Trajetória do cristianismo com os sucessos e os enganos

Trajetória do cristianismo com os sucessos e os enganos

No estudo virtual dia 10 de junho, os Capítulo 15 e 16 do livro "A Caminho da Luz" – A evolução do cristianismo e A igreja e a invasão dos bárbaros, foram analisados por Cesar Perri, com comentários e apresentação de power point sobre a trajetória do cristianismo com os sucessos e os enganos, fundamentado em diversas bibliografias. Trata-se de programa anual do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo-CCDPE (São Paulo). A reunião foi dirigida por Pedro Nakano, com apoio técnico de Kátia Golinelli.
Esse estudo anual é coordenado por Perri, como reuniões virtuais desenvolvidas às 3as feiras, 20 horas. Trata-se de estudo de livro de autoria do espírito Emmanuel, psicografia de Chico Xavier.
Ficha de inscrição no link:

http://bit.ly/A-Caminho-da-Luz

TV Mundo Maior focaliza o centro espírita

TV Mundo Maior focaliza o centro espírita

 

O programa Conviver, coordenado por Afonso Moreira Jr., entrevistou Cesar Perri sobre o tema “o centro espírita”. Trata-se de transmissão da TV Mundo Maior e Rádio Boa Nova, efetuada no dia 09 de junho. O entrevistador focalizou assuntos contidos no livro de Perri: “Centro Espírita. Prática espírita e cristã” (Ed. USE-SP), atendendo também a perguntas de espectadores.

Acesse pelo link:

Exposição sobre a diminuição de espíritas no Censo de 2022

Exposição sobre a diminuição de espíritas no Censo de 2022

Em entrevista para a Web Rádio Fraternidade, Jorge Elarrat comenta sobre a diminuição de espíritas no Censo do IBGE 2022. O entrevistado é estaticista de formação, trabalhou em vários órgãos governamentais no Estado da Rondônia, onde residiu durante muitos anos e atuou na Federação Espírita da Rondônia; atualmente reside no Paraná

Acesse pelo link (copie e cole):

https://www.youtube.com/live/7KyWn_E1agM

Duas opiniões sobre os espíritas e os Censos do IBGE: sociológica e espírita

Duas opiniões sobre os espíritas e os Censos do IBGE: sociológica e espírita

a) Sociológica:

Por que tratarmos da nossa permanência espírita nos 2% da população nacional?

André Ricardo de Souza (*)

Não coloco o critério da quantidade acima da qualidade quanto à adesão ao espiritismo, mas é, sim, realmente importante fazê-lo crescer para que se possa evitar o mal a mais pessoas, principalmente o suicídio (Kardec, 2022, p. 79-81), além de propiciar a elas esclarecedora consolação.

Embora o Brasil seja o maior país espírita do mundo, o espiritismo sempre se constituiu aqui como um segmento religioso minoritário. Cabe dizer que só foi possível apontar o tamanho real dele a partir do censo demográfico feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1980. Isto porque, nos censos anteriores, os espíritas eram contados junto com os adeptos dos cultos afro-brasileiros: umbanda e candomblé.

Comparativamente, o tamanho pequeno do espiritismo se deve sobremaneira a três fatores:

1) não ser uma religião trazida e propagada pelos colonizadores portugueses, lugar ocupado pelo catolicismo, a maior do país;

2) ser um grupo religioso composto predominantemente por pessoas de classe média e razoável escolaridade (Lewgoy, 2020), algo oposto à condição dos evangélicos, que constituem o segundo maior segmento religioso nacional, abrangendo (com sua vertente pentecostal), predominantemente, os mais pobres e menos escolarizados (Mariz; Gracino Junior 2013; Prandi 2013, p. 211-212);

3) o fato de uma parte (não grande) dos espíritas responderem ao IBGE dizendo que não têm religião, pois rejeitam a identidade religiosa do espiritismo (Arribas 2010; Lewgoy, 2013). Deve-se ponderar ainda que uma parcela das pessoas que se declaram espíritas nas pesquisas são, na verdade, umbandistas (Lewgoy, 2013).

