Amor ao próximo em programa de TV de Maceió

Amor ao próximo em programa de TV de Maceió

O tema “Amar ao próximo como a si mesmo”, com base no Cap. XI de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, foi comentado no programa “O Evangelho em sua simplicidade” por Cesar Perri (SP), no final de outubro. Todas as 2as feiras a Rádio Brasil Espírita e web TV, de Maceió, leva ao ar o citado programa às 21h30.

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Entrevista sobre Emmanuel – Trajetória espiritual e obras

Entrevista sobre Emmanuel – Trajetória espiritual e obras

A Federação Espírita do Estado do Ceará, no programa "Espiritismo em Pauta", na noite do dia 30 de outubro, entrevistou Antonio Cesar Perri de Carvalho (ex-presidente da USE-SP e da FEB) sobre seu livro "Emmanuel. Trajetória espiritual e atuação com Chico Xavier" (O Clarim, 2020). Entre as perguntas levantadas pelos entrevistadores e internautas surgiu a questão sobre as alterações que vêm sendo apontadas em obras de Emmanuel (FCX), editadas pela FEB.

Acesso pelo link (copie e cole):

https://www.facebook.com/watch/live/?v=2426061821032247&ref=watch_permalink

 

Palestras sobre Saúde e Espiritualidade 

Palestras sobre Saúde e Espiritualidade 

Na última live desta edição, na noite do dia 29 de outubro, promovida pelo Grupo Espírita Casa do Caminho, de São Paulo, Cesar Perri nos convida a refletir sobre o grande erro da nossa época em relação ao tratamento do corpo humano, onde a maioria dos médicos separam a alma e o corpo. Jesus tratou de desarticular essa dicotomia, emprestando novas e magníficas dimensões ao processo de cura. O Mestre pregou a necessidade de se efetivar a harmonia do ser com essa fonte de amor, evidenciando que a energia para curar pode ser ministrada através dele próprio e de outrem. Em seguida, a Dra. Carmem Bongiovanni esclarece o tema “Obsessões Espirituais”. Ainda que no momento estejamos passando por um período de transição planetária, a Terra ainda é categorizada como mundo de expiação e provas, visto que o mal predomina. Neste sentido, a obsessão está caracterizada como epidemia antiga, ocorrendo desde os tempos imemoriais, que alcança milhares de pessoas. É uma enfermidade que, para ser erradicada necessita da melhoria humana, especialmente a de cunho moral.

Acesso pelo link (copie e cole):

https://www.facebook.com/CasadoCaminhoVilaMariana/videos/2761798070724866

Evangelho e Caridade – tema em vibrações

Evangelho e Caridade – tema em vibrações

Na tarde do dia 29 de outubro, no 7o. mês de reuniões virtuais de vibrações houve mais uma atividade de equipe do Grupo Espírita Casa do Caminho, de São Paulo. A coordenação foi feita por Glória Martins Miranda, evangelho por Rosane Lombardi com base no capítulo Evangelho e Caridade, do livro "Roteiro", de Emmanuel; e vibrações por Elisabeth Gabriel; piano de abertura e encerramento por Margarida Helena Garabedian.

Deus e Mamon

Deus e Mamon

Na reunião virtual de estudos de O evangelho segundo o espiritismo, da equipe do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa Espírita, de São Paulo, no dia 27/10/2020, André Fernandes fez exposição inicial sobre o Cap. 16 – Não se pode servir a Deus e a Mamon. Salvação dos Ricos: "Ninguém poder servir a dois senhores; porque, ou odiará a um e amará ao outro, ou se afeiçoará a um e desprezará o outro. Não podeis servir, ao mesmo tempo, a Deus e a Mamon. (São Lucas, cap. XVI, v. 13).” Seguiram-se vários comentários. A coordenação foi feita por Célia Maria Rey de Carvalho, que fez a prece de abertura e a de encerramento foi feita por Carol Batista. O tema prosseguirá na próxima reunião.

Finados – Meimei: lembranças e estudo sobre a sepultura

Finados – Meimei: lembranças e estudo sobre a sepultura

Antonio Cesar Perri de Carvalho (*)

Na bibliografia psicográfica de Chico Xavier, há vários textos de autoria do espírito conhecido com o pseudônimo de Meimei.

