Tua Mente

Tua Mente

Entre os cuidados devidos ao corpo e a alma, recordemos o problema da habitação.

Quanto mais instruída a pessoa, mais asseio na moradia.

Nem sempre a residência é rica do ponto de vista material.

Vê-se, aí, contudo, limpeza e ordem, segurança e bom gosto.

É imperioso porém, que o senso de higiene e harmonia não se fixe, unicamente, no domicilio externo.

Necessário que semelhante preocupação nos alcance o pouso íntimo.

A mente é a casa do espírito.

Como acontece a qualquer vivenda, ela possui muitos compartilhamentos com serventia para atividades diversas.

E, às vezes, sobrecarregamos as dependências de nosso lar interior com idéias positivamente inadequadas as nossas necessidades reais.

Quando preconceitos enquistados, teorias inúteis, inquietações e tensões, queixas e mágoas se nos instalam por dentro, dilapidamos os tesouros do tempo e as oportunidades de progresso, de vez que impedimos a passagem da corrente transformadora da vida, através de nossas próprias forças.

Sabemos que uma casa, por mais simples, deve ser arejada e batida de sol para garantir a saúde.

Ninguém conserva lixo, de propósito, no ambiente familiar.

Qualquer perturbação no sistema de esgoto ou na circulação de energia elétrica representa motivos para assistência imediata.

Desde épocas remotas, combatemos a escuridão.

Da tocha à candeia, da candeia à lâmpada moderna, esmera-se o homem na criação de recursos com que se defender contra o predomínio das trevas.

Pondera quanto a isso e não guardes, ressentimentos e nem cultives discórdias no campo da própria alma.

Trabalha, estuda, faze o bem e esquece o mal, afim de que te arregimentes contra o nevoeiro da ignorância.

Tua mente, tua casa intransferível.

Nela te nascem os sonhos e aspirações, emoções e idéias, planos e realizações.

Dela partem as tuas manifestações nos caminhos da vida, e de nossas manifestações nos caminhos da vida depende o nosso cativeiro à sombra ou a nossa libertação para a luz.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Alma e Coração. São Paulo: Pensamento)

“O que o Cristo espera de nós” e Chico em Jornada em Uberaba

"O que o Cristo espera de nós" e Chico em Jornada em Uberaba

Focalizando as repercussões da vida e obra de Chico Xavier Antonio Cesar Perri de Carvalho proferiu a palestra de abertura da 2a. Jornada Espírita de Uberaba. O expositor autografou seu livro "Chico Xavier – o homem, a obra e as repercussões" (USE-SP e Ed.EME). O evento foi iniciado com falas de Sonia Barsante, presidente da Aliança Municipal Espírita de Uberaba e pelo coordenador da Jornada José Humberto do Instituto Revelare. Na mesma noite houve palestra de Paulo Figueiredo. No sábado e domingo seguiram-se palestras com os expositores convidados: Paulo Figueiredo, Anete Guimarães, Rafael Papa, André Sobreiro e Hyago Mainieri. Tema central: "O que o Cristo espera de nós".

A Jornada Espírita de Uberaba foi encerrada na manhã do dia 17 de novembro com uma roda de prosa com os expositores: Paulo Figueiredo, Anete Guimarães e Antonio Cesar Perri de Carvalho, coordenada por José Humberto do Instituto Revelare, e, mediada por Almir Rezende. O evento realizou-se no Teatro Vera Cruz e foi integralmente transmitido ao vivo pela Rede Amigo Espírita, contando com milhares de acessos.

Visita a locais que Chico Xavier atuou em Uberaba

Visita a locais que Chico Xavier atuou em Uberaba

Nos finais de semana em Uberaba ocorre intensa visitação, com caravanas de vários Estados na antiga casa, hoje Livraria e Museu sobre Chico Xavier e no Grupo Espírita da Prece. Antonio Cesar Perri de Carvalho, aproveitando momentos livres da Jornada Espírita de Uberaba, compareceu em atividades nesses locais onde assiduamente visitava Chico Xavier. Visitou a Livraria e Museu e atuou no culto do evangelho vespertino e na tradicional reunião noturna no Grupo da Prece. Todas atividades são dirigidas por Eurípedes Higino com apoio de Neusa Assis, a Donda.

De Volta a Nosso Lar

De Volta a Nosso Lar: autores falando sobre a obra

 

Almir Del Prette (*)

De Volta a Nosso Lar é de autoria de Aylton Paiva e Sidney Fernandes. A obra divide-se em uma breve introdução realizada por Sidney Fernandes e, na sequência, seguem 12 capítulos, totalizando 163 páginas.

