Análise de “estranha moral”

Análise de “estranha moral”

Na reunião virtual de estudos de “O evangelho segundo o espiritismo”, da equipe do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa Espírita, de São Paulo, no dia 16 de março, Gilmar Trivelato fez a apresentação sobre o Cap. 23 – Estranha moral . Comentou os versículos de Mateus e Lucas que Kardec analisa sobre: odiar os pais; abandonar pai, mãe e filhos; deixar aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos. Haverá continuidade do estudo desse capítulo do livro. Seguiram-se vários comentários pelos integrantes do grupo de estudo. A coordenação foi feita por Célia Maria Rey de Carvalho; a prece de abertura por Pedro Nakano e a de encerramento por Cármine Maglio Neto.

O que eu tenho a oferecer?

O que eu tenho a oferecer?

O Grupo Espírita Casa do Caminho, de São Paulo, promove aos sábados palestras virtuais sobre temas evangélicos. Na noite do dia 13 de março, Célia Maria Rey de Carvalho abordou o tema “O que eu tenho a oferecer?”, citando trechos do Novo Testamento e obras psicografadas por Chico Xavier. Ilustrou com o relato de um caso real de presidiário que se reintegrou ao meio social e veio a realizar um vasto trabalho de apoio e orientação a presidiários.

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A porta, os pacíficos e os “anticorpos mentais”

A porta, os pacíficos e os "anticorpos mentais"

   

A Instituição Nosso Lar, de Araçatuba (SP), teve mais uma reunião virtual na manhã do dia 14 transmitida pela Estação Dama da Caridade Benedita Fernandes. Renner Isique Vieira comentou “O Livro dos Espíritos”, mas exemplificando com os versículos evangélicos sobre a porta estreita. O dirigente da Instituição Paulo Sérgio Perri de Carvalho expôs sobre o capítulo “Bem aventurados os mansos e pacíficos” de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, encerrando com trecho sobre “anticorpos mentais” de mensagem espiritual de tio, Lourival Perri Chefaly, do livro “Em Louvor à Vida”, com psicografias de Divaldo P.Franco e organização de Cesar Perri (Ed. LEAL). Essa citação foi relacionada com o contexto psíquico e espiritual que se vive atualmente com a pandemia.

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https://youtu.be/hkAogaINfgM

Defesa e valorização da vida

Defesa e valorização da vida

Antonio Cesar Perri de Carvalho (*)

O cenário mundial e especificamente de nosso país assinala a ocorrência de uma tragédia em andamento de grande vulto.

Um vírus tem solapado milhões de vidas em todo o planeta e compromete de forma extremamente alarmante o Brasil, que se avizinha de um caos sanitário. Esse momento exige alto grau de conscientização e de responsabilidade não apenas em nível de autoridades, mas de toda a população.

Os temas de esclarecimento sobre o valor da vida corpórea precisam ser abordados no meio espírita e procurando espraiar essas informações para as comunidades onde as instituições espíritas estão inseridas e mantém contatos, inclusive pelas redes sociais. A certeza de que somos espíritos reencarnados e em processo de aprimoramento é de fundamental importância para a melhor compreensão dos valores e da oportunidade da vida corpórea. Para suas experiências de crescimento e evolução espiritual o espírito precisa do corpo material.

Num ambiente tão complexo provocado pela prolongada pandemia, há que se pensar na saúde do corpo e na interação com a mente, lembrando que somos espíritos imortais. Em realidade saúde demanda o bem estar corpóreo, mental, social e espiritual.

É cabível o velho conceito romano “mente sã em corpo são” (“mens sana in corpore sano”), que prossegue atual. Contemporâneo do auge do império romano, o apóstolo Paulo anotou em sua 1ª Epístola aos Coríntios (6,20): “Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.”1

Em O livro dos espíritos já se definia: “Qual o primeiro de todos os direitos naturais do homem? – O de viver. Por isso é que ninguém tem o de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência corporal” (questão 880).