A enorme audiência do programa televisivo Pinga Fogo, da antiga TV Tupi, contendo longas entrevistas com Chico Xavier (exibidas em 28 de julho e 21 de dezembro de 1971), certamente, deu bastante impulso ao crescimento espírita. Infelizmente, isso não pode ser dimensionado devido à limitação censitária então vigente, como apontado acima.

Em 1980, 1991, 2000 e 2010, o IBGE registrou, respectivamente, as seguintes proporções espíritas: 0,7%, 1,1%, 1,3% e 2,0%. Por sua vez, os católicos tiveram: 89%, 83,3%, 73,9% e 64,6%; já os evangélicos marcaram: 6,6%, 9,0%, 15,6% e 22,2%; e, por fim, o contingente dos sem religião obteve: 1,6%, 4,7%, 7,4% e 8,0.

Cabe lembrar que devido à pandemia do Covid-19 e à combinação de irresponsabilidade e incompetência do atual governo federal o recenseamento de 2020 só começou a ser feito em agosto de 2022, não havendo ainda previsão de resultados.

Chegou-se a imaginar que as comemorações pelo centenário do nascimento de Chico Xavier, em 2010 (principalmente os filmes de grandes bilheterias no cinema e audiências televisivas: “Chico Xavier” e “Nosso Lar”) dessem relevante impulso de expansão ao segmento espírita. Ao menos foi isso que a pesquisa amostral do Instituto Datafolha indicou em janeiro de 2017, apontando os espíritas com 4% da pulação nacional[1]. Ocorre que a pesquisa do mesmo Datafolha, feita em janeiro de 2022, mostrou o contingente espírita com 3%[2] e a de junho de 2022 apontou apenas 2%[3].

Mesmo ponderando que o instituto considera em seus levantamentos a margem de erro de dois pontos percentuais para cima e para baixo, o fato objetivo é que, tanto o censo de 2010 quanto a pesquisa amostral de junho de 2022 registraram o espiritismo com apenas 2% da população brasileira. Lembrando-se que, como visto acima, em todos os censos anteriores houve crescimento espírita. Nos levantamentos do Datafolha, feitos entre janeiro e junho de 2022, o instituto mostrou um índice bem maior do grupo dos sem religião, se comparado ao censo de 2010, nada menos que 14%.

Chamou bastante atenção a proporção de jovens em tal segmento: 25%[4]. Talvez a pandemia tenha contribuído para o crescimento desse contingente dos sem religião.

A razão de haver alto índice de jovens que afirmam não ter religião passa pelo caráter inerente a eles de experimentações e pela diversidade de suas redes de sociabilidade, diferentes da religião, algo que abrange: escolas, redes sociais, grupos artísticos e de entretenimento. A grande elevação de jovens sem religião se mostra como principal ingrediente na explicação do fato de todo o segmento espírita, após 12 anos, permanecer com os mesmos 2% da população nacional.

Embora tenham surgido, na última década, grupos de jovens voltados a estudos bíblicos, à luz da literatura espírita (Torres, 2019), isto não foi capaz de mudar tal realidade. Por um lado, as atividades nos centros espíritas, infelizmente, não se mostram efetivamente atraentes ao público juvenil. Por outro, posicionamentos polêmicos de determinadas lideranças espíritas parecem ter repelido jovens, sobremaneira os universitários, que são mais bem informados e críticos também. Isto se deu, ainda em 2018, através de controversos pronunciamentos político-ideológicos, abrangendo inclusive questões de gênero e sexualidade: orientação ou opção sexual (Barbosa 2019, p. 171; Arribas 2020, p. 615-617; Camurça 2021, p. 139-142; Souza; Torres, 2022, p. 229-231).

Diante de tal quadro o desafio maior do segmento espírita brasileiro parece ser o de fazer-se mais atraente e acolhedor aos jovens (Carvalho, 2022). Isto passa, necessariamente, pela priorização nas federações e nos núcleos espíritas do trabalho voltado a crianças e jovens, contemplando mais as causas do que efeitos, em termos de problemas espirituais. Implica em desenvolver atividades educativas, lúdicas, criativas, artísticas, dinâmicas, descontraídas e alegres, algo que não é contraditório com a seriedade cristã, cabe ressaltar.

