De Altivo Pamphiro a Yvonne Pereira

De Altivo Pamphiro a Yvonne Pereira

O Blog Bruno Tavares (de Recife) transmitiu entrevista com Cesar Perri (São Paulo) no dia 14 de junho, sobre o notável vulto Altivo Pamphiro (1938-2006), fundador do Centro Espírita Léon Denis e da Editora de mesmo nome, no Rio de Janeiro. Em função da prolongada amizade com Pamphiro, entre as décadas 70 a 90, Perri relata os contatos com Yvonne Pereira, Deolindo Amorim e José Jorge. Mensalmente esse Blog entrevista Perri sobre seu livro "Pelos caminhos da vida, memórias e reflexões", editado pela Cocriação (Whatzapp 18-99709-4684), que contém registros e relatos históricos do movimento espírita nacional e internacional.

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Evento na França e matérias sobre Agostinho e livro de Simonetti na Revista espírita

Evento na França e matérias sobre Agostinho e livro de Simonetti na Revista espírita

Na edição do 1o trimestre de 2025 a Revue Spirite editada em francês, fundada por Kardec, destaca na capa um dossiê sobre Agostinho e Kardec, um longo e detalhado artigo que comenta a vida de “santo” Agostinho inclusive sobre sua participação com mensagens incluídas em obras de Kardec. Trata-se de artigo de autoria de Humberto Schubert Coelho, vertido para o francês.

Le Mouvement Spirite Francophone, que edita esta Revista, está lançando em francês uma obra de autoria de Richard Simonetti; “Médiunmité, ce qu’il faut savoir” (“Mediunidade, o que você precisa saber”, Ed. CEAC, 2002). Em forma de entrevista, traz detalhada entrevista sobre esta obra. Há matérias sobre o espiritismo na Bélgica.

Reportagem informa sobre a “Journée Kardec”, realizada no dia 05/10/2024, em Décines-Charpieu, subúrbio de Lyon, em comemoração aos 220 anos de nascimento de Kardec. Houve comparecimento de 23 grupos espíritas.

O livro Pão nosso, do espírito Emmanuel, psicografia de Chico Xavier, vertido para o francês, tem mais capítulos focalizados. A Revue dá ênfase na divulgação de obras editadas pelo LMSF, principalmente as edições de obras de Kardec e de Léon Denis.

No Editorial, Jean-Paul Evrard sintetiza a história da Revue Spirite, fundada por Kardec em 1858, comentando as várias fases e gestões da Revista até os esforços de Roger Perez, a transferência para o Conselho Espírita Internacional, chegando na atualidade, resultado da ação conjunta de Roger Perez e Nestor Masotti por terem transferido para o Le Mouvement Spirite Francophone – LMSF em 2010 a propriedade da Revue Spirite, devidamente registrada em órgãos da França. Todos os números desde 1858 até 2010 estão digitalizados em disponíveis gratuitamente na página eletrônica da Encyclopédie Spirite (www.spiritisme.net).

Informações (copie e cole):

E-mail: info@lmsf.org;

http://www.revue-spirite.org 

(Resenha ACPC)

Visão espírita sobre a idade medieval

Visão espírita sobre a idade medieval

  

O Capítulo 17 do livro "A Caminho da Luz" – A idade medieval, foi analisado por Cesar Perri, com comentários em cotejo com obras de História, no estudo virtual dia 17 de junho. Trata-se de programa anual do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo-CCDPE (São Paulo). A reunião foi dirigida por Pedro Nakano, com apoio técnico de Kátia Golinelli. Esse estudo anual é coordenado por Perri, como reuniões virtuais desenvolvidas às 3as feiras, 20 horas. Trata-se de estudo de livro de autoria do espírito Emmanuel, psicografia de Chico Xavier. Ficha de inscrição no link: http://bit.ly/A-Caminho-da-Luz

75 anos de Centro paulistano com palestra sobre Benedita Fernandes

75 anos de Centro paulistano com palestra sobre Benedita Fernandes

Na tarde do dia 14 de junho, sábado, Cesar Perri foi o expositor convidado dentro das comemorações dos 75 anos de fundação da Sociedade Espírita Terezinha de Jesus, bairro da Freguesia do Ó, em São Paulo. O visitante a convite dos dirigentes discorreu sobre “Benedita Fernandes. A dama da caridade”, também título de livro de sua autoria (Ed. Cocriação, Araçatuba). Em seguida à palestra foi servido um lanche de confraternização.

