Carta de Ano Novo

Carta de Ano Novo

Ano Novo é também renovação de nossa oportunidade de aprender, trabalhar e servir.

O tempo, como paternal amigo, como que se reencarna no corpo do calendário, descerrando-nos horizontes mais claros para a necessária ascensão.

Lembra-te de que o ano em retorno é novo dia a convocar-te para execução de velhas promessas, que ainda não tiveste a coragem de cumprir.

Se tens inimigo, faze das horas renascer-te o caminho da reconciliação.

Se foste ofendido, perdoa, a fim de que o amor te clareie a estrada para frente.

Se descansaste em demasia, volve ao arado de tuas obrigações e planta o bem com destemor para a colheita do porvir.

Se a tristeza te requisita, esquece-a e procura a alegria serena da consciência feliz no dever bem cumprido.

Novo Ano! Novo Dia!

Sorri para os que te feriram e busca harmonia com aqueles que te não entenderam até agora.

Recorda que há mais ignorância que maldade, em torno de teu destino.

Não maldigas, nem condenes.

Auxilia a acender alguma luz para quem passa ao teu lado, na inquietude da escuridão.

Não te desanimes, nem te desconsoles.

Cultiva o bom ânimo com os que te visitam, dominados pelo frio do desencanto ou da indiferença.

Não te esqueças de que Jesus jamais se desespera conosco e, como que oculto ao nosso lado, paciente e bondoso, repete-nos de hora a hora: – Ama e auxilia sempre.

Ajuda aos outros, amparando a ti mesmo, porque se o dia volta amanhã, eu estou contigo, esperando pela doce alegria da porta aberta de teu coração.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Espíritos diversos. Vida e Caminho. Cap. 17. São Bernardo do Campo: GEEM)

CONFRATERNIZAÇÃO DE FINAL DE ANO NO CCDPE – SÃO PAULO

CONFRATERNIZAÇÃO DE FINAL DE ANO NO CCDPE – SÃO PAULO

No dia 14 dezembro houve almoço de confraternização na sede do CCDPE em São Paulo. Reunião fraterna que reuniu dirigentes, como a presidente Júlia Nezu, Pedro Nakano mostrando o acervo, vários colaboradores e participantes das diversas atividades presenciais e virtuais, inclusive de outras cidades. Equipe esmerada com o cardápio, alguns preparados no local. O Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo funciona na Alameda dos Guaiases, no bairro Planalto Paulista/Indianópolis, em São Paulo. Informações: www.ccdpe.org.br

Penas futuras e “bater na face direita”

Penas futuras e “bater na face direita”

Na manhã do dia 15 de dezembro, na reunião pública domingueira da Instituição Nosso Lar (Araçatuba), Vanderlei Galdino de Araújo, seguindo “O Livro dos Espíritos”, expôs sobre as questões “penas e gozos futuros”; Paulo Sérgio Perri de Carvalho, com base em “O Evangelho segundo o Espiritismo” abordou o tema “se alguém vos bater na face direita…” A reunião também é transmitida pela internet pela Instituição e pela Estação Dama da Caridade Benedita Fernandes.

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“Pelo começo” em foco desde há cinco décadas

“Pelo começo” em foco desde há cinco décadas

O Blog Bruno Tavares, de Recife, entrevistou Cesar Perri (São Paulo) sobre seus registros e experiências com a Campanha Comece pelo Começo, desde a época do lançamento pela USE-SP. Programa transmitido na noite do dia 14 de dezembro. Mensalmente esse Blog entrevista Perri sobre seu livro "Pelos caminhos da vida, memórias e reflexões", editado pela Cocriação (Whatzapp 18-99709-4684), que contém registros e relatos históricos do movimento espírita nacional e internacional.

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PERANTE JESUS

PERANTE JESUS

“E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens.” — Paulo. (COLOSSENSES, CAPÍTULO 3, VERSÍCULO 23.)

