Divaldo: palestras “on line” para Europa e homenagens

Divaldo: palestras “on line” para Europa e homenagens

 

 

Há muitos anos Divaldo Pereira Franco cumpre roteiro de palestras na Europa entre início de maio e inicio de junho. Neste ano, em virtude da pandemia do COVID-19, Divaldo estará fazendo palestras “on line”, diariamente, da Mansão do Caminho” para cada país europeu que tradicionalmente ele visitava. Havendo traduções ou legendas para o idioma do país. O programa se iniciou no dia 8 de maio.

Entre as homenagens, o artigo “Memórias sobre a trajetória de Divaldo Franco – Homenagem pelos 93 anos”, de Antonio Cesar Perri de Carvalho, teve repercussões, divulgado entre outros, pela página eletrônica do GEECX (http://grupochicoxavier.com.br/memorias-junto-a-trajetoria-de-divaldo-o-incansavel-divulgador-sigamos-erguendo-o-mundo-novo/); pelo “Boletim de Notícias do Movimento Espírita” (http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/MAIO/05-05-2020.htm); na página eletrônica da Federação Espírita do Maranhão (https://femar.org.br/memorias-junto-a-trajetoria-de-divaldo-o-incansavel-divulgador-sigamos-erguendo-o-mundo-novo/); na página eletrônica “Agenda Espírita Brasil” (https://www.agendaespiritabrasil.com.br/2020/05/05/memorias-junto-a-trajetoria-de-divaldo-o-incansavel-divulgador-sigamos-erguendo-o-mundo-novo/ ); e um sintético no jornal “Folha da Região” de Araçatuba (SP), edição de 6/5/2020.

Nem todos os aflitos – exposição e vibração

Nem todos os aflitos – exposição e vibração

Na fase do isolamento social, a equipe IV do Grupo Espírita Casa do Caminho, de São Paulo, no horário habitual das reuniões mediúnicas, realiza sua reunião virtual com os integrantes em seus lares. Na tarde do dia 7 de maio, a coordenação da reunião foi feita por Glória Martins Miranda. Maristela Harada fez a exposição do Evangelho, falando sobre fé e confiança e comentando mensagem de Emmanuel “Nem todos os aflitos”, do livro Reconforto. Luzia Vitor Kabata fez as vibrações. Na abertura e encerramento houve apresentação de gravação de peça de piano por Margarida. O casal Célia e Cesar Perri integram este Grupo e também participaram da reunião do "Evngelho do trabalhador" da Casa do Caminho, na tarde do dia 9 de maio.

NEM TODOS OS AFLITOS, por Emmanuel

NEM TODOS OS AFLITOS

A provação é um desafio que poucos suportam, lição que raros aprendem.

Depois de regulares períodos de paz e ordem, a alma é visitada pela provação que, em nome da Sabedoria Divina, lhe afere os valores e conquistas.

Raros, porém, são aqueles que a recebem dignamente.

O impulsivo, quase sempre, converte-a em falta grave.

O impaciente faz dela a escura paisagem do desespero, onde perde as melhores oportunidades de servir.

O triste desvaloriza-lhe as sugestões e dorme sobre as probabilidades de autosuperação, em longas e pesadas horas de choro e desalento.

O ingrato transforma-a em calhau com que apedreja o nome e o serviço de companheiros e vizinhos.

O indiferente foge-lhe aos avisos como quem escapa impensadamente da orientadora que lhe renovaria os destinos.

O leviano esquece-lhe os ensinamentos e perde o ensejo de elevar-se, por sua influência, a planos mais altos.

O espírito prudente, entretanto, recebe a provação qual o oleiro que encontra no fogo o único recurso para imprimir solidez e beleza ao vaso que o gênio idealiza.

Se a tempestade purifica a atmosfera e se o fel, por vezes, é o exclusivo medicamento da cura, a provação é a porta de acesso ao engrandecimento espiritual.

Só aqueles que a recebem por esmeril renovador conseguem extrair-lhe as preciosidades.

É por isso que nem todos os aflitos podem ser bem-aventurados, de vez que, somente aproveitando a dor para a materialização consistente de nossos ideais e de nossos sonhos, é que se nos fará possível encontrar a alegria triunfante do aprimoramento em nós mesmos, a que somos todos chamados pela vida comum, nas lutas de cada dia.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Reconforto. Cap. Nem todos os aflitos. São Bernardo do Campo: GEEM).

