“Páginas de Gratidão”, de Chico Xavier

Páginas de Gratidão, de Chico Xavier

O livro Páginas de Gratidão, inédito e lançado pelo Grupo Espírita Emmanuel – GEEM, de São Bernardo do Campo, traz os discursos de Chico Xavier ao receber nos anos 1970 títulos de cidadania em seis cidades: São Bernardo do Campo, o então Estado da Guanabara (Rio de Janeiro), São Paulo, Campinas, Araguari e Belo Horizonte. O organizador Caio Ramacciotti, destaca que inspirado por Emmanuel, em cada solenidade legislativa Chico fazia revelações surpreendentes. Por exemplo, várias informações sobre o padre Manuel da Nóbrega e João Ramalho, no evento público de São Paulo; em Campinas destacou Carlos Gomes. Sobre esta última foi incluído no livro comentários do reconhecido historiador de Campinas-SP, Jolumá Britto, que na época enviou uma apreciação confirmatória de episódios citados por Chico, ao dr, Mário Tamassía, que era uma referência espírita de Campinas. O novo livro traz subsídios para os estudiosos da vida de Chico Xavier e contribuiu para a compreensão espiritual de episódios históricos das cidades citadas.

Informações (copie e cole):

http://www.geem.com.br/paginas-de-gratidao

Reunião virtual destaca pensamento e harmonia

Reunião virtual destaca pensamento e harmonia

No horário habitual das reuniões mediúnicas semanais, a equipe fez uma reunião a distância de vibrações, no dia 18 de junho. Comentários evangélicos por Maristela Harada, que focalizou a força do pensamento e a harmonia para distribuição do amor. Entre outras obras, citou: “Imaginar é criar. E toda criação tem vida e movimento, ainda que ligeiros, impondo responsabilidade à consciência que a manifesta. E como a vida e o movimento se vinculam aos princípios de permuta, é indispensável analisar o que damos, a fim de ajuizar quanto àquilo que devamos receber” – André Luiz (“Nos Domínios da Mediunidade”, Cap. Pensamento e mediunidade). A coordenação foi feita por: Glória Martins Miranda; vibrações: Maria Alice Vaquero; pianista: Margarida Helena Garabedian. Essa é uma das equipes do Grupo Espírita Casa do Caminho, de São Paulo, onde atua a família Perri.

Estudo sobre Cristo Consolador

Estudo sobre Cristo Consolador

“O Cristo Consolador” é um tema oportuno para o momento. Foi o foco do estudo virtual realizado na noite do dia 16 de junho, com base no cap.VI de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, pelo grupo que semanalmente se dedica a essa obra de Kardec no Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa Espírita, de São Paulo. Os versículos de João sobre o Consolador Prometido foram analisados por Flávio Rey de Carvalho, seguindo-se a participação dos integrantes desse estudo. A reunião foi dirigida por Cesar Perri. A parte técnica é de responsabilidade de André Fernandes. Haverá continuidade dessa análise.

O impacto emocional no fechamento das casas espíritas

Matéria para reflexão e estudo:

Entrevista

O impacto emocional no fechamento das casas espíritas

Eliana Haddad

Atuando como diretor do Departamento de Atendimento Espiritual no Centro Espírita, da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, o psicólogo Fernando Porto analisa este momento desafiador da história da humanidade. Ele destaca a importância da atenção dos dirigentes e lideranças espíritas sobre os impactos que sofrerão a participação e frequência nas casas espíritas e fala sobre as mudanças dos hábitos e os problemas emocionais e espirituais ocasionados pela crise. Acompanhe a entrevista.

1 – Como você analisa essa experiência do fechamento dos centros espíritas?

