Programação de esclarecimento ao suicídio iniciada com palestra de educação espiritual em Macapá

Programação de esclarecimento ao suicídio iniciada com palestra de educação espiritual em Macapá

O evento é organizado e acontece na Federação Espírita do Amapá (Feap), na Zona Central de Macapá. No primeiro dia, o palestrante Felipe Menezes, vice-presidente da Feap, abordou o nascimento, morte e reencarnação buscando o esclarecimento das razões espirituais da vida. O espiritismo como caminho para superação da ansiedade, depressão e outras doenças psicológicas é o foco da palestra de combate ao suicídio que aconteceu neste domingo (1º de setembro) e marca a abertura da campanha Setembro Amarelo, em Macapá. Os encontros se estendem pelos próximos quatro domingos do mês de setembro, com intuito de atingir a comunidade em geral, mas não esquecendo que a população mais vulnerável a casos de suicídio tem sido os jovens e adolescentes, como destacou Felipe Menezes: "Só para se ter uma ideia, de 2016 até 2019 tivemos um aumento de 60% no número de suicídios entre a juventude, segundo dados da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS)", contou o representante da Feap.

O espiritismo da França ao Brasil: estudos escolhidos

O espiritismo da França ao Brasil: estudos escolhidos

 

O tema de 2019 para o 15o. Encontro Nacional da Liga de Pesquisadores do Espiritismo-ENLIHPE, realizado nos dias 24 e 25 de agosto pp em Fortaleza, foi "Allan Kardec: 150 anos depois". Ele visava obter trabalhos que tratassem como surgiu o espiritismo na França e como ele foi difundido pelo Brasil.

Os trabalhos poderiam ser históricos ou de pesquisa, desde que bem escritos.Texto organizado por Jáder Sampaio, um dos Coordenadores do 15º EnLihpe.

O evento foi promovido pelo CCDPE-ECM – Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo – Eduardo Carvalho Monteiro (São Paulo), Lihpe-Liga de Pesquisadores do Espiritismo, USE-SP-União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, FEEC-Federação Espírita do Estado do Ceará e FEEES-Federação Espírita do Estado do Espírito Santo.

Quatro trabalhos foram escolhidos para compor o presente livro e apresentados no 15º Encontro Nacional da Liga de Pesquisadores do Espiritismo. O livro foi lançado no 15º ENLIHPE e já se encontra disponível para compra no Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo – Eduardo Carvalho Monteiro (CCDPE-ECM). Pode ser pedido pela internet na livraria do CCDPE-ECM no seguinte endereço: http://www.ccdpe.org.br/livraria/

Outro parceiro do CCDPE-ECM é a distribuidora Candeia, que vende e distribui não apenas esse mas todos os outros oito livros da Série Pesquisas Brasileiras do Espiritismo.

Ficha do Livro:

Título: O espiritismo da França ao Brasil: estudos escolhidos

Organizadores: Jáder Sampaio e Marco Milani

Autores: Jáder Sampaio, Joselita Nobre, Lenara Nunes, Luana Poltronieri, Luís Jorge Lira Neto, Raphael Carneiro

Editoras: CCDPE-ECM, USE Estadual e LIHPE

128 páginas

Agosto de 2019

ISBN: 978-85-64907-10-2

Pesquisa sobre o estudo do Novo Testamento pelos espíritas

Pesquisa sobre o estudo do Novo Testamento pelos espíritas

Resenha da Dissertação de Mestrado: “Jesus a porta, Kardec a chave”: a apropriação do Novo Testamento pelo segmento espírita.

O estudo do Novo Testamento pelos espíritas foi objeto de pesquisa desenvolvida por Natália Cannizza Torres. Trata-se da Dissertação de Mestrado “Jesus a porta, Kardec a chave”: a apropriação do Novo Testamento pelo segmento espírita, defendida e aprovada no 1o Semestre de 2019 junto ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de São Carlos para obtenção do título de Mestra em Sociologia. Este trabalho acadêmico foi orientado pelo Professor Doutor André Ricardo de Souza, do Departamento de Sociologia da UFSCar.