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Chico Xavier – Há 23 anos…

Chico Xavier – Há 23 anos…

     

Antonio Cesar Perri de Carvalho (*)

Há 23 anos, no dia 30 de junho de 2002 desencarnava Chico Xavier.

Nesse período ocorreram várias repercussões relacionadas com a vida e obra do médium.

Há cinco palavras-chave que o caracterizam e que foram utilizadas durante as comemorações de seu Centenário de nascimento, em 2010: espírito, saber, fé, caridade e amor.

Durante estes anos, vários eventos e homenagens foram feitas ao médium , como: o nome na rodovia federal entre a divisão com o Estado de São Paulo e Uberlândia; tributo a Chico Xavier na ONU; comemorações em todo o país por ocasião do Centenário de seu nascimento no ano de 2010; filmes com seu nome e sobre suas obras com enorme frequência; homenagens no Congresso Espírita Mundial em Valencia (Espanha); homenagens no Congresso Nacional; registro no Panteão da Pátria, da Liberdade e da Democracia Tancredo Neves; o título de “maior brasileiro de todos os tempos” pela TV SBT; designação de centros espíritas, praças e ruas, e, inúmeros eventos presenciais e virtuais focalizando sua vida e obra.

A marcante película “Chico Xavier – O Filme”, lançada aos 02 de abril de 2010, data em que Chico Xavier completaria 100 anos, estreou, baseado na biografia As Vidas de Chico Xavier, do jornalista Marcel Souto Maior. Dirigido e produzido pelo cineasta Daniel Filho, com roteiro de Marcos Bernstein, Chico Xavier é retratado pelos atores Matheus Costa, Ângelo Antônio e Nelson Xavier, respectivamente, em três fases de sua vida. Na época, o filme alcançou a marca de mais de 3,5 milhões de espectadores nos cinemas.

Seguiram-se filmes sobre obras do espírito André Luiz e sobre cartas familiares.

No dia 14 de outubro de 2022, cinemas de várias capitais e cidades do país começaram a exibir o documentário “Chico Para Sempre”. Um longa-metragem, com 2h20 de duração, dirigido por Wagner de Assis, da Cinética e com marcante participação do jornalista e colaborador no roteiro Marcel Souto Maior, autor de biografia do médium.

Atualmente, todos os filmes sobre Chico Xavier e suas obras encontram-se disponíveis na internet, nos provedores dos chamados streamings.

Há muitas homenagens e reconhecimentos significativos, mas é cabível a análise sobre como a experiência de vida e a profícua obra psicográfica de Chico Xavier vem sendo valorizados no ambiente do movimento espírita.

Parece-nos pertinente recordarmos alguns aspectos sobre as linhas de pensamento desenvolvidas nas centenas de livros do médium. O conteúdo dos livros, que se concretizaram em ações, exemplos de vida de Chico Xavier, são fontes de inspiração e de roteiro para nossas trajetórias de vida.

Desde o ano de 2005, por iniciativa do Conselho Espírita Internacional e durante os dez anos consecutivos, foram traduzidos dezenas de obras do médium para diversos idiomas.

Interessante que a Revue spirite, a Revista espírita fundada por Kardec (http://www.revue-spirite.org), trimestralmente editada na França, comenta o livro Pão nosso (de Emmanuel), e durante muito tempo, analisou as cartas familiares estudadas no livro A vida triunfa (pesquisa original de Paulo Rossi Severino).

Também a revista The spiritist magazine (https://www.spiritistmagazine.org/), trimestralmente editada nos Estados Unidos, em todos os números traz artigos sobre obras do médium ou psicografias vertidas para o inglês.

Independentemente de se apreciar, participar ou não das festas carnavalescas, nelas surgem manifestações que são interpretadas como reconhecimentos populares. No desfile em 2023, a escola de samba Gaviões da Fiel, de São Paulo, apresentou enredo com componentes religiosos das mais diversas crenças, destacando as mais populares. Uma delas foi o espiritismo, contando com um carro alegórico homenageando Chico Xavier.