A certeza de que somos espíritos reencarnados e em processo de educação favorece a compreensão da oportunidade da vida corpórea e do cultivo dos valores espirituais. A vasta literatura advinda com a psicografia de Chico Xavier é extremamente rica de esclarecimentos. O espírito André Luiz define com clareza o valor da vida corpórea e que podem ser sintetizados em dois comentários: “O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne” (livro Conduta Espírita, Cap. 34.); “[…] temos necessidade da luta que corrige, renova, restaura e aperfeiçoa. A reencarnação é o meio, a educação divina é o fim” (livro Missionários da Luz, cap. 12).1

A partir dessas fundamentações cristãs e espíritas, torna-se interessante considerarmos o que representa o Espírito nos contextos íntimo e social; o equilíbrio entre corpo/espírito e melhores condições de vida. Esta última também inclui, evidentemente, o respeito com o corpo físico e a valorização da vida corpórea. Aí se inserem as medidas preventivas para se evitar quaisquer formas de interrupção da vida, incluindo o suicídio (direto e indireto), as enfermidades e também aquelas que favoreçam o diagnóstico precoce de doenças, evitando-se que elas sejam reconhecidas apenas em situações tardias e danosas.

Há poucos anos foi relançado o livro Em louvor à vida, que elaboramos em parceria com Divaldo Pereira Franco, com base em textos espirituais de autoria de nosso tio Lourival Perri Chefaly.2 Eis um trecho genérico desse livro: “Saúde e doença – binômio do corpo e da mente – são conquistas do ser, que deve aprender e optar por aquela que melhor condiz com as aspirações evolutivas, desde que a harmonia ideal será alcançada, através do respeito à primeira ou mediante a vigência da segunda.” 2

Essa citação serve de reflexão para os esforços e desafios que devemos enfrentar no contexto psíquico e espiritual que se vive atualmente com a pandemia. É sabido que distúrbios de comportamento e até propensão ao suicídio podem encontrar campo fértil em situações prolongadas de distanciamento social, de medos e da proliferação de mortes. Torna-se oportuno um comentário do citado livro, mais específico e aplicável ao contexto atual: “… a estruturação do comportamento nas seguras condutas do amor, do otimismo, da prece e da meditação salutar, da ação do bem, desenvolvendo anticorpos mentais que defenderão o organismo da ação dissolvente e destruidora dos raios mortíferos do desequilíbrio…” 2

Isso posto, é necessário enfatizar-se que com base em décadas de pesquisas, observações científicas e experiências vividas em muitos países, torna-se indispensável colocar-se em prática as orientações emanadas da saúde pública. Em casos de epidemias e de pandemias, são indispensáveis a aplicação de vacinas (grande conquista científica), o distanciamento social e os cuidados preventivos de higiene, incluindo-se aí o emprego de máscaras.1

E, sem dúvida, o cultivo das vibrações positivas e o cultivo da oração se interage com o esforço para o equilíbrio do corpo e do espírito.

O mundo espiritual sempre deixou claro que os encarnados devem zelar pelo organismo físico, valorizando-se a vida corpórea e a espiritual, pois somos espíritos imortais.

Referências:

1) Carvalho, Antonio Cesar Perri. Riscos à vida e ambiente de luto. Acesso em: http://grupochicoxavier.com.br/riscos-a-vida-e-ambiente-de-luto/

2) Franco, Divaldo Pereira; Chefaly, Lourival Perri; Carvalho, Antonio Cesar Perri (Org.). Em louvor à vida. 2.ed. Cap. Câncer e conduta moral. Salvador: LEAL. 2017. p.52.

(*) Professor Titular de Odontologia, aposentado; ex-presidente da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo e da Federação Espírita Brasileira.

Riscos à vida e ambiente de luto

Riscos à vida e ambiente de luto

Antonio Cesar Perri de Carvalho (*)

A pandemia provocada pelo Covid-19 está afetando profundamente todo o mundo. Como o tempo de disseminação poderá se prolongar por um tempo não muito definido, não se pode prever a completa extensão de suas repercussões. Acontecem grandes crises sanitárias, econômicas, sociais e familiares.

Em nosso país, dirigentes dos Estados apontam para a extensão do cenário que as autoridades da saúde chamam de tragédia sanitária. Para se ter uma ideia de volume, o número de mortes diárias pelo coronavírus no país (em meados de março de 2021) é comparável à queda de 10 a 12 jatos, por dia, dos modelos Boeing 737 ou Airbus 320 lotados de passageiros!

Apesar da gravidade, parte da população e algumas autoridades permanecem falando e agindo com indiferença, num flagrante desrespeito às pessoas, ao coletivo e à dor alheia.

Os temores de contágio, os riscos e a ocorrência de mortes próximas às pessoas, criam um ambiente extremamente complexo e somado ao fato do longo distanciamento social, pode-se dizer que se vive um ambiente de luto em larga escala. Sim, de luto, porque há privações, temores inúmeros e várias expressões de dor.

