Comentários sobre os órfãos e provas da existência de Deus

Comentários sobre os órfãos e provas da existência de Deus

Na tradicional reunião pública da Instituição Nosso Lar (Araçatuba), na manhã do dia 09 de março, os comentários sobre “provas da existência de Deus” de o “O Livro dos Espíritos”, foram feitos por Felipe Perri Cefaly; Walter Perri Cefaly Júnior, com base em “O Evangelho segundo o Espiritismo” abordou o tema “os órfãos”. A reunião é transmitida pela internet pela Instituição e também pela Estação Dama da Caridade Benedita Fernandes.

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Vida e obra de Yvonne Pereira

Vida e obra de Yvonne Pereira

No dia 07 de março, Célia Maria Rey de Carvalho (São Paulo) proferiu palestra virtual sobre o tema “A vida e obra de Yvonne do Amaral Pereira”, com ênfase aos seus esforços de renúncia e superação, à vista do conhecimento de suas vivências anteriores, e os esforços para cumprir sua tarefa mediúnica. A exposição integrou a programação da XVI Semana da Mulher Espírita, tradicional evento promovido pelo Centro Espírita André Luiz, de Brasília.

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Quo vadis? Na atualidade…

Quo vadis? Na atualidade…

Antonio Cesar Perri de Carvalho

Nos últimos anos sente-se alterações bruscas de rumos e impactos em várias partes do mundo. Claramente geram instabilidades, dúvidas e receios.

O contexto mundial e nacional é muito diferente do ambiente geral que era vivido e das expectativas nutridas na passagem para o século XXI.

No cenário do movimento espírita também é notória uma alteração na compreensão e no ritmo de esforço conjunto e até de expansão.

A tão propalada época de transição, realmente está em curso. Muito embora jamais o mundo deixou de estar em transformações.

Na realidade crescem ou se aprofundam entrechoques pelo mundo afora.

Os radicalismos, os confrontos, as polarizações e o privilegiamento de interesses imediatos favorecem o florescimento de reações tipo ódio.

O cristianismo e muitas religiões que essencialmente se fundamentam na prudência, na reflexão e no respeito ao próximo, parecem não identificadas nas ações de parcela significativa da população e de suas lideranças.

Emmanuel, pela psicografia de Chico Xavier, anota claramente: “a realidade é que a civilização ocidental não chegou a se cristianizar”.1 Assim, recomenda de forma objetiva: “que é preciso cristianizar a humanidade é afirmação que não padece dúvida; entretanto, cristianizar, na Doutrina Espírita, é raciocinar com a verdade e construir com o bem de todos, para que, em nome de Jesus, não venhamos a fazer sobre a Terra mais um sistema de fanatismo e de negação.”1

Em outra obra o mesmo autor espiritual, numa apreciação geral, analisa que “a Civilização Ocidental está em crise; os observadores e os sociólogos trazem, para o amontoado de várias considerações, o resultado dos seus estudos. Alguns proclamam que toda civilização tem a fragilidade de uma vida; outros aventam hipóteses mais ou menos aceitáveis, e alguns apeiam para a cristianização dos espíritos. Estes últimos estão acertados em seus pareceres”.2

Como cidadãos do século XXI, observamos que no mundo dinâmico em que vivemos sucedem-se mudanças e inovações. Especialistas em gestão e transformações recomendam a valorização de novos talentos, nova cultura e novas formas de fazer as coisas, inclusive não se desprezando receios e preocupações.

Todavia ao se analisar a atualidade torna-se interesse se conhecer a trajetória dos primeiros tempos do cristianismo realizando-se algumas analogias com o movimento espírita.3

Evidentemente que o conceito e a prática de religião determinam diferenças de comportamentos e a origem de eventuais problemas de relacionamento em geral.

