Os cultos a Maria e o modelo de Jesus

Os cultos a Maria e o modelo de Jesus

Antonio Cesar Perri de Carvalho

Nos primeiros meses à frente da Igreja Católica, o papa Leão XIV aprovou documentos que reacendem debates dentro e fora da Igreja Católica.

Entre os documentos recentes, abordou temas como o papel de Maria. O Vaticano impôs limites para veneração a Maria, com o objetivo de evitar interpretações equivocadas sobre a devoção mariana, na tentativa de encerrar um debate que divide teólogos há décadas.

A nova orientação papal reforça que “Jesus é o único Salvador” e desaconselhou o uso do título “corredentora” para Maria, destacando que "Esse título… (pode) criar confusão e desequilíbrio na harmonia das verdades da fé cristã."1

Por mera coincidência o recente documento papal surge dias após as intensas comemorações no Brasil da “padroeira Nossa Senhora da Aparecida” na Basílica de mesmo nome e do tradicional “círio de Nazaré” de Belém do Pará.

Todavia não é apenas no Brasil, entre muitos outros, há os tradicionais santuários de Fátima (Portugal), de Lourdes (França), de Guadalupe (México)… Além das celebrações e igrejas com estes nomes no Brasil também há muitas designações de “nossas senhoras”, como a da Conceição e outras, e, a veneração de suas imagens, procissões, promessas, novenas etc.

Aliás, é pouco divulgado que antes da proclamação oficial de Nossa Senhora Aparecida como “padroeira” do Brasil, a partir de decreto assinado no Vaticano em 16 de julho de 1930, durante o pontificado do Papa Pio XI, havia um outro “padroeiro” do país. Era São Pedro de Alcântara, por solicitação de Dom Pedro I ao papa Leão XII em 1826.2

Fica claro que as decisões de “padroeiros” são decisões humanas, algumas loco-regionais e outras do Vaticano.2

O fato é que as chamadas “Nossas Senhoras” – com aparições espirituais em várias partes do mundo e que foram identificadas como sendo a mãe de Jesus, devem ser aparições de espíritos, alguns com traços de luminosidade e os espectadores, não conhecendo o fenômeno e imbuídos pelo misticismo de religiões tradicionais, logo inferem como sendo a mãe de Jesus.2

Evidentemente que não estamos questionando o mérito do notável espírito, a personalidade sublimada de Maria.

Na literatura espírita há inúmeras referências sobre o papel de Maria como mãe de Jesus e sobre suas ações espirituais. Inclusive há um livro Maria, a mãe de Jesus3, uma antologia que reúne vários textos sobre Maria, incluindo preces, depoimentos de encarnados e desencarnados. Trata-se de textos psicografados por Chico Xavier, Yvonne Pereira e outros médiuns. Há temas como a figura maternal de Maria e suas atividades na espiritualidade.

Isso posto, parece-nos claro que o papa Leão XIV põe limites na chamada “mariolatria”, caracterizada pelos tradicionais cultos, peregrinações e procissões em torno de imagens criadas pelos homens a partir, provavelmente, de aparições e visões espirituais não compreendidas e com venerações às suas imagens que ornam os templos religiosos e dão nome a eles.

Na base do espiritismo, em O livro dos espíritos, esclarece-se que “a adoração verdadeira é do coração”, e, que Jesus é “o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo”.4

Ao ensejo da proximidade das comemorações do Natal, que assinala o episódio do nascimento de Jesus, é oportuna a reflexão em torno do vulto marcante e da mensagem de Jesus.

Que o Natal represente mais uma oportunidade para que a mensagem de Jesus se desenvolva nos corações e seja um efetivo roteiro.

Bibliografia:

1) Internet: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/12/05/papel-de-maria-poliamor-e-sexo-no-casamento-leao-xiv-inicia-papado-com-declaracoes-polemicas-do-vaticano-veja-lista.ghtml

2) Carvalho, Antonio Cesar Perri. Padroeiros do Brasil: história e reflexões. Revista internacional de espiritismo. Ano C. No 11. Dezembro de 2025. Site GEECX: https://grupochicoxavier.com.br/padroeiros-do-brasil/

3) Xavier, Francisco Cândido; Pereira, Yvonne Amaral; Carneiro, Edison (org.). Maria, mãe de Jesus. 2ª e. São Paulo: Ed. Aliança. 2011.

