Instinto, inteligência e riqueza

Instinto, inteligência e riqueza

Na reunião pública do dia 20/07/2025, na Instituição Nosso Lar, Araçatuba SP, o tema “parábola do mau rico” de “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (Capítulo 16 – Item 5) foi desenvolvido por Paulo Sérgio Perri de Carvalho e o tema “inteligência e instinto” (“O Livro dos Espíritos”, q. 71-75) foi abordado por Rennier Isique Vieira. A reunião pública é transmitida pela Instituição e pela Estação Dama da Caridade Benedita Fernandes.

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A condição da fé inabalável e confraternização

A condição da fé inabalável e confraternização

Tema sobre a “fé religiosa, condição da fé inabalável” foi desenvolvido por Afonso Moreira Júnior, ao comentar itens do Cap. 19 de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, na reunião pública vespertina do dia 24 de julho no Grupo Espírita Casa do Caminho. A reunião foi coordenada pelo presidente Régis Lang, com atuação de Cesar Perri e de Maria Marta da Silva.

No mesmo dia, após as reuniões mediúnicas, houve confraternização de equipe coordenada por Alcina Ribas.

Esse Centro localizado na Vila Mariana, na capital paulista, mantém reuniões públicas e transmitidas pela internet, de 2ª a 6ª feira, às 14 e às 19 horas; aos sábados e domingos pela manhã.

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Revista comenta o Censo do IBGE e sobre O céu e o inferno

Revista comenta o Censo do IBGE e sobre O céu e o inferno

 

A revista digital Dirigente espírita, órgão da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo – USE, na edição de julho-agosto de 2025, destaca os 160 anos da publicação de O céu e o inferno, de Allan Kardec.

Traz também a matéria “Fundamentos do conhecimento espírita segundo Kardec” e divulgação da tradicional campanha useana “Comece pelo começo”. Registra que em julho de 1869 foi lançada a primeira publicação espírita brasileira e com idioma totalmente em português: O Eco d’Além-Túmulo – Monitor do Espiritismo no Brasil. pelo jornalista Luiz Olímpio Telles de Menezes. Há vários artigos como sobre “O Censo 2022 do IBGE sobre religiões e proposta de pesquisa”.

Noticiário sobre ações no movimento espírita paulista e informações sobre os departamentos da USE. A Campanha “Viver em Família”, proposta pela USE e aprovada pelo Conselho Federativo Nacional da FEB é sempre divulgada.

Acesse a revista pelo link (copie e cole):

https://usesp.org.br/wp-content/uploads/2025/07/reDE-207-jul_ago_25.pdf

Publicação espírita brasileira pioneira

Publicação espírita brasileira pioneira

    

Antonio Cesar Perri de Carvalho

Agora em julho transcorrem 156 anos do lançamento da primeira publicação espírita brasileira com idioma totalmente em português.

Em julho de 1869 – doze anos após a publicação de O livro dos espíritos, em Salvador, na Bahia, foi lançado O Écho d’Além-Túmulo – Monitor do Espiritismo no Brasil.

O periódico tinha como responsável o jornalista Luís Olympio Telles de Menezes e contava com 56 páginas cada edição. Foi pioneiro na imprensa espírita brasileira, chegando a circular, inclusive, em Nova Iorque, Londres, Paris, Lyon, Madrid, Barcelona, Sevilha, Bolonha e Catânia.

Luís Olympio Telles de Menezes (1828-1893), professor primário, estenógrafo, funcionário da Assembleia Legislativa e Oficial da Biblioteca Pública da Bahia. Falava inglês, francês, castelhano e latim. Colaborou com os periódicos: Diário da Bahia, Jornal da Bahia, A Época Literária, como redator e diretor. Escreveu o romance Os dois rivais; foi membro do Instituto Histórico da Bahia. Em 1857, fundou o Conservatório Dramático da Bahia, onde teve contato com os fenômenos espíritas e, na busca de entendimento, passou a se corresponder com espíritas franceses, entre eles, o Codificador Allan Kardec. Fundou em 17 de setembro de 1865, em Salvador, o Grupo Familiar do Espiritismo, o primeiro ligado à Doutrina Espírita, no Brasil. Em 1866, publicou Filosofia Espiritualista, tradução da parte inicial de O Livro dos Espíritos, tendo sido impressos mil exemplares, que se esgotaram nos primeiros meses.