Nesse estudo fez-se o registro histórico desde a chegada do espiritismo no Brasil, comentando-se que muitas foram as correntes adotadas pelos seus adeptos em função de conceitos relacionados com aspectos religioso, filosófico e científico. Evidente que o tema foi tratado com fundamento em autores das ciências sociais, notadamente vinculados à sociologia da religião.

A pesquisa de Natália Cannizza Torres focalizou o aspecto religioso do Espiritismo, em que realça o papel significativo das obras psicografadas por Francisco Cândido Xavier, notadamente de autoria do espírito Emmanuel. Inclusive, no final, apresenta Tabelas sobre os livros de Emmanuel que comentam versículos do Novo Testamento.

A autora anota que o processo de estudo em pauta surgiu em meados do século XX, mas ganhou impulso de propagação nesta 2a. década do século XXI: o estudo interpretativo do Novo Testamento, o qual começou em Belo Horizonte e que principalmente a partir da criação do NEPE (Núcleo de Estudo e Pesquisa do Evangelho), junto à Federação Espírita Brasileira em 2012 e que mesmo após sua desativação em 2015, a prática se expandiu pelo país. Tal pesquisa aponta que o estudo bíblico vem, aos poucos, tornando-se uma nova prática estrutural espírita.

A autora entende que este processo de estudo constitui-se como um fator contribuinte para o grande crescimento espírita na atual década. Em face dessa modalidade de estudo em curso e do processo de criação de organizações espíritas abarcando os chamados NEPEs (Núcleo de Estudo e Pesquisa do Evangelho), Miudinho (designação de estudo detalhado do Novo Testamento notabilizado por Honório Abreu) e EMEJs (Estudo Minucioso do Evangelho de Jesus), nota-se o mesmo efeito sociológico que o culto do Evangelho no Lar acarretou a partir dos anos 1960, porém agora em relação ao estudo do Novo Testamento, ou seja, admite que centros espíritas podem estar começando a surgir a partir de tais grupos, tal como surgiram no passado a partir de familiares grupos dedicados ao chamado “Evangelho no Lar”.

A Dissertação apresenta dados muito interessantes e até sintetiza-os em Tabelas. Atualmente, existem 59 NEPEs em diferentes centros espíritas, espalhados por 14 unidades federativas do país, sendo um na região Norte, vinte e dois no Nordeste, quatro no Centro-Oeste, vinte e um no Sudeste e onze no Sul. Os EMEJs, por sua vez, não são contabilizados pela União Espírita Mineira, enquanto a prática do denominado “Miudinho” (stricto sensu) somente foi localizado na cidade mineira de Uberaba.

A investigação foi feita junto a coordenadores de grupos de estudo bíblico, principalmente de Minas Gerais, em São Carlos, município do interior paulista que tem se destacado por tal atividade espírita e onde foi feita pesquisa de campo. A autora também entrevistou diversos dirigentes espíritas vinculados ao objeto de sua pesquisa e os relaciona na Dissertação.

Natália opina: “A melhor maneira de entender a importância desse movimento foi perceber que, ao ser instituído na FEB, o NEPE ganhou status de prática oficial e ganhou força para se espalhar pelo Brasil, instalando-se nos centros espíritas. Mesmo depois que foi dissolvido na FEB, o NEPE manteve sua dinâmica em outros lugares, na capilaridade dos centros espíritas. O trabalho religioso espírita centrado no estudo bíblico teve como grande pioneiro Honório Abreu, a partir dos anos 1950.” E neste contexto do século XXI, destaca o “papel de seu seguidor Haroldo Dutra Dias, bem como de Wagner Gomes Paixão; registra o reforço pela participação da família de Antonio Cesar Perri no âmbito da FEB, no qual surgiu o primeiro NEPE”. Na opinião da autora “o trabalho religioso mais significativo foi a tradução de parte do Novo Testamento por Haroldo Dutra Dias”. Todavia, Natália comenta na Dissertação que este “prestígio de Haroldo Dias foi relativizado quando Frederico Lourenço, professor de literatura da Universidade de Coimbra publicou, em 2018, a tradução do Novo Testamento, direto do grego e completa, fazendo com que os atores espíritas considerassem-na também, quando de seus estudos e pesquisas.”