Fernando – Essa questão nos permite uma inadiável reflexão sobre o verdadeiro papel do centro espírita perante a sua comunidade e a sociedade. O saudoso filósofo Herculano Pires já havia nos alertado que “se os espíritas soubessem o que é o centro espírita, quais são realmente a sua função e a sua significação, o espiritismo seria hoje o mais importante movimento cultural e espiritual da Terra”. A convivência autêntica se estabelece pela comunhão de pensamentos guiados a um propósito comum. A quantidade de pessoas não garante conexão com a espiritualidade superior, mas a ‘afinidade e sintonia’ no verdadeiro bem. Será que nós temos valorizado e aproveitado nosso tempo de convivência no centro espírita, ou buscado frequentá-lo apenas em benefício próprio? Ele tem sido um espaço para estudo e reforma íntima ou para uma atitude passiva, conforme hábitos religiosos antigos? Em relação ao fechamento das instituições, é preciso considerar a necessidade de respeitar as autoridades sanitárias perante a pandemia, e considerar a situação de cada região, para que não nos tornemos agentes de perturbação.

2 – Muitas atividades realizadas antes presencialmente estão sendo substituídas por lives, estudos online, encontros virtuais. Isso é bom ou ruim para nossa evolução?

Fernando – O benfeitor Emmanuel na obra Paulo e Estevão nos ensina que “o valor da tarefa não está na presença pessoal do missionário, mas no conteúdo espiritual do seu verbo, da sua exemplificação e da sua vida”. Assim como o ‘pastor conhece suas ovelhas’, o dirigente espírita precisa estar conectado às necessidades do público frequentador do centro espírita e, se os dispositivos tecnológicos são as ferramentas disponíveis no momento, cabe aos responsáveis se inteirarem de seu funcionamento e disponibilizarem alternativas para o público espírita. Nem a tecnologia ou a atividade presencial são os fatores determinantes para nossa evolução. Se não houver a internalização dos princípios espíritas e a sua aplicação na vida prática, de nada adianta o uso da tecnologia mais avançada disponível, pois esta apenas representa um recurso ou instrumento, dependendo a nossa evolução do seu bom uso ou não.

3 – O que traz mais danos emocionais? Este isolamento ou vivermos afastados de nós mesmos, voltados mais para os aspectos exteriores da vida?

Fernando – Existem duas atitudes possíveis por parte do ser humano diante do sofrimento. Enquanto uma parte das pessoas aproveitará a situação de isolamento social para uma reflexão sobre seu estilo de vida, suas prioridades e seus relacionamentos, outros, por já carregarem em seu íntimo conflitos e transtornos psicológicos, se encontrarão em uma condição de maior vulnerabilidade. Há uma crescente preocupação que fatores como decréscimo do poder aquisitivo, isolamento social, as restrições no acesso aos tratamentos de transtornos mentais e suporte religioso agravem os índices de depressão e suicídio. É difícil prever qual realidade encontraremos no pós-pandemia. Em um cenário otimista, as pessoas terão se adaptado a um novo modo de vida, no qual a realidade virtual suprirá as necessidades mais imediatas; no cenário pessimista, haverá um comprometimento físico e mental em parte da população, e precisaremos estar preparados para o acolhimento fraterno dos nossos irmãos mais necessitados de auxílio. A fé no futuro e a confiança em Deus são condições indispensáveis, em quaisquer circunstâncias para a superação desses transtornos.

4 – Como o centro espírita influencia no equilíbrio emocional de seus frequentadores e trabalhadores?

Fernando – Chegará um dia em que reconheceremos em toda a parte a presença de Deus. Que não se atribua ao dirigente espírita ou ao médium, pessoas falíveis, aquilo que nos compete realizar, afinal o reino dos céus nasce de fato nos corações. O centro espírita tem por missão atender à necessidade geral dos indivíduos, particularmente aos espíritos combalidos pelas angústias do mundo, aos pobres em espírito destituídos do esclarecimento superior e ainda aos necessitados do pão material e espiritual. E é para esses que ele se faz mais necessário.

5 – O afastamento temporário das casas espíritas nos faz pensar o quanto podemos desenvolver relações de dependência emocional com elas. Como podemos avaliar isso?