Em uma nota da editora, na terceira página, o leitor fica sabendo que os capítulos com numeração arábica são de autoria de Aylton Paiva e os de número romano de Sidney Fernandes. O livro foi publicado pela Editora CEAC, de Bauru (SP).

Descrição sucinta do conteúdo:

– O livro não pode ser relacionado na categoria de romance, nem propriamente de obra técnica (por exemplo), estudo da mediunidade, ou análise literária da obra de André Luiz. Trata-se, em nosso entendimento, de um livro doutrinário-didático sobre o primeiro volume da coleção André Luiz. Os espíritas mais antigos se recordam do impacto que a obra Nosso Lar, de André Luiz, causou em nosso meio. Entretanto, essa não é a questão que motivou os autores a esse empreendimento. Espíritas e espiritualistas em geral aceitam a sobrevivência da alma. Tomando essa premissa como verdadeira, a questão que se segue é sobre o que nos acontece após a morte. Quem estaria em melhores condições de nos dar informações sobre o tal “outro lado da vida”, senão aqueles que viveram essa experiência? Parece-nos, pois, que essa é a motivação dos autores: a de analisar cuidadosamente as informações contidas no primeiro livro de André Luiz e refletir como a vida presente impacta nesse futuro. Para alcançar tal intento, eles criaram um enredo bem articulado que se inicia no primeiro capítulo (A morte não é o fim), no qual ficamos conhecendo Eduardo e Alex.

Eduardo, ainda sob o impacto da morte e velório do tio, indaga a Alex sobre a imortalidade. Alex recorre a um trecho de O Livro dos Espíritos para responder à pergunta e, após isso, convida Eduardo para participar das reuniões do Centro, onde José Giani irá discorrer sobre o assunto, analisando as informações do Nosso Lar. A partir da aceitação de Eduardo, o enredo se desloca para as reuniões do Centro Espírita, com novos personagens. Nesse espaço, uma sala de um Centro Espírita, os personagens provocam os expositores Giani e Ney, algumas vezes desafiando-os em seus argumentos. Dessa forma, o leitor vai, aos poucos, conhecendo os personagens e pode até imaginar suas características físicas e comportamentais. Essa estratégia dos autores é bem-sucedida, pois prende a atenção do leitor, que identifica, nas características dos personagens, pessoas com as quais convive no ambiente espírita. Com isso, ficamos sabendo um pouco sobre Joana e Ângela, bastante inquiridoras, algumas vezes impulsivas; sobre Lucas, um pouco tímido, mas bem atento; Alex e Acácio, com questões relevantes… E, também, sobre Ney e Giani, bem-humorados e eficientes na condução das aulas. No entanto, o mais importante é o conjunto de conteúdos e possibilidade de reflexões que o livro enseja.

Considerações finais – Para concluir, acrescento que De Volta a Nosso Lar tem uma redação agradável, estrutura lógica de enredo, continuísmo correto, o que nos leva a recomendá-lo como excelente contribuição para o entendimento do primeiro livro da série André Luiz e do mundo espiritual, bem como das questões que André Luiz nos trouxe. Os autores recorrem a outros pensadores espíritas e não espíritas em defesa dos seus argumentos, a começar por Allan Kardec, León Denis, Francisco de Assis, Emmanuel, Richard Simonetti, Irmão Jacó, Dante Alighieri e outros.

Entrevista – A nosso pedido, os autores do livro, Aylton Paiva e Sidney Fernandes, concederam-nos a entrevista seguinte:

- Vocês em De Volta a Nosso Lar criaram um enredo com personagens frequentadores de um centro espírita e dois outros como expositores. Os frequentadores apresentavam dúvidas sobre o livro de André Luiz, e os outros dois esclareciam. Esse resumo que faço é bastante simplificado, pois, no momento, queremos que nos digam como chegaram a esse formato para o livro.

Sidney: Em sua juventude, Aylton Paiva acompanhava, com muito interesse, as narrativas do senhor José Giovanini, pioneiro condutor da Juventude Espírita Amor e Caridade, de Bauru, em torno dos romances espíritas mais expressivos. Daí surgiu o Senhor Giani, que fazia a releitura da magnífica obra Nosso Lar para um grupo de jovens interessados em aprender o Bê a Bá da Coleção A Vida no Mundo Espiritual, de André Luiz.

Aylton: Os Mentores Espirituais trouxeram os informes básicos contidos em O Livro dos Espíritos, codificado por Allan Kardec, sobre o mundo espiritual, na Parte Segunda – Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos, na referida obra. O espírito André Luiz, pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier, detalha, sob a sua vivência, essa realidade. Sempre achei de suma importância esse relato e sempre desejei que ele se tornasse o mais possível acessível às pessoas. Também seria uma forma de despertar o interesse para a leitura da obra original. A materialização da ideia o Sidney no-la apresenta.

