NO GRUPO ESPÍRITA

“Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome,
ali estou no meio deles.”- Jesus. (Mateus , 18:20)

Compreendendo-se que cada obreiro da seara espírita cristã se incumbe de tarefa específica, é forçoso indagar, de quando em quando, a nós mesmos, o que somos no grupo de trabalho a que pertencemos:

Uma chave de solução nos obstáculos ou um elemento que os agrava?

Um companheiro assíduo às lições ou um assistente que, por desfastio, aparece de vez em vez?

Um amigo que compreende e ajuda ou um crítico inveterado que tudo complica ou desaprova?

Um bálsamo que restaura ou um cáustico que envenena?

Um enfermeiro consagrado ao bem da comunidade ou um doente que deva ser tolerado e tratado pelos demais?

Um manancial de auxílio ou uma charneca deserta sem benefícios para ninguém?

Um apoio nas boas obras ou uma brecha para a influência do mal?

Uma planta frutífera ou um parasita destruidor?

Um esteio da paz ou um veículo da discórdia?

Uma benção ou um problema?

Façamos semelhante observação e verificaremos, sem dificuldade, se estamos simplesmente na Doutrina Espírita ou se a Doutrina Espírita já está claramente em nós.

 

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Segue-me. Cap. No grupo espírita. Ed. O Clarim)

Sem julgar ou ferir

Nesta carta curta Chico Xavier de 29/7/1958 ele comenta assunto muito oportuno para reflexões, como: 

"[…] continuar cumprindo honestamente o meu dever de médium espírita, na religião que Deus me deu, sem julgar ou ferir a quem quer que seja".

Abaixo, a reprodução da carta:

carta de Chico-1958

Caravana Chico Xavier no Estado do Rio

Caravana-C.E.Bezerra de Menezes-B.Mansa Caravana-C.E.Chico Xavier-Itatiaia Caravana-C.E.ChicoXavier-Itatiaia

Caravana-C.E.Paulo de Tarso-Resende Caravana-Centro de Apoio ao Menor-S.Gonçalo Caravana-Visita Lar Idosos-Resende GEPAR-Paulo Peixoto e Perri

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A Caravana Chico Xavier, coordenada por Hélio Ribeiro, diretor do CEERJ e ligado ao Instituto Espírita Bezerra de Menezes de Niterói, visitou instituições do Sul do Estado do Rio de Janeiro, nos dias 14 e 15 de novembro, tendo como convidado e expositor Antonio Cesar Perri de Carvalho. Na véspera, o visitante fez palestra no Grupo Espírita Paz e Renovação (Creche Meimei), bairro de Piratininga, em Niterói, sobre "O céu e o inferno”. A Caravana, utilizando um ônibus especial e com muitos dirigentes e colaboradores do Instituto Espírita Bezerra de Menezes, fez visita inicial ao Centro de Atendimento ao Menor, em São Gonçalo, seguindo-se a viagem: Barra Mansa, Instituição Cristã Espírita Bezerra de Menezes, tema: "Os Romances Históricos de Emmanuel"; Resende: Centro Espírita "Paulo de Tarso", tema: "Paulo e o trabalho dos Primeiros Cristãos" e visita a lar de idosos; Itatiaia: C.E. "Francisco Cândido Xavier", tema "Chico Xavier – Intermediário para a consolação". Em todos os locais houve ambiente muito fraterno, exposição de livros, números musicais e refeições coletivas. Informações: www.iebm.org.br; http://www.gepar.org.br

Palestra, reuniões e visitas em Viena

Viena-Dirigentes do VAK com Perri Viena-Grupo Emmanuel Viena-Posto da Cáritas de apoio a refugiados Viena-Presentes palestra Perri no SEEJA

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Entre 9 e 11 de novembro, Antonio Cesar Perri de Carvalho cumpriu programa em Viena (Áustria). Reunião com Rejane e Josef Jackulak, dirigentes da Sociedade de Estudos Espíritas Allan Kardec-VAK (membro do CEI), visita e diálogo no Grupo Espírita Emmanuel e palestra na Sociedade de Estudos Espíritas Joanna de Ângelis, sobre os 150 anos de "O Céu e o Inferno", o qual é dirigido por Ururacy Szlezak. Também visitou o posto de atendimento da "Cáritas" que recepciona e apoia refugiados do Oriente Médio, localizado ao lado da estação Westbahnhof. Verificou que há trabalho de voluntários de brasileiros e de espíritas em benefício dos refugiados. Informações:

http://seejawien.blogspot.co.at;

http://www.spiritismus.at;

emmanuelinwien@hotmail.com;

https://www.facebook.com/internationalspiritistcouncil/?ref=br_rs

REFUGIA-TE EM PAZ

“Havia muitos que iam e vinham e não tinham tempo para comer.” (Marcos, cap. 6, vs. 31)

O convite do Mestre, para que os discípulos procurem lugar a parte, a fim de repousarem a mente e o coração na prece, é cada vez mais oportuno.