Os centros espíritas precisam ser bem menos sisudos, ou seja, fazerem-se mais leves e alegremente sóbrios. Talvez a valorização maior da música, contemplando a combinação de estilos juvenis e mensagens edificantes, seja o caminho mais fácil para iniciar tal mudança. Ademais é preciso refletir seriamente sobre o que o Jesus Cristo faria, hoje, na Terra, em relação aos jovens considerados diferentes (socialmente discriminados, ainda). Tal desafio abrange a abertura para o diálogo responsável sobre questões que permeiam a juventude contemporânea, inclusive as relacionadas a gênero e sexualidade.

Embora este seja tema de livros dos espíritos André Luiz e Emmanuel (Xavier; Vieira; Xavier, 2014; Guimarães, 2018), e tenha sido tratado por Chico Xavier no Pinga Fogo[5], é ainda um tabu nos núcleos espíritas. Trata-se de algo complexo que precisa ser valente e caridosamente enfrentado. [1]

(Globo-1 – Acesso em: 14/04/2021. [2] Globo-2 – Acesso em: 20/01/2022. [3] Folha.UOL – Acesso em: 29/06/2022. [4] Globo-3 Acesso em: 25/05/2022. [5] YouTube-1 – Acesso em: 10/04/2022._

Referências bibliográficas:

1)ARRIBAS, Célia da Graça. Afinal, espiritismo é religião? São Paulo: FAPESP; Alameda, 2020. ______ Política, gênero e sexualidade: controvérsias espíritas entre progressistas e conservadores”. Contemporânea. vol. 10, nº 2, 2020, p. 613-638.

2) BARBOSA, Allan Wine Santos. A construção espírita do problema do aborto: ordem espiritual e discurso público. Religião e Sociedade. vol. 39, nº 3, 2019, p. 152-172.

3) CAMURÇA, Marcelo Ayres. Conservadores x progressistas no espiritismo brasileiro: tentativa de interpretação histórico-hermenêutica. Plural, vol. 28, 2021, 136-160.

4) CARVALHO, Antonio Cesar Perri. Juventude: alertas sobre contextos sociais e espirituais. Boletim do GEECX. 27 de julho de 2022. LINK-1

5) GRACINO JUNIOR, Paulo; SOUZA, Carlos Henrique Pereira de. (2020), “Evangélicos e conservadorismo – afinidades eletivas: as novas configurações da democracia no Brasil”. Horizonte. vol. 18, nº 57, p. 1188-1225.

6) KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo (Capítulo 5: “Bem aventurados os aflitos” – “O suicídio e a loucura”). Araras, IDE, 2002.

7) LEWGOY, Bernardo. Os espíritas e as letras: um estudo antropológico sobre cultura escrita e oralidade no espiritismo kardecista. São Paulo, Tese de doutorado em antropologia social, USP, 2000.

8) ________ A contagem do rebanho e a magia dos números: nota sobre o espiritismo no Censo 2010. In: TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata (Orgs.). Religiões em movimento: o censo de 2010. Petrópolis, Vozes, 2013.

9) MARIZ, Cecília Loreto; GRACINO JUNIOR, Paulo. As igrejas pentecostais no censo de 2010. In: TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata (Orgs.). Religiões em movimento: o censo de 2010. Petrópolis, Vozes, 2013.

10) PRANDI, Reginaldo. As religiões afro-brasileiras em ascensão e declínio. In: TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata (Orgs.). Religiões em movimento: o censo de 2010. Petrópolis, Vozes, 2013.

11) SOUZA, André Ricardo de; TORRES, Natália Canizza. As duas faces evangélicas do espiritismo brasileiro. Religião e Sociedade. 2022, v. 42, n1, p. 221-239.

12) TORRES, Natália Cannizza. “Jesus a porta, Kardec a chave”: a apropriação do Novo Testamento pelo segmento espírita. São Carlos. Dissertação de mestrado em sociologia, UFSCar, 2019.

13) XAVIER, Francisco Cândido. Vida e sexo. Pelo espírito Emmanuel. 27ª edição. Brasília, FEB, 2007.

14) XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo. Sexo e Destino. Pelo espírito André Luiz. 64ª edição. Brasília, FEB, 2014.

