Revista digital semanal O Consolador:
– Movimento Espírita Brasileiro:
http://www.oconsolador.com.br/ano10/490/movimentoespiritabrasileiro.html
– Internacionais:
http://www.oconsolador.com.br/ano10/490/oespiritismoemoutrospaises.html
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VEM AÍ!
A mesma equipe e direção que esteve à frente dos filmes: O Filme dos Espíritos (Paris Filmes 2011), Causa e Efeito (Paris Filmes 2014) e Nos Passos do Mestre (Vitrine Filmes 2014) está trabalhando avidamente para a produção do filme docudrama inspirado nas obras Atos dos Apóstolos e nas Epístolas de Paulo.
“Paulo, Estevão a História do Cristianismo Primitivo Segundo o Espiritismo” está sendo dirigido pelo gestor da TV Mundo Maior, André Marouço, o mesmo diretor dos longas citados.
A curadoria do longa será assinada pelo Professor Doutor em Ciências da Religião pela Universidade Federal da Paraíba, Severino Celestino, que é autor de várias obras espíritas e comunicador da TV Mundo Maior e da Rádio Boa Nova.
Ainda colaboram com o filme o Dr José Carlos de Lucca, Juiz de Direito, Escritor de livros de sucesso e Comunicador da Rádio Boa Nova; o Médium e Escritor de vários títulos André Luiz Ruiz; o também Autor literário espírita e Psicólogo, Jorge Damas; e o Ex-presidente da FEB e USE/SP, autor de livros espíritas Dr Antonio Cesar Perri de Carvalho.
Inscreva-se no canal https://www.youtube.com/marrevolto
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Divulgue essa boa nova colabore com a Divulgação Espírita
Antonio Cesar Perri de Carvalho (*)
Cairbar Schutel (1868-1938), ex-prefeito e pioneiro espírita de Matão (SP), foi um dos grandes arautos da difusão do Espiritismo nas primeiras décadas do século XX.
Fundou o jornal O Clarim, em 1905, sendo um dos predecessoras de comunicação com comunidades estrangeiras com a Revista Internacional de Espiritismo, por ele fundada em 1925, era uma espécie de Revue Spirite à brasileira, contando com autores espíritas e metapsiquistas e transcrições de diversos periódicos de vários países, com o apoio de tradutores como Ismael Gomes Braga e Watson Campello. Foi também um dos pioneiros da divulgação espírita pelo rádio, da cidade de Araraquara.
Tradicionalmente, com companheiros espíritas distribuía mensagens e jornais no cemitério de Matão. Portanto, um dos pioneiros nesse forma de divulgação foi Cairbar Schutel que fazia questão de se deixar fotografar junto das sepulturas para atestar sua convicção na imortalidade da alma, isso nos idos das primeiras décadas do século passado, conforme noticiava O Clarim. Aliás, tal jornal chegava a ter edições de 40 mil exemplares naquelas oportunidades, porque também ele atendia à região.
Convicto e ardoroso divulgador da imortalidade da alma, próximo à sua desencarnação Cairbar Schutel solicitou que colocassem em seu túmulo o epitáfio:
“Vivi, vivo e viverei porque sou imortal”. (1)
Cairbar Schutel foi admirador de Paulo de Tarso, e a ele dedicou um capítulo em em seu livro: Parábolas e ensinos de Jesus:
“Paulo é o mais belo rebento da Arvore do Cristianismo. Dentre todos os grandes na Fé, que se distinguiram pela sua dedicação e amor à causa de Jesus, Paulo é o Espírito cuja luz ultrapassa a todos os anseios da Caridade, é a Sabedoria que excede a todas as ciências, é o prodígio de todos os prodígios, é a coragem, a energia que afronta todas as grandezas, é o Gênio inigualável de todos os tempos. […] Paulo é o primus inter pares dos porta-vozes do Cristianismo…”(2)
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"A Doutrina Espírita não apenas consola, mas também alumia o raciocínio dos que indagam e choram na grande separação." (3)
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Referências:
(*) – Ex-presidente da USE-SP e da FEB.
Ante os que partiram, precedendo-te na Grande Mudança, não permitas que o desespero te ensombre o coração.
Eles não morreram. Estão vivos.
Compartilham-te as aflições, quando te lastimas sem consolo.
Inquietam-se com a tua rendição aos desafios da angústia, quando te afastas da confiança em DEUS.