Todas as estradas terrestres estão cheias dos que vão e vem atormentados pelos interesses imediatistas, sem encontrarem tempo para a recepção de alimentação espiritual. Inúmeras pessoas atravessam a senda, famintas de ouro, e voltam carregadas de desilusões. Outras muitas correm, às aventuras, sedentas de novidade emocional, e regressam com o tédio destruidor.

Nunca houve no mundo tantos templos de pedra, como agora, para as manifestações de religiosidade, e jamais apareceu tamanho volume de desencanto nas almas.

A legislação trabalhista vem reduzindo a atividade das mãos, como nunca; no entanto, em tempo algum surgiram preocupações tão angustiosas como na atualidade.

As máquinas da civilização moderna limitaram espantosamente o esforço humano, todavia, as aflições culminam, presentemente, em guerras de arrasamento científico.

Avançou a técnica da produção econômica em todos os setores, selecionando o algodão e o trigo por intensificar-lhes as colheitas, mas, para os olhos que contemplam a paisagem mundial, jamais se verificou entre os encarnados tamanha escassez de pão e vestuário.

Aprimoraram-se as teorias sociais de solidariedade e nunca houve tanta discórdia.

Como acontecia nos tempos da permanência de Jesus no apostolado, a maioria dos homens permanece no vai-e-vem dos caminhos, entre a procura desorientada e o achado falso, entre a mocidade leviana e a velhice desiludida, entre a saúde menosprezada e a moléstia sem proveito, entre a encarnação perdida e a desencarnação em desespero.

Ó meu amigo, se adotaste efetivamente o aprendizado com o Divino Mestre, retira-te a um lugar à parte, e cultiva os interesses de tua alma.

É possível que não encontres o jardim exterior que facilite a meditação, nem algum pedaço de natureza física onde repouses do cansaço material, todavia, penetra o santuário, dentro de ti mesmo.

Há muitos sentimentos que te animam há séculos, imitando, em teu íntimo, o fluxo e o refluxo da multidão. Passam apressados de teu coração ao cérebro e voltam do cérebro ao coração, sempre os mesmos, incapacitados de acesso à luz espiritual. São os princípios fantasistas de paz e justiça, de amor e felicidade que o plano da carne te impôs. Em certas circunstâncias da experiência transitória, podem ser úteis, entretanto, não vivas exclusivamente ao lado deles.

Exerceriam sobre ti o cativeiro infernal.

Refugia-te no templo à parte, dentro de tua alma, porque somente aí encontrarás as verdadeiras noções da paz e da justiça, do amor e da felicidade reais, a que o Senhor te destinou.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Fonte Viva. Cap. 147. FEB)

Tarefa na Suíça se completa com EDICEI e palestra

Edicei-Europe    Suíca-Palestra Perrri-Trad.Edith-em St.Gallen    Livros em alemão-edicei

Encerrando o roteiro pela Suíça, Cesar Perri (ex-presidente da FEB e membro da Comissão Executiva do CEI), visitou a sede da EDICEI Europe, que funciona na sede do CEEAK, em Wintenthur e é dirigida por Gorete Newton. Com a descentralização da Editora do Conselho Espírita Internacional, ocorrida em 2013, os livros para os países da Europa tem sido impressos e distribuídos no próprio Continente, traduzidos para vários idiomas. Recentemente, foi lançada a versão de “Fonte Viva”em alemão. Em seguida, o expositor proferiu palestra na cidade de St. Gallen, no Grupo Espírita Francisco de Assis, em dia de reunião desenvolvida em alemão e com presença de muitos suíços. A palestra “150 anos de O Céu e o Inferno” contou com tradução de Edith Burkhart. Informações:  http://www.ceeak.ch; http://www.ucess.ch/; http://www.edicei.eu/

Refugiados na Europa

Viena-Refugiados-Cáritas

Antonio Cesar Perri de Carvalho  (*)

Em novembro, por ocasião de viagem a cidades suíças e a Viena, principalmente nesta última manifestamos interesse em conhecer a realidade dos refugiados de países do Oriente Médio que têm chegado à capital austríaca. Não há apenas sírios, mas também iraquianos e afegãos.

Como se sabe a Áustria é um dos roteiros dos refugiados, como rota de passagem ou para permanência. Soubemos que ali já aconteceram momentos críticos, quando algumas estações ficaram superlotadas, com o agravamento do fechamento de algumas fronteiras e a suspensão temporária de algumas rotas ferroviárias.