A compreensão do serviço do Cristo, entre as criaturas humanas, alcançará mais tarde a precisa amplitude, para a glorificação d'Aquele que nos segue de perto, desde o primeiro dia, esclarecendo-nos o caminho com a divina luz.

Se cada homem culto indagasse de si mesmo, quanto ao fundamento essencial de suas atividades na Terra, encontraria sempre, no santuário interior, vastos horizontes para ilações de valor infinito.

Para quem trabalhou no século?

A quem ofereceu o fruto dos labores de cada dia?

Não desejamos menoscabar a posição respeitável das pátrias, das organizações, da família e da personalidade; todavia, não podemos desconhecer-lhes a expressão de relatividade no tempo.

No transcurso dos anos, as fronteiras se modificam, as leis evolucionam, o grupo doméstico se renova e o homem se eleva para destinos sempre mais altos.

Tudo o que representa esforço da criatura foi realização de si mesma, no quadro de trabalhos permanentes do Cristo.

O que temos efetuado nos séculos constitui benefício ou ofensa a nós mesmos, na obra que pertence ao Senhor e não a nós outros.

Legisladores e governados passam no tempo, com a bagagem que lhes é própria, e Jesus permanece a fim de ajuizar da vantagem ou desvantagem da colaboração de cada um no serviço divino da evolução e do aprimoramento.

Administração e obediência, responsabilidades de traçar e seguir são apenas subdivisões da mordomia conferida pelo Senhor aos tutelados.

O trabalho digno é a oportunidade santa. Dentro dos círculos do serviço, a atitude assumida pelo homem honrar-lhe-á ou desonrar-lhe-á a personalidade eterna, perante Jesus-Cristo.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Pão nosso. Cap. 57. FEB)

Cristo, cristianização e nós

Cristo, cristianização e nós

Antonio Cesar Perri de Carvalho

Os finais de ano são assinalados pelas comemorações relacionadas com o nascimento de Jesus. Essas evocações merecem reflexões sobre a significação espiritual da efeméride no contexto da sociedade com base na literatura espírita.

Desde os momentos preparatórios a esse nascimento, incluindo o “século de Augusto” e o momento da “maioridade terrestre”1 -, a condescendência do contemporâneo imperador Tibério com relação ao “profeta” que surgia, o profundo impacto da força espiritual da missão do Cristo, e, na sequência, a consolidação com a renúncia e extrema dedicação de heroicos discípulos. Os revezes e perseguições atrozes estabelecidos em algumas etapas do Império Romano acabaram por fortalecer a têmpera de notáveis cristãos e de favorecer a difusão do cristianismo.2

Passados dois mil anos, os enganos cometidos geraram muitas resistências a segmentos cristãos em vários países. Porém, apesar de várias deturpações, a mensagem de Cristo sobreviveu, e, em nossos dias, há o esforço para se restabelecer a essência de seus ensinamentos e de se valorizar a simplicidade do cristianismo primitivo. É a proposta de implantação e difusão da mensagem do “Consolador Prometido” pelo Mestre. O Espírito da Verdade destaca que “no cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram.”3

A propósito, Léon Denis comenta: “quaisquer que sejam os erros ou as faltas dos que se acobertam com o nome de Jesus e sua doutrina, o pensamento do Cristo em nós não desperta senão um sentimento de profundo respeito e de sincera admiração” e destaca: "só há um Deus – diz S. Paulo e um só mediador entre Deus e os homens, que é Jesus-Cristo, homem."4