Eles sabem igualmente quanto dói a separação.
Conhecem o pranto da despedida e te recordam as mãos trementes no adeus, conservando na acústica do Espírito as palavras que pronunciaste, quando não mais conseguiam responder às interpelações que articulaste no auge da amargura.
Não admitas estejam eles indiferentes ao teu caminho ou à tua dor.
Eles percebem quanto te custa a readaptação ao mundo e à existência terrestre sem eles e quase sempre se transformam em cirineus de ternura incessante, amparando-te o trabalho de renovação ou enxugando-te as lágrimas quando tateias a lousa ou lhes enfeita a memória perguntando porque… Pensa neles com saudade convertida em oração.
As tuas preces de amor representam acordes de esperança e devotamento, despertando-os para visões mais altas da vida.
Quanto puderes, realiza por eles as tarefas em que estimariam prosseguir.
Se muitos deles são teu refúgio e inspiração nas atividades a que te prendem no mundo, para muitos outros deles és o apoio e o incentivo para a elevação que se lhes faz necessária.
Quando te disponhas a buscar os entes queridos domiciliados no Mais Além, não te detenhas na terra que lhes resguarda as últimas relíquias da experiência no plano material… Contempla os céus em que mundos inumeráveis nos falam da união sem adeus e ouvirás a voz deles no próprio coração, a dizer-te que não caminharam na direção da noite, mas sim ao encontro de novo despertar.
EMMANUEL
(Xavier, Francisco Cândido. Espíritos diversos. Retornaram contando. Araras: IDE. p.96)
Na capital paulista, além das livrarias dos centros espíritas, o livro espírita é encontrado em muitas Bancas de jornais e revistas, geralmente edições do GEEM, com preços acessíveis, e em livrarias como a Saraiva, predominantemente obras da Editora IDE.
No ano de 2008 o IDE realizou edição promocional de "O Evangelho Segundo o Espiritismo", versão de bolso, para distribuição gratuita.
Livro sobre Centro Espírita lançado em São Paulo:
Centro Espírita. Prática espírita e cristã
ACESSE o link da TV Mundo Maior:
O Centro Espírita União, ligado à Editora de mesmo nome, em São Paulo, promoveu palestra no dia 24 de outubro com Antonio Cesar Perri de Carvalho, ex-presidente da USE-SP e FEB. O expositor abordou o tema "Epístolas de Paulo à luz do Espiritismo" e em seguida houve autógrafos no livro de mesmo título (Ed. O Clarim) e em "Centro Espírita. Prática espírita e cristã" (Ed. USE). Houve coordenação da sra Nena Galves. Estavam presentes a presidente da USE-SP Júlia Nezu Oliveira e Eliana Ferrer Haddad do "Correio Fraterno do ABC".
Wagner Gomes Paixão esteve proferindo palestras em Londres, no Grupo Espírita Bezerra de Menezes e no Fraternity Spiritist Group, este último no dia 23 de outubro. Também lançou seu livro mediúnico "As Chaves do Reino", do Espírito Honório Abreu. Também compareceram Márcio Cruz, do Grupo Espírita da Bênção (Mário Campos, MG) e Ricardo Mesquita (ex secretário da Comissão Sul do CFN da FEB), com suas respectivas esposas. Wagner e Ricardo Mesquita integraram o extinto NEPE da FEB, que promoveu a divulgação da série de vídeos "Evangelho à luz do Espiritismo". No dia seguinte Wagner falou no The Psycological Spiritist Society.
No dia 11 de outubro, o Centro Espírita de Fraternidade Cícero Pereira, da Asa Norte, em Brasília, houve palestra sobre o tema "Moral do Evangelho", por Ayda Sasse. A expositora integra a SODEC e o GEECX, e foi coordenadora do curso de gestão de centros espíritas, que era oferecido pelo portal da FEB. O Centro Espírita Zilda Gama, no bairro Morumbi, em São Paulo, no dia 12/10/2016, promoveu palestra com Flávio Rey de Carvalho (SP), sobre o tema “Do diálogo entre Estevão e Saulo”. O expositor foi um dos fundadores do GEECX e do antigo Nepe da FEB.