(*) O autor é doutor em sociologia pela USP, professor de sociologia da UFSCar, organizador de dois livros científicos publicados sobre o espiritismo e integrante do paulistano Núcleo Espírita Coração de Jesus (NECJ).

Transcrito de: http://www.oconsolador.com.br/ano16/789/ca2.html

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b) Espírita:

Seria coincidência a redução de espíritas no censo após o desencarne de Chico Xavier?

Vladimir Alexei (**)

No país em que nasceu o Mineiro do Século XX, o Espírita Chico Xavier, observamos no censo de 2022, um movimento que já era sentido nas Casas Espíritas. Muita coisa mudou após 23 anos do desencarne de Chico Xavier, a começar pela desunião entre Espíritas. Parece que o Chico Xavier não apenas era um médium missionário, como também um aglutinador capaz de agregar pessoas de diversas crenças em torno dos ensinamentos do Evangelho de Jesus à luz da Doutrina Espírita. O poder de arregimentar recursos era, sobretudo, espiritual. Chico Xavier foi e continua sendo a maior referência da divulgação doutrinária no Brasil.

Desculpem-nos os "anti-Chico Xavier". Acho até melhor esses não lerem o texto, que não é "chiquista", mas que reconhece a grandeza do trabalho desse missionário. Não se trata de uma “ode” ao Chico e sim uma reflexão em torno de uma possível “debandada” de simpatizantes das fieiras espíritas. Possível debandada que estamos conectando com o desencarne de Chico Xavier em 2002, ou seja, não é uma “debandada” que se iniciou agora. É um processo que vem acontecendo gradativamente.

Não obstante, é só observar a “rotatividade” de tarefeiros nas Casas Espíritas. Nas Casas Espíritas menores, os tarefeiros são os mesmos há décadas. É possível até interpretar que existe a Casa Espírita apenas para esses trabalhadores porque não agregam novos e o número de frequentadores diminuiu consideravelmente, embora haja alguma reação em alguns dias da semana em que ocorrem reuniões públicas – sobretudo em Casas Espíritas maiores.

A ausência do Chico Xavier no movimento espírita, deflagrou uma percepção que só não enxerga quem se sente confortável com o que está acontecendo: o movimento espírita perdeu sua doçura. O Amor quase não é percebido em meio a linguagens técnicas, exóticas e adaptadas de outras áreas do conhecimento que não permitem que o frequentador aprofunde na essência doutrinária (que é educadora e consoladora) e seja obrigado a manter-se por mais de uma hora ouvindo a acidez daqueles que assumem a tribuna fazendo do Espiritismo “profissão de fé”.

Palestrantes arrogantes (travestidos de "humildes"), ilustrando conteúdos doutrinários de forma personalista, tentando impor o Evangelho da maneira dele, com tons imperativos quando, na realidade, o convite do Evangelho à luz da Doutrina Espírita é para esclarecer, fazer luz para iluminar os caminhos daqueles que, assim como nós outros, tateia na escuridão da ignorância. Não se trata apenas de carisma. Existem pessoas conhecidas e desconhecidas, tão carismáticas quanto o Chico.

Mas o Chico exalava um amor maduro. O perfume do carisma toca a face, o amor maduro do Chico penetra corações.

Em meio a pandemia de Covid-19 e uma campanha eleitoral desastrosa no Brasil (para ficar apenas aqui), a desunião dos Espíritas talvez tenha atingido o ápice, ou, como dizemos aqui em Minas, “a coisa escancarou de vez" foi nessa época. (Mineiro tem um vocabulário próprio. Quando faltam adjetivos e outros recursos, palavras como “trem”, “coisa”, “negócio” e “uai” ocupam espaço de forma a que quase todos compreendam do que se trata…!)

Diversos trabalhadores espíritas assumiram posturas separatistas, extremistas (independente do viés político) e isso foi notado pelos frequentadores, seja por meio dos buchichos, pelos corredores, ou até mesmo por meio de campanhas urdidas por palestrantes famosos.

Para toda ação há uma reação. Para todo efeito há uma causa.