Falta um ambiente geral que estimule apoio, solidariedade e confiança. Esse cenário cria reações de desencanto porque quadros de realidades complexas estão sendo descortinados, sem rodeios e máscaras; há uma certa desilusão, que conspira com a situação da tão almejada tranquilidade e felicidade.

Nesse contexto, buscamos rápidos subsídios na literatura espírita. Historicamente, há marcante registro feito por Allan Kardec, na Revista espírita, edição de novembro de 1865, quando analisa a epidemia do cólera em países da Europa. Transcreve mensagem médico desencarnado dr. Demeure:

“O melhor preservativo consiste nas precauções de higiene sabiamente recomendadas em todas as instruções dadas a respeito; estão acima de toda limpeza, o afastamento de toda causa de insalubridade e focos de infecção, a abstenção de todo excesso. […] o medo é pior que o mal. […] A confiança em si e em Deus é, em tais circunstâncias, o primeiro elemento da saúde.” 1

Em palavreado da época o antigo médico Demeure utiliza pressupostos que são válidos até nossos dias, desde os cuidados materiais de precaução, ou seja, obediência às orientações da Saúde Pública, com base na Ciência, e a manutenção de espírito confiante e pró-ativo no sentido de cooperação com a preservação da saúde. Há muitas décadas, a saúde pública tem experiência em nível mundial e recomenda nos casos de epidemia e de pandemia, a vacinação, o distanciamento social e a utilização de máscaras.

Desde alertas de Paulo de Tarso: “Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (Paulo, I Cor. 6, 20), às judiciosas análises nas Obras Básicas da Codificação Espírita, entendemos como claríssimos os compromissos que temos com a vida em geral e, especificamente, com nosso organismo. André Luiz reforça de maneira explícita: “O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne”.2

Afinal de contas, deve-se evitar eventuais situações de “suicida indireto” e de favorecimento à morte do próximo… A leitura da série de obras do espírito André Luiz, a partir de Nosso lar, suscita inúmeras reflexões. As considerações espíritas devem ser lembradas e ficarem bem marcadas nas ações nessa época de pandemia: de valorização da vida corpórea e de respeito ao próximo como a si mesmo.

Por mais que sejam penosas as restrições impostas para o contexto atual de tragédia, a preservação da saúde e da vida corpórea é condição prioritária e indispensável, antes da economia. Essa não sobrevive num mundo de baixas coletivas, de mortes, e de danos sérios à saúde.

Em nossos dias torna-se indispensável o reforço do pensamento cristão e espírita, fortemente humanitário. Nessas reflexões encontramos consolo, esclarecimento e orientação para os impasses e os novos caminhos.

Entre muitos registros espirituais, destacamos oportunas considerações de Emmanuel:

“Nos dias que consideres amargos pela dor que te apresentem, aceita o remédio invisível dos contratempos que a vida te impõe. E seguindo adiante, trabalhando e servindo, auxiliando e aprendendo, a breve trecho de espaço e tempo, reconhecerás que desapontamento em nós é cuidado de Deus.”3

Em palestras virtuais temos abordado esses temas destacando a visão espírita sobre a vida.Há necessidade de uma ampla conscientização da população.

Referências:

1) Kardec, Allan. Trad. Abreu Filho, Júlio. Revista espírita. O espiritismo e o cólera. Novembro de 1865. São Paulo: EDICEL. p.330.

2) Vieira, Waldo. Pelo espírito André Luiz. Conduta espírita. Capítulo 34. FEB.

3) Xavier, Francisco Cândido; Pires, José Herculano. Na hora do testemunho. Cap. Desapontamento. São Paulo: Paideia.

4) Palestras virtuais para: Instituto Vida (DF), copie e cole: https://www.facebook.com/photo?fbid=3905244642844381&set=a.210630825639133;

REMA (DF), copie e cole: https://www.youtube.com/watch?v=n9otVZ-nxrI&list=PLVHegu-hKJEnKL3pYTSdlpVmPOyGGFkUV;

(*) Professor Titular de Odontologia, aposentado; foi presidente da USE-SP e da FEB.