4) Kardec, Allan. (Trad. Ribeiro, Guillon). O livro dos espíritos. Q. 625 e 653. Brasília: FEB.

FAZEI PREPARATIVOS

FAZEI PREPARATIVOS

“Então ele vos mostrará um grande cenáculo mobilado; aí, fazei preparativos.” — Jesus. (LUCAS, CAPÍTULO 22, VERSÍCULO 12.)

Aquele cenáculo mobilado, a que se referiu Jesus, é perfeito símbolo do aposento interno da alma.

À face da natureza que oferece lições valiosas em todos os planos de atividade, observemos que o homem aguarda cada dia, renovando sempre as disposições do lar.

Aqui, varrem-se detritos; acolá, ornamentam-se paredes.

Os móveis, quase sempre os mesmos, passam por processos de limpeza diária.

O homem consciencioso reconhecerá que a maioria das ações, na experiência física, encerra-se em preparação incessante para a vida com que será defrontado, além da morte do corpo.

Se isto ocorre com a feição material da vida terrena, que não dizer do esforço propriamente espiritual para o caminho eterno?

Certamente, numerosas criaturas atravessarão o dia à maneira do irracional, em movimentos quase mecânicos.

Erguem-se do leito, alimentam o corpo perecível, absorvem a atenção com bagatelas e dormem de novo, cada noite.

O aprendiz sincero, todavia, sabe que atingiu o cenáculo simbólico do coração.

Embora não possa mudar de idéias diariamente, qual acontece aos móveis da residência, dá-lhes novo brilho a cada instante, sublimando os impulsos, renovando concepções, elevando desejos e melhorando sempre as qualidades estimáveis que já possui.

O homem simplesmente terrestre mantém-se na expectativa da morte orgânica; o homem espiritual espera o Mestre Divino, para consolidar a redenção própria.

Não abandoneis, portanto, o cenáculo da fé e, aí dentro, fazei preparativos em constante ascensão.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Pão nosso. Cap. 144. FEB)

Araçatuba com palestra e livro sobre Movimento Internacional

Araçatuba com palestra e livro sobre Movimento Internacional

Na noite do dia 26 de novembro Cesar Perri (São Paulo) proferiu palestra na reunião pública do Centro Espírita Casa do Caminho, em Araçatuba (SP), sua terra natal. Desenvolveu tema com relatos de casos registrados no livro “Movimento Espírita Internacional. Origens, ideais e experiências” há pouco editado pelo CCDPE-SP. Em seguida, autografou o novo livro. Estava acompanhado pelo seu irmão Paulo Sérgio, dirigente da Instituição Nosso Lar, e a reunião foi coordenada por dirigentes do C.E. Casa do Caminho. No sábado, dia 29, às 16 horas, o autor lançará esse livro na Livraria Espírita Rolando Perri Cefaly, localizada à rua Tabajaras, 256, em Araçatuba.

Informações sobre o livro (copíe e cole):

https://ccdpe.org.br/produto/movimento-espirita-internacional-origens-ideais-e-experiencias/

Movimento Espírita Internacional na livraria e jornal de Araçatuba

Movimento Espírita Internacional na livraria e jornal de Araçatuba

 

O livro “Movimento Espírita Internacional. Origens, ideais e experiências” há pouco editado pelo CCDPE-SP, foi apresentado em Araçatuba (SP), terra natal do autor Cesar Perri. No dia 29 de outubro, o jornal local “Folha da Região” trouxe notícia sobre o fato e à tarde na Livraria Espírita Rolando Perri Cefaly (rua Tabajaras, 256), Presentes o primo Walter Perri Cefaly Júnior e o irmão Paulo Sérgio Perri de Carvalho, rescpetivamente presidente e vice-presidente da Instituição Nosso Lar, Roberto Cesar dos Santos, da USE Regional de Araçatuba e alguns familiares e amigos..

