Reflexões espíritas sobre a frase registrada em azulejos

Reflexões espíritas sobre a frase registrada em azulejos

"Nasci com a viagem marcada. Para quando ainda não sei. Do que tenho não levo nada, só levo aquilo que dei".

 

“Fizeste-me conhecidos os caminhos da vida; com a tua face me encherás de júbilo” (Atos 2, 28).

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“Há maior felicidade em dar do que em receber” (Atos 20, 35).

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“Ó mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando que se recebe,…” – Oração de Francisco de Assis.

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“Se não sabeis restituir, não tendes o direito de pedir, e lembrai-vos de que aquele que dá aos pobres, salda a dívida que contraiu com Deus. (Allan Kardec. O evangelho segundo espiritismo. Cap. XVI, mensagem de Lacordaire)”.

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“— Não terei cumprido, assim, os preceitos de Jesus? O interpelado, porém, aclarou, triste: … é preciso pensar. Segundo o Evangelho, bem-aventurado é aquele que dá com alegria. Mas, realmente, você não deu. Suas anotações não deixam margem a qualquer dúvida. Você simplesmente deixou. Deixou, porque não podia trazer”. (Irmão X/FCX, Contos e apólogos. Cap. 27)

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“A seguinte comparação é de molde a tornar compreensíveis as peripécias da vida da alma: Suponhamos uma estrada longa, em cuja extensão se encontram, de distância em distância, mas com intervalos desiguais, florestas que se tem de atravessar e, à entrada de cada uma, a estrada, larga e magnífica, se interrompe, para só continuar à saída. […] A estrada finaliza no cume de uma montanha altíssima, donde ele descortina todo o caminho que percorreu desde o ponto de partida. […]Diz-lhe então um ancião: — Meu filho, eis-te chegado ao termo da viagem, […] Vês daqui grande número de viajantes na estrada que percorreste e que, como tu, correm o risco de transviar-se; tens experiência, nada mais temas: vai-lhes ao encontro e procura com teus conselhos guiá-los, a fim de que cheguem depressa” (Allan Kardec. Obras póstumas. Cap. O caminho da vida).

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“A reencarnação é o meio, a educação divina é o fim” (André Luiz/FCX. Missionários da luz. Cap. 12).

(Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier-GEECX)

CONTA PARTICULAR

CONTA PARTICULAR

“Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence!” — Jesus. (LUCAS, CAPÍTULO 19, VERSÍCULO 42.)

A exclamação de Jesus, junto de Jerusalém, aplica-se muito mais ao coração do homem — templo vivo do Senhor — que à cidade de ordem material, destinada à ruína e à desagregação nos setores da experiência. Imaginemos o que seria o mundo, se cada criatura conhecesse o que lhe pertence à paz íntima.

Em virtude da quase geral desatenção a esse imperativo da vida, é que os homens se empenham em dolorosos atritos, assumindo escabrosos débitos.

Atentemos para a assertiva do Mestre — “ao menos neste teu dia”;

Estas palavras convidam-nos a pensar na oportunidade de serviço de que dispomos presentemente e a refletir nos séculos que perdemos; compelem-nos a meditar quanto ao ensejo de trabalho, sempre aberto aos espíritos diligentes.

O homem encarnado dispõe dum tempo glorioso que é provisoriamente dele, que lhe foi proporcionado pelo Altíssimo em favor de sua própria renovação.

Necessário é que cada um conheça o que lhe toca à tranqüilidade individual.

Guarde cada homem digna atitude de compreensão dos deveres próprios e os fantasmas da inquietude estarão afastados.

Cuide cada pessoa do que se lhe refira à conta particular e dois terços dos problemas sociais do mundo surgirão naturalmente resolvidos.

Repara as pequeninas exigências de teu círculo e atende-as, em favor de ti mesmo.

Não caminharás entre as estrelas, antes de trilhares as sendas humildes que te competem.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Pão nosso. Cap. 38. FEB).

Trabalho e Evolução Espiritual

Trabalho e Evolução Espiritual

Aylton Paiva

“O trabalho é lei da natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos.” (Questão 674 de O livro dos espíritos).

Para a Filosofia Espírita trabalho não é apenas uma atividade que se exerce para ganhar dinheiro e aumentar os gozos que a vida material pode oferecer.

