Visita à Irmã Rosália

Visita à Irmã Rosália

 

Em meio a evento familiar, o casal Célia e Cesar Perri visitaram a Sociedade Espírita Irmã Rosália, localizado em bairro periférico de Brasília. Ali reencontraram amigos que atuam na Sociedade, como dirigentes e médiuns. No dia da visita o filho Daniel desenvolvia uma reunião de estudo sobre temas do Evangelho. Num ambiente simples, a SEIR mantém excelentes e intensas atividades doutrinárias, espirituais e assistenciais. Este profícuo grupo que recepcionou fraternalmente o casal visitante após a saída da FEB. Lembrando, a homenageada Irmã Rosália é a autora de mensagem “A caridade material e a caridade moral” inserida em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, no Cap. XIII.

Início dos estudos sobre “O Evangelho Segundo o Espiritismo”

Início dos estudos semanais sobre "O Evangelho Segundo o Espiritismo":

1) Coordenação: Antonio Cesar Perri de Carvalho e Célia Maria Rey de Carvalho;

2) Duração do estudo: de março a dezembro de 2020;
3) Dia da semana e horário: terça-feira, das 20h às 21h30;

4) Duração da reunião: 90 minutos;

5) Local: CCDPE – Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa Espírita Eduardo Carvalho Monteiro:

     Alameda dos Guaiases, 16 – Indianópolis – São Paulo.

6) Inscrições:

     a) inscrições iniciais prévias ao curso: cursos@ccdpe.org.br

     b) sem exigência de pré-requisito de frequência a nenhum estudo/curso;

     c) frequentadores de qualquer instituição espírita; público em geral.

7) INFORMAÇÕES: (copie e cole) 

evangelhoccdpe@gmail.com

Chico Xavier e a “elitização” do movimento

Chico Xavier e a “elitização” do movimento

 

“Declaração de Chico Xavier em entrevista:

"É preciso fugir da tendência à "elitização" no seio do movimento espírita.

É necessário que os dirigentes espíritas, principalmente os ligados aos órgãos unificadores, compreendam e sintam que o Espiritismo veio para o povo e com ele dialogar.

É indispensável que estudemos a Doutrina Espírita junto com as massas, que amemos a todos os companheiros, mas sobretudo, aos espíritos mais humildes social e intelectualmente falando, e deles nos aproximarmos com real espírito de compreensão e fraternidade. Se não nos precavermos, daqui a pouco teremos em nossas casas espíritas apenas falando e explicando o Evangelho do Cristo as pessoas laureadas por títulos acadêmicos ou intelectuais e confrades de posição social mais elevada.

Mais do que justo evitarmos isso, a ‘elitização’ do Espiritismo, isto é, a formação do 'espírito de cúpula' com a vocação de infalibilidade em nossas organizações."

(Entrevista concedida ao jornal “O Triângulo Mineiro”, de Uberaba, em 1.978, e reeditada no mesmo jornal em 20/03/1.997, enquanto Chico estava encarnado).

QUE FAREI?

QUE FAREI?

"Que farei?" – Paulo. ATOS,22:10.

Muita gente aproximam-se do Evangelho para o culto inveterado ao comodismo.

Como dominarei? – interrogam alguns.

Como descansarei? – indagam outros.

E os rogos se multiplicam, estranhos, reprováveis, incompreensíveis…

Há quem peça reconforto barato na carne, quem reclame afeições indébitas, quem suspire por negócios inconfessáveis e quem exija recursos para dificultar o serviço da paz e do bem.

A pergunta do apóstolo Paulo, no justo momento em que se vê agraciado pela Presença Divina, é padrão para todos os aprendizes e seguidores da Boa Nova.

O grande trabalhador da Revelação não pede transferência da Terra para o Céu e nem descamba para sugestões de favoritismo ao seu círculo pessoal. Não roga isenção de responsabilidade, nem foge ao dever da luta.

– Que farei? – disse a Jesus, compreendendo o impositivo do esforço que lhe cabia.

E o Mestre determina que o companheiro se levante para a sementeira de luz e de amor, através do próprio sacrifício.

Se foste chamado à fé, não recorras ao Divino Orientador suplicando privilégios e benefícios que justifiquem tua permanência na estagnação espiritual.

Procuremos com o Senhor o serviço que a sua Infinita Bondade nos reserva e caminharemos, vitoriosos, para a sublime renovação.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Segue-me. Matão: O Clarim)

SOLIDARIEDADE

SOLIDARIEDADE

“Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram.” – Paulo. (ROMANOS, 12:15.)