Nessa relação entre essência de proposta religiosa e institucionalização, entendemos como oportuna a reflexão nesses comentários do autor espiritual Emmanuel:

"As instituições humanas vivem cheias de códigos e escrituras. Os templos permanecem repletos de pregações. Os núcleos de natureza religiosa alinham inúmeros compêndios doutrinários. O Evangelho, entretanto, não oculta os propósitos do Senhor. Toda a movimentação de páginas rasgáveis, portadoras de vocabulário restrito, representa fase de preparo espiritual, porque o objetivo de Jesus é inscrever os seus ensinamentos em nossos corações e inteligências. Poderemos aderir de modo intelectual aos mais variados programas religiosos, navegarmos a pleno mar da filosofia e da cultura meramente verbalistas, com certo proveito à nossa posição individual, diante do próximo; mas, diante do Senhor, o problema fundamental de nosso espírito é a transformação para o bem, com a elevação de todos os nossos sentimentos e pensamentos. O Mestre escreverá nas páginas vivas de nossa alma os seus estatutos divinos.”4

A nosso ver é oportuna a lembrança de conhecida frase latina: Quo vadis?, que significa "Para onde vais?" ou "Aonde vais?".

Teria surgido em um relato considerado apócrifo conhecido como "Atos de Pedro", quando o apóstolo estaria tentando fugir de um provável sacrifício em Roma. Jesus teria aparecido a ele e pergunta: Quo vadis? Em seguida Jesus também responde: "Vou a Roma para ser crucificado de novo". Pedro teria desistindo da fuga e retornado a Roma onde foi sacrificado. A frase latina e o episódio citado ficaram imortalizados no filme cinematográfico americano épico “Quo vadis” de 1951.5

A propósito, há uma frase parecida registrada pelo apóstolo João (16, 5): “Agora que vou para aquele que me enviou, nenhum de vocês me pergunta: Para onde vais?“ Portanto é pertinente a questão para reflexões na atualidade: para onde vamos?

Referências:

1) Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Emmanuel. 28.ed. Cap. 2.5 e 4.1. Brasília: FEB. 2013.

2) Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. A caminho da luz. Cap. 12. Brasília: FEB. 2013.

3) Carvalho, Antonio Cesar Perri. Cristianismo nos séculos iniciais: aspectos históricos e visão espírita. Cap. 6. Matão: O Clarim. 2018.

4) Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Vinha de luz. Cap. 81. Brasília: FEB. 2005.

5) Carvalho, Antonio Cesar Perri. Quo vadis: de Roma à atualidade. Revista Internacional de Espiritismo. Ano XCIII. No. 4. Maio de 2018.

EVANGELHO E VIDA

EVANGELHO E VIDA

O processo evolutivo responde, em sua infinita escala de progresso e expansão da consciência, pela perfeita Justiça do Criador e Pai.

Em semelhante contexto divino, do átomo ao arcanjo, consoante a obra Espírita nos esclarece com subida expressão de harmonia, encontramos as razões da vida – do simples existir em cadeia condicionada de sobrevivência, aos esplendores da vida abundante referida por Jesus.

É que as lutas de afirmação se sucedem nas escalas conhecidas na Terra e se distendem nos mundos mais felizes que enxameiam o Universo sem-fim.

Evangelho, compreendido por vida e obra de Jesus Cristo, se nos apresenta por coroamento irretocável dos testemunhos evolutivos de incontáveis experiências reencarnatórias, que podem se dar desde orbes inferiores e similares ao nosso terrestre até este momento de aferição global em que o Consolador, ou o Evangelho Redivivo, se define para a Humanidade terreal.

Às claridades dos exemplos do Mestre e Senhor de todos nós, iniciamo-nos nos circuitos do Amor divino – aquele que se dinamiza na caridade proposta pelos Espíritos superiores, e que é o Caminho da harmonização social, tanto quanto a Verdade que inspira e guia mentes e corações, sem as nódoas do personalismo deprimente e agressivo que há tantos milênios conhecemos e sofremos, a fim de que a Vida no padrão da pureza do celestial Amigo nos projete, em adesão voluntária e efetiva, aos ninhos siderais da Misericórdia de Deus: o excelso Pai de todos nós!

