Evento internacional “We are one”

Evento internacional "We are one"

Tradicional evento realizado anualmente nos Estados Unidos, neste ano o 17o. Encontro da Família Espírita foi virtual nos dias 11 e 12 de julho. Contou com o apoio de Cláudia Werdine que coletou mensagens gravadas de pessoas de vários países, atendendo a perguntas de jovens espíritas de diversas localidades das Américas. Entre os consultados, há gravações do casal Célia e Cesar Perri de Carvalho.

CLIQUE AQUI (copie e cole):

https://pt.familyspiritistretreat.org/

Bom ânimo como sugestão

Bom ânimo como sugestão

Na reunião virtual da tarde do dia 09 de julho, a equipe mediúnica IV do Grupo Espírita Casa do Caminho, de São Paulo, contou com exposição evangélica por Arlete Novaes Aléssio que abordou o cap. “Bom ânimo” do livro “Boa Nova”, do espírito Humberto de Campos, psicografia de Chico Xavier. As vibrações foram feitas por Elmara Moreira Leamari; a coordenação por Glória Martins Miranda e com números de piano por Margarida Helena Garabedian.

Estudo virtual de “O Evangelho segundo o Espiritismo”

Estudo virtual de “O Evangelho segundo o Espiritismo”

O grupo que estuda "O Evangelho segundo o Espiritismo", vinculado ao Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa Espírita, de São Paulo, manteve reunião virtual na noite do dia 07 de julho, focalizando o VIII dessa obra de Kardec. Gilmar Trivelato fez a exposição sobre o tema “Bem aventurados os que têm puro o coração”, havendo em seguida a participação de todos os integrantes. As preces de abertura e de encerramento foram feitas, respectivamente, por Mieko e Sheila. Cesar Perri fez a coordenação. O tema terá prosseguimento em outras reuniões.

Misericórdia e reconciliação

Misericórdia e reconciliação

Antonio Cesar Perri de Carvalho

Com a ênfase dada por Allan Kardec ao ensino moral, em “O Evangelho segundo o Espiritismo” torna-se possível aprofundarmos os ensinos de Jesus com base nos princípios espíritas. Uma diferença substancial entre o Antigo e o Novo Testamento é nova visão sobre Deus e sua justiça apresentada por Jesus, trazendo a bandeira da lei do amor.

O sermão da montanha é uma autêntica proclamação de bases para uma nova sociedade. Entre outras bem-aventuranças, um diferencial importante do Novo Testamento surge nas palavras:

“Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque obterão misericórdia” (Mateus, 5:7.), mais à frente corroborado pelo registro do evangelista: “Se perdoardes aos homens as faltas que cometerem contra vós, também vosso Pai celestial vos perdoará os pecados; mas, se não perdoardes aos homens quando vos tenham ofendido, vosso Pai celestial também não vos perdoará os pecados” (Mateus, 6:14 e 15.).

O Codificador prossegue no capítulo X da obra básica citada, transcrevendo também: “Se, portanto, quando fordes depor vossa oferenda no altar, vos lembrardes de que o vosso irmão tem qualquer coisa contra vós — deixai a vossa dádiva junto ao altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão; depois, então, voltai a oferecê-la” (Mateus, 5:23 e 24.).

Claramente ressaltam as propostas de misericórdia e de reconciliação, separando-as dos atos religiosos tradicionais, ritualísticos e formais. A propósito dessa proposta, Kardec anota “Jesus ensina que o sacrifício mais agradável ao Senhor é o que o homem faça do seu próprio ressentimento”.

Em rápidas pinceladas faremos algumas relações bibliográficas sobre o tema. Em síntese, o Codificador deixa claro no Capítulo XI:

“Quando as adotarem para regra de conduta e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a justiça. Não mais haverá ódios, nem dissensões, mas tão somente união, concórdia e benevolência mútua.”