As dificuldades atuais para a marcha das propostas de Jesus são assinaladas pelo filósofo Herculano Pires ao se referir a questionamentos vigentes no meio da intelectualidade. Considera que “há um abismo entre o Cristo e o cristianismo”, levando em consideração a obra O cristianismo de Cristo e o dos seus vigários, dos anos 1920, de autoria do Padre Alta (pseudônimo do padre francês Mélinge). Herculano ressalta: “o cristianismo, que pelo poder do seu conteúdo moral e espiritual, já podia nos ter dado um mundo melhor, foi frustrado na sua intenção pelo apego dos homens ao maravilhoso, ao fantástico, e pela indiferença preguiçosa dos comodistas, que só pensaram em se acomodar e tirar proveito das situações criadas. Jesus não foi um alucinado, como o diagnosticou Binét Sanglé, nem um Deus, como querem ainda hoje os religiosos ingênuos, mas um homem, encarnação de um espírito superior, que se encarnou num momento decisivo da evolução humana, a fim de dar a sua contribuição para o progresso da Terra” […] o chamado Cristianismo Oficial, como disse Stanley Jones[*], está mais distante do Cristo do que o chamado cristianismo marginal dos nossos dias”.5

Obra publicada postumamente reúne excelentes estudos de Herculano Pires6, com base em gravações de programas radiofônicos, tendo como foco a visão do evangelho “em espírito e verdade”, referindo-se aos princípios e cuidados no movimento espírita, há a ponderação: "o que nos deve interessar não é nossa opinião nisso ou naquilo, mas sim a firmeza com que pudermos seguir os princípios da doutrina espírita. E esses princípios estão firmados, como nós sabemos na codificação de Allan Kardec. E estes princípios, por sua vez, têm a sua base mais profunda, as suas raízes mais penetrantes nos próprios evangelhos de Jesus."6

No contexto da atualidade, com vistas ao objetivo de revigorar o cristianismo com base na mensagem da Boa Nova torna-se cabível o comentário espiritual inserto em O evangelho segundo o espiritismo: “[…] A história da cristandade fala de mártires que se encaminhavam alegres para o suplício. Hoje, na vossa sociedade, para serdes cristãos, não se vos faz mister nem o holocausto do martírio, nem o sacrifício da vida, mas única e exclusivamente o sacrifício do vosso egoísmo, do vosso orgulho e da vossa vaidade. Triunfareis, se a caridade vos inspirar e vos sustentar a fé.”3

A visão espírita é desenvolvida por Cairbar Schutel: “o cristianismo, sob os ditames de Jesus, é uma Religião Viva, representada por um corpo de espíritos que se acham a ele subordinados e que dirigem e animam o cristianismo. O estudo do cristianismo, digno de toda a atenção e observação, está intimamente ligado ao estudo da alma, do espírito. […] o espiritismo é o espírito do cristianismo.”7

Na obra Emmanuel, o autor espiritual, numa apreciação geral, analisa que “a Civilização Ocidental está em crise; os observadores e os sociólogos trazem, para o amontoado de várias considerações, o resultado dos seus estudos. Alguns proclamam que toda civilização tem a fragilidade de uma vida; outros aventam hipóteses mais ou menos aceitáveis, e alguns apeiam para a cristianização dos espíritos. Estes últimos estão acertados em seus pareceres”.8 Em outra obra psicografada por Chico Xavier, esse espírito anota claramente: “a realidade é que a civilização ocidental não chegou a se cristianizar”.2 Assim, recomenda de forma objetiva: “que é preciso cristianizar a humanidade é afirmação que não padece dúvida; entretanto, cristianizar, na Doutrina Espírita, é raciocinar com a verdade e construir com o bem de todos, para que, em nome de Jesus, não venhamos a fazer sobre a Terra mais um sistema de fanatismo e de negação.”2

Ainda há algumas expectativas da parusia. Cristo é esperado por muitos para “a salvação dos homens” … A ideia mágica de salvação, sedimentada por religiões tradicionais alimenta o pensamento de boa parte da população. O espiritismo é muito claro ao esclarecer os mecanismos de educação e evolução espiritual assentados a partir do esforço pessoal de superações de dificuldades e aprimoramento com base na adoção da moral ensinada por Jesus. Ao interpretar o versículo “E disse-lhe o Senhor em visão: – Ananias! E ele respondeu: Eis-me aqui, Senhor!” (Atos 9, 10), Emmanuel esclarece: “os homens esperam por Jesus e Jesus espera igualmente pelos homens. Ninguém acredite que o mundo se redima sem almas redimidas”. No final de suas considerações, o autor espiritual objetivamente destaca: “onde estiver um seguidor do Evangelho aí se encontra um mensageiro do Amigo Celestial para a obra incessante do bem. Cristianismo significa Cristo e nós.”9