Nessa Dissertação de Mestrado a autora comenta que “o III Congresso Espírita Brasileiro (abril de 2010) e as produções de filmes e telenovelas espíritas, que surgiram a partir de 2010, foram os principais fatores que contribuíram para o crescimento demográfico espírita na segunda década do século XXI. Mas vale a pena fazer a contraposição, ou a comparação, entre esse movimento espírita de direcionamento e encaminhamento crescente ao culto da Bíblia e a dinâmica nacional de crescimento das igrejas evangélicas, simultaneamente à diminuição do catolicismo. A coincidência, nessa década, entre a aceleração do crescimento espírita e a disseminação da prática de estudos bíblicos em seu meio suscita uma questão sociológica pertinente.”

A Dissertação de Mestrado trata de maneira inédita o estudo do Novo Testamento no movimento espírita, com fundamentos acadêmicos, focaliza a visão espírita, relacionando dados e fontes obtidos na literatura acadêmica e espírita, nas entrevistas e nos contatos com dezenas de grupos de estudos espíritas do país. Esta pesquisa contribui com análises sociológicas e informações históricas.

Fonte:

Torres, Natália Cannizza. “Jesus a porta, Kardec a chave”: a apropriação do Novo Testamento pelo segmento espírita. Dissertação (Mestrado em Sociologia). Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de São Carlos. 2019. 91p. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/11755/Dissertac%cc%a7a%cc%83o%20Nata%cc%81lia%20Cannizza%20Torres.pdf?sequence=1&isAllowed=y; Consulta em 30/08/2019.

(Síntese sobre a Dissertação elaborada por Antonio Cesar Perri de Carvalho)

A GRANDE IGNORÂNCIA SOBRE BÍBLIA E ESPÍRITOS

A GRANDE IGNORÂNCIA SOBRE BÍBLIA E ESPÍRITOS

José dos Reis Chaves (*)

O cristianismo, erradamente, vem ensinando que todo espírito manifestante é mau. A exceção é dos Espíritos de Deus e de Jesus.

E, com a instituição da Santíssima Trindade, oficializada e transformada em dogma no Concílio Ecumênico de Constantinopla (381), é claro que o Espírito Santo dela é também visto como bom.

Mas, como os leitores dessa coluna já sabem, pela Bíblia, ele é uma espécie de substantivo coletivo que designa todos os espíritos humanos. “Não sabeis vós que vós sois templo de um espírito santo…?” (1 Coríntios 6: 19). Observe-se que Deus é um, e o espírito santo é outro. Quando Paulo disse isso, os teólogos ainda não tinham instituído a Trindade e nem a ele.

Respeitemos os chamados padres da Igreja e suas ideias teológicas, mas eles não eram infalíveis. E quem não concorda com o fato de que os teólogos de hoje sabem mais sobre Deus do que eles? E os teólogos antigos, mesmo os que tenham sido santos e até canonizados pela Igreja, eram seres humanos imperfeitos como todos nós o somos. E, portanto, tinham também seu ego aflorado, com sua vaidade e seu orgulho, pois todos que estamos reencarnados aqui nesse nosso mundo somos dominados pelo nosso ego.