Depois de um casamento de curta duração, Arnaldo Rocha ficou viúvo de Irma de Castro Rocha em 1946. Esse espírito tornou-se autora de inúmeros textos pela psicografia de Chico Xavier, adotando o pseudônimo de Meimei. Chico Xavier e Arnaldo Rocha fundaram o Grupo Meimei, em Pedro Leopoldo, com a coordenação desse último. As transcrições das mensagens psicofônicas desse Grupo deram origem aos livros Instruções psicofônicas e Vozes do grande além, organizados por Arnaldo Rocha e editados pela FEB. Relatos e entrevistas de Arnaldo sobre Meimei se encontram em livro editado pela Casa Editora O Clarim.1

Fato recente e interessante é o estudo feito por pesquisadores de Belo Horizonte “Práticas religiosas no espaço cemiterial: observações sobre o Cemitério do Bonfim”, onde destacam também a sepultura de Meimei.2

A propósito da tradicional efeméride de Finados, com intensas visitas a cemitérios, torna-se oportuno o comentário sobre esses episódios à luz do Espiritismo.

No artigo de pesquisa citado, os autores informam sobre fatos relacionados com a sepultura de Meimei: “é possível constatar que não há uma procura da população pelo túmulo com a intenção de realizar agradecimentos e pedidos. Ainda assim, o que atrai a atenção para a sepultura dessa mulher? O que podemos utilizar como resposta está ligado à difusão de uma doutrina que busca o discurso científico, mas ao mesmo tempo nega o materialismo, premissa básica das ciências”.2

Os autores lembram da inscrição no túmulo de Kardec no Cemitério Père Lachaise (Paris), que sintetiza a concepção evolucionista da doutrina espírita: “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei”. E passam a analisar os fatores propagadores do Espiritismo no seio da sociedade brasileira como atividades como a assistência social, as receitas de remédios homeopáticos e o emprego da água fluidificada. Esse caráter curativo, não só do espírito, mas também do corpo físico – se é que na concepção da doutrina espírita pode ser dito de forma separada – funcionou como atrativo para os novos adeptos do Espiritismo brasileiro, sendo Meimei um exemplo para essa corrente espiritual.2

Os pesquisadores resumiram aspectos da vida de Irma de Castro Rocha: “nasceu na cidade mineira de Matheus Leme, em 1922, e aos 20 anos mudou-se para a capital mineira, Belo Horizonte. Durante a infância sofria muito devido a sua frágil saúde. Sofria de nefrite crônica, o que a impediu de concluir os estudos na Escola Normal de Itaúna. Ao mudar-se de Itaúna, onde vivia desde os cinco anos de idade, para Belo Horizonte, na companhia de um parente, a jovem conheceu Arnaldo Rocha (1922-2012), que seria seu futuro esposo.”2 Depois citam livros espíritas que após o casamento, ocorrido em 1942, a jovem adoeceu e teve a sua saúde gravemente comprometida e desencarnou no dia primeiro de outubro de 1946, aos 24 anos de idade. Destacam no estudo que o viúvo Arnaldo Rocha era ateu, não se conformava com o triste desfecho e encontrou-se de maneira inesperada com um dos maiores médiuns do Brasil, Francisco Cândido Xavier (1910-2002) ou Chico Xavier como é popularmente reconhecido. Contam o detalhe que Arnaldo chorou quando Chico Xavier começou a falar de Meimei, pois este era o tratamento afetivo sob o qual o casal se tratava na intimidade, adotada “a partir da leitura que fizeram do livro Momentos de Pequim, do escritor sino-americano LinYutang. Ao final do livro, encontram o significado para o verbete Meimei: “Noiva Querida” ou “A Bem-Amada”.