Moradas do Pai, com estudo sobre espaço e tempo, raça adâmica e “dias bíblicos”

Moradas do Pai, com estudo sobre espaço e tempo, raça adâmica e “dias bíblicos”

Mais uma reunião virtual do estudo sobre o “O Evangelho segundo o Espiritismo” da equipe do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa Espírita, de São Paulo, concluindo capítulo 3 “Há muitas moradas na Casa de meu Pai”. No dia 5 de maio, o estudo inicial foi feito por Mirna Nakano e André Fernandes, com base em capítulos de “A Gênese”, de Kardec, que são relacionados com o tema do Evangelho: Uranografia geral, Gênese espiritual e Gênese moisaica. Em seguida houve intensa interação entre os participantes do grupo de estudo, coordenado por Cesar Perri. Na prece, lembrou-se de vibração pelo aniversário de Divaldo. Encerrou-se esse capítulo e na próxima reunião será iniciado o estudo sobre o capítulo IV do Evangelho: “Ninguém poderá ver o Reino de Deus se não nascer de novo”.

MUITAS MORADAS DA CASA DE MEU PAI

O QUE SIGNIFICA A PASSAGEM HÁ MUITAS MORADAS DA CASA DE MEU PAI? | Parte 1

Gravação da TV Mundo Maior com Célia Maria Rey de Carvalho, Flávio Rey de Carvalho e Antonio Cesar Perri de Carvalho O que significa a passagem há muitas moradas da casa de meu pai? Jesus quando disse isso estaria se referindo à lugares físicos ou da espiritualidade? Em "O Livro dos Espíritos", os espíritos nos disseram que todos os globos, os orbes, planetas, estrelas, são habitados. Por que não podemos circunscrever esta habitação a nossa semelhança? Poderá haver vidas em outras dimensões? Descubra agora no Evangelho e Espiritismo em sua mais simples expressão.

A pandemia e suas profundas repercussões

A pandemia e suas profundas repercussões

Antonio Cesar Perri de Carvalho (*)

A pandemia mundial do COVID-19 tem produzido conseqüências inimagináveis.

Muitos alegam que no Brasil há outras epidemias, endemias e problemas sociais que também levam à morte. Outros lembram de outras epidemias que o país venceu. Realmente, a histórica “gripe espanhola” de um século atrás vitimou até o presidente da República Rodrigues Alves e o valoroso líder espírita Eurípedes Barsanulfo.

Agora estamos frente a uma situação completamente diversa pelas características do novo tipo de coronavírus. O mundo entrou num estado que varia de intensas preocupações até ao pânico desde que foi identificado o surto de coronavírus em Província da China. Em poucos meses o COVID-19 tem infectado e até feito vítimas letais em praticamente todos os países, e, chama atenção que compromete os países mais desenvolvidos do planeta. Silenciosamente o vírus rompeu todas as “redes de segurança” e chegou na intimidade de poderosos governantes.

Sem entrar em comentários sobre os meios de transmissão, a letalidade do Covid-19, comparações com outras epidemias e até ilações espíritas de causa e efeito, há algo que deve ser refletido.

Apenas daqui uns meses é que teremos ideia das reais conseqüências econômicas e sociais no mundo e em nosso país.

Há necessidade de uma reflexão bem ampla sobre a situação e tendências da Humanidade, e, na base, sobre valores. O profundo impacto virótico deve ser analisado também no tocante da questão da indiferença humana com questões de interesse geral que se refletem em consumismo, formas de ganância, desvalorização da família e de contatos sociais.

Agora, com multidões em isolamento social ou em rígidas quarentenas em cidades, regiões e países, grandes navios sem poderem desembarcar seus passageiros, estamos frente a um cenário que ninguém poderia imaginar.

A pandemia mundial está afetando todo o planeta a partir do poder de um microscópico vírus.

As autoridades de saúde chegaram até ao detalhe para se evitar sobrecarregarem os avós com a presença dos netos eventualmente dispensados das escolas, considerando que os idosos são integrantes do grupo de risco. Isso leva ao repensar da relação dos pais com seus filhos em função de compromissos do próprio lar e os profissionais.