O resultado está aí: o “coração do mundo e a pátria do Evangelho” perdeu o coração há 23 anos e não conseguiu se recuperar. A máxima que se divulgou durante muito tempo no movimento espírita organizado, é tão atual quanto necessária, contudo, parece que era movida pelo dinheiro porque, uma vez sem o “vil metal”, as campanhas perderam poder: a justiça foi personalizada em Moisés; o Amor foi personalizado em Jesus; a Doutrina Espírita é resultado de um trabalho em conjunto, onde as lideranças são servidoras, ou seja, elas não existem para serem capas de revistas e jornais e sim para estarem na base promovendo a assistência e o desenvolvimento da equipe e daqueles que buscam a Casa Espírita.

Todavia, o que se vê é o contrário, salvo honrosas e queridas exceções em que nem se conhece o presidente, diretores e essas pessoas se misturam conosco nas atividades cotidianas da Casa Espírita sem que se perceba um visgo de vaidade e prepotência.

Quer dizer então que o Movimento Espírita nunca mais será o mesmo? “Nunca” é muito forte, entretanto, se houver algo tão sublime quanto conviver no mesmo orbe com um Espírito como o Chico Xavier, penso que deve demorar a acontecer novamente.

O que precisa ser feito? Bom, se tivéssemos a resposta, como alguns ousados espíritas, seria provável que não estivéssemos “amassando barro” na atualidade, contudo, ousamos dizer que é preciso amadurecer o movimento de divulgação do Espiritismo de forma a conseguirmos colocar o archote para o alto e unir os pontos de luz para que haja harmonia na diversidade; respeito nas diferenças; e amor.

Muito amor, que é o que o Evangelho de Jesus nos convida a sentir: o amor genuíno.

Transcrito de Sala de Estudos Allan Kardec, 10 de junho de 2025: https://salakardec.blogspot.com/2025/06/seria-coincidencia-reducao-de-espiritas.html

(**) De Belo Horizonte (MG).

Evento de comemoração dos 64 anos da Instituição Nosso Lar

Evento de comemoração dos 64 anos da Instituição Nosso Lar

No início da noite do dia 04 de junho, na reunião pública do Centro Espirita Luz e Fraternidade, em Araçatuba, foi comentado os 64 anos da Instituição Nosso Lar, que deu origem a esse Centro. Usaram da palavra Cesar Perri, que acompanhou desde os momentos iniciais de Nosso Lar e foi um fundadores desse Centro, e. Paulo Perri, um dos dirigentes atuais de Nosso Lar e do Centro. Foram homenageados os fundadores, os irmãos Rolandinho e Josefina Perri de Carvalho e Emília Santos. Na biblioteca do Centro há fotos desses fundadores. Em seguida, o agora visitante Cesar Perri dirigiu-se ao Centro Espírita Irmã Angélica onde faria palestra junto com o médium José Francisco Gomes, lançando o livro "Desafios da educação. Trata-se de obra de autoria do espírito Benedita Fernandes, psicografado por José Francisco.

Acesse as palestras sobre Nosso Lar:

 

Dama da Caridade: palestra, filme, seminário e psicografias em Mato Grosso

Dama da Caridade: palestra, filme, seminário e psicografias em Mato Grosso

       

Em roteiro na região próxima a Cáceres (MT), Cesar Perri (de São Paulo), na noite do dia 31 de maio, proferiu palestra no Centro Espírita Allan Kardec, de São José dos Quatro Marcos (MT), sobre o tema “Benedita Fernandes. A dama da caridade”. A reunião coordenada ela dirigente Maria Alice, seguindo-se lanche de confraternização e autógrafos do expositor no seu livro de mesmo título (Ed. Cocriação) e em outras obras de sua autoria.

Durante o dia 1o de junho, domingo, Cesar Perri (de São Paulo) desenvolveu programação na Sociedade Espírita Allan Kardec, de Mirassol do Oeste (MT). Com o tema “Benedita Fernandes. A dama da caridade”, foi apresentado o filme “Benedita – legado de superação” (Cocriação e Lalucci Filmes), com comentários do expositor e um seminário. Durante o evento, houve atendimento às perguntas dos participantes. O evento foi coordenado por Marcos Wilson Ribeiro, presidente do centro anfitrião. Nos intervalos ocorreram lanches e o visitante autografou os livros de sua autoria, inclusive o livro “Benedita Fernandes. A dama da caridade” que foi utilizado no enredo do filme. No final do seminário foram lidas psicografias do médium Paulo Henrique dos Anjos, ocorridas durante o evento, autorias dos espíritos Ivan de Albuquerque e Benedita Fernandes. O seminário foi transmitido ao vivo pela internet.