Estivemos numa das estações vienenses, a  Westbahnhof, onde ao lado funciona uma sede da Cáritas, que é uma grande instituição católica internacional. Ali, os refugiados são temporariamente albergados, recebem roupas e material de higiene pessoal e são encaminhados para postos de atendimento governamental onde freqüentam cursos de alemão e são orientados para ocupações de trabalho.  Junto à Cáritas, atuam muitos voluntários, principalmente os que falam o árabe. Ali soubemos que há plantonistas brasileiros e conhecemos, em instituição espírita, pessoas que fazem campanhas em favor dos refugiados e também uma assistente social que lida com eles em trabalho junto a órgão assistencial governamental.

Claramente se percebe que os refugiados são egressos de várias condições sociais. Na Cáritas vimos pessoas de excelente aparência escolhendo roupas doadas. Nas cercanias e na própria estação vimos família sentada no chão e muitos jovens circulando com alguns poucos pertences. No conjunto, o cenário é triste e provoca muitas reflexões sobre as condições do mundo de nossos dias.

O governo da Áustria tem oferecido condições de permanência para muitos refugiados. Todavia, em diálogos com amigos, verificamos que ocorrem posições diferentes no seio da população: os que apóiam e aqueles que tendem a uma reação discriminatória e contrária. Inclusive, alguns interlocutores se mostraram preocupados com eventuais acirramentos de posturas autóctones.  

Em diálogos e após palestras nossas, inclusive na Suíça, fizeram-nos perguntas sobre a visão espírita a respeito da relação entre Europa e as populações que emigram do Oriente Médio e da África, em condições dramáticas. Evidentemente que os mecanismos reencarnatórios com base na lei de causa e efeito e o popular conceito da “lei do retorno”, esclarecem tais situações. Ao longo de milênios e até recentemente quantos equívocos se estabeleceram nas relações entre os países e os descendentes dos povos do entorno do Mar Mediterrâneo e da Europa em geral!

O momento grave – tangenciando questões políticas, econômicas, sociais, religiosas e de segurança -, somente poderá ser amenizado, como comentaram nossos interlocutores, com ação coordenada da União Européia, e, entendemos que com amplo apoio dos vários segmentos da sociedade, mas pautados em princípios de respeito à diversidade, fraternidade e solidariedade. Como a essência dos ensinos do Cristo pode ser valiosa para o balisamento de ações realmente humanitárias!

Como reflexão lembramos que o ex-doutor da Lei, o intimorato Paulo de Tarso,  chegou a Roma como prisioneiro e sobrevivente de naufrágio durante a travessia do Mediterrâneo (Atos, 27:15-44) ). Nos seus escritos o apóstolo da gentilidade anotou sobre o esforço de sermos “embaixadores do Cristo” (2 Cor. 5:20), e este relatou a parábola do bom samaritano como balisamento para a “regra áurea”!

 

*- Ex-presidente da FEB e da USE-SP; membro da Comissão Executiva do CEI e do Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier.

Comissão de Despedida

Francisco Habermann *      (fhaber@uol.com.br)

A atração era o violinista, um artista versátil e de muita habilidade musical. Não poderia perder aquela oportunidade e fui ouvi-lo. Quando cheguei, a cerimônia já havia se iniciado e permaneci no lado externo daquele prédio da universidade, pois a bela sala envidraçada a ser inaugurada, estava lotada com as autoridades, entre elas o violinista em pé, elegante, respeitoso, com seu instrumento. Na escada externa, no lado de fora, ao sol, fiquei esperando o concerto comemorativo, a ser apreciado pelo vitral. Após oito discursos não ouvidos mas aplaudidos, a cerimônia terminou e o violinista foi embora. Eu também, muito frustrado, depois de concluir que o esperado número musical já havia sido executado na abertura do evento.

Andando, pelo caminho de retorno ao trabalho da manhã, passei em frente ao local onde ficam estacionados os carros funerários, aguardando o término dos procedimentos esclarecedores das necropsias necessárias e o embarque dos cadáveres. Parei para observar a cena que é rotina naquele setor tão movimentado daquele hospital universitário. Para minha surpresa, ali estavam velhos amigos, funcionários antigos, aposentados como eu, conversando com outros ativos naquela passagem de saída terminal. Cumprimentei a todos e eis que, naquele momento, saia mais um cadáver encaixotado em sua urna para ser conduzido, como se diz, à sua última morada.

O que me chamou a atenção, ali, foi a ausência de aplausos, de discursos, de elogios, dos louros de vitória e outros comemorativos – aí, sim, justos – pela grande jornada de vida finda daquela criatura incógnita. O que ouvi e testemunhei foi o silêncio respeitoso que a rotina de trabalho em hospital ensina a se ter nesta hora.