O mundo espiritual sempre deixou claro que os encarnados devem zelar pelo corpo físico e valorizar a vida.

E aí surge a indagação: seriam momentos para se rever valores? Ou seja: valores relacionados com os ambientes familiar e social, independentemente de aparências e de máscaras sócio-econômicas? Naturalmente há impactos sobre as instituições e o movimento espírita.

Em virtude da pandemia do coronavírus, as Entidades Federativas adiaram a realização de Congressos Espíritas e os centros espíritas em geral suspenderam atividades.

Haverá necessidade de se rever prioridades em todos os âmbitos de ação. Inclusive, frente a um novo cenário econômico e social, sobre o qual não podemos fazer previsão.

A adoção de uma mensagem de consolo e de esperança espiritual é imperiosa. Quais serão as formas e condições de atendimento das necessidades sociais das pessoas beneficiadas por instituições espíritas?

Várias instituições estão fazendo transmissões ao vivo e reuniões virtuais. O período de quarentena poderá ensejar diversificação e atualização para as práticas espíritas, como a valorização e ampliação das formas de difusão utilizando redes sociais e vídeo conferências.

Com relação aos Congressos, que estavam previstos no território brasileiro em quantidade aparentemente exagerada, poderia caber um estudo e reflexão sobre os mesmos. Alguns aspectos poderiam ser considerados: a praticidade dos mesmos, abstração de eventuais interesses comerciais ou de subsistência de instituições, mais ênfase à seleção de expositores que abordam temáticas doutrinárias, valorização de expositores das várias regiões e se evitar a ênfase na centralização de convidados que parecem ser escolhidos em função de atraírem público. Claramente nota-se a repetição de uns pouquíssimos nomes nos vários Congressos. E o movimento espírita brasileiro é imenso e conta com muitos valores. Talvez alguns Congressos poderiam ser substituídos por seminários regionais e com temas de apoio direto aos centros e ao movimento espírita e também por seminários e palestras a distância, com acesso público e gratuito.

As conseqüências do microscópico Covid-19 na “empoderada” Humanidade de nossos dias, de repente, poderão conduzir a algumas reflexões humanitárias e até de natureza espiritual?

A propósito do contexto que a Civilização está vivendo, é muito oportuno o estudo reflexivo sobre capítulos do livro A Gênese, em que Allan Kardec trata nos capítulos XVI e XVII de assuntos que, claramente, estão relacionados com nossa época. Entre outros comentários: “[…] a época atual é a da transição: os elementos das duas gerações se embaralham. Colocados no ponto intermediário, presenciamos a partida de uma e a chegada da outra, a cada qual se distingue no mundo pelas características que lhe são próprias.” O Codificador alerta que: “[…] a fraternidade será a pedra angular da nova ordem social, mas não há fraternidade real, sólida e efetiva sem estar apoiada sobre uma base inabalável. Essa base é a fé; não a fé em tais ou quais dogmas particulares que mudam com o tempo e os povos e que se apedrejam mutuamente…”1

Fonte:

1) Kardec, Allan. A gênese. Os milagres e as predições segundo o Espiritismo. Cap. XVI e XVII. São Paulo: FEAL. 2018.

(*) Foi presidente da FEB e da USE-SP; membro da Comissão Executiva do CEI.

Entraído de:

Revista internacional de espiritismo. Ano XCV. N.4. Maio de 2020. p.164-165.

Memórias junto à trajetória de Divaldo, o incansável divulgador: “Sigamos, erguendo o mundo novo”

Memórias junto à trajetória de Divaldo, o incansável divulgador: “Sigamos, erguendo o mundo novo

Antonio Cesar Perri de Carvalho[1]

  No dia 5 de maio Divaldo Pereira Franco completa 93 anos de idade e prossegue incansável nas ações da difusão espírita, em que pesem os limites de enfermidades e da própria idade. Tem vencido desafios e mantido seu compromisso de difusão do Espiritismo.

 Há quase seis décadas conhecemos Divaldo e ele exerceu muita influência em nossa adolescência e juventude. Ao longo do tempo acompanhamos a trajetória de Divaldo em inúmeras e variadas ações e que foram para nós momentos de aprendizagem. Em nossa memória desfila uma visão panorâmica.