HONÓRIO ABREU

(Mensagem psicografada pelo médium Wagner Gomes da Paixão durante reunião pública no Grupo Espírita da Bênção, em Mário Campos, MG, no dia 10 de março de 2025).

As instituições espíritas: ontem, hoje e amanhã

As instituições espíritas: ontem, hoje e amanhã

  

Antonio Cesar Perri de Carvalho (*)

Na atual quadra da vida, com décadas na ação espírita, inclusive em gestões federativas em vários níveis de abrangência: local, regional, estadual, nacional e internacional, refletimos sobre essa vivência diversificada.

As experiências notáveis e históricas vividas no século XX por instituições que efetivaram ações marcantes nos contextos da época indubitavelmente, oferecem subsídios para análises e avaliações.

Todavia, os primeiros lustros do século XXI mostram rápidas transformações em critérios de gestão; nas relações interpessoais, interinstitucionais e interreligiosas; nas formas de comunicação; na comercialização de livros; nas legislações trabalhistas, tributárias e fiscais, ou seja, um mundo em profundas mudanças.

As variadas experiências vividas oferecem material para se fundamentar diálogos a respeito de caminhos a serem planejados que objetivem a união de esforços para apoios, interações e a divulgação do espiritismo.

Nesse período de tempo fortalecemos a convicção de que é no centro espírita – a base do movimento – que se desenvolvem as atividades de estudo e de prática do espiritismo, local onde são atendidas as pessoas que procuram o acolhimento e a orientação espiritual, o ambiente em que se desenvolvem as interrelações entre dirigentes, colaboradores e frequentadores.

Com essa experiência aprendemos a separar atividade de centro e de entidade federativa. Esta última deve ser entendida como filha, pois existe como resultante do funcionamento do conjunto de centros espíritas.

Uma realidade que temos verificado após nosso retorno pleno à vivência e contatos mediante viagens, palestras presenciais e virtuais diretamente com os centros espíritas, é que considerável número deles tem ações autônomas, conhecem as siglas de entidades federativas, mas na prática estão desvinculados das orientações provenientes dessas entidades.

Ao reunirmos essas percepções e reflexões sentimos alguns descompassos no movimento espírita, sendo cabível a analogia com um doente que apresenta sinais e sintomas de febre e se faz necessário o diagnóstico e tratamentos adequados para evitar aprofundamento da enfermidade.

No contexto de nossas atuações na área federativa, atuamos em vários níveis e encargos na União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo. Interessante e histórico que essa surgiu em função de assembleia convocada com o objetivo de se discutir uma proposta, de criação de uma entidade estadual de união dos espíritas. Nos Estatutos aprovados em ampla assembleia a partir do voto de representantes de centros espíritas de todo o Estado, foi montada uma estrutura em “rede”. Na eleição da comissão executiva, incluindo o presidente, e nas decisões sobre as linhas mestras de atuação dessa comissão os votantes são representantes dos centros espíritas reunidos no Conselho Deliberativo Estadual.

Instituições que não eram unidas à USE-SP assinaram em maio de 2.000 uma “Carta de Intenções de Acordo de União pela Difusão da Doutrina Espírita” com o objetivo de: “[…] constituir um grupo de trabalho, de caráter informal e sem personalidade jurídica”, para estimular o “respeito à individualidade e o trabalho das Organizações signatárias, motivando a convivência e o intercâmbio fraterno entre si” […] a ação conjunta com vistas a agilização da difusão das Obras de Allan Kardec; […] analisar a ação conjunta em campanhas que tenham o respaldo nos princípios da Doutrina Espírita”. Nessa mesma linha, atualmente se desenvolve o Grupo Espírita Paulista.

Em decorrência da extensa pandemia mundial COVID-19, o movimento espírita rapidamente procurou utilizar os recursos da internet.