Na questão 675, da citada obra, os Mentores Espirituais informam: “…o Espírito trabalha, assim como o corpo. Toda ocupação útil é trabalho” (grifo nosso). Portanto o trabalho se impõe ao ser humano por ser consequência da sua própria natureza corpórea. Ele pode ser um instrumento de expiação, mas essencialmente é um meio de desenvolvimento da inteligência e da moral. Vivendo neste mundo material, para satisfazer suas necessidades básicas: alimentação, segurança e bem-estar, o homem tem que trabalhar, o que impulsiona ao progresso intelectual.

Assim, o trabalho é importante meio de participação no mundo em que se vive, e, especificamente, na sociedade que se faz parte. Ao trabalhar o homem cria e, consequentemente, torna-se um agente altivo do Supremo Criador; revela-se um cocriador dentro da vida. Independentemente da sua natureza, o trabalho traz em si mesmo a dignidade que deve ser respeitada, jamais servindo de motivo à humilhação ou exploração. É como pessoa e Espírito imortal que o ser humano está sujeito ao trabalho. Este deve servir para que ele se desenvolva intelectual e moralmente e, consequentemente, desenvolver a sociedade.

Essa é a visão espírita do trabalho é, também, a visão cristã. Constitui postulado da Doutrina Social Espírita e da Doutrina Social Cristã.

Conclui-se, pois, que o trabalho é para o homem e não o homem para o trabalho, afastando assim, moralmente, toda forma de exploração do ser pelo trabalho para satisfazer o interesse econômico. A pessoa jamais poderá ser reduzida a “instrumento de trabalho”.

A civilização cria muitos tipos de trabalho, nenhum dele, porém, poderá servir como meio de exploração do homem com o objetivo do lucro, nem ferir sua dignidade como ser humano. Quando isso acontece, surge a pobreza e a marginalização, evidenciando flagrante injustiça social.

A dimensão social e espiritual do homem não pode ser inibida quando ele estiver trabalhando.

O trabalho é seu instrumento de progresso social, intelectual e espiritual é necessário componente na sua dinâmica evolutiva.

Referências bibliográficas:

1. Allan Kardec. Tradução Guillon Ribeiro. O livro dos espíritos. 87 ª edição. 3ª Parte – cap. III – Da lei do trabalho. Ed. FEB.

2. Aylton Paiva. Espiritismo e Política: contribuições para a evolução do ser e da sociedade. Cap. 3. O trabalho segundo o Espiritismo, Ed. FEB. 

Transcrito de: Boletim de Notícias do Movimento Espírita (Ismael Gobbo). 06 de janeiro de 2025.

Encontro de amigos e parceiros na ação espírita

Encontro de amigos e parceiros na ação espírita

"Nesta noite eu a minha esposa Cidinha tivemos a honra de receber o casal Cesar e Célia residentes em São Paulo, capital, para jantar em nossa casa também nesta cidade. Ismael e Cesar trabalham pelo movimento espírita juntos por mais de sessenta anos. Pelo “Boletim Diário de Notícias do Movimento Espírita” é perceptível a afirmativa." (Nota do Facebook de Ismael, de 27/12/24: https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1; e de Cesar: https://www.facebook.com/cesar.perridecarvalho/)

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Na cidade de Araçatuba (SP), Antonio Cesar Perri de Carvalho e Ismael Gobbo fundaram a Mocidade Espírita Irma Ragazzi Martins, departamento da Instituição Nosso Lar, em 1964; Célia Maria Rey de Carvalho, da Mocidade Espírita Amélia Rodrigues, departamento da União Espírita Paz e Caridade, em 1965.

Divulgação em inglês: revista, rádio, livros e campanhas

Divulgação em inglês: revista, rádio, livros e campanhas

The Spiritist Magazine, com o número 68, janeiro-março/2025, completa 17 anos de contínua edição pela Spiritist Society of Virginia (Sociedade Espírita da Virgínia, EUA).

Em 56 páginas a edição bem diagramada e ilustrada exibe artigos variados e transcrições de mensagens de obras psicográficas de Chico Xavier, com temas relacionados com ciência, mediunidade, visão espírita sobre Jesus e comportamento. Na capa destaca a matéria "dez passos para superar o ciúme e a inveja" do espírito Joseph, médium V.A.

Numa campanha de Natal no dia 14 de dezembro, 22 voluntários da Sociedade Espírita de Virgínia distribuíram 150 livros psicografados por Chico Xavier, vertidos para o inglês, na linha de metrô Virgínia-Washington-Maryland.