Recentemente, Vladimir Alexei ao analisar dados do Censo do IBGE de 2022, questiona se “seria coincidência a redução de espíritas no censo após o desencarne de Chico Xavier”. Considera que “Chico Xavier não apenas era um médium missionário, como também um aglutinador capaz de agregar pessoas de diversas crenças em torno dos ensinamentos do Evangelho de Jesus à luz da Doutrina Espírita. […] Chico exalava um amor maduro. O perfume do carisma toca a face, o amor maduro do Chico penetra corações.” Assim, admite que “é preciso amadurecer o movimento de divulgação do Espiritismo de forma a conseguirmos colocar o archote para o alto e unir os pontos de luz para que haja harmonia na diversidade; respeito nas diferenças; e amor. Muito amor, que é o que o Evangelho de Jesus nos convida a sentir: o amor genuíno” (https://salakardec.blogspot.com/2025/06/seria-coincidencia-reducao-de-espiritas.html).

A nosso ver, em que pese o valor das homenagens e reconhecimentos públicos, a maior e continuada homenagem que devemos propugnar será o aproveitamento dos exemplos da experiência de vida, o profícuo e profundo conteúdo das obras psicográficas de Chico Xavier e sua fidelidade a Jesus e a Kardec.

Aos 23 anos após a partida espiritual de Chico Xavier, a nossa sugestão é que seja divulgada e valorizada a literatura psicográfica do notável médium, que foi um autêntico “divisor de águas” na trajetória do Espiritismo no Brasil.

(*) Autor do livro: Chico Xavier. O homem, a obra e as repercussões. São Paulo: USE-SP e Capivari: EME. 2019. 223p.

ALGO MAIS

ALGO MAIS

Um crente sincero na Bondade do Céu, desejando aprender como colaborar na construção do Reino de Deus, pediu, certo dia, ao Senhor a graça de compreender os Propósitos Divinos e saiu para o campo.

De início, encontrou-se com o Vento que cantava e o Vento lhe disse:

— Deus mandou que eu ajudasse as sementeiras e varresse os caminhos, mas eu gosto também de cantar, embalando os doentes e as criancinhas.

Em seguida, o devoto surpreendeu uma Flor que inundava o ar de perfume, e a Flor lhe contou:

— Minha missão é preparar o fruto; entretanto, produzo também o aroma que perfuma até mesmo os lugares mais impuros.

Logo após, o homem estacou ao pé de grande Árvore, que protegia um poço d’água, cheio de rãs, e a Árvore lhe falou:

- Confiou-me o Senhor a tarefa de auxiliar o homem; contudo, creio que devo amparar igualmente as fontes, os pássaros e os animais.

O visitante fixou os feios batráquios e fez um gesto de repulsa, mas a Árvore continuou:

— Estas rãs são boas amigas. Hoje posso ajudá-las, mas depois serei ajudada por elas, na defesa de minhas próprias raízes, contra os vermes da destruição e da morte.

O devoto compreendeu o ensinamento e seguiu adiante, atingindo uma grande cerâmica. Acariciou o barro que estava sobre a mesa e o Barro lhe disse:

- Meu trabalho é o de garantir o solo firme, mas obedeço ao oleiro e procuro ajudar na residência do homem, dando forma a tijolos, telhas e vasos. Então, o devoto regressou ao lar e compreendeu que para servir na edificação do Reino de Deus é preciso ajudar aos outros, sempre mais, e realizar, cada dia, algo mais do que seja justo fazer.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Pão nosso. Cap.13. FEB)

Benedita era o seu nome

Benedita era o seu nome

Bendita era a sua vida,

abençoada por nome e afortunada por viver.

Era negra, era pobre, era alma em aflição, mas levava brilho nos olhos.

Enfrentava os abismos da vida.

Benedita era como uma andorinha que voava longe, mas pousava com o coração em ninho de amor e caridade.

Seu coração era um grande farol em meio à tempestade, iluminava seu ser mesmo diante da escuridão da obsessão que a cegava.

Aprendeu sobre a caridade e viveu, em seu ser, a verdadeira benevolência ao próximo.

Não nasceu em palácios, mas construiu castelos da indulgência com todos, sem ver o autor de cada página da vida.

Praticava o perdão que as dolorosas almas pedem em súplicas de socorro.