Fernando – O papel essencial do centro espírita deveria ser o de preparar os espíritas para não dependerem dele. Em outras palavras, em vez de simplesmente enxugarmos as lágrimas, precisamos ensinar o nosso semelhante a sorrir, reconhecer-se como ser imortal, estimular o desenvolvimento de suas potencialidades. A instituição espírita, como qualquer outra, é um meio e não um fim em si mesma.

6 – Você acha que podemos acabar enxergando como desnecessárias as atividades presenciais do centro espírita?

Fernando – O homem é um ser social e tem necessidade de afeto, de demonstrá-lo por meio de gestos e de receber o calor humano da mesma forma. O centro espírita não somente é a nossa escola e oficina de trabalho, como é um espaço que oferece uma atmosfera espiritual saneada para a realização de determinadas atividades específicas. Lembremos da reunião mediúnica na assistência aos desencarnados, das crianças ávidas de afeto e educação, dos idosos reféns da própria solidão, das pessoas que estão em desespero, ou em busca de um lugar onde encontrem paz, pois vivem o conflito constante em seus lares. Alguns podem até pensar que o centro espírita é totalmente desnecessário, pelo menos até o momento em que os problemas baterem em sua porta.

7 – Em sua opinião o que deveriam fazer os dirigentes espíritas ao retornarem as atividades do centro espírita?

Fernando – Deveríamos inicialmente refletir se é conveniente abrir de imediato, mesmo com a autorização das autoridades e pensar de que modo isso será feito e em quais condições as atividades serão desenvolvidas e as novas ações a serem implementadas. Há um ponto essencial a ser debatido no movimento espírita, um aspecto ‘positivo’ da crise que vivemos. Os objetivos principais do espiritismo são o combate à incredulidade e ao fanatismo, a superação das chagas humanas, o egoísmo e o orgulho. Será que o modelo atual vigente, baseado no método catequético no qual o frequentador é colocado em uma postura passiva e cômoda tem nos levado aos resultados que buscamos? Logo, o tempo de que dispomos para a convivência no centro espírita precisa ser suficientemente significativo, marcante e enriquecedor, fundado em relações autênticas, no estudo e na prática legitimamente espíritas. O nosso compromisso exige de nós ir ao encontro do sofrimento do outro, praticar a caridade, estimular os jovens para que se envolvam com centro espírita, compartilhando responsabilidades. A sabedoria diz que não se aplicam velhas soluções para problemas novos. Em outras palavras, o centro espírita necessita se transformar em ‘universidade do espírito’ para formar o cidadão do futuro sintonizado com a regeneração a ser instaurada no mundo.

8 – Sendo a religiosidade uma das caraterísticas do ser humano, você acredita que estamos passando por alguma mudança nessa relação de transcendência?

Fernando – Para que a religiosidade caminhe na direção da verdadeira espiritualidade, é fundamental a mudança de paradigma em relação à nossa compreensão sobre religião, entendendo-a como moralidade e comunhão de pensamentos, sem submissão aos aspectos exteriores. A religiosidade se baseia essencialmente no serviço ao próximo e na consciência reta do dever cumprido. Portanto, para que haja a mudança nessa relação de transcendência, precisamos abrir nossos corações para o amor, estabelecermos uma conexão autêntica com o Criador e nos tornarmos instrumentos de sua vontade pelo bem de todos. Somente assim se cumprirá a promessa do Cristo de que “haverá um só rebanho e um só pastor”.

9 – Quais os nossos maiores desafios emocionais e espirituais no momento?