Sobre essa proposta, muitas vezes de difícil praticização, também encontramos registros do apóstolo Paulo em sua 2ª Epístola aos Coríntios, que foi escrita reunindo recomendações em função dos choques de posturas entre os que tinham ideias judaizantes, outros intelectualizadas e os fieis seguidores dos ensinamentos de Jesus. Eis alguns versículos marcantes:

“3.3 Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração. […] 5.17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. […] 5.19 Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação. 5.20 De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.”

Paulo deixa claro que não se trata de mero formalismo de perdão e de reconciliação, por isso enfatiza “tábuas de carne do coração” e a nova postura de “embaixadores da parte de Cristo”. A propósito das situações complexas que se vive no relacionamento entre as pessoas, na mesma Epístola, Paulo recomenda:

“4.8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. 4.9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.” Essas lembranças de textos de Mateus, Paulo e Kardec podem servir de orientação e estímulo para refazimento de formas de relacionamento. Sem dúvida, não é fácil, um grande exercício de superação.

Todavia, encontramos em texto do espírito Batuíra um comentário muito real:

“Companheiros transfigurados em desafetos integram o quadro natural de nossas provas. Tenhamos coragem e suportemo-los. Decerto não será possível beijar-lhes as mãos quando se voltem contra nós, mas podemos orar por eles, tolerar-lhes as investidas, desculpar-lhes em pensamento os ataques e abençoá-los no silêncio de nossas reflexões”.

Referências:

1) Kardec, Allan. Trad. Ribeiro, Guillon. O evangelho segundo o espiritismo. Cap. X e XI. FEB.

2) Carvalho, Antonio Cesar Perri. Epístolas de Paulo à luz do espiritismo. Cap. 6. Matão: O Clarim.

3) Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Batuíra. Mais luz. Cap. Ante o futuro. São Bernardo do Campo: GEEM.

(Foi presidente da USE-SP e da FEB)

As epidemias e os espíritas – alguns registros históricos

As epidemias e os espíritas – alguns registros históricos

Antonio Cesar Perri de Carvalho (*)

A Revista espírita do período de Allan Kardec é muito rica de matérias doutrinárias e informativas. O Codificador opinava sobre temas do momento.

Agora que convivemos com uma pandemia torna-se interessante transcrevermos trechos da matéria “O Espiritismo e o cólera”1, oportunidade que Kardec publica uma carta enviada por um advogado de Constantinopla:

"[…] Os jornais informaram o rigor com o qual o terrível flagelo vem de maltratar em nossa cidade e vizinhanças, tudo em atenuando suas devastações. Algumas pessoas, dizendo-se bem informadas, dão o número de coléricos falecidos em 70 mil,…”

Em mensagem espiritual há o comentário:

“Certamente, seria absurdo crer que a fé espírita seja um ‘brevet’ de garantia contra o cólera. Mas como está cientificamente reconhecido que o medo, enfraquecendo ao mesmo tempo o moral e o físico, torna mais impressionável e mais suscetível de ser atingido pelas moléstias contagiosas; é evidente que toda causa tendente a fortificar o moral é um preservativo.”

E também do espírito doutor Demeure:

“O melhor preservativo consiste nas precauções de higiene sabiamente recomendadas por todas as instruções dadas a respeito; estão acima de toda limpeza, o afastamento de toda causa de insalubridade e focos de infecção, a abstenção de todo excesso. Com isto deve evitar-se a mudança de hábitos alimentares, salvo para evitar as coisas debilitantes. É preciso igualmente evitar os resfriados, as transições bruscas de temperatura, e abster-se, a menos por necessidade absoluta, de toda medicação violenta, que possa trazer perturbação na economia. Sabeis que, muitas vezes, em casos semelhantes, o medo é pior do que o mal.”

Na edição seguinte da Revista espírita, em dezembro de 1865, Kardec informa deu início a uma campanha em favor dos flagelados, aberta no escritório da Revista: “Em benefício dos pobres de Lyon e das vítimas do cólera”.

Em nosso país há alguns registros relacionando espíritas e momentos de epidemias.

