área dos fenômenos mediúnicos, pode-se dizer que é o criador da nova ciência chamada, hoje, de espiritologia. E é, com razão, que “O Livro dos Médiuns”, de Kardec, é tido como o primeiro manual de parapsicologia do mundo.

Não se devem confundir as leis divinas ou naturais bíblicas com as leis mosaicas também bíblicas. As mosaicas são somente uma espécie de constituição do povo judeu feita por Moisés. Já as leis divinas ou naturais são as do Decálogo ou dos Dez Mandamentos, que são também, geralmente, universais, constando, pois, das outras escriturais sagradas e não somente da Bíblia. E os fanáticos pregadores contra o espiritismo, que ainda existem, perderam e perdem seu tempo em ficar doutrinando as pessoas simples que os seguem, dizendo-lhes que o espiritismo é feitiçaria e contra a Bíblia. É que eles misturam as leis mosaicas com as divinas ou naturais. E Moisés proibiu o contato com os espíritos por causa da ignorância dos judeus sobre a mediunidade, na época em que ele os dirigia. Mas defendeu também esse contato (Números 11: 24 a 30), em que ele elogia Heldade e Medade que recebiam espíritos profetizando.

E vejamos um exemplo bíblico em que o próprio Jesus, em companhia dos grandes médiuns Pedro, Tiago e João, fazem uma verdadeira sessão espírita na Transfiguração, pois Elias e Moisés que viveram aqui no nosso planeta, já havia séculos, comunicaram-se com os quatro (Mateus 17: 3). Se isso não for uma sessão espírita, ou seja, uma comunicação com espíritos desencarnados, o que seria, então, o espiritismo? E observe-se que o próprio Moisés veio anular a sua proibição (Deuteronômio capítulo 18) de contato com os espíritos!

(Publicado originalmente em coluna de O Tempo, Belo Horizonte, MG, 21/08/2017).