 O primeiro contato foi por ocasião de sua palestra na XV Concentração de Mocidades Espíritas do Brasil Central e Estado de São Paulo (COMBESP), em abril de 1962, em Araçatuba (SP). Na oportunidade, ele também visitou a Instituição “Nosso Lar”, na época recém fundada por familiares nossos.

 Nos anos imediatos, nos encontramos na histórica I Confraternização de Mocidades e Juventudes Espíritas do Brasil (COMJEB), realizada em abril de 1965, em Marília (SP). Guardamos como lembrança um livro em que coletamos autógrafos dos expositores, inclusive de Divaldo. No mês seguinte assistimos suas palestras em Araçatuba e Lins.

 Outros encontros se seguiram como na 1a Confraternização de Mocidades e Juventudes Espíritas do Estado de São Paulo-COMJESP (Ribeirão Preto, abril de 1967). Nesse evento fomos vencedor no concurso de oratória, na categoria de expositor, e integramos a mesa de encerramento com palestra de Divaldo, e, como um grande desafio, fizemos uma saudação. Como lembrança, o primeiro livro de autoria de Joanna de Ângelis, o Messe de Amor (Editora Sabedoria, 1964), com autógrafos de Divaldo e vários amigos. Era o início da publicação de seus livros.

Encerramento da I COMJESP (1967): Divaldo, José de Faria e Perri

 

 Àquela época, já mantínhamos correspondência com Divaldo e recebíamos os folhetos impressos pela Mansão do Caminho contendo mensagens psicografadas.

 Desde 1972 passamos a organizar os roteiros de Divaldo pela região de Araçatuba, incluindo palestras desde Penápolis até a então nascente cidade de Ilha Solteira, e, chegando a Três Lagoas (MT). Na época éramos presidente do órgão da USE local (União Municipal Espírita de Araçatuba). A partir desse período, Divaldo foi nosso convidado para participação em vários eventos do movimento espírita de Araçatuba: a 16a Concentração de Mocidades Espíritas da Noroeste do Estado de São Paulo – COMENOESP (1973), e para Semanas e Mês Espíritas.

16a COMENOESP (1973): Ismael Gobi, Perri, Therezinha de Oliveira, Divaldo e Israel Antonio Alfonso

 

 Em função das palestras e diálogos, livros e correspondências assíduas, Divaldo representava apoio aos nossos passos espíritas.

 Divaldo foi hóspede de nossa genitora – Bebé – e nosso também, após nosso casamento, durante 30 anos. Nos dois lares sempre havia uma refeição com convites para os dirigentes e amigos da cidade, reunindo grande número de participantes, bate-papos informais, momentos proveitosos, alegres e fraternos.

 Com a esposa Célia, desde uma passagem em etapa da viagem de núpcias, algumas vezes visitamos o Centro Espírita Caminho da Redenção, este na antiga sede no bairro da Calçada e as casas-lares da Mansão do Caminho; depois a obra imensa reunida no bairro de Pau da Lima, em Salvador. Algumas vezes nos hospedamos na Mansão. Nossos filhos nasceram e cresceram acostumados com a visita do “tio” e um deles é tratado como “meu neto”. Os três filhos estiveram em visita à Mansão do Caminho. As dedicatórias nos livros registram as atenções de Divaldo com nossa família.

 Em várias visitas de Divaldo, houve momento de prece em nosso lar ou de nossa genitora – também com presença de convidados -, instantes em que o médium psicografou mensagens de Benedita Fernandes e de nosso tio Lourival Perri Chefaly.

Psicografia no lar de Bebé (1984)

 

 Nas visitas de Divaldo organizávamos entrevistas com os dirigentes locais e com a imprensa (rádios, jornais e TV). Estas foram transformadas em publicações que fizemos nos jornais de Araçatuba e também em periódicos espíritas. Essas publicações integraram um material apostilado “Divaldo em Araçatuba”, a ele ofertado na solenidade em que recebeu o título de “Cidadão Honorário de Araçatuba”, em 1984.