Informações sobre o livro (copie e cole):

https://ccdpe.org.br/produto/movimento-espirita-internacional-origens-ideais-e-experiencias/

Palestras em Biriguí e em Araçatuba

Palestras em Biriguí e em Araçatuba

Na noite dia 29 de novembro, Paulo Sérgio Perri de Carvalho proferiu palestra sobre o tema “poder da fé”, em reunião pública do Centro Espírita Amor e Caridade, em Biriguí. Estava acompanhado da esposa e do irmão Cesar Perri e a reunião foi dirigida por Nanci Dias de Almeida, filha do casal fundador Linda e João Dias de Almeida. Este Centro, na cidade vizinha de Araçatuba, foi frequentado pela família Perri nos anos 1960.

Na reunião pública domingueira da Instituição Nosso Lar, em Araçatuba, no dia 30 de novembro os irmãos Cesar e Paulo Perri fizeram exposições sobre os temas, respectivamente, “transmigrações de almas” (O Livro dos Espíritos, Questões 189 a 196) e “poder da fé” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 19, itens 1 a 5). Em seguida, Cesar Perri autografou sua recente obra “Movimento Espírita Internacional. Origens, ideais e experiências” (da Editora CCDPE-SP).

Palestras em Nosso Lar, acesse pelo link:

 

Palestra, visita e livros em chinês no Centro de Cultura

Palestra, visita e livros em chinês no Centro de Cultura

No dia 01 de dezembro, o Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo de São Paulo, contou com atividades variadas. Célia Maria Rey de Carvalho proferiu palestra sobre o tema “Felicidade e infelicidade relativas”; ocorreu reunião mediúnica habitual da equipe do CCDPE; visita de Emanuel Gonçalves Dutra (de Nashville,Tennessee, EUA); e lanche de confraternização. O visitante tem traduzido obras de Kardec para o inglês e para o chinês; estes últimos apresentados no CCDPE. Dias atrás, Pedro Nakano foi eleito presidente do CCDPE. Informações sobre o CCDPE: https://ccdpe.org.br/

Acesse a palestra pelo link:

 

Significado da “espada” anunciada por Jesus

Significado da “espada” anunciada por Jesus

Na reunião vespertina do dia 02 de dezembro no Grupo Espírita Casa do Caminho, em São Paulo, Célia Maria Rey de Carvalho proferiu palestra sobre o tema “Não vim trazer a paz, mas a espada”, com base em “O Evangelho segundo o Espiritismo” (Cap. 23). A reunião foi dirigida por Inês Bareia. Preliminarmente houve apresentação de violão e canto com Helson Lever Camilli. Entre os frequentadores assíduos, o casal Carolina e Miguel Madeira, antigos amigos desde os tempos de Araçatuba, de Célia e Cesar Perri de Carvalho.

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Juventude e Espiritualidade é tema na Revista Visão DuBEM

Juventude e Espiritualidade é tema na Revista Visão DuBEM

Na edição do dia 27 de novembro a revista digital Visão DuBEM celebra o mês da Juventude Espírita. Estreia o quadro MOVIMENTO 21, comandado por Thiago Ariel, que traz propostas modernas e acolhedoras para envolver os jovens nas atividades da casa espírita.

Nesta edição especial:

✨ Causos de Chico – Francisco Cardec relembra Chico Xavier no Pinga-Fogo e suas reflexões sobre a rebeldia na juventude.

✨ Epístolas de Paulo – Cesar Perri destaca a orientação do apóstolo ao jovem Timóteo: ser exemplo de fé e pureza.

✨ Reflexões – Astrid Sayegh fala da juventude como fase de escolhas profundas e construção de valores.

✨ Educação e Sociedade – Marco Milani comenta o idealismo juvenil e a importância de orientá-lo com responsabilidade.

✨ Da Grã-Bretanha – Elsa Rossi convida a juventude a descobrir Jesus como amigo e companheiro e mostra livros.