Em outras palavras, como se diz, todos nós temos culpas no cartório! Além do mais, no passado longínquo, a Igreja era unida com os imperadores que davam apoio às ideias que os teólogos dela criavam. Eu me referi a ela, porque, naqueles tempos, só ela existia. Mais tarde, os protestantes tiveram também apoio de reis, e eles até tiveram, igualmente, suas fogueiras inquisitoriais.

O espanhol Miguel Servet (1511-1553), teólogo, médico e advogado, morreu na fogueira, por ordem de Calvino, por dizer que a Trindade era até uma blasfêmia contra Deus. Se os teólogos do passado, com sua teologia, cometeram o absurdo de aceitar o erro da Inquisição, como coisa correta e não um erro e, pois, agradável a Deus, não nos é surpreendente que tivessem também mais outras ideias erradas como se fossem verdades intocáveis e até inspiradas por Deus!

E foi com ideias filosófico-teológicas semelhantes às que inspiraram a Inquisição, que consideraram todos os espíritos manifestantes como sendo demônios maus, quando demônios (“daimones”, no grego da Bíblia – NT) e no grego das demais obras escritas nos mesmos tempos em que ela foi escrita, são as almas ou os espíritos dos desencarnados.

De acordo com essa visão errada dos teólogos sobre os espíritos humanos, é o caso de se lhes perguntar que Deus seria esse deles que só criou espíritos humanos maus? Mas o pior é que muitos líderes religiosos cristãos ignoram mesmo ou fingem que ignoram o que são demônios na Bíblia, e continuam ensinando erradamente esse assunto para seus fiéis. E isso, hoje, é o que é, realmente, a grande mentira sobre a Bíblia e os espíritos!

(*) Transcrito de: Coluna espírita semanal no diário O TEMPO, de Belo Horizonte, de José Reis Chaves: www.otempo.com.br

Interpretação dos Textos Sagrados

Interpretação dos Textos Sagrados

“Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.” — (2ª EPÍSTOLA A PEDRO, capítulo 1, versículo 20.)

Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Sua luz imperecível brilha sobre os milênios terrestres, como o Verbo do princípio, penetrando o mundo, há quase vinte séculos. Lutas sanguinárias, guerras de extermínio, calamidades sociais não lhe modificaram um til nas palavras que se atualizam, cada vez mais, com a evolução multiforme da Terra. Tempestades de sangue e lágrimas nada mais fizeram que avivar-lhes a grandeza.

Entretanto, sempre tardios no aproveitamento das oportunidades preciosas, muitas vezes, no curso das existências renovadas, temos desprezado o Caminho, indiferentes ante os patrimônios da Verdade e da Vida. O Senhor, contudo, nunca nos deixou desamparados.

Cada dia, reforma os títulos de tolerância para com as nossas dívidas; todavia, é de nosso próprio interesse levantar o padrão da vontade, estabelecer disciplinas para uso pessoal e reeducar a nós mesmos, ao contacto do Mestre Divino.

Ele é o Amigo Generoso, mas tantas vezes lhe olvidamos o conselho que somos suscetíveis de atingir obscuras zonas de adiamento indefinível de nossa iluminação interior para a vida eterna. No propósito de valorizar o ensejo de serviço, organizamos este humilde trabalho interpretativo (1), sem qualquer pretensão a exegese.

Concatenamos apenas modesto conjunto de páginas soltas destinadas a meditações comuns. Muitos amigos estranhar-nos-ão talvez a atitude, isolando versículos e conferindo-lhes cor independente do capítulo evangélico a que pertencem. Em certas passagens, extraimos daí somente frases pequeninas, proporcionandolhes fisionomia especial e, em determinadas circunstâncias, as nossas considerações desvaliosas parecem contrariar as disposições do capítulo em que se inspiram.

Assim procedemos, porém, ponderando que, num colar de pérolas, cada qual tem valor específico e que, no imenso conjunto de ensinamentos da Boa Nova, cada conceito do Cristo ou de seus colaboradores diretos adapta-se a determinada situação do Espírito, nas estradas da vida.