Fernando – Quando as emoções se desestruturam, ocorrem as ‘perturbações neuróticas’, base de muitos transtornos mentais. As emoções negativas se ‘apoderam’ de nós de uma maneira involuntária. Infelizmente, a maioria das pessoas tem uma falsa impressão de que somos vítimas e não temos responsabilidade alguma sobre o processo. Acreditamos que a culpa pelo que sentimos se deve a fatores externos, aos acontecimentos da vida, ou aos atos e palavras das outras pessoas com as quais convivemos. Por outro lado, em um outro extremo, há aqueles que se culpabilizam e se martirizam, em um processo autodestrutivo, pelos acontecimentos considerados ‘negativos’, segundo seus pontos de vista. O primeiro cuidado a ser tomado é aprender a se responsabilizar pelos próprios sentimentos, combater a rebeldia que nos impede de aceitar a ordem natural das coisas. Faz-se necessário a autoaceitação, porque podemos estabelecer 7 exigências excessivas além da nossa capacidade. O autoconhecimento é o nosso maior desafio, pois ele possibilita a compreensão da exata dimensão de nossos compromissos, da nossa missão aqui na Terra. E, a partir de então, adotar a postura do equilíbrio, na emotividade e no pensamento, na palavra e na ação. Eduquemos nossa vida mental, evitando os fatores causadores de desequilíbrio e buscando a sustentação na meditação, na oração, na leitura edificante e, principalmente, cultivando pensamentos positivos e sentimentos elevados para obtenção de uma saúde mais plena e duradoura.

10 – O que diria para os que estão aflitos, querendo voltar à rotina das palestras, passes e estudos nos centros espíritas?

Fernando – É preciso que sobesem os prós e contras, tenham consciência dos riscos, procurem se informar em fontes fidedignas e sigam os procedimentos de segurança indicados. Pensamos que, se o frequentador pertencer aos grupos de risco, ele deve evitar se expor de modo desnecessário. Quanto aos demais, caso se sintam equilibrados, ponderem a pertinência ou não da participação presencial. O espiritismo é uma doutrina que promove a autonomia, a autoconsciência e a responsabilidade dos atos de cada um a partir de sua livre escolha.

Texto publicado no jornal Correio Fraterno – edição 493 – maio/junho 2020 – p 4 e 5.

Em busca de Kardec – Filme

Em busca de Kardec – Documentário

A morte de uma filha e a procura de uma resposta: da França do século XIX ao Brasil do século XXI.

LANÇAMENTO: Dia 1o de julho, quarta feira, às 20h30 no canal Prime Box Brasil, especializado em documentários.

As reprises serão às 3as feiras, às 12h; sextas, às 10he domingos, às 11h30.

O projeto Trata-se um documentário, rodado na França, na Suíça e no Brasil, cujo protagonista é um cineasta francês que está em busca de sua falecida filha. A narrativa é enriquecida com poemas de Victor Hugo, que a exemplo do cineasta Karim, também perdeu a sua filha. Vivemos com o personagem narrador um mergulho espiritual e filosófico no espiritismo, na França e no Brasil. Esse percurso é repleto de encontros, testemunhos, arquivos inéditos, guiando-nos nos passos de Allan Kardec e sua herança. Construído de modo investigativo, responde às questões essenciais que o filme levanta: a história de Kardec, a história do espiritismo na França, as razões da morte dessa corrente filosófica no velho mundo e sua sobrevivência religiosa no Brasil. Realizadores: Roteiristas: Dora Incontri e Karim Akadiri Soumaïla Diretor: Karim Akadiri Soumaïla Produção: Lighthouse produtora Produção executiva: NightShift Filmes Trilha Sonora: Maycon Ananias (PRS – Petersburg Recording Studio Orchestra).

Teaser: https://www.lighthouse-sp.com/film/em-busca-de-kardec/

ACESSOS PARA LANÇAMENTO:

• O documentário "Em Busca de Kardec" será exibido no canal Prime Box Brasil. Como acessar o canal Prime Box Brasil:

- Oi TV: Canal 85 (Satélite SES-6);

- Claro TV: Canal 156; Canal 656 (HD);

- CCS TV: Canal 41;

- Vivo TV: Canal 540 (satélite Amazonas); Canal 109 (satélite NET: Canal 156; Canal 656 (HD);

- Sky: Canal 157.

Para assistir pela internet é preciso assinar o canal Prime Box: https://boxbrazilplay.com.br/#/

MARCOS INDELÉVEIS

MARCOS INDELÉVEIS

Estudos e Dissertações sobre “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec. Capítulo XVIII. Item 16. 