De início, destacamos um episódio interessante sobre Antonio Gonçalves da Silva, o Batuíra, o português que se fixou em São Paulo, transformando-se em grande exemplo espírita: “Eis alguns traços da personalidade de Batuíra pela pena do festejado escritor Afonso Schmidt: ‘Em 1873, por ocasião da terrível epidemia de varíola que assolou a capital da Província, ele serviu de médico, de enfermeiro, de pai para os flagelados, deu-lhes não apenas o remédio e os desvelos, mas também o pão, o teto e o agasalho.”2

No século XX a autêntica pandemia que assolou o mundo – a gripe espanhola -, provocou alguns fatos vinculados ao movimento espírita. Em artigo recente publicado na Revista internacional de espiritismo, David Liesenberg comenta sobre essa última pandemia, do ano de 1918. Cita registros do jornal O Clarim, como o aumento da demanda das receitas homeopáticas na sede da FEB, no Rio de Janeiro, e, as mudanças que Cairbar Schutel adotou no Centro Espírita Amantes da Pobreza, em Matão (SP). Para atender solicitações do Governo, as reuniões públicas domingueiras noturnas foram antecipadas para as 17 horas.3

A epidemia da gripe espanhola veio encontrar Eurípedes Barsanulfo em plenas atividades em Sacramento (MG), tomando providências para a provisão de medicamentos na sua farmácia. Familiares e colaboradores foram contaminados4 e ele prosseguia “à cabeceira dos seus enfermos, auxiliando centenas de famílias pobres”.5 E o pioneiro dedicado sucumbiu vitimado por essa epidemia e desencarnou aos 1o de novembro de 1918.

Depois desses registros históricos, passam por nossa memória as epidemias que acometiam as crianças, durante nossa infância, como a varíola e a poliomielite, pois a primeira vacina contra esta última – a Salk – somente surgiu em 1955 e logo depois a Sabin. Nossa família tomava cuidados extremos para evitar a contaminação. Certa feita, com um pequeno e passageiro sinal de dificuldade motora na perna levaram-nos às pressas para uma consulta com renomado especialista da capital paulista, concluindo-se que havia sido apenas decorrência de pequeno acidente. Tempos depois quando começaram a surgir casos em nossa cidade, chegaram a nos levar junto os pequeninos irmãos a uma cidade onde não havia o surto da chamada paralisia infantil. Dessa maneira, fomos convivendo com notícias próximas e distantes de várias situações que aterrorizavam as famílias.

Já atuando na docência odontológica e na especialidade de cirurgia bucal, em 1985 surgem as contaminações da AIDS, a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (HIV), e de início causando muitas dúvidas e pânicos. Como dever estudamos a nova enfermidade e passamos a adotar os cuidados e prevenções devidas ao profissional que realizava intervenções em pacientes. Como docente passamos a nos preocupar em orientar e divulgar as formas de prevenção e surgiram aulas, seminários, palestras, publicações e uma grande campanha regional de esclarecimento. Naquele contexto, estávamos elaborando juntamente com Divaldo Pereira Franco o livro Em louvor à vida, onde comentamos mensagens de autoria de nosso tio médico desencarnado Lourival Perri Chefaly.6 De maneira inédita para a época, o livro editado em 1987 trazia a psicografia “AIDS e profilaxia” e nossos comentários “Informações sobre a AIDS” e “A profilaxia com reformas espirituais”. Entre alguns registros gravados na época encontra-se disponível a nossa atuação em grande congresso espírita em São Paulo, no ano de 1991.7

Como sugestão à reflexão sobre as epidemias, consideramos válidas as recomendações do doutor Demeure acima transcritas1 e, por oportuno, reproduzimos trecho da mensagem do espírito Lourival Perri Chefaly:

“Pensar na saúde e fomentá-la através dos pensamentos otimistas é impositivo indispensável ao progresso e à paz. Saúde/doença – binômio do corpo e da mente – são conquistas do ser, que deve aprender a optar por aquela que melhor condiz com as aspirações evolutivas, desde que a harmonia ideal será alcançada através do respeito à primeira ou mediante a vigência da segunda”.6

Referências:

1) Kardec, Allan. Trad.Abreu Filho, Júlio. Revista espírita. O Espiritismo e o cólera. Novembro de 1865; Idem. Em benefício dos pobres de Lyon e das vítimas do cólera. Dezembro de 1865. Vol. VIII. São Paulo: EDICEL.