✨ Saúde – Roberto Beletati alerta sobre os riscos do álcool na adolescência.

✨ Comunicação – Bárbara Bezerra apresenta estratégias de diálogo na comunicação não-violenta.

Acesse pelo link (copie e cole):

https://youtube.com/live/xYq3I_pe4KI

 

Centro da Flórida (EUA) com live sobre “Evangelho com simplicidade”

Centro da Flórida (EUA) com live sobre “Evangelho com simplicidade”

Em transmissão virtual, Cesar Perri (São Paulo) desenvolveu o tema “Evangelho com simplicidade”, na noite do dia 03 de dezembro para o Spiritist Society Seeds of Light, da cidade Fort Myers (Flórida, EUA). Exposição com apresentação de ilustrações. A reunião foi dirigida por Patrícia Camurugy.

Acesse pelo link (copie e cole):

https://www.youtube.com/live/KKIJ2rtCZNg

 

Concílio de Niceia completa 1700 anos: a homenagem do Papa e a visão espírita

Concílio de Niceia completa 1700 anos: a homenagem do Papa e a visão espírita

 

Antonio Cesar Perri de Carvalho

Na primeira viagem ao exterior desde sua posse em maio, o papa Leão XIV visitou a Turquia. O roteiro papal começou com a comemoração dos 1.700 anos do Concílio de Niceia. A novidade na viagem do Papa estendendo pelo Líbano foi a interação interreligiosa, solicitando coexistência pacífica entre as religiões.

A efeméride evocada sobre o histórico Concílio nos remete ao evento coordenado pelo imperador romano Constantino que reuniu centenas de lideranças cristãs do Império Romano na cidade de Niceia, atualmente a cidade turca Iznik.

O fato merece visões históricas e espíritas.

A decisão firmada em Milão no ano 313 pelos imperadores Constantino (período 306-337 d.C.), pessoalmente convertido, e Licínio concedeu “aos cristãos, como a todos, a liberdade de poder praticar a religião de sua escolha de modo que o que há de divino na morada celeste possa ser benévolo e propício”.1

O imperador Constantino foi chamado por representantes cristãos para interferir nas polêmicas das lideranças cristãs e resolveu reunir todos os bispos em Niceia (hoje Iznik) no ano 325. A sessão de abertura ocorreu no dia 20 de maio de 325 no palácio imperial de Niceia, onde Constantino presidiu a sessão inaugural e este se reservava o direito de intervir diretamente nos trabalhos da assembleia. Até sua conclusão, provavelmente por volta do dia 25 de julho, o Imperador se manteve como papel destacado da assembleia. Foi encerrado com as celebrações pelos vinte anos do reinado de Constantino.1

A proposta de Constantino visava conseguir a pacificação entre as facções de cristãos e a nova organização da Igreja, que já se tornara importante instituição de apoio ao Império Romano. Constantino conferiu aos decretos do concílio validade de leis do Estado.

Com o Concílio de Niceia, inicia-se claramente a nova etapa do cristianismo, de institucionalização da Igreja Católica Apostólica Romana. A rigor, seria a data real de nascimento dessa religião que o Papa comemorou 1700 anos.

Os exemplos marcantes vividos pelos cristãos idealistas sofreram alguns comprometimentos a partir dos momentos em que a religião cristã se ligou ao Estado Romano, tendo como marco o Concílio de Niceia.

Léon Denis comenta que: “[…] a concepção trinitária, tão obscura e tão incompreensível, oferecia, entretanto, grande vantagem às pretensões da Igreja. Permitia-lhe fazer de Jesus-Cristo um Deus. Conferia ao poderoso Espírito, a que ela chama seu fundador, um prestígio, uma autoridade, cujo esplendor sobre ela recaía e assegurava o seu poder. Nisso está o segredo da sua adoção pelo concílio de Niceia”.2