Experiências notáveis ocorreram, como o enorme evento on line em homenagem aos 110 anos de nascimento de Chico Xavier, em 2020, com coordenação da “Rede Amigo Espírita” (web TV – RAETV) com parcerias de várias webTVs e webRádios. Centenas de milhares de internautas estavam simultaneamente conectados.

Evento inédito foi o “Mês Espírita Mundial”, virtual e efetivado abril de 2022, com atuação de 120 expositores – incluindo palestras (lives) e TEDs (conferências rápidas de 20 minutos) – de 36 países e em 10 vários idiomas, com traduções. Com o objetivo de homenagear os 165 anos de publicação de O livro dos espíritos foi adotado o slogan: "O que nos une é muito maior do que aquilo que nos separa!", sendo um evento online inédito e gratuito, com transmissões nos idiomas de origem dos países e com os conteúdos legendados em: espanhol, francês, inglês e português. Foi apoiado pela Fundação Espírita André Luiz (São Paulo) e transmitido pelo canal do Youtube da TV Mundo Maior e com gravações disponíveis.

Nos últimos anos há substanciais transformações: a prática de trabalhos profissionais em “home office”; a terceirização de serviços; o custo fixo cada vez mais alto para manutenção de grandes sedes, em atendimento às regulamentações e exigências legais, cada vez mais detalhadas; nas formas de comunicação, ampliando a cada momento o emprego da internet, várias formas de redes sociais, chegando ao raiar da chamada “inteligência artificial”… Muitas inovações: palestras e seminários virtuais, os eventos e reuniões com transmissão pela internet, o crescimento de reuniões híbridas nos centros espíritas: presenciais e transmitidas simultaneamente, os periódicos e informativos digitais, prolifera a disponibilidade de livros digitais, o comércio de livros é predominantemente efetivado e com muita praticidade pela internet.

E agora, nessas novas realidades, como ficam as instituições espíritas tradicionais, muitas vezes assentadas em atividades de sedes? Há informações de fechamentos de algumas e de dificuldades financeiras de outras! Ainda seria pertinente a indicação de conteúdos fechados e programas padronizados, num país de grandes diversidades? Deveria abrir-se espaço para um tempo de avaliações, empregando instrumentos propostos por Allan Kardec caracterizados pela “fé raciocinada” e o próprio exemplo dele que, como homem de seu tempo, estava inserido no conhecimento social, cultural e político de seu país, observador atento e que recorria a consultores (que ele cita em seus livros), A experiência de vida e as obras de Kardec devem merecer mais atenção no movimento espírita.

A propósito, a edição da Revue Spirite de dezembro de 1868 contém o registro de sua última palestra, proferida em novembro de 1868 e transcrevemos alguns trechos:

"O laço estabelecido por uma religião, seja qual for o seu objetivo, é, pois, essencialmente moral, que liga os corações, que identifica os pensamentos, as aspirações, e não somente o fato de compromissos materiais, que se rompem à vontade, ou da realização de fórmulas que falam mais aos olhos do que ao espírito. O efeito desse laço moral é o de estabelecer entre os que ele une, como consequência da comunhão de vistas e de sentimentos, a fraternidade e a solidariedade, a indulgência e a benevolência mútuas. […] o Espiritismo é uma religião? Ora, sim, sem dúvida, senhores. No sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião, e nós nos glorificamos por isso, porque é doutrina que funda os elos da fraternidade e da comunhão de pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre bases mais sólidas: as mesmas leis da natureza”.

De um lado, muitas tradições; de outro, as matérias instantâneas circulam pelo mundo sem barreiras… O que fazer, como se adequar ao novo mundo?

O ideal seria preparar-se ambiente para um diálogo racional e franco entre as lideranças que tiveram experiências ou que estejam com encargos nas instituições. Para isso é indispensável que se superem as ideias personalistas e de preponderância de instituições, evitando-se a elaboração de programas padronizados, a centralização em sedes e prolongadas permanências em cargos.