De conteúdo didático, O Écho d’Além-Túmulo transcrevia artigos da Revue Spirite, páginas de O Livro dos Espíritos, e tinha por objetivo apresentar e desmistificar a visão errônea que se tinha da Doutrina Espírita. Seus pilares eram o lema da Revolução Francesa: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Não possuía fins lucrativos e parte das suas vendas destinava-se à causa abolicionista.

O Écho d’Além-Túmulo foi citado duas vezes na Revue Spirite. Em outubro de 1869, na seção “Novos jornais estrangeiros”: “O Eco D’Além-Túmulo, monitor do Espiritismo no Brasil, publicado mensalmente na Bahia, em língua portuguesa, em cadernos de 60 páginas in-octavo, sob a direção do Sr. Luiz Olympio Telles de Menezes, membro do Instituto Histórico da Bahia”.1

Na edição seguinte, em novembro de 1869, na seção “Bibliografia: O ECO DE ALÉM-TÚMULO Monitor do Espiritismo na Bahia (Brasil) Diretor: Sr. Luiz Olympio Telles de Menezes”, com o texto (trechos): “Num dos últimos números da Revista anunciamos o aparecimento de uma nova publicação espírita em língua portuguesa, na Bahia (Brasil), sob o título de L’Écho Spirite d’Outre-Tombe (O Eco de Além-Túmulo, monitor do Espiritismo no Brasil). Mandamos traduzir o primeiro número desse jornal, a fim de que os nossos leitores dele se inteirem com perfeito conhecimento de causa. As passagens seguintes, extraídas de O Eco de Além Túmulo, provarão, melhor do que longos comentários, o ardente desejo do Sr. Luiz Olympio, de concorrer eficaz e rapidamente para a propagação dos nossos princípios, […] ao qual nos apressamos imediatamente a endereçar vivas felicitações, pela iniciativa corajosa de que nos dá prova. Com efeito, é preciso grande coragem de opinião para criar num país refratário como o Brasil, um órgão destinado a popularizar os nossos ensinamentos. A clareza e a concisão do estilo, a elevação dos sentimentos ali expressos, são para nós uma garantia do sucesso dessa nova publicação. A introdução e a análise que o Sr. Luiz Olympio faz, do modo pelo qual os Espíritos nos revelaram a sua existência, pareceram-nos bastante satisfatórias”.2

A seção com a longa resenha é assinada por A. Desliens, Secretário-Gerente do Comitê de Administração da Revue spirite. Trata-se de Armand Theodore Desliens.

Nas informações biográficas de Luís Olympio, consta que apesar de ter formação católica, ele via no Espiritismo uma forma de resgate do cristianismo primitivo dentro da própria Igreja Católica. Por isso, surgiram entraves e inconvenientes ao associar sua proposta com o surgimento do jornal espírita, o que causou problemas pois, à época, o Catolicismo era a religião oficial do Estado, conforme estabelecido pela Constituição brasileira de 1824. Cedendo às pressões, o jornalista encerrou as atividades de O Écho d'Álem-Túmulo e mudou-se para o Rio de Janeiro.

Todavia com o Grupo familiar de Espiritismo e com o periódico, Luís Olympio lançou as bases para a chegada e a sedimentação da Doutrina Espírita no Brasil.

Em expressiva homenagem caracterizada por emissão de selo postal, no ano de 1969, os Correios do Brasil emitiram selo em homenagem ao centenário da imprensa espírita no Brasil, com estampa do fundador Luís Olympio Telles de Menezes.

Bibliografia:

1) Kardec, Allan. Trad. Bezerra, Evandro Noleto. Bibliografia – Novos jornais estrangeiros. Revista espírita: Jornal de estudos psicológicos. Ano XII, n. 10, out. 1869. Rio de Janeiro: FEB.

2) Idem. Op. cit. ano XII, n. 11, nov. 1869.

Tema “lei do amor” na Casa do Caminho

Tema “lei do amor” na Casa do Caminho

O tema “lei do amor” foi desenvolvido por Cesar Perri, ao comentar itens do Cap. VII de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, na reunião pública matutina do dia 12 de julho no Grupo Espírita Casa do Caminho, em São Paulo. A reunião foi coordenada por Lúcia Travençolo, com a participação de Renato Mortara e Rogério Ferraro.