A lição do Mestre, além disso, não constitui tão-somente um impositivo para os misteres da adoração. O Evangelho não se reduz a breviário para o genuflexório. É roteiro imprescindível para a legislação e administração, para o serviço e para a obediência. O Cristo não estabelece linhas divisórias entre o templo e a oficina. Toda a Terra é seu altar de oração e seu campo de trabalho, ao mesmo tempo. Por louvá-lo nas igrejas e menoscabá-lo nas ruas é que temos naufragado mil vezes, por nossa própria culpa. Todos os lugares, portanto, podem ser consagrados ao serviço divino.

Muitos discípulos, nas várias escolas cristãs, entregaram-se a perquirições teológicas, transformando os ensinos do Senhor em relíquia morta dos altares de pedra; no entanto, espera o Cristo venhamos todos a converter-lhe o evangelho de Amor e Sabedoria em companheiro da prece, em livro escolar no aprendizado de cada dia, em fonte inspiradora de nossas mais humildes ações no trabalho comum e em código de boas maneiras no intercâmbio fraternal.

Embora esclareça nossos singelos objetivos, noto, antecipadamente, ampla perplexidade nesse ou naquele grupo de crentes.

Que fazer?

Temos imensas distâncias a vencer no Caminho, para adquirir a Verdade e a Vida na significação integral.

Compreendemos o respeito devido ao Cristo, mas, pela própria exemplificação do Mestre, sabemos que o labor do aprendiz fiel constitui-se de adoração e trabalho, de oração e esforço próprio. Quanto ao mais, consola-nos reconhecer que os Textos Sagrados são dádivas do Pai a todos os seus filhos e, por isso mesmo, aqui nos reportamos às palavras sábias de Simão Pedro: “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.”

EMMANUEL

Pedro Leopoldo, 2 de setembro de 1948

(Apresentação do livro Caminho, Verdade e Vida. FEB)

Marcha Pela Vida Brasil, em São Paulo

Marcha Pela Vida Brasil, em Paulo

No próximo dia 22 de setembro será realizada uma Marcha visando sensibilizar os ministros do STF que estão julgando leis com relação à preservação da vida. O evento é designado "Salvemos as Duas Vidas". No grupo há representantes de diversas religiões, e, inclusive a USE – União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo. Lirálcio  Ricci é o encarregado pela USE-SP de contactar os espíritas para convidar o público para essa mobilização pacífica em favor da vida. Contatos:

Liralcio Ricci: liralcio@gmail.com

Epístolas de Paulo – tema de palestra na Penha

Epístolas de Paulo – tema de palestra na Penha

O Centro Espírita Unidos na Fé, em Vila Talarico, zona leste de São Paulo, contou com evento promovido pela USE Distrital da Penha na tarde do dia 31 de agosto. O convidado Antonio Cesar Perri de Carvalho proferiu palestra sobre a "Missão e Epístolas de Paulo de Tarso" para um público com representantes de 15 centros da região, inclusive dos presidente e vice-presidente da USE Distrital da Penha, respectivamente, Aluízio Afonso Filho e Osmar Maciel. No final o expositor autografou seus livros, principalmente "Epístolas de Paulo à luz do Espiritismo" (Ed. O Clarim"), e houve um lanche de confraternização.