Essa Sociedade disponibiliza pela Amazon várias obras em inglês, inclusive livros infantis.

Desde o início – ano 2008 -, com autorização do Conselho Espírita Internacional a Revista Espírita (The Spiritist Magazine) é editada em inglês, nos Estados Unidos, sendo Vanessa Anseloni a editora-chefe, publicada pela Spiritist Society of Virginia e Kardec Radio.

Informações (copie e cole):

https://www.spiritistmagazine.org/

Nas sendas do mundo e o início de novo ano

Nas sendas do mundo e o início de novo ano

  

Na manhã do dia 02 de janeiro de 2025, Cesar Perri prosseguiu focalizando o “Livro da Esperança”. Entre os capítulos comentados pelo expositor, “Nas sendas do mundo” ensejou reflexões sobre o final e início de ano. Essa obra foi elaborada pelo espírito Emmanuel, psicografia de Chico Xavier, para homenagear o centenário do Evangelho de autoria de Kardec (Ed. CEC, Uberaba, 1964). Essas transmissões da Estação Dama da Caridade Benedita Fernandes completam um ano no final de janeiro e objetivam valorizar os 160 anos da publicação de “O Evangelho segundo o Espiritismo”.

Acesse pelo link (copie e cole):

https://www.youtube.com/live/XiX_6RPM3co

 

 

O consolador na Casa do Caminho

O consolador na Casa do Caminho

  

Na tarde do dia 02 de janeiro de 2025, na reunião pública do Grupo Espírita Casa do Caminho, de São Paulo, Neusa Santos fez a palestra sobre o tema “o consolador prometido por Jesus”, com base no capítulo VI de “O Evangelho segundo o Espiritismo”. A reunião foi aberta por Célia Maria Rey de Carvalho, e teve atuação do presidente Régis Lang e de Marceli Casagrande. Houve transmissão simultânea pela internet. Em seguida ocorreram as reuniões dos grupos mediúnicos.

Acesse pelo link:

 

Projeto Educando os sentimentos

Projeto Educando os sentimentos

Marcus De Mario

Justificativa

Somente seres sensibilizados para o amor, como sentimento e ação, podem renovar a humanidade.

Objetivos

1. Promover a compreensão dos valores. 2. Compreender a família enquanto núcleo de amor. 3. Incentivar a caridade através de ações pessoais no bem coletivo.

Tempo previsto: 4 aulas.

Problematização

As crianças necessitam ser sensibilizadas para a convivência fraterna, solidária, e para ações de amor ao próximo, em contrapartida ao egoísmo e agressividade.

Conteúdo a ser desenvolvido

1ª Aula Tema: Trabalhando valores Objetivo específico: Classificar os valores, destacando as virtudes e os vícios. Demonstrar que o mal nunca será o bem. Conteúdos a serem desenvolvidos através de atividades: Os valores materiais e os valores morais podem ser classificados como bons ou maus, dependendo de como os consideramos e aplicamos na vida. Os bons valores nos trazem virtudes (honestidade, fraternidade, humildade, etc.) e os maus valores estão ligados aos vícios (egoísmo, desonestidade, mentira, etc.). Muitas vezes praticamos o mal e queremos que os outros acreditem que isso é uma coisa boa. Na verdade estamos defendendo apenas nosso próprio interesse. Para Deus, o bem é sempre o bem e o mal é sempre o mal.

2ª Aula Tema: Vivendo em família Objetivo Específico: Compreender a família como espaço social coletivo de convivência para crescimento do amor. Conteúdos a serem desenvolvidos através de atividades: A família é a reunião de espíritos reencarnados – todos nós somos – para trabalhar os laços de convivência e solidariedade. É o melhor local para o exercício do sentimento coletivo. Ninguém nasceu no lar errado, pois os laços de família estão ligados às reencarnações. Vivemos com quem precisamos viver, tanto para a reparação de erros do passado como para construção de uma vida melhor.

3ª Aula Tema: Desenvolvendo a sensibilidade.

Objetivo específico:

Sensibilizar o educando diante do sofrimento alheio, estimulando a ajuda fraterna. Mostrar que a dor pode acontecer com qualquer indivíduo e que o melhor remédio é a prática do bem.