Realmente, na Terra, é mais fácil chorar com os que choram.

Em muitas circunstâncias, mágoas alheias servem de consolação para nossas mágoas.

Quem carrega fardos enormes como que nos estimula a suportar os estorvos leves.

Num desastre qualquer, que nos teria colhido, inclinamo-nos, comovidamente, para as vítimas, guardando, muita vez, a ilusão de que fomos agraciados por Deus, como se a responsabilidade de moratórias e empréstimos, que nos são concedidos pela Misericórdia Divina, dentro da Lei, fosse para nós regime de favoritismo e exceção.

Ajudar aos que se encontram em provocações maiores que as nossas é caridade sublime; no entanto, é forçoso reconhecer que aconselhar paciência aos que choram, na posição de superiores tranqüilos, é o mesmo que falar à margem de um problema, sem estar dentro dele.

Com isso, não queremos diminuir o valor da beneficência.

Sem ela, nossas mãos se fariam garras de usura e o egoísmo transformaria a Terra num manicômio.

Desejamos simplesmente afirmar que é mais fácil chorar com os que choram, que alegrar-se alguém com os que se alegram; porquanto, ajudar com o pão ou com a alegria que nos sobram é ato que podemos realizar sem dificuldade, ao passo que, para regozijar-se com o regozijo dos outros, sem qualquer ponta de inveja ou despeito, é preciso trazermos suficiente amor puro no coração.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Palavras de vida eterna. Cap. 92. Uberaba: CEC).

Teatro – Allan Kardec, o cientista do infinito

Teatro: "A história nunca contada de Allan Kardec, O cientista do infinito"

Dia 8 de Fevereiro, estréia "A história nunca contada de Allan Kardec, O cientista do infinito".

O espetáculo é baseado em cartas e documentos inéditos do projeto Cartas de Kardec, além de ter a consultoria do pesquisador e autor do livro de sucesso Autonomia- A História Jamais Contada do Espiritismo, Paulo Henrique de Figueiredo. Com texto e direção de Alan Moraes, mesmo diretor de Paulo e Estêvão, o espetáculo promete surpreender o público com diversos fatos inéditos. Em meio à guerras e ditaduras, a Europa do séc. XIX é marcada pela história de um cientista. Seu interesse em desvendar o que havia por trás dos fenômenos das mesas girantes o despertou para uma nova ciência que viria responder a questões filosóficas sobre vida e a morte. Sua pesquisa foi a chave da consciência para a evolução espiritual. Um homem que abdicou de seus sonhos pessoais, sofreu críticas, mas ao mesmo tempo ganhou o apoio e o respeito de milhões de pessoas por todo o mundo.

Baseado em documentos recém revelados, surge "A história nunca contada de Allan Kardec, o cientista do infinito". Uma intrigante história de amor, dedicação, superação e liberdade que nos revela um homem e sua esposa em busca de respostas, acima de todos os interesses, deixando para a humanidade as revelações sobre as verdadeiras leis da Vida.

Serviço Espetáculo:

A História Nunca Contada de Allan Kardec, O Cientista do Infinito

Temporada: De 8 de fevereiro até 28 de março

Dia e horário: Sábados, 19h30

Local: Teatro Ruth Escobar – Rua dos Ingleses, 209 – Bela Vista, São Paulo

Texto e direção: Alan Moraes e consultoria de Paulo Henrique de Figueiredo

Ingressos pelo TUDUS:https://bit.ly/2YKQk0j

Agendamentos para grupos: amoentretenimento@gmail.com

80 anos do Centro Espírita Amor e Caridade, em Biriguí

80 anos do Centro Espírita Amor e Caridade, em Biriguí

Com a casa completamente lotada, foram comemorados os 80 anos de existência do Centro Espírita “Amor e Caridade”, fundado por dois pioneiros do espiritismo em Biriguí/SP: Linda Dias de Almeida e seu esposo João Dias de Almeida. Atualmente, sua filha Nancy é a dirigente. A palestra foi proferida por Paulo Sérgio Perri de Carvalho (de Araçatuba) que rememorou a história da casa e de seus fundadores. Neste Centro foram frequentadores assíduos nos anos 1960: os irmãos Rolando e Josefina Perri Cefaly de Carvalho e Cesar Perri, que residiam em Araçatuba.