Mensagens psicográficas:

Benedita era o seu nome

Bendita era a sua vida, abençoada por nome e afortunada por viver. Era negra, era pobre, era alma em aflição, mas levava brilho nos olhos. Enfrentava os abismos da vida. Benedita era como uma andorinha que voava longe, mas pousava com o coração em ninho de amor e caridade. Seu coração era um grande farol em meio à tempestade, iluminava seu ser mesmo diante da escuridão da obsessão que a cegava. Aprendeu sobre a caridade e viveu, em seu ser, a verdadeira benevolência ao próximo. Não nasceu em palácios, mas construiu castelos da indulgência com todos, sem ver o autor de cada página da vida. Praticava o perdão que as dolorosas almas pedem em súplicas de socorro. Dedicou sua vida à caridade, distante de ser moeda de troca, longe dos aplausos, sem chegar perto dos palanques. Bendita era sua vontade de dividir o pão entre mãos sujas e enrugadas pela plenitude da vida. Era viva sua vontade de dar colo a quem o mundo negou. Era amorosa em oração sussurrada aos que, no leito, deliravam entre a loucura e o abandono. Era o seu ser, um o dom: ser médium do amor, profeta em clarear as ruas escuras, levando todos a pontos de reencontro com a luz. Benevolente sempre. Não pregava sermões — ela era o sermão vivo. Indulgente com as imperfeições, não citava páginas de livros — ela era o livro aberto. Perdoava todas as ofensas de uma vida de aflição, com amor e carinho ao próximo, plantando dignidade onde havia delírio. Na caridade silenciosa, na coragem de amar, no abraço antes de perguntar o nome. Sejamos como ela: além de bons, renascentes na caridade — distantes dos simples gestos e próximos do milagre da virtude. Cada criança acolhida, cada amor pelo próximo, cada idoso recolhido, cada amigo auxiliado, cada alma tida como louca que foi abraçada — foi a demonstração de que a caridade não veste luxo. Aplicava passes de amor que eram brisas de carinho, em silêncios que eram ninhos. Em silêncio, ela ensinava a ser bendita com todos, sem deixar ninguém sem amparo, dando colo a todos Dama do coração caloroso e amoroso, dama da caridade, rainha da compaixão. Ensinava que a caridade é a poesia da alma, tornando-se verso eterno no livro da vida… Ivan de Albuquerque

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Evangelizando almas

Estamos além da evangelização do Evangelho, vivemos momentos para a caminhada dos passos da bondade em nossas vidas. As almas começam a ser evangelizadas em cada lar, pois é neste espaço que se dá o começo da harmonia de uma família, surgindo um ambiente de saúde espiritual para a evolução familiar. Criamos espaços para a educação verdadeira, através do verbo e da comunicação amorosa entre os entes encarnados, espíritos da caminhada da vida eterna. Além de falar, devemos também escutar cada sentimento que busca a orientação em tempos da colaboração de cada ser; a voz que emite todos os sentimentos é de amor. Em busca da vivência do Evangelho em nossos passos, evangelizar é colocar o amor à frente dos ensinamentos do materialismo. É buscar ensinar a colaboração da amorosidade por todos. Que encontremos em nosso ser uma vida para as almas caridosas. Somos instrumentos do Evangelho vivo. Benedita Fernandes

Mensagens psicografadas por Paulo Henrique dos Anjos, durante o seminário "Benedita Fernandes – a dama da caridade", desenvolvido por Cesar Perri na Sociedade Espírita Allan Kardec, em Mirassol do Oeste (MT), no dia 01/06/2025.