"As obras que eu faço, em nome de meu Pai, essas testificam de Mim." Jesus. João, 10:25.

Cada trecho do solo demonstra o seu valor na riqueza ou na fertilidade que apresenta…

Cada vegetal é tido na importância de seu cerne, de sua essência, de seus frutos…

Cada animal é conhecido pelas peculiaridades de importância em sua existência…

O Sol constitui para todos os seres fonte inexaurível de vida, calor e luz.

A água significa o sangue do organismo terrestre.

O fogo, no crepitar da lareira ou na devastação do incêndio, demonstra realmente o seu papel inconfundível no campo imenso da Criação.

O juiz é respeitado pela integridade de seus sentimentos ou temido pelas manifestações de venalidade a que se acolhe.

O professor é acatado, consoante o grau de competência que lhe é próprio.

O médico adquire confiança, conforme a sua atitude ao pé dos enfermos.

O coração materno revela a sua íntima excelsitude, no trato natural com os rebentos de seu carinho.

O filho oferece ao mundo, na experiência diária, a extensão de seu amor para com os próprios pais.

A criança, em suas expressões infantis, apresenta invariavelmente o esboço de caráter que plasmou em si mesma através das vidas passadas.

O usurário cria, em torno de si, gelada atmosfera de reprovação pelos sentimentos que nutre no imo do próprio ser.

O leviano carrega consigo constantemente os prejuízos da ociosidade ou do vício, complicando-se na intemperança dos próprios dias.

O céptico representa, onde estiver, a aridez da mente hipertrofiada pelo orgulho infeliz.

O crente, leal a si mesmo, evidencia o poder de sua fé, nas posições assumidas perante os chamamentos do mundo.

Enfim, todas as criações do Excelso Pai testemunham-Lhe a glória no campo infinito da vida e cada Espírito se afirma bem ou mal, aproveitando-as para subir à Luz ou delas abusando para descer às trevas.

Como aprendizes do Evangelho, portanto, cumpre-nos indagar à própria consciência: – Que tenho executado na vida como aplicação das bênçãos de Deus?

Não nos esqueçamos, segundo a lição do Senhor, que somente as obras que fizermos, em nome do Pai, é que serão marcos indeléveis de nosso caminho, a testificarem de nós.

Emmanuel

(Francisco Cândido Xavier. Pelo Espírito Emmanuel. O Espírito da Verdade. Lição nº 42. FEB)

Visão espírita sobre o evangelho

Visão espírita sobre o evangelho

Você conhece a visão espírita sobre o evangelho? Quais são as recomendações de Allan Kardec sobre as leis morais? O que nos diz o espiritismo sobre a vida de Jesus entre nós? “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, publicado por Allan Kardec, tem por objetivo o ensino moral segundo Jesus. É como se tirássemos um véu de nossa frente e descortinássemos um mundo novo. Quer saber como? Confira na palestra virtual de Cesar Perri para o Grupo Espírita Casa do Caminho de São Paulo, no dia 12 de junho.

Acesse:

A reencarnação e os laços de família

A reencarnação e os laços de família

Nessa palestra virtual do dia 27 de maio, destinada ao público geral da Sociedade Espírita Irmã Rosália, de Brasília, Antonio Cesar Perri de Carvalho fala sobre a reencarnação e os laços de família, tema do capítulo 4 de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, chamado “Ninguém poderá ver o Reino de Deus se não nascer de novo”.

Acesse:

CENTROS COM PORTAS ABERTAS AO MUNDO

CENTROS COM PORTAS ABERTAS AO MUNDO

Antonio Cesar Perri de Carvalho

Com o advento da pandemia e a adoção de medidas de quarentena e de isolamento social já ultrapassando três meses aconteceu algo inimaginável: os centros espíritas com as portas cerradas!

Por outro lado, empregando-se vários recursos de comunicação pela internet abriram-se outras “portas” para a sociedade e sem barreiras físicas.