No contexto atual são evidentes os embates teológicos e sociais no seio das grandes e tradicionais religiões cristãs. Ao se analisar os entrechoques da sociedade contemporânea, torna-se oportuno trazer à tona o entendimento do mecanismo das reencarnações para uma melhor compreensão de muitas turbulências. Depois de quase dois mil anos da origem do cristianismo, podem estar de volta espíritos – quais seres antigos que reaparecem – que vivenciaram etapas ou situações as mais diversas nas lutas vinculadas a conceitos e práticas de religião.

De nossa parte, dispomos de valiosos subsídios oferecidos pela literatura espírita, e, recomendamos a releitura e estudo dessas obras referenciadas, absolutamente coerentes sobre a responsabilidade que temos em mãos, no sentido de valorizar o ensino moral de Jesus. Em épocas identificadas como "sinais dos tempos", são indispensáveis as definições e as lutas interiores e de relações interpessoais assentadas nos parâmetros do bem e da paz.

Referências:

1) Carvalho, Antonio Cesar Perri. Cristianismo nos séculos iniciais. Aspectos históricos e visão espírita. Matão: O Clarim. 2018. 286p.

2) Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. A caminho da luz. Cap. 12. Brasília: FEB. 2013.

3) Kardec, Allan. Trad. Ribeiro, Guillon. O evangelho segundo o espiritismo. Cap. VI, item 5; Cap. XI, item 8. Brasília: FEB. 2013.

4) Denis, Léon. Trad. Cirne, Leopoldo. Cristianismo e espiritismo. Brasília: FEB. 2013. 336p.

5) Pires, José Herculano. Revisão do cristianismo. São Paulo: Paideia. 1977. 110p.

6) Pires, José Herculano. Org. Arribas, Célia. O evangelho de Jesus em espírito e verdade. 1.ed. Cap. 6 e 9. São Paulo: Editora Paidéia. 2016.

7) Schutel, Cairbar. O espírito do cristianismo. Matão: O Clarim. 2018. 284p.

8) Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Emmanuel. 28.ed. Cap. 2.5 e 4.1. Brasília: FEB. 2013.

9) Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Fonte viva. Cap. 17. Rio de Janeiro: FEB. 2005.

Transcrito de artigo do autor: Revista internacional de espiritismo. Ano 99. N.11. Dezembro de 2024. P. 542-543.

[*] Teólogo americano, vinculado ao movimento metodista, atuou no Século XX.

Há 100 anos nascia Wallace Rodrigues

Há 100 anos nascia Wallace Rodrigues

Nascido a 11 de dezembro de 1924, em Divisa (ES), Wallace Leal Valentin Rodrigues viveu em Araraquara (SP. Estudou Ciências Econômicas em Ribeirão Preto, e ofereceu grande contribuição à cultura de Araraquara nas décadas de 50 a 60, principalmente.

Foi ator e diretor de teatro, diretor de cinema, escritor, jornalista. Realizou seu primeiro filme em 1953: o documentário Aurora de uma Cidade. Foi diretor e ensaiador do TECA (Teatro Experimental de Comédia de Araraquara) – grupo responsável pelo mais importante movimento teatral da história local, fundado em maio de 1955. Acompanhou e colaborou com a primeira escola de ballet da cidade: Escola de Ballet Mímica de Araraquara, desde sua fundação maquilando, e apoiando nos figurinos e cenários das apresentações por longo tempo. Em 1958 teve a ousadia de escrever, produzir e dirigir um filme: Santo Antonio e a vaca, rodado na região, sobre o folclore regional.

Recebeu diversos prêmios, entre os quais: 1948, Prêmio Cija, com o conto Porta Aberta Para Fora da Vida; 1957, Prêmio Apolo, da Crítica Teatral do Rio de Janeiro, Revelação de Direção; 1958, Prêmio Paschoal – 1º Festival de Teatro Universitário de Santos, entre outros.