Dedicou sua vida à caridade, distante de ser moeda de troca, longe dos aplausos, sem chegar perto dos palanques.

Bendita era sua vontade de dividir o pão entre mãos sujas e enrugadas pela plenitude da vida.

Era viva sua vontade de dar colo a quem o mundo negou.

Era amorosa em oração sussurrada aos que, no leito, deliravam entre a loucura e o abandono.

Era o seu ser, um o dom: ser médium do amor, profeta em clarear as ruas escuras, levando todos a pontos de reencontro com a luz.

Benevolente sempre. Não pregava sermões — ela era o sermão vivo. Indulgente com as imperfeições, não citava páginas de livros — ela era o livro aberto.

Perdoava todas as ofensas de uma vida de aflição, com amor e carinho ao próximo, plantando dignidade onde havia delírio.

Na caridade silenciosa, na coragem de amar, no abraço antes de perguntar o nome.

Sejamos como ela: além de bons, renascentes na caridade — distantes dos simples gestos e próximos do milagre da virtude.

Cada criança acolhida, cada amor pelo próximo, cada idoso recolhido, cada amigo auxiliado, cada alma tida como louca que foi abraçada — foi a demonstração de que a caridade não veste luxo.

Aplicava passes de amor que eram brisas de carinho, em silêncios que eram ninhos.

Em silêncio, ela ensinava a ser bendita com todos, sem deixar ninguém sem amparo, dando colo a todos Dama do coração caloroso e amoroso, dama da caridade, rainha da compaixão.

Ensinava que a caridade é a poesia da alma, tornando-se verso eterno no livro da vida…

Ivan de Albuquerque

Mensagem psicografada por Paulo Henrique dos Anjos, durante o seminário "Benedita Fernandes – a dama da caridade", desenvolvido por Cesar Perri na Sociedade Espírita Allan Kardec, em Mirassol do Oeste (MT), no dia 01/06/2025.

“Não vim destruir a Lei” e o Espiritismo

“Não vim destruir a Lei” e o Espiritismo

O tema foi desenvolvido por Cesar Perri, ao comentar itens do Cap. I – “Não vim destruir a Lei” de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, na reunião pública matutina do dia 07 de junho no Grupo Espírita Casa do Caminho. A reunião foi coordenada por Lúcia Travençolo, com a participação de Renato Mortara e Rogério Ferraro. Esse Centro localizado na Vila Mariana, na capital paulista, mantém reuniões públicas e transmitidas pela internet, de 2ª a 6ª feira, às 14 e às 19 horas; aos sábados e domingos pela manhã.

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Palestras e livro de Benedita Fernandes em Araçatuba, Fernandópolis e Penápolis

Palestras e livro de Benedita Fernandes em Araçatuba, Fernandópolis e Penápolis

O médium José Francisco Gomes (de Ipatinga, MG) proferiu palestras e autografou livros em lançamento entre os dias 06 e 08 de junho, em Araçatuba: Aliança Espírita Varas da Videira e Centro Espírita Casa do Caminho, Fernandópolis (C.E. Allan Kardec) e Penápolis (C.E. Allan Kardec). Trata-se do livro por ele psicografado “Os desafios da educação em tempos de regeneração”, autoria do espírito Benedita Fernandes, editado pela Cocriação, de Araçatuba (WZ 18- 99709-4684). Em todos os locais esteve acompanhado por Sirlei Nogueira (Ed.Cocriação e webtv Estação Dama da Caridade Benendita Fernandes). Em dois dias anteriores o visitante manteve essa atividade em dois outros centros de Araçatuba, contando a participação do prefaciador Cesar Perri (de São Paulo).

A diversidade das moradas

A diversidade das moradas

 

Tema sobre “a casa do Pai tem muitas moradas” a foi desenvolvido por Cesar Perri, ao comentar itens do Cap. 3 de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, na reunião pública vespertina do dia 10 de junho no Grupo Espírita Casa do Caminho. A reunião foi coordenada por Inês Bareia Peres e houve apresentação musical por Elso, de Peruíbe. Esse Centro localizado na Vila Mariana, na capital paulista, mantém reuniões públicas e transmitidas pela internet, de 2ª a 6ª feira, às 14 e às 19 horas; aos sábados e domingos pela manhã.

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