No artigo citado comentaram: “Os laços entre o jovem cético e o médium Francisco Cândido Xavier se estreitaram, passando ambos a defenderem a mesma causa: a caridade através da prática do Espiritismo. Hoje é possível encontrarmos várias casas espíritas que recebem o nome de Meimei, nas quais os trabalhos no campo da espiritualidade buscam ajudar ao próximo através da prática da caridade.”2

Informam que o túmulo do casal Rocha está localizado no Cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte: “Trata-se de um túmulo simples, de pó de pedra, que não é local de visitações ou peregrinações da população adepta do Espiritismo, uma vez que os espíritas não cultuam cemitérios e túmulos, ao contrário de outras religiões, como a católica. […] ocasionalmente, durante a realização das já mencionadas visitas guiadas ao espaço cemiterial é possível debater dentre os visitantes a importância daquele lugar de memória e destacar a função do cemitério como espaço de múltiplas manifestações religiosas.”2

Os pesquisadores concluem que “o túmulo no Bonfim é um bom exemplo para identificar o caráter múltiplo e diverso do espaço fúnebre por nós investigado, do ponto de vista religioso e devocional, desde sua fundação, no final do século XIX, e que reverbera na contemporaneidade”.2

Depreende-se que não há “romarias” ao túmulo de Meimei, o que demonstra a real atitude espírita de não se valorizar cultos exteriores em torno de monumentos e sepulturas. Como se encontra em O livro dos espíritos: “A visita de uma pessoa a um túmulo causa maior contentamento ao Espírito, cujos despojos corporais aí se encontrem, do que a prece que por ele faça essa pessoa em sua casa? R – Aquele que visita um túmulo apenas manifesta, por essa forma, que pensa no Espírito ausente. A visita é a representação exterior de um fato íntimo. Já dissemos que a prece é que santifica o ato da rememoração. Nada importa o lugar, desde que é feita com o coração.”3

Referências:

1) Rodrigues, Wallace Leal Valentim; Rocha, Arnaldo; Rocha, Alberto de Souza. Meimei, vida e mensagem. 5.ed. Matão: O Clarim. 2012. 256p.

2) Almeida, Marcelina das Graças; Santana, Julio César de Aguiar; Silva, Roberto Fernandes. Práticas religiosas no espaço cemiterial: observações sobre o Cemitério do Bonfim. Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer. V. 4, N. 8, p. 361-382, jul./dez. 2020.

3) Kardec. Allan. Trad. Ribeiro, Guillon. O livro dos espíritos. Questão 323. FEB.

(*) Ex-presidente da USE-SP e da FEB.

Mensagem de Emmanuel orienta sobre seus livros

Mensagem de Emmanuel dirigida aos amigos do Centro Espírita Luiz Gonzaga (*)

Meus amigos, muita paz.

Não fosse o conteúdo da carta de nosso amigo extremamente doutrinário, não nos consideraríamos ligados ao assunto.

Contudo, apreciando nossos deveres na previsão do porvir, somos compelidos a ponderar que, enquanto a sementeira de nossos princípios se opere no clima de melhor fraternidade, com a extensão crescente da mensagem evangélica, pura e simples, será justo marchar sem preocupações, não ocorrendo o mesmo, ante a perspectiva de convênios humanos que, suscetíveis de comprometer-nos o livre movimento, nos reclamam estudo e meditação.

Diante do plano de serviço proposto pelo abnegado companheiro que nos preside a casa de trabalho, cuja prévia apresentação agradecemos na velha gratidão e no invariável carinho que lhe devemos, pedimos permissão para sugerir as providências e ponderações seguintes:

1º) O médium Xavier, com responsabilidade definida perante a Espiritualidade, na tarefa das mensagens que psicografa, assinará um documento de doação dos direitos que lhe assistem, no aspecto legal do assunto, em favor do Centro Espírita Luiz Gonzaga, para a publicação de um livro com mensagens produzidas por intermédio de suas faculdades mediúnicas, em nossas reuniões públicas de segundas e sextas-feiras. Livro esse que o presidente de nossa instituição poderá entregar, então, documentadamente, à Livraria Allan Kardec Editora, como deseja, em nome do nosso Grupo, para que seja publicado, em benefício de nossa Casa.

Rogamos, porém, o apoio dos companheiros, para que semelhante iniciativa não ultrapasse a publicação de um só livro, nessa feição, aliás, a ser doado ao Centro Espírita Luiz Gonzaga em homenagem ao devotamento de seus trabalhadores atuais, porque mais de um livro, no aspecto em foco, poderá, de futuro, estimular a comercialização terrestre da palavra dos amigos desencarnados, no Centro, quando os seus atuais diretores estiverem desencarnados, desviando os irmãos de ideal do desprendimento, da operosidade e da diligência, nos quais a organização, com o Auxílio divino, tem sabido viver até agora.