Senado Federal homenageou Bezerra de Menezes

Senado Federal homenageou Bezerra de Menezes

O Senado homenageou nesta quinta-feira (dia 29), em sessão especial, Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti. O dia 29 de agosto foi escolhido para a homenagem por ser a data em que o médico nasceu, no ano de 1931. Autor do pedido para a homenagem, o senador Eduardo Girão, do Ceará, definiu Bezerra de Menezes como grande pacifista e humanista do século 19. Além de médico e escritor, ele também foi vereador e deputado e lutou por causas à frente de seu tempo. “— É uma trajetória brilhante, de muita superação. Ele levou muita luz para essa terra, como médico, como político libertário, um dos grandes responsáveis pela abolição da escravatura no Brasil, um político preocupado com o meio ambiente”, destacou o Senador. Como convidados fizeram exposições (foto), o juiz José Carlos de Lucca, palestrante espírita de São Paulo; o presidente da Federação Espírita do Ceará, Luciano Klein, biógrafo de Bezerra de Menezes; e o ator Carlos Vereza (foto), que interpretou o médico no filme “Bezerra de Menezes – Diário de um Espírito”. Durante a homenagem, foi exibido um trecho deste filme sobre Bezerra; e , finalmente o escritor Alexandre Caldini, autor do livro A Morte na Visão do Espiritismo. Também compuseram a mesa o senador Nelsinho Trad, de Mato Grosso do Sul e o presidente da FEB. Estavam presentes outros parlamentares.

Fonte: Agência Senado.

Casa do Caminho de Campinas com tema sobre Chico Xavier

Casa do Caminho de Campinas com tema sobre Chico Xavier

O Grupo Espírita Casa do Caminho, que mantém a Creche Meimei em Campinas, na noite do dia 28 de agosto contou com palestra de Antonio Cesar Perri de Carvalho (e-presidente da USE-SP e da FEB), versando sobre tema de seu livro "Chico Xavier – o homem, a obra e as repercussões" (Ed.USE-SP e EME). O editor Arnaldo Camargo, da EME, apresentou o livro. Presentes dirigentes e frequentadores de vários centros de Campinas. A Casa do Caminho começou como um núcleo familiar do Sr. Nestor Mendes da Rocha, conhecido como vô Nestor, e prosseguiu com o seu filho Nedyr Mendes da Rocha, já desencarnado, que foi também presidente da USE-SP (1986-1990). A Casa do Caminho atualmente é dirigida por Leila Rocha. Em 1990 Cesar Perri sucedeu a Nedyr na presidência da USE-SP.

Sem idolatria

Sem idolatria

Cap. XXI – Item 8

“Não vos façais, pois, idólatras…” – Paulo (I Coríntios, 10: 7)

Núcleos religiosos de todos os tempos e mesmo certas práticas, estranha à religião, têm usado a idolatria como tradição fundamental para manter sempre viva a chama da fé e o calor do ideal.

O hábito vinculou-se tão profundamente ao espírito popular que, em plena atualidade, nos arraiais do Espiritismo Cristão, a desfraldar a bandeira da fé raciocinada, às vezes, ainda encontramos criaturas tentando a substituição dos ídolos inertes pelos companheiros de carne e osso da experiência comum, quando chamados ao desempenho da responsabilidade mediúnica.

Urge, desse modo, compreendermos a impropriedade da idolatria de qualquer natureza, fugindo, entretanto, à iconoclastia e à violência, no cultivo do respeito e da compreensão diante das convicções alheias, de modo a servirmos na libertação mental dos outros na esfera do bom exemplo.

A advertência apostólica vem comprovar que a Doutrina Cristã, em sua pureza de fundamentos, surgiu no clima da Galileia, dispensando a adoração indébita, em todas as circunstâncias, devendo-se exclusivamente à interferência humana os excedentes que lhe foram impostos ao exercício simples e natural.

Assim, proscreve de teu caminho qualquer prurido idolátrico em torno de objetos ou pessoas, reafirmando a própria emancipação das algemas seculares que vêm cerceando o intercâmbio das criaturas encarnadas com o Reino do Espírito, através da legítima confiança.

Recebemos hoje a incumbência de aplicar, na edificação do bem desinteressado, o tempo e a energia que desperdiçávamos, outrora, à frente dos ídolos mortos, de maneira a substancializarmos o ideal religioso, no progresso e na educação, prelibando as realidades da Vida Gloriosa.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Espíritos diversos. O Espírito da Verdade. Cap. 72. FEB)