Wallace se destacou como Redator-Chefe do jornal O Clarim e da Revista Internacional de Espiritismo, fundados por Cairbar Schutel em Matão-SP. Wallace foi levado para a editora, em 1964, pelas mãos do sr. José da Cunha. Em março de 1973 passou a integrar o quadro de colaboradores da revista Planeta, publicada em vários idiomas e conhecida internacionalmente. Wallace recebeu convite para escrever tanto para a edição brasileira como para a francesa sempre com temas que enfocavam a fenomenologia espírita.

Destacou-se na literatura espírita; foram dezenas de livros, uns de sua própria autoria, outros que ele traduziu e organizou durante os 25 anos em que permaneceu na Casa Editora o Clarim, como tradutor: Voltou, mas esqueceu; Os mortos vivem; A obsessão; Sessões espíritas na Casa Branca; Viagem espírita em 1862; Três Espíritos do Natal; O ignorado amor; Os inocentes; A janela do meio; Os que não são convidados; Amargo despertar; A grã senhora do Espiritismo; Léon Denis na intimidade; Socialismo e Espiritismo; Vozes na casa; como autor: Remotos cânticos de Belém; Meimei. Vida e mensagem; A esquina de pedra; E, para o resto da vida; Katie King; como editor: A vidente de Prevorst; Segue-me; Escrínio de luz; À luz da oração; Mãe – antologia mediúnica; Meu filho vive no além; Os mortos vivem; Coisas deste mundo.

Considerado pela crítica especializada como uma das pessoas mais cultas dos últimos anos em nosso país, aos 62 anos, Wallace teve seu estado de saúde comprometido e desencarnou a 13 de setembro de 1988.

Fontes: www.araraquara.sp.gov.br/secretariacultura; Revista Internacional de Espiritismo, Matão/SP, outubro 2008.

A Casa Editora O Clarim dispõe de livro sobre o vulto: Wallace Leal – Uma brisa perene, de Orson Peter Carrara.

Jesus para o homem

Jesus para o homem

“E achado em forma como homem, humilhou­se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” Paulo (Filipenses, 2:8)

O Mestre desceu para servir,

Do esplendor à escuridão…

Da alvorada eterna à noite plena…

Das estrelas à manjedoura…

Do infinito à limitação…

Da glória à carpintaria…

Da grandeza à abnegação…

Da divindade dos anjos à miséria dos homens…

Da companhia de gênios sublimes à convivência dos pecadores…

De governador do mundo a servo de todos…

De credor magnânimo a escravo…

De benfeitor a perseguido…

De salvador a desamparado…

De emissário do amor a vítima do ódio…

De redentor dos séculos a prisioneiro das sombras…

De celeste pastor a ovelha oprimida…

De poderoso trono à cruz do martírio…

Do verbo santificante ao angustiado silêncio…

De advogado das criaturas a réu sem defesa…

Dos braços dos amigos ao contacto de ladrões…

De doador da vida eterna a sentenciado no vale da morte…

Humilhou-­se e apagou­se para que o homem se eleve e brilhe para sempre!

Oh! Senhor, que não fizeste por nós, a fim de aprendermos o caminho da Gloriosa Ressurreição no Reino?

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Pão nosso. Cap. 62. FEB).

Espíritos, influência em pensamentos, e os inimigos

Espíritos, influência em pensamentos, e os inimigos

Na manhã do dia 08 de dezembro, na reunião pública domingueira da Instituição Nosso Lar (Araçatuba), Felipe Perri expôs, seguindo “O Livro dos Espíritos”, sobre questões “intervenção dos espíritos nos pensamentos”; Paulo Sérgio Perri de Carvalho, com base em “O Evangelho segundo o Espiritismo” abordou o tema “inimigos desencarnados”. A reunião também é transmitida pela internet pela Instituição e pela Estação Dama da Caridade Benedita Fernandes.

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