Esse Centro localizado na Vila Mariana, na capital paulista, mantém reuniões públicas e transmitidas pela internet, de 2ª a 6ª feira, às 14 e às 19 horas; aos sábados e domingos pela manhã. Acesse pelo link:

A dupla imortalidade e a cultura universal

A dupla imortalidade e a cultura universal

O Blog Bruno Tavares (de Recife) transmitiu entrevista com Cesar Perri (São Paulo) no dia 12 de julho, sobre o tema “a dupla imortalidade e a cultura universal”, que relatou momentos da sua atuação na Academia de Letras de Araçatuba.

Mensalmente esse Blog entrevista Perri sobre seu livro "Pelos caminhos da vida, memórias e reflexões", editado pela Cocriação (Whatzapp 18-99709-4684), que contém registros e relatos históricos do movimento espírita nacional e internacional.

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Em revista americana: mensagens, artigos, eventos e livros

Em revista americana: mensagens, artigos, eventos e livros

 

Na edição de julho-setembro/2025, a revista The Spiritist Magazine já está no 17o ano de contínua edição pela Spiritist Society of Virginia – SSVA (Sociedade Espírita da Virgínia, EUA).

Desde o início – ano 2008 -, com autorização do Conselho Espírita Internacional a Revista Espírita (The Spiritist Magazine) é editada em inglês, nos Estados Unidos, sendo Vanessa Anseloni a editora-chefe, publicada pela SSVA e Kardec Radio.

Nessa edição, número 70, traz matéria sobre mediunidade de cura, transcrita da Revista Espírita (maio de 1865), vertida para o inglês. Artigos por vários autores e mensagens psicografadas por Chico Xavier compõem a revista americana. Há artigos em homenagem a Divaldo Pereira Franco, por Cesar Perri (matéria de capa) e por Elsa Rossi.

Entre as mensagens, “O poder do cuidado amoroso”, do espírito Joseph, pela médium Vanessa Anseloni. Notícias sobre eventos programados: “Family+Friends Spiritist Retreat”, 29 de junho, em Key Biscayne (Flórida); “Charity Festival”, comemorando o 18o aniversário da Sociedade Espírita da Virgínia, 05 de julho, em Washington DC.

A SSVA informa sobre vários livros em inglês para adultos e crianças, disponibilizados pela Amazon.

Informações (copie e cole): https://www.spiritistmagazine.org/

CONVERSAS DE ALÉM-TÚMULO – Filme espírita inédito – Trailer Oficial

CONVERSAS DE ALÉM-TÚMULO – Filme espírita inédito – Trailer Oficial

Conversas de Além-Túmulo” é um filme espírita produzido pela TV Espírita Nosso Lar, com vários episódios extraídos da Segunda Parte do livro O CÉU E O INFERNO de Allan Kardec. Várias reuniões mediúnicas de caráter investigativo foram realizadas (a maior parte delas ocorreram na Sociedade Espírita Parisiense) quando Espíritos eram evocados por Allan Kardec para efeito de Instrução) entre os anos de 1857 a 1869.

EPISÓDIO 1 – SIXDENIERS, MORTE POR AFOGAMENTO:

O episódio de estreia dramatiza a história real de Sixdeniers, um homem de bem, morto por afogamento. Sixdeniers havia conseguido comunicar-se através de um médium conhecido seu, fato este ocorrido em Bordeaux, França, no dia 11 de fevereiro de 1861. O filme produzido pela TV Espírita Nosso Lar estreiará em breve exclusivamente pelo canal dessa TV no You Tube: contatos pelo WhatsApp (77) 98808-0915.

Acesse o trailer pelo link (copie e cole):

https://youtu.be/yvoACT8MH4U?si=IX4EKV-Q8mL56xUJ

 

 

Minha boa amiga

“Minha boa amiga”

Adair Ribeiro*

Quando indagado se o espiritismo era uma religião, Allan Kardec disse que o laço estabelecido por uma religião deveria ser essencialmente moral, responsável por ligar os corações, identificar os pensamentos e as aspirações, e não questão de simples compromisso material que pudesse ser rompido à vontade.

Explicou Kardec que o efeito desse laço moral seria o de estabelecer entre as pessoas que ele une a fraternidade e a solidariedade, a indulgência e a benevolência mútuas.

Para ele, seria justamente com base nessa comunhão de vistas e sentimentos que poderíamos dizer: a ’religião’ da amizade, a ’religião’ da família.