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Acesso das etapas do seminário sobre Benedita Fernandes – copie e cole os links:

Parte 1:

https://www.youtube.com/live/2ld-v9Sf9fc?si=AK91l2nKz-We0O-z

Parte 2:

https://www.youtube.com/live/qa7sno-MDf8?si=QCnEraHjaXny_uTo

Parte 3:

https://www.youtube.com/live/LJVvT5RRNaw?si=gctT76g6Mgav7Nur

 

Palestra sobre Yvonne Pereira no Centro União

Palestra sobre Yvonne Pereira no Centro União

Na noite do dia 02 de junho, Célia Maria Rey de Carvalho proferiu palestra no Centro Espírita União, em São Paulo. Abordou o tema “As vidas de Yvonne do Amaral Pereira”, a notável médium que psicografou vários livros. A reunião foi coordenada por Lisandre. Roseli Galves, Valquíria Ruis e vários colaboradores receberam a expositora e o esposo. O Centro Espírita União foi fundado pelo casal Nena e Francisco Galves, com estímulo e apoio de Chico Xavier. Mantém Editora e Livraria na região central de São Paulo.

A ventura da prece em palestra na Casa do Caminho

A ventura da prece em palestra na Casa do Caminho

Tema sobre a eficácia e valor da prece foi desenvolvido por Célia Maria Rey de Carvalho, ao comentar itens do Cap. 27 de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, na reunião pública vespertina do dia 03 de junho no Grupo Espírita Casa do Caminho. A reunião foi coordenada por Inês Bareia Peres, com atuação de Fátima e de Marcelly Casagrande. Esse Centro localizado na Vila Mariana, na capital paulista, mantém reuniões públicas e transmitidas pela internet, de 2ª a 6ª feira, às 14 e às 19 horas; aos sábados e domingos pela manhã.

Acesse pelo link:

 

Comentários espirituais e de pesquisas sobre a edificação cristã

Comentários espirituais e de pesquisas sobre a edificação cristã

No estudo virtual dia 03 de junho, foi comentado o Capítulo 14 do livro "A Caminho da Luz" – A edificação cristã, por Cesar Perri, com citações de obras recentes contendo pesquisas sobre o cristianismo e o Novo Testamento. Trata-se de programa anual do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo-CCDPE (São Paulo). A reunião foi dirigida por Pedro Nakano. Esse estudo anual é coordenado por Perri, como reuniões virtuais desenvolvidas às 3as feiras, 20 horas. Trata-se de estudo de livro de autoria do espírito Emmanuel, psicografia de Chico Xavier.

Ficha de inscrição no link: http://bit.ly/A-Caminho-da-Luz

Médium de Minas lança livro de Benedita em Araçatuba

Médium de Minas lança livro de Benedita em Araçatuba

   

O médium José Francisco Gomes (de Ipatinga, MG) psicografou o livro “Desafios da educação”, de autoria do espírito Benedita Fernandes.

Compareceu em Araçatuba e região para o lançamento dessa nova obra, que contou com prefácio de Antonio Cesar Perri de Carvalho (de São Paulo). Ambos cumpriram programa em Araçatuba, cidade em que Benedita se notabilizou com a fundação da obra pioneira Associação das Senhoras Cristãs em 1932.

Na noite do dia 04 de agosto José Francisco e Perri fizeram palestras no Centro Espírita Irmã Angélica. Ao final, na prece de encerramento o médium transmitiu mensagem psicofônica de Benedita.

Na tarde do dia 05 de agosto, o médium e o prefaciador, fizeram visita à sede da Associação das Senhoras Cristãs, incluindo a parte do antigo Hospital Psiquiátrico e a nova em fase final de construção, para instalação de um serviço de psicologia. Os visitantes foram recebidos pela diretoria e colaboradores da Associação, seguindo-se uma reunião de bate-papo e ao final José Francisco psicografou mensagem de Benedita.

Nos dois locais, acompanhados de Sirlei Nogueira, o médium e o prefaciador (biógrafo, autor de “Benedita Fernandes. A dama da caridade”), autografaram a nova obra, editada pela Cocriação, de Araçatuba (informações e encomendas: WZ 18- 99709-4684).

José Francisco Gomes prosseguiu em roteiro organizado pela Cocriação com palestras e autógrafos em outros centros de Araçatuba, em Fernandópolis e Penápolis.