Fontes:

1. Carvalho, Antonio Cesar Perri. União dos espíritas. Para onde vamos? Cap. 3.4. Capivari: Ed. EME. 2018. 142p.

2. Carvalho, Antonio Cesar Perri. Pelos caminhos da vida. Memórias e reflexões. Araçatuba: Cocriação. 2021. 632p.

3. Carvalho, Antonio Cesar Perri. Leopoldo Cirne. Vida e propostas por um mundo melhor. São Paulo: CCDPE-ECM; Araçatuba: Cocriação. 2023. 200p.

(*) Foi presidente da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo e da Federação Espírita Brasileira, e, membro da Comissão Executiva do Conselho Espírita Internacional; atualmente, em São Paulo, é colaborador do Grupo Espírita Casa do Caminho e do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo Eduardo Carvalho Monteiro).

Associação fundada por Benedita Fernandes completa 93 anos

Associação fundada por Benedita Fernandes

 

No início da manhã do dia 06 de março, Cesar Perri fez uma exposição virtual em homenagem aos 93 anos da Associação das Senhoras Cristãs, fundada por Benedita Fernandes em Araçatuba aos 06/03/1932. O expositor, autor da biografia “Benedita Fernandes. A dama da caridade”, comentou sobre o trabalho pioneiro do vulto e as repercussões até nossos dias, incluindo o filme “Benedita – uma heroína invisível. O legado da superação”.

O livro e o filme são distribuição da Editora Cocriação (WZ 18- 99709-4684).

Acesse pelo link (copie e cole):

https://www.youtube.com/live/rpSHYg24xtQ

 

 

Temas objetivos e da atualidade em revista digital

Temas objetivos e da atualidade em revista digital

A revista digital e canal “Visão DuBEM”, com edições mensais, em transmissão ao vivo em 27/02/2025, lançou o número 13. Há colaboradores fixos, com exposições objetivas por Astrid Sayegh, Marco Milani, Eduardo Miyashiro, Júlia Nezu, Bárbara Bezerra, Roberto Beletati, Cesar Perri, que comenta as epístolas de Paulo; Lirálcio Ricci tem gravações musicais e livros divulgados.

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PERIGOS SUTIS

PERIGOS SUTIS

“Não vos façais, pois, idólatras.” — Paulo. (1ª EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS, CAPÍTULO 10, VERSÍCULO 7.)

A recomendação de Paulo aos coríntios deve ser lembrada e aplicada em qualquer tempo, nos serviços de ascensão religiosa do mundo.

É indispensável evitar a idolatria em todas as circunstâncias.

Suas manifestações sempre representaram sérios perigos para a vida espiritual.

As crenças antigas permanecem repletas de cultos exteriores e de ídolos mortos.

O Consolador, enviado ao mundo, na venerável missão espiritista, vigiará contra esse venenoso processo de paralisia da alma.

Aqui e acolá, surgem pruridos de adoração que se faz imprescindível combater.

Não mais imagens dos círculos humanos, nem instrumentos físicos supostamente santificados para cerimônias convencionais, mas entidades amigas e médiuns terrenos que a inconsciência alheia vai entronizando, inadvertidamente, no altar frágil de honrarias fantasiosas.

É necessário reconhecer que aí temos um perigo sutil, através do qual inúmeros trabalhadores têm resvalado para o despenhadeiro da inutilidade.

As homenagens inoportunas costumam perverter os médiuns dedicados e inexperientes, além de criarem certa atmosfera de incompreensão que impede a exteriorização espontânea dos verdadeiros amigos do bem, no plano espiritual.

Ninguém se esqueça da condição de aperfeiçoamento relativo dos mensageiros desencarnados que se comunicam e do quadro de necessidades imediatas da vida dos medianeiros humanos.

Combatamos os ídolos falsos que ameaçam o Espiritismo cristão.

Utilize cada discípulo os amplos recursos da lei de cooperação, atire-se ao esforço próprio com sincero devotamento à tarefa e lembremo-nos todos de que, no apostolado do Mestre Divino, o amor e a fidelidade a Deus constituíram o tema central.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Pão nosso. Cap. 52. FEB)