A aplicação prática por Kardec desse conceito pode ser encontrada em muitas cartas e textos dos diferentes acervos disponíveis no Projeto Allan Kardec da UFJF-MG.

Neles verificamos, por exemplo, que ele se referia a sua esposa, Amélie Gabrielle Boudet, como “minha querida amiga” ou “minha boa amiga”. Vale lembrar que, na França, em meados do século 19, a mulher tinha a sua presença restrita à maioria dos espaços públicos e com direitos civis reduzidos.

Para acesso à universidade, o sistema cultural francês disponibilizava estabelecimentos de ensino quase exclusivamente aos rapazes, preparando-os para as profissões liberais, enquanto as jovens eram educadas para se tornarem boas donas de casa, com aulas de costura, música e canto.

Com o casal Kardec era diferente. A comunhão de pensamentos também sobre o papel da mulher já era perceptível entre eles nos anos 1840, afinal Amélie Boudet esteve ao lado do marido, na Escola de Comércio e Pensionato para meninas, preparando jovens para que pudessem trabalhar em diferentes profissões, estimulando-as a continuarem seus estudos.

A documentação histórica nos mostra Amélie secundando e auxiliando o esposo a todo momento durante a construção e divulgação do corpo doutrinário espírita. Nas viagens de Kardec, ela assumiu papel central no gerenciamento dos negócios particulares da família e no trato com os assuntos ligados ao espiritismo.

Após a desencarnação do marido, assumiu função central para a continuidade do espiritismo. Foi ela a responsável pela fundação da Sociedade Anônima, como maior acionista, dando sequência à publicação das obras espíritas. Também ocupou importante cargo no Conselho Fiscal da nova entidade, fiscalizando suas operações e emitindo relatórios fiscais e contábeis, além de participar do Comitê de Leitura, órgão criado para autorizar o conteúdo do que seria publicado na Revista Espírita e escolhendo os livros que seriam editados pela sociedade.

A “boa amiga” esteve envolvida com assuntos ligados ao espiritismo até desencarnar, ocupando posição de destaque no movimento espírita francês. Documentos atestam sua lucidez e o equilíbrio de sua razão no final de sua vida corporal.

Tudo indica ter sido esse mesmo ‘laço moral’, empregado para conceituar a religião como união de propósitos, que também ligou o coração de Amélie ao de Kardec e ao espiritismo, uma mulher à frente de seu tempo e que merece o devido reconhecimento e destacado lugar na historiografia do espiritismo.

*Adair Ribeiro Jr. é curador do Museu AKOL – AllanKardec.online.

DE: Correio News, 09/06/2025, copie e cole: https://correio.news/curiosidades/minha-boa-amiga

 

Mãos à obra

Mãos à obra

“Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.” – Paulo. (1ª Epístola aos Coríntios, 14:26.)

A igreja de Corinto lutava com certas dificuldades mais fortes, quando Paulo lhe escreveu a observação aqui transcrita.

O conteúdo da carta apreciava diversos problemas espirituais dos companheiros do Peloponeso, mas podemos insular o versículo e aplicá-lo a certas situações dos novos agrupamentos cristãos, formados no ambiente do Espiritismo, na revivescência do Evangelho.

Quase sempre notamos intensa preocupação nos trabalhadores, por novidades em fenomenologia e revelação.

Alguns núcleos costumam paralisar atividades quando não dispõem de médiuns adestrados.

Por quê?

Médium algum solucionará, em definitivo, o problema fundamental da iluminação dos companheiros.

Nossa tarefa espiritual seria absurda se estivesse circunscrita à freqüência mecânica de muitos, a um centro qualquer, simplesmente para assinalarem o esforço de alguns poucos.

Convençam-se os discípulos de que o trabalho e a realização pertencem a todos e que é imprescindível se movimente cada qual no serviço edificante que lhe compete.

Ninguém alegue ausência de novidades, quando vultosas concessões da esfera superior aguardam a firme decisão do aprendiz de boa-vontade, no sentido de conhecer a vida e elevar-se.

Quando vos reunirdes, lembrai a doutrina e a revelação, o poder de falar e de interpretar de que já sois detentores e colocai mãos à obra do bem e da luz, no aperfeiçoamento indispensável.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Pão nosso. Cap. 1. FEB)