Os amigos – como uma comissão de despedida, pareceu-me – aquietaram-se e a cena evocou-me uma reflexão sobre o contraste vivenciado.

Num ambiente, exaltavam-se os feitos individuais com reflexos em vantagens políticas pessoais, marcados em placas metálicas afixadas em paredes da obra. A música e o músico convidados eram um enfeite de momento – que eu havia perdido – e os discursos nada acrescentaram. No outro, a música da vida finda – o silêncio – era o hino de vitória que ocupa o pódio da existência humana e que ali – naquele embarque derradeiro – era altissonante, tão evidente que calou as conversas da dita ‘comissão de despedida’. A pauta musical permaneceu inscrita nos corações reflexivos de cada um dos presentes.

Sem discursos, o corpo do desencarnado seguiu o seu caminho. Eu também.  A comissão se desfez.

Para mim, foi uma manhã em sol maior…

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*Membro da Associação Médico Espírita de Botucatu -SP.

ANTE OFENSAS

 “Porque vos digo que se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no Reino dos Céus.” – JESUS (Mateus, 5:20.)

 

A fim de atender à recomendação de Jesus – “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”-, não te colocarás tão-somente no lugar do irmão necessitado de socorro material para que lhe compreendas a indigência com segurança; situar-te-ás também na posição daquele que te ofende para que lhe percebas a penúria da alma, de modo a que lhe estendas o concurso possível.

Habitualmente aquele que te fere pode estar nos mais diversos graus de dificuldades e perturbação.

Talvez esteja: no clima de enganos lastimáveis dos quais se retirará, mais tarde, em penosas condições de arrependimento; sofrendo a pressão de constrangedores processos obsessivos; carregando moléstias ocultas; evidenciando propósitos infelizes sob a hipnose da ambição desregrada, de que se afastará, um dia, sob os desencantos da culpa; agindo com a irresponsabilidade decorrente da ignorância; satisfazendo a compulsões da loucura ou procedendo sem autocrítica, em aflitivo momento de provação.

Por isso mesmo, exortou-nos Jesus a amar os inimigos e a orar pelos que nos perseguem e caluniam.

Isso porque somos inconseqüentes toda vez que passamos recibo a insultos e provocações com os quais nada temos que ver.

Se temos o espírito pacificado no dever cumprido, a que título deixar a estrada real do bem, a fim de ouvir as sugestões das trevas nos despenhadeiros do mal?

Além disso, se estamos em paz, à frente de irmãos nossos envolvidos em sombra ou desespero, não seria justo nem humano agravar-lhes o desequilíbrio com reações impensadas, quando os sãos, perante Jesus, são chamados a socorrer os doentes, com a sincera disposição de compreender e servir, aliviar e auxiliar.

Emmanuel

(Xavier, F.C. Ceifa de luz. Cap. 49. FEB)

Suíça comemora os 150 anos de O céu e o inferno

 

UCEES-Palestra abertura Perri   UCEES-Palestra Nadja   UCEES-Pinga fogo final

UCEES-Entrevista Boa Nova   UCEES-Parte dos participantes   Nelly Berchtold (presidente da UCEES), Lilian Haener, Walda Stuckelberger e Elizabeth Wenger

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Durante todo o dia 8 de novembro, a União dos Centros de Estudos Espíritas da Suíça (UCEES) promoveu um Seminário no Centre le Phénix, na cidade de Fribourg, comemorando os 150 anos de “O Céu e o Inferno”. Compareceram integrantes dos centros de todas as regiões do país e um representante de centro de Viena. Houve palestra de abertura por Antonio Cesar Perri de Carvalho (ex-presidente da FEB e membro da Comissão Executiva do CEI) e em seguida de Nadja do Couto Valle (Proeper-UERJ). Ocorreram apresentações de gravações em DVD de Antônio Carlos de Lima e Joaquim Mentor de Souza Couto Jr (AJE-RJ). Também houve apresentação de temas rápidos por integrantes de centros suíços: Nelly Berchtold (presidente da UCEES), Lilian Haener, Walda Stuckelberger e Elizabeth Wenger.  Ao final, os dois convidados do Brasil atuaram num “pinga-fogo”, com a participação do plenário. O representante da Rádio e TV Boa Nova (SP) Adriano Pereira Marques gravou entrevistas com os dois conferencistas citados. As palestras tiveram tradução simultânea para o francês (Marcos dos Santos) e para o alemão (Edith Burkhart). Os lanches e almoço aconteceram no mesmo local. Informações:  

https://www.facebook.com/UCESS-Uni%C3%A3o-dos-Centros-de-Estudos-Esp%C3%ADritas-na-Su%C3%AD%C3%A7a-317176025082379/