PARÁBOLA TALENTOS NO GRANDE ENCONTRO

PARÁBOLA TALENTOS NO GRANDE ENCONTRO

Nos dias 05, 06 e 07 de março, foi transmitido o evento “Parábolas de Jesus: o grande encontro”. Nas atividades de abertura na noite do dia 05 de março, a Parábola dos Talentos foi analisada por Cesar Perri, Rafael Papa e Gustavo Gandolfi. Realização e transmissão: Rede Amigo Espírita (RAETV), com os canais parceiros: Letra Espírita, Amigos do Bem, Tatto Savi, IGESE. Mais de 50 estudiosos do Evangelho à Luz da Doutrina Espírita, estudando 15 parábolas de Jesus, com a participação de milhares de internautas. A finalidade do evento, coordenado por Rafael Papa, é a campanha para novos inscritos no canal do YouTube da Rede Amigo Espírita (RAETV) e divulgação da “Alma Nova Editora”.

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Desapontamento

Desapontamento

Desapontamento: causa de numerosas perturbações e desequilíbrios.

Entretanto, é no desapontamento que, muitas vezes, se corrigem situações e recursos.

Naquilo que chamamos desilusão, em muitos casos, é que os Poderes Maiores da Vida se expressam em nosso auxílio.

Por isso mesmo, todo desencanto reveste determinado ensinamento dos Mensageiros Divinos, indicando-nos as diretrizes que nos cabe trilhar.

Avisos e advertências.

Apelos e informações.

– 0 –

A existência é comparável ao trânsito em que se dirige cada um a certos fins.

Desapontamento e o sinal vermelho, esclarecendo: “Não por aqui” ou “agora não”.

Se algum desengano te assaltou o espírito, não te deixes vencer por tristeza negativa.

Guarda a mensagem inarticulada que ele encerra e, prosseguindo à frente, na execução dos próprios deveres, apreender-lhe-ás o sentido.

Aspiração frustrada é indicação do melhor caminho para o futuro.

Plano derruído é base a projetos mais elevados de ação.

Prejuízo é remanejamento aconselhável para aquisição de segurança. Inibições significam defesa.

Afeição destruída é o processo de perder a carga de inquietações inúteis em torno de corações respeitáveis, mas ainda inabilitados a vibrar com os nossos no mesmo nível de ideal e realização.

– 0 –

Nos dias que consideres amargos pela dor que te apresentem, aceita o remédio invisível dos contratempos que a vida te impõe.

seguindo adiante, trabalhando e servindo, auxiliando e aprendendo, a breve trecho de espaço e tempo, reconhecerás que desapontamento em nós é cuidado de Deus.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido; Pires, José Herculano. Na hora do testemunho. São Paulo: Paideia)

Dias difíceis

Dias difíceis

Mais uma reunião virtual semanal de vibrações de equipe do Grupo Espírita Casa do Caminho, de São Paulo. No dia 11 de março, Rosa Maria Abbad Capano fez a exposição do evangelho sobre o tema “dias difícieis”, citando Jesus: “Eu venci o mundo” e “Bem aventurados os aflitos”; citou Kardec e Emmanuel; também leu mensagem do espírito Ágar, psicografia de Chico Xavier intitulada “Comece hoje mesmo”, de “Nosso livro” (LAKE). As vibrações foram feitas por Luzia Kabata; a coordenação por Glória Martins Miranda e as músicas ao piano por Margarida Helena Garabedian.

Gratuitamente recebestes? Dai de graça

Gratuitamente recebestes? Dai de graça

O capítulo XXVI – Dai gratuitamente o que gratuitamente recebestes, de “O Evangelho segundo o Espiritismo” foi abordado na noite do dia 10 de março por Cesar Perri no programa da web TV da Rádio Brasil Espírita, de Maceió, intitulado “O Evangelho e sua simplicidade”. O programa é apresentado todas 4as. feiras às 19 horas.

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As muitas Moradas, do Evangelho até as viagens espaciais

As muitas Moradas, do Evangelho até as viagens espaciais

No dia 10 de março, a Rede Amigo Espírita transmitiu programa coordenado por Antonio Cesar Perri de Carvalho, com atuação de sua esposa Célia Maria Rey de Carvalho sobre o Capítulo III de O Evangelho segundo o Espiritismo: “Na Casa de meu Pai há muitas Moradas”. O tema foi abordado trazendo até momentos da atualidade, com citações de livros psicografados por Chico Xavier e trechos dos programas “Pinga-Fogo”, com o médium, pela antiga TV Tupi de São Paulo. Trata-se de programa semanal, 4ª feira, às 9 horas com o expositor, intitulado “Evangelho à luz do Espiritismo”.

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