- Chico Xavier e Herculano Pires tiveram publicação conjunta, porém a parceria na produção de textos não é comum no movimento espírita. Qual foi a história dessa associação para De Volta a Nosso Lar e que critérios adotaram na divisão das tarefas?

Sidney: Tudo surgiu com um “coincidente” encontro entre eu e Aylton, num shopping de Bauru, quando conversamos sobre a possibilidade da publicação de uma obra acessível ao grande público, que comentasse o primeiro livro de André Luiz. Sua esposa, Maria Eny, manifestou seu cepticismo quanto à concretização do projeto. Tomamo-nos de brios e iniciamos a troca de correspondências que corporificou o livro, que foi surgindo gradativamente.

Aylton: Quando me surgiu a ideia, mais propriamente, a intuição para o estudo de Nosso Lar, como é apresentada em nosso livro De Volta a Nosso Lar, eu não estava desejoso de escrever outro livro. À época, por generosidade de Sidney Fernandes, e por sua solicitação, eu fazia a revisão doutrinária de um dos seus livros. Então pensei: Sidney, em seu estilo simples, elegante e objetivo, está em condições de escrever o livro. Por “coincidência”, como ele relata, nos encontramos. Fiz-lhe a proposta, mas ele desejou que eu escrevesse o primeiro capítulo e ele faria o comentário sobre o tema estudado. A partir daí Giani e Ney iniciaram seus estudos. – Um dos personagens do livro questiona sobre o tempo (cerca de oito anos) que André Luiz permaneceu nas chamadas “zonas inferiores”.

- Nas experiências de vocês esse questionamento é frequente?

Sidney: Em programa que mantenho na TV CEAC de Bauru, onde, semanalmente, respondo a perguntas do grande público, é muito comum surgirem dúvidas relacionadas com o tempo além da Terra. As orientações transmitidas se resumem aos estados de desequilíbrios por que, geralmente, desencarnados passam, depois da morte e, além disso, à permanência da mesma contagem de tempo, nas cercanias do planeta Terra.

Aylton: Para os profissionais que atendem pessoas em desequilíbrio social ou psicológico há um princípio de que “cada caso é um caso”. Também assim é no retorno à vida espiritual. André Luiz esteve sob a proteção da mãezinha desencarnada e dos amigos espirituais, desde o início da sua doença até sua chegada à zona espiritual do sofrimento. Todavia, quem não se sintonizava com a ajuda espiritual era ele, por seu modo de viver. Vivera no mundo físico apenas preocupado com o bem-estar material. Nas poucas vezes que se aproximara da religião fora de maneira superficial e descompromissada. Não cultivara a visão espiritual da vida, então permanecera na cegueira espiritual até ele mesmo, pela prece, romper o véu e em sua frente surgir o iluminado mensageiro espiritual Clarêncio.

- Vocês relatam no livro sobre a surpresa e desconforto do Chico Xavier com alguns detalhes trazidos por André Luiz. Considerando isso, se o Chico, que tinha familiaridade com o mundo espiritual, teve dúvidas, não é justificado tal sentimento nas demais pessoas?

Sidney: Sem dúvida. Embora o esquecimento das novas encarnações deva ser considerado uma bênção, para que determinados ajustes pessoais ocorram de maneira menos penosa, ele nos provoca a sensação do “novo” em várias situações, certamente já vivenciadas no passado. Recordações inatas nos auxiliam no enfrentamento dessas “novidades”.

Aylton: Acho que é compreensível a existência dessa dúvida. A vida espiritual, por outras religiões é apresentada de forma nebulosa e quando surge relato de um mundo espiritual organizado, real, concreto, isso é surpreendente. Então varia a vivência espiritual de cada um. Conheço pessoas que, de imediato, aceitaram e se encantaram, outras, mesmo espíritas, estudiosas das obras codificadas por Allan Kardec, tiveram dificuldades em assimilar essa “concretude”. Outras, ainda, estudiosas do Espiritismo, não as aceitam. É o livre-arbítrio e a maturidade norteando a receptividade.

- Durante o tempo em que trabalharam nesse empreendimento, vocês receberam alguma comunicação espiritual relacionada a essa tarefa, ou alguma forma de ajuda espiritual?

Sidney: O personagem Ney surgiu, sem dúvida, da inspiração do plano espiritual. A minha intenção era, simplesmente, de elaborar texto introdutório para a obra. Aylton encantou-se com o personagem e sugeriu sua criação.