Leia sobre Dona Linda Dias de Almeida http://www.feparana.com.br/topico/?topico=2808

e João Dias de Almeida nos links: http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultos/joao_dias_de_almeida.htm

(Nota de Cidinha Michelin em NOTICIAS ESPÍRITAS: http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/JANEIRO/30-01-2020.htm)

Imigrantes na atuação espírita

Imigrantes na atuação espírita

Antonio Cesar Perri de Carvalho

A matéria do jornal "O Estado de São Paulo"1 que focalizou o casal Yvette e Gyorgy Galfi, sobre a fuga do nazismo e o recomeço no Brasil, e o fato de que foram trabalhadores do Grupo Espírita Casa do Caminho e hoje atuam em um núcleo menor, a Casa da Prece, na mesma região da capital paulista, trouxe-nos à lembrança da fisionomia de Gyorgy, em reuniões. A publicação suscitou-nos a evocação sobre a participação de imigrantes nas atividades espíritas do país.

Apenas destacando vultos com cidades e instituições que colaboramos, veio à nossa mente uma quantidade enorme de imigrantes ou descendentes que assumiram posições de destaque no movimento espírita. E, sem nos referimos à ascendência lusa, vinculada à colonização do país.

Na nossa cidade natal, Araçatuba, predominaram descendentes de italianos, claramente compreensível pelo grande contingente de imigração que ocorreu no final do século XIX no Estado de São Paulo. Convivemos com descendentes de pioneiros, de origem italiana, como Bergamaschi, Dall´Oca, Pagan, Protetti; de origem espanhola, Sallas. Mas ali se destacou Benedita Fernandes que por ser descendente de escravos libertos, embora de maneira forçada é proveniente de povos africanos.

Junto à Casa Editora O Clarim, o personagem marcante Cairbar Schutel era descendente de suíços.

Na capital paulista em nosso período de gestão junto à União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, também predominavam descendentes de italianos.

Aliás, entre os ex-presidentes, os sobrenomes, além do nosso, denotavam a origem de outras plagas, como: Armond, Masotti, Schilliró, Campanini, Nezu…

Na Federação Espírita Brasileira onde atuamos durante alguns anos, lembramos de sobrenomes de ex-presidentes, além do nosso, e que apontam a origem próxima de outros países, como: Guillon, Thiesen e Masotti. Mas ali foi atuante um tesoureiro: Frederico Figner (Irmão Jacó), de família judaica. Igualmente de mesma origem, um grande colaborador da Editora da FEB, o Salomão Mizrahy.

Entre os expositores espíritas, chegamos a conhecer nos anos 1960, o grande tribuno Jacob Hollzman Neto; desse período de mocidade espírita, também de Ismael Gobbo e Felipe Salomão; nutrimos amizade e muito intercâmbio com Alexandre Sech, José Jorge, Newton Boechat, Marlene Rossi Severino Nobre e Enrique Baldovino, e, em nossos dias convivemos com a expositora Suely Schubert.

Essas são algumas ilustrações, uma pequena amostragem que demonstra como os imigrantes e seus descendentes se envolveram com o movimento espírita.

O Brasil é um país de dimensão continental e na sua formação tem características multiculturais e procura recepcionar, cada vez mais, imigrantes de vários continentes. A proposta de se evitar endogenias e preconceitos de origens, abrindo-se oportunidades a todos, está na base para o cultivo de um espírito de fraternidade. Sabe-se que esta é a missão do Brasil no concerto das nações. E, naturalmente, deve estar presente na seara espírita. Sem dúvida, no ambiente interno do país, com cuidados para se evitar resistências às pessoas em função de suas origens de Estados e de regiões.

A propósito, destacamos duas frases de Emmanuel como sugestões para reflexões:

“Suponho que o Cristianismo não atingirá seus fins, se esperarmos tão só dos israelitas anquilosados no orgulho da Lei. Jesus afirmou que seus discípulos viriam do Oriente e do Ocidente.”2

“ `Espírita´ deve ser o nome de teu nome, ainda mesmo respires em aflitivos combates contigo mesmo.”3

Referências:

1) Tranches, Renata Tranches. Auschwitz, 75 anos. Fuga dos nazistas e recomeço no Brasil. O Estado de São Paulo. Caderno A-1. São Paulo, 26/01/2020.

2) Xavier, Francisco Cândido. Pelo Espírito Emmanuel. Paulo e Estêvão. 2a Parte, Cap. 1. Brasília: FEB.

3) Xavier, Francisco Cândido. Pelo Espírito Emmanuel. Religião dos espíritos. ed. esp. Cap. 80. Brasília: FEB.

(Foi dirigente espírita em Araçatuba, presidente da USE-SP e da FEB)