Anteriormente alguns centros já empregavam palestras, que simultaneamente às reuniões físicas, também eram transmitidas ao vivo e várias páginas eletrônicas dispunham de palestras gravadas.

Frente à inesperada emergência sanitária as instituições espíritas rapidamente precisaram buscar formas de comunicação empregando as páginas eletrônicas e as redes sociais. Mesmo que improvisada para alguns, ocorreu uma modernização acelerada para se atender às necessidades do público que estava habituado à frequência presencial e também dos colaboradores dos centros espíritas. Sim, porque os trabalhadores/voluntários também se sentiram atingidos e demonstram a carência da falta dos encontros físicos.

Há décadas habituado em atuação em instituições variadas e com viagens constantes para palestras e atividades em diversas regiões, aconteceu um fato nunca vivido: permanecer no lar! E nessa condição, restrito ao número reduzido de familiares da própria coabitação, face as orientações sanitárias relacionadas com os chamados grupos de riscos. O ambiente do lar se transformou numa central de veiculação de informações via internet. Ainda bem que os avanços tecnológicos estão favorecendo esse novo cenário. Equipamentos como computador, tablet, fone celular acoplados ao wi-fi passam a ser peças indispensáveis.

Assim, têm surgido atividades intensas ao longo de cada semana para se atender às solicitações vindas de várias partes do país: das webtvs, web rádios e das instituições espíritas em geral. Há uma variedade de formas de comunicação a distância: as palestras ao vivo e as gravadas, as lives pela rede social, as entrevistas, reuniões de estudo e de vibrações…

Fato inusitado foi o lançamento on line de livro através do Grupo de Estudos Espírita Hermínio Miranda, de Fortaleza, onde juntamente com os organizadores da obra, participamos do lançamento do livro Dimensões identitárias e assistenciais do espiritismo. A comercialização? Pela internet!

Entre várias instituições de diferentes regiões, na rotina temos colaborado com instituições em que atuamos, como a Sociedade Espírita Irmã Rosália, da época em que residimos em Brasília, e as atuais, em São Paulo.

Para o Grupo Espírita Casa do Caminho, surgem as colaborações para palestras on line para as diversas reuniões sobre Evangelho e para o grupo mediúnico que realiza semanalmente reuniões de vibrações a distância, incluindo um momento de comentários evangélicos. O grupo que, juntamente com a família, fazíamos o estudo presencial de O Evangelho segundo o Espiritismo, no Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa Espírita, transformou-se em virtual.

Dessa maneira, semanalmente é feito o estudo a distância, mantendo-se bom nível de participação dos integrantes do grupo. Essa nova experiência vivida, forçada pelas circunstâncias da pandemia, com certeza estimulará o aperfeiçoamento e a ampliação das formas de comunicação e, sem dúvida, ampliará a difusão do pensamento espírita.

Em nossa ótica, imaginamos que após se vencer esse período crítico, estaremos frente ao chamado “novo normal”, ensejando muitas transformações nas instituições espíritas. Entre essas a ampliação da rede de comunicação para as necessidades do atendimento fraterno, palestras, estudos, seminários e várias atividades, incluindo a administrativa.

Abre-se um novo cenário para a difusão do pensamento espírita.

Fontes (copie e cole os links):

Palestra evangélica: http://grupochicoxavier.com.br/bem-aventurados-os-aflitos-2/

Palestra com fundamentação histórica: http://grupochicoxavier.com.br/paulo-entre-os-poderes-politicos-e-religiosos/

Reunião de estudo: http://grupochicoxavier.com.br/aflitos-em-temas-da-atualidade/

Reunião de vibrações: http://grupochicoxavier.com.br/solidariedade-e-focalizada-em-reuniao-de-vibracao-virtual/

Entrevista: http://grupochicoxavier.com.br/roda-viva-entrevista-com-cesar-perri/

Lançamento de livro: http://grupochicoxavier.com.br/lancamento-on-line-de-livro-sobre-assistencia-e-espiritismo/