Além disso, entregar à Livraria Allan Kardec Editora mais de um livro, constituído com mensagens recolhidas na instituição, seria entregar a uma organização espírita e respeitável, mas naturalmente comercial, um patrimônio de ideias que vem sendo produzido com destino à Federação Espírita Brasileira que, representando a Casa-máter de nossa Doutrina, no Brasil, nos merece o mais amplo acatamento e incondicional cooperação.

Embora respeitemos na Livraria Allan Kardec Editora uma instituição nobre e digna que vem colaborando com a aludida Federação no lançamento de obras doutrinárias, é preciso convir que ela não tem a obrigação de responder, mais tarde, perante a coletividade espírita, por qualquer alteração eventual na obra do Senhor, por meio dos servidores desencarnados do Evangelho, ao passo que a Federação Espírita Brasileira é depositária impessoal de graves responsabilidades nesse sentido, podendo ser naturalmente interpelada pelo consenso dos espíritas, em qualquer desvirtuamento que possa surgir, de futuro,(**) competindo-nos o dever de afirmar que o nosso parecer não se prende a qualquer desconsideração aos companheiros do Centro Espírita Luiz Gonzaga ou aos amigos da Livraria Allan Kardec Editora, que nos são sumamente estimáveis, mas sim reflete a nossa responsabilidade individual e coletiva, diante do porvir, quando os irmãos, agora encarnados, estiverem conosco, no Plano espiritual, sem possibilidades de reajustamento das próprias atitudes, à frente de abusos prováveis.

2º) Atentos ao exposto, o nosso presidente poderá escolher cento e oitenta mensagens no conjunto das que foram psicografadas, no período de 1950 a 1956, guardando, porém, o cuidado de evitar no livro a ser doado ao Centro Espírita Luiz Gonzaga, a inclusão das que já foram publicadas em Reformador, órgão da Federação Espírita Brasileira, no período de tempo a que nos reportamos, para o que nossos amigos do Centro Espírita Luiz Gonzaga deverão consultar as coleções da referida publicação, de 1950 a 1956, para que, de futuro, quando a Livraria Allan Kardec Editora, por injunções do tempo, estiver modificada em suas diretrizes, não haja possibilidade de surgir entre ela e a Federação Espírita Brasileira, em nosso nome, qualquer reclamação ou desagrado, evitando-se, desse modo, querelas públicas, em desacordo com a Doutrina de paz e amor, empenhada em nossas mãos.

3º) Devemos esclarecer aos companheiros encarnados que assim agimos, em atenção a compromissos assumidos no Plano superior, no sentido de colaborarmos todos no progresso e engrandecimento da Federação Espírita Brasileira, que representa a Casa de nossa Causa, diante da qual nossos desejos devem desaparecer, por meio da renúncia sadia, ainda mesmo quando apareçam dificuldades de imediata compreensão com os trabalhadores encarnados que a dirigem e movimentam, de vez que, acima de nós, permanece a Obra do Cristo no Espiritismo, nela mediada, cabendo-nos o dever de auxiliá-la e prestigiá-la, tanto quanto nos seja possível, com o esquecimento de nossas próprias necessidades, pois, somente assim, unidos na concórdia e no serviço incessantes, é que cooperaremos em favor da vitória do Espiritismo nas consciências.

Aqui fica o nosso parecer, que apresentamos aos nossos amigos, com respeito e confiança, dentro da nossa gratidão de todos os dias, rogando a Jesus nos ampare e abençoe.

Emmanuel

(*) Pedro Leopoldo, MG, 31 de julho de 1956.

(Xavier, Francisco Cândido. Autores diversos. Fé e vida. 1.ed. Capítulo 21. Brasília: FEB; São Paulo: CEU. 2014)

(**) Nota do GEECX - destaque para o trecho: "[…] podendo ser naturalmente interpelada pelo consenso dos espíritas, em qualquer desvirtuamento que possa surgir, de futuro,…"