Aylton: Ostensiva, não. Porém, desde que a ideia inicial em mim surgiu, senti que era uma tarefa espiritual que chegava. Depois, a ideia de partilhar o projeto com Sidney, em seguida o encontro “casual” em um shopping, na cidade de Bauru. Mesmo na facilidade e a fluência para escrever, não posso negar a ação da espiritualidade.

- Para finalizar, solicito que informem se possuem planos para novas tarefas conjuntas e, como de praxe, apresentem suas despedidas ao leitor.

Sidney: Os autores sempre estão e estarão dispostos a novos empreendimentos. Aproveito este momento para agradecer a confiança da Editora CEAC – do Centro Espírita Amor e Caridade de Bauru –, à assistência da espiritualidade, que jamais faltou durante o desenvolvimento do projeto e à generosa aceitação do público leitor, que absorveu a primeira edição do livro no primeiro dia de seu lançamento.

Aylton: Para mim esse primeiro livro faz parte de um projeto. Já estou iniciando as reflexões sobre o livro Os Mensageiros, de André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier. Penso que é preciso estimular o estudo e a divulgação dessa série esclarecedora e iluminativa que nos trouxe esse mensageiro espiritual, com o apoio de grande equipe espiritual. Todavia, como Sidney está com muito trabalho no Centro Espírita Amor e Caridade, de Bauru, produzindo outros livros e periodicamente faz ciclos de palestras por várias cidades, não sei se ele terá disponibilidade para outra empreitada nesse campo. Ele fará o máximo que lhe seja possível. É um dedicado e competente trabalhador da Seara de Jesus e do Movimento Espírita. Leitor amigo: Encontre De Volta a Nosso Lar, depois siga até “Nosso Lar”, em companhia de André Luiz e do querido Chico Xavier.

(*) Transcrito de:

Revista digital O Consolador, Ano 13 – N° 644 – 10 de Novembro de 2019.:

http://www.oconsolador.com.br/ano13/644/especial2.html

Joana d’Arc, a santa clariaudiente

Joana d’Arc, a santa clariaudiente

Inúmeras são, sem dúvida alguma, as polêmicas que envolvem, até os dias atuais, a vida militar, política, religiosa e espiritual da santa católica Joana d’Arc.

Conforme alguns sociólogos e historiadores contemporâneos, Joana nasceu, possivelmente, em 1412, no Reino de Lorena, o qual pertencia à França medieval.

Não podemos negar, de certa maneira, que esta santa revelou, ainda muito jovem, enorme sensibilidade humana para as coisas relacionadas com o mundo metafísico, sobrenatural ou espiritual. De fato, Joana afirmava abertamente que recebia mensagens espirituais orais do santo são Miguel, da santa Catarina de Alexandria, bem como da santa Margarida de Antioquia.

Assim, e segundo os ensinamentos técnicos, filosóficos e científicos do moderno kardecismo europeu, Joana realmente pode ter recebido mensagens espirituais através de vozes, pois ela é considerada pela história uma verdadeira paranormal clariaudiente, isto é, espécie de dom mediúnico em virtude do qual o médium ouve vozes e sons, os quais não podem ser percebidos pelos sentidos biológicos considerados comuns pela medicina materialista.

Ressalte-se, ainda, que essa santa teve significativa participação militar, política, religiosa e espiritual no que tange à Guerra dos Cem Anos, a qual, como sabemos, foi travada entre a França e a Inglaterra durante os séculos XIV e XV. Realmente, e conforme alguns relatos históricos ligados à Idade Média, esta médium europeia comandou, algumas vezes e com certo êxito, o exército francês contra as invasões promovidas pela Inglaterra.

Não obstante o enorme sucesso de suas campanhas militares, essa heroína francesa foi capturada pelas tropas inimigas no ano de 1430, e foi entregue aos cuidados do bispo Pierre Cauchon. Logo após a sua prisão, esta mártir cristã foi levada a julgamento perante as autoridades responsáveis de sua época, e foi acusada, entre outros aspectos, da prática de crimes militares, sociorreligiosos e políticos. Por conseguinte, Joana d’Arc acabou, com apenas 19 anos de idade, sendo condenada à morte na fogueira em maio de 1431. De acordo com vários pesquisadores do assunto, a execução de Joana foi presenciada por milhares de pessoas na cidade de Ruão, e suas cinzas foram, logo em seguida, jogadas no famoso rio Sena.