As alterações no desenvolvimento do cristianismo, a partir de decisões desse Concílio e de outros que se seguiram, são analisadas em obra psicográfica de Francisco Cândido Xavier – A caminho da luz - que focaliza a trajetória da Civilização: “[…] Os primeiros dogmas católicos saem, com força de lei, desse parlamento eclesiástico de 325. […] O Cristianismo, porém, já não aparecia com aquela mesma humildade de outros tempos. Suas cruzes e cálices deixavam entrever a cooperação do ouro e das pedrarias, mal lembrando a madeira tosca, da época gloriosa das virtudes apostólicas. Seus concílios, como os de Niceia, Constantinopla, Éfeso e Calcedônia, não eram assembleias que imitassem as reuniões plácidas e humildes da Galileia. A união com o Estado era motivo para grandes espetáculos de riqueza e vaidade orgulhosa, em contraposição com os ensinos d'Aquele que não possuía uma pedra para repousar a cabeça dolorida.”3

Em outra obra, intitulada Emmanuel, psicografada por Francisco Cândido Xavier há comentários relacionados com fatos imediatos ao Concílio de Niceia: “A história da Igreja cristã nos primitivos séculos está cheia de heroísmos santificantes e de redentoras abnegações. Nas dez principais perseguições aos cristãos, de Nero a Diocleciano, vemos, pelo testemunho da História, gestos de beleza moral, dignos de monumentos imperecíveis. […] Nos primitivos movimentos de propaganda da nova fé, não possuíam nenhuma supremacia os bispos romanos entre os seus companheiros de episcopado e a Igreja era pura e simples, como nos tempos que se seguiram ao regresso do seu divino fundador às regiões da Luz. As primeiras reformas surgiram no quarto século da vossa era, quando Basílio de Cesareia e Gregório Nazianzeno instituíram o culto aos santos. Os bispos romanos sempre desejaram exercer injustificável primazia entre os seus coirmãos; […] desde o primeiro concílio ecumênico de Niceia, convocado para condenação da cisma de Ário, continuaram as reuniões desses parlamentos eclesiásticos, onde eram debatidos todos os problemas que interessavam ao movimento cristão. Datam dessas famosas reuniões as inovações desfiguradoras da beleza simples do Evangelho; ainda aí, contudo, nesses primeiros séculos que sucederam à implantação da doutrina de Jesus, destinada a exercer tão acentuada influência na legislação de todos os povos, não se conhecia, em absoluto, a hegemonia da Igreja de Roma entre as outras congêneres.”4

O intelectual e jornalista espírita paulista, Wallace Leal Valentim Rodrigues escreveu a obra A esquina de pedra5, contendo relatos históricos e descrições inspiradas sobre fatos que se passam em momentos próximos ao Concílio de Niceia, época de muitos sacrifícios de cristãos no período (284 a 305 d.C.) do imperador Diocleciano. O autor focalizou situações e polêmicas em que ocorreram as descaracterizações do cristianismo primitivo e puro.

A rememoração do Concílio de Niceia deve ser motivo para o estudo e reflexão, para se evitar recidivas históricas em situações enganosas do passado, para a profilaxia de novas "pedras de tropeço" (1 Pedro 2, 8).

Allan Kardec foi muito lúcido ao trazer e defender os laços morais do Evangelho de Jesus para o Espiritismo, utilizando-os como religião natural, de comunhão de pensamentos e fraternidade, que deve ser a tônica de atuação do "Consolador prometido por Jesus"!

Referências:

1) Carvalho, Antonio Cesar Perri. Cristianismo nos séculos iniciais. Análise histórica e visão espírita. Matão: O Clarim. 2018. 286p.

2) Denis, Léon. Trad. Cirne, Leopoldo. Cristianismo e espiritismo. Cap. Alteração do cristianismo. Os dogmas. Rio de Janeiro: FEB. 2013.

3) Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. A caminho da luz. Cap. 16. Brasília: FEB. 2013.

4) Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Emmanuel. Cap. 3.2 e 3.3. Brasília: FEB. 2013.

5) Rodrigues, Wallace Leal V. A esquina de pedra. Matão: Ed. O Clarim. 2003. 411p.