Conteúdos a serem desenvolvidos através de atividades:

Diante dos problemas dos outros – a fome, a sede, uma dor de cabeça, a doença, a dificuldade de andar e tantos outros problemas – precisamos estar prontos para ajudar, para praticar o bem e o amor ao próximo. Isso se chama ser sensível à dor alheia, mesmo porque esses problemas podem acontecer conosco. E quem não quer, e precisa, de ajuda? Ajudar a mamãe em casa, arrumar os brinquedos evitando a bagunça, saber dividir seus pertences com o(a) irmão(ã) ou amigo(a), ajudar a carregar as compras do supermercado, e outras pequenas ajudas, auxiliam o próximo e o beneficiam, deixando a vida mais alegre e feliz

4ª Aula Tema: Amando para ser feliz

Objetivo específico:

Relacionar o amor à criação divina e aos exemplos de Jesus.

Conteúdos a serem desenvolvidos através de atividades:

O amor não é simplesmente a relação entre duas pessoas (os pais ou os namorados). O amor é um sentimento que acaba com as nossas diferenças e deve ser usado para com todos, pois ele é sentimento que nos leva a ter disposição afetiva por alguém. Fazem parte do amor: a caridade e a fraternidade. Deus é amor, e Jesus é o nosso maior modelo de amor. (Do livro Educação do Espírito, Edição Clube de Autores). REE

Transcrito de: Revista Educação Espírita. No 6 – Janeiro/Fevereiro 2025. P. 22-23.

Nas Sendas do Mundo

Nas Sendas do Mundo

“Não ajunteis tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem e onde os ladrões minam e roubam.” JESUS – MATEUS, 6: 19.

“Meus filhos, na sentença: “Fora da caridade não há salvação”, estão encerrados os destinos dos homens, na Terra e no Céu; na Terra, porque à sombra desse estandarte eles viverão em paz; no Céu, porque os que a houverem praticado, acharão graças diante do Senhor.” (ESE, cap, 15, 10).

Deus que nos auxilia sempre nos permite possuir, para que aprendamos também a auxiliar.

Habitualmente, atraímos a riqueza e supomos detê-la para sempre, adornando-nos com as facilidades que o ouro proporciona…

Um dia, porém, nas fronteiras da morte, somos despojados de todas as posses exteriores e se algo nos fica será simplesmente a plantação das migalhas de amor que houvermos distribuído, creditadas em nosso nome pela alegria, ainda mesmo precária e momentânea, daqueles que nos fizeram a bondade de recebê-las.

Via de regra, amontoamos títulos de poder e admitimo-nos donos deles, enfeitando-nos com as vantagens que a influência prodigaliza…

Um dia, porém, nas fronteiras da morte, somos despojados de todas as primazias de convenção e se algo fica será simplesmente o saldo dos pequenos favores que houvermos articulado, mantidos em nosso nome pelo alívio, ainda mesmo insignificante e despercebido, daqueles que nos fizeram a gentileza de aceitar-nos os impulsos fraternos.

Geralmente repetimos frases santificantes, crendo-as definitivamente incorporadas ao nosso patrimônio espiritual, ornando-nos com o prestígio que a frase brilhante atribui…

Um dia, porém, nas fronteiras da morte, somos despojados de todas as ilusões e se algo nos fica será simplesmente a estreita coleção dos benefícios que houvermos feito, assinalados em nosso nome pelo conforto, ainda mesmo ligeiro e desconhecido, daqueles que nos deram oportunidade a singelos ensaios de elevação.

Serve onde estiveres e como puderes, nos moldes da consciência tranquila.

Caridade não é tão-somente a divina virtude, é também o sistema contábil. do Universo, que nos permite a felicidade de auxiliar para sermos auxiliados.

Um dia, nas alfândegas da morte, toda a bagagem daquilo de que não necessites ser-te-á confiscada, entretanto, as Leis Divinas determinarão recolhas, com avultados juros de alegria, tudo o que destes do que és, do que fazes, do que sabes e do que tens, em socorro dos outros, transfigurando-te as concessões em valores eternos da alma, que te assegurarão amplos recursos aquisitivos no Plano Espiritual.

Não digas, assim, que a propriedade não existe ou que não vale dispor disso ou daquilo.

Em verdade, devemos a Deus tudo o que temos, mas possuímos o que damos.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Livro da esperança. Cap. Nas sendas do mundo. Uberaba: CEC)