Alguns anos após a sua injusta e lamentável morte na fogueira, o processo que condenou Joana foi rigorosamente revisado por ordem do papa Calisto III, e os responsáveis pela revisão consideraram o processo jurídico e canônico totalmente inválido. Consequentemente, essa heroína francesa foi absolvida, entre outros aspectos, das acusações de heresias, de bruxarias e de feitiçarias.

Assim, Joana d’Arc se tornou, a partir de então, uma verdadeira mártir do cristianismo medieval, moderno e pós-moderno. Ressalte-se, por fim, que Joana foi beatificada e canonizada pela Igreja Católica Apostólica Romana somente no século XX pelo papa Bento XV.

Ricardo Lebourg Chaves

Colaborador de “O Tempo”, de Belo Horizonte.

Nota do GEECX:

Sugerimos aos interessados a leitura do livro:

Denis, Léon. Joanna D’Arc, médium. FEB.

Casa do Caminho: várias ações e encontros

Casa do Caminho: várias ações e encontros

O Grupo Espírita Casa do Caminho, de São Paulo, mantém variedade de reuniões ao longo do dia. Aos sábados pela manhã geralmente há apresentação de piano antes da palestra e durante os passes. No sábado falou Afonso Moreira Jr., sobre tema do Evangelho. Também há espaços para crianças, inclusive com música. E lá se reencontram muitos amigos. Na foto as irmãs de Nestor Masotti que temos amizade há muitos anos, dos tempos em que os pais delas, bem como os irmãos Nestor e Neimer estavam encarnados (Cesar Perri).

Advertência aos pais de família

Advertência aos pais de família

“Estas páginas, foram escritas de preferência para os adultos de poucas letras doutrinárias e não propriamente para crianças, visto que para ensinar a Doutrina Espírita aos filhos é necessário que os pais possuam noções doutrinárias, um guia, um conselheiro que lhes norteie o caminho a seguir. Não obstante, será bom que a criança e o adolescente assistam às aulas educativas de moral religiosa na sua agremiação espírita. Poderão assistir a elas, e deverão mesmo fazê-lo, pois será também necessário cultivar a convivência com os futuros companheiros de ideal, ampliar e desenvolver relações fraternas e adquirir traquejo para futuros certames de cunho espírita.”

“Patrocinando, pois, um ensaio lítero-doutrinário-evangélico para auxílio às mães e aos pais de família, durante as noites de serão no lar, onde o Evangelho do Senhor e seus benefícios ao indivíduo e à sociedade serão ministrados e examinados, eu o faço no cumprimento dos próprios deveres para com o Consolador, enviado pelo Céu à Terra como orientador da renovação moral de cada um, para efetivação dos desígnios de Deus em relação à humanidade. Que tão belos serões renovadores do lar e dos corações obtenham êxito na boa educação da infância e dos iniciantes em geral, é o meu desejo.”

Bezerra de Menezes

(Mensagem “Advertência aos pais de família”, 26/01/1964, incluída em: Pereira, Yvonne Amaral. A família espírita. Brasília: FEB. 2013)

Estudo sobre Memórias de um Suicida, de Yvonne Pereira

Estudo sobre Memórias de um Suicida, de Yvonne Pereira

O Grupo Espírita Casa do Caminho, de São Paulo, promove estudo mensal com os integrantes das reuniões mediúnicas. No dia 7 de novembro, Antonio Cesar Perri de Carvalho desenvolveu o estudo sobre mediunidade com base no capítulo VI do livro Memórias de um suicida, do espírito Camilo Cândido Botelho, psicografado por Yvonne Pereira. O trabalho foi realizado em três momentos, para atender os diversos grupos que se reúnem em diversos horários do dia, e sob a coordenação da diretora Margarete Monteiro. A gravação está disponível nos Facebooks do Grupo Espírita Casa do Caminho e de Glória Martins Miranda.

Autógrafos e bate papo sobre “Armas para quê? (Editora LeYa) em São Paulo

Autógrafos e bate papo sobre "Armas para quê? (Editora LeYa) em São Paulo

 

Além dos autógrafos, o autor Antonio Rangel Bandeira (sociólogo, do Rio de Janeiro), coordenou um bate-papo com com Sérgio Adorno (USP), Carolina Ricardo (Instituto Sou da Paz), Coronel José Vicente da Silva Filho (ex-Secretário Nacional de Segurança Pública), Mafoane Odara (Instituto Avon) e Renato Sérgio de Lima (Fórum Brasileiro de Segurança Pública). No evento de lançamento de seu livro na Livraria da Vila (Vila Madalena, São Paulo), na noite do dia 6 de novembro, Bandeira estava acompanhado da esposa e compareceram vários primos da mesma, representando a família Perri.