2) Oliva Filho, Apolo. A vida surpreendente de Batuíra. Página eletrônica: http://geb.org.br/quem-somos/historia/batuira (consulta em 04/07/2020).

3) Liesenberg, David. Epidemia e os sinais dos céus. Revista Internacional de espiritismo. Ano XCV. N.6. Julho de 2020. P.292-294.

4) Novelino, Corina. Eurípedes, o homem e a missão. Cap. O desenlace. Araras: IDE. 1979.

5) Ferreira, Inácio. Subsídio para história de Eurípedes Barsanulfo. Uberaba: do autor. 1962. P.112.

6) Franco, Divaldo Pereira; Carvalho, Antonio Cesar Perri. Pelo espírito Lourival Perri Chefaly. Em Louvor à vida. 1.ed. Cap. AIDS. Salvador: LEAL. 1987.

7) Carvalho, Antonio Cesar Perri. Aids na visão Espírita. Página eletrônica: http://grupochicoxavier.com.br/historico-aids-na-visao-espirita/ (consulta em 04/07/2020).

(*) Foi dirigente espírita em Araçatuba, presidente da USE-SP e da FEB.

Fé religiosa e fé inabalável

Fé religiosa e fé inabalável

Em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", o capítulo XIX versa sobre a fé inabalável, a que transporta montanhas. Palestra virtual de Antonio Cesar Perri de Carvalho, sobre o tema "Fé religiosa e fé inabalável", no dia 26 de junho para o Grupo Espírita Casa do Caminho.

Acesse, link:

Fé inabalável | 25o Evangelho à Distância Casa do Caminho

No Evangelho Segundo o Espiritismo, o capítulo XIX versa sobre a fé inabalável, a que transporta montanhas. Como anda sua fé?Venha refletir com a gente no evangelho de hoje.Compartilhe com amigos e familiares para espalhar as palavras acolhedoras de nossa doutrina.Abertura: Laise NucciPalestra: Cesar PerriVibrações: Rogério FerraroEncerramento: Rubens Murgia#doutrinaespirita #espiritismo #evangelhonolar #evangelhoadistancia #evangelhoonline #feraciocinada #feinabalavel

Publicado por Grupo Espírita Casa do Caminho em Segunda-feira, 29 de junho de 2020

Bem aventurados os pobres de espírito em estudo

Bem aventurados os pobres de espírito em estudo

Na noite do dia 30 de junho houve mais uma reunião virtual do grupo que estuda de "O Evangelho segundo o Espiritismo", vinculado ao Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa Espírita, de São Paulo. André Fernandes fez a exposição sobre o cap. VII dessa obra de Kardec, havendo em seguida a participação de todos os integrantes. As preces de abertura e de encerramento foram feitas, respectivamente, por Luciana e Gilmar. Cesar Perri fez a coordenação. Foi lembrado dos 18 anos de desencarnação de Chico Xavier.

Reunião virtual destaca o joio e o trigo

Reunião virtual destaca o joio e o trigo

No horário habitual das reuniões mediúnicas semanais, a equipe fez uma reunião a distância de vibrações, no dia 2 de julho. Comentários evangélicos por Rosa Maria Abbad Capano, que focalizou a parábola do semeador e a mensagem de Emmanuel em “Vinha de Luz” (Cap.107). A coordenação foi feita por: Glória Martins Miranda; vibrações: Vera Lúcia Albernaz; pianista: Margarida Helena Garabedian. Grupo integrado pela família Perri. Essa é uma das equipes do Grupo Espírita Casa do Caminho, de São Paulo.