Oportunas reflexões em Obras póstumas: orientação espiritual e comentários de Allan Kardec
"[…] a missão dos reformadores é prenhe de escolhos e perigos. Previno-te de que é rude a tua, porquanto se trata de abalar e transformar o mundo inteiro. Não suponhas que te baste publicar um livro, dois livros, dez livros, para em seguida ficares tranqüilamente em casa. Tens que expor a tua pessoa. Suscitarás contra ti ódios terríveis; inimigos encarniçados se conjurarão para tua perda; ver-te-ás a braços com a malevolência, com a calúnia, com a traição mesma dos que te parecerão os mais dedicados; as tuas melhores instruções serão desprezadas e falseadas; por mais de uma vez sucumbirás sob o peso da fadiga; numa palavra: terás de sustentar uma luta quase contínua, com sacrifício de teu repouso, da tua tranqüilidade, da tua saúde e até da tua vida, pois, sem isso, viverias muito mais tempo. Ora bem! não poucos recuam quando, em vez de uma estrada florida, só vêem sob os passos urzes, pedras agudas e serpentes. Para tais missões, não basta a inteligência. Faz-se mister, primeiramente, para agradar a Deus, humildade, modéstia e desinteresse, visto que Ele abate os orgulhosos, os presunçosos e os ambiciosos. Para lutar contra os homens, são indispensáveis coragem, perseverança e inabalável firmeza. Também são de necessidade prudência e tato, a fim de conduzir as coisas de modo conveniente e não lhes comprometer o êxito com palavras ou medidas intempestivas. Exigem-se, por fim, devotamento, abnegação e disposição a todos os sacrifícios.
Vês, assim, que a tua missão está subordinada a condições que dependem de ti.
Espírito Verdade
12 de junho de 1856 (Em casa do Sr. C…; médium: Srta. Aline C…)
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Comentários de Kardec
NOTA — Escrevo esta nota a 1º de janeiro de 1867, dez anos e meio depois que me foi dada a comunicação acima e atesto que ela se realizou em todos os pontos, pois experimentei todas as vicissitudes que me foram preditas. Andei em luta com o ódio de inimigos encarniçados, com a injúria, a calúnia, a inveja e o ciúme; libelos infames se publicaram contra mim; as minhas melhores instruções foram falseadas; traíram-me aqueles em quem eu mais confiança depositava, pagaram-me com a ingratidão aqueles a quem prestei serviços. A Sociedade de Paris se constituiu foco de contínuas intrigas urdidas contra mim por aqueles mesmos que se declaravam a meu favor e que, de boa fisionomia na minha presença, pelas costas me golpeavam. Disseram que os que se me conservavam fiéis estavam à minha soldada e que eu lhes pagava com o dinheiro que ganhava do Espiritismo. Nunca mais me foi dado saber o que é o repouso; mais de uma vez sucumbi ao excesso de trabalho, tive abalada a saúde e comprometida a existência.
Graças, porém, à proteção e assistência dos bons Espíritos que incessantemente me deram manifestas provas de solicitude, tenho a ventura de reconhecer que nunca senti o menor desfalecimento ou desânimo e que prossegui, sempre com o mesmo ardor, no desempenho da minha tarefa, sem me preocupar com a maldade de que era objeto. Segundo a comunicação do Espírito de Verdade, eu tinha de contar com tudo isso e tudo se verificou.
Mas, também, a par dessas vicissitudes, que de satisfações experimentei, vendo a obra crescer de maneira tão prodigiosa! Com que compensações deliciosas foram pagas as minhas tribulações! Que de bênçãos e de provas de real simpatia recebi da parte de muitos aflitos a quem a Doutrina consolou! Este resultado não mo anunciou o Espírito de Verdade que, sem dúvida intencionalmente, apenas me mostrara as dificuldades do caminho. Qual não seria, pois, a minha ingratidão, se me queixasse! Se dissesse que há uma compensação entre o bem e o mal, não estaria com a verdade, porquanto o bem, refiro-me às satisfações morais, sobrelevaram de muito o mal. Quando me sobrevinha uma decepção, uma contrariedade qualquer, eu me elevava pelo pensamento acima da Humanidade e me colocava antecipadamente na região dos Espíritos e desse ponto culminante, donde divisava o da minha chegada, as misérias da vida deslizavam por sobre mim sem me atingirem. Tão habitual se me tornara esse modo de proceder, que os gritos dos maus jamais me perturbaram.
(Kardec, Allan. Trad. Ribeiro, Guillon. Obras póstumas. 2a. parte. Cap. A minha primeira iniciação no Espiritismo. FEB)