CELF, Araçatuba (1981): Perri, Divaldo, Rolandinho e repórter Dini

 

Título de Cidadão Araçatubense (1984): Divaldo, Perri e presidente Câmara

 

 Por sugestão de Divaldo elaboramos a obra Repositórios de Sabedoria coletânea em dois volumes em forma de abecedário de pensamentos de Joanna de Ângelis, extraídos das primeiras obras da Autora Espiritual.[2]

 No nosso livro, Dama da Caridade lançado em Araçatuba em 1982, reeditado e depois ampliado , há mensagens de Benedita Fernandes psicografadas por Divaldo.[3]

 Na obra Em Louvor à Vida , incluímos mensagens do espírito Lourival Perri Chefaly, psicografadas por Divaldo, lançado em Araçatuba, em dezembro de 1987.[4]

 Episódio histórico que acompanhamos desde os preparativos foi o reencontro de Divaldo com Chico Xavier, em Uberaba. Foram memoráveis as reuniões dessa nova etapa com Chico Xavier, reiniciadas no Grupo Espírita da Prece, aos 14 de fevereiro de 1978. Entre outros convidados, Divaldo fez uma bela exposição e nós também fizemos uso da palavra. No momento das psicografias em público Chico Xavier recebeu página de Emmanuel e uma carta de jovem desencarnado. Divaldo recebeu uma carta assinada por Lolo (apelido familiar de um tio nosso), dirigida a nós e a esposa Célia, que acompanhávamos a reunião[4]. Aos 5 de novembro de 1980, juntamente com a esposa, nossa genitora e amigos, assistimos à cerimônia em que Divaldo recebeu o título de "cidadão uberabense". Chico Xavier compareceu e usou da palavra na solenidade. Acompanhamos outros encontros conjuntos nos anos seguintes.

“Peregrinação” em Uberaba-15/02/1978: Acima: Perri, Divaldo e Chico; Abaixo: . Zilda e Weaker Batista, Chico e Divaldo

Camiseta da solenidade de Cidadania Uberabense a Divaldo (1980), com filhos de Cesar e Célia.

 

 Com nossa mudança, por razão profissional, para a cidade de São Paulo, e, mais à frente, para Brasília, Divaldo voltou a ser hospedado por nossa genitora até a desencarnação dela. Mas voltávamos a Araçatuba, para acompanhar os eventos com atuação de Divaldo.

Divaldo entre nossa genitora Bebé e sua tia; os irmãos Paulo, Aldo e Cesar com Célia-Araçatuba,1991

 

 No período de nossa presidência da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, Divaldo foi entrevistado na sede da USE-SP, gerando uma edição ampliada de publicação anterior com o expositor.[5] Ainda nesse período, em evento efetivado pela USE-SP, em São Paulo, para lançamento nacional da Campanha Viver em Família, promovido pelo Conselho Federativo Nacional da FEB, em janeiro de 1994, Divaldo foi entrevistado sobre a Campanha. Este registro e a síntese das palestras dos vários convidados originou o livro Laços de família.[6]

Lançamento das Campanhas Vida e Família-Senado Federal: Divaldo, Juvanir Borges, senadores e Perri (nov.1993)

 

Lançamento nacional da Campanha Viver em Família – USE-SP – São Paulo (jan.1994)

 

 Em livros editados pela FEB, tivemos atuação em entrevistas com Divaldo promovidas pelo Conselho Federativo Nacional da FEB: atendendo a pergunta nossa em Conversa fraterna[7], no ano 2000, e, na obra Em nome do amor: a mediunidade com Jesus[8] está incluída entrevista que coordenamos durante o CFN da FEB em 2011.

 Nos diversos Estados do Brasil e em dezenas de países estivemos junto com Divaldo em vários eventos históricos. Muitas ações junto ao Conselho Federativo Nacional da FEB e o Conselho Espírita Internacional.

Reunião do CEI em Varsóvia (Polônia, 2010): Nestor Masotti, Divaldo e Perri

 

 Por ocasião da Reunião do Conselho Federativo Nacional da FEB, em novembro de 2014, na nossa gestão como presidente da Federação Espírita Brasileira, foram concretizadas várias atividades com Divaldo. Com a presença dele como figura central houve a promoção do “Movimento Você e Paz”, em solenidade no plenário da Câmara dos Deputados e palestra no anfiteatro da FEB. Nos mesmos dias foi inaugurada uma Exposição sobre a Mansão do Caminho e a obra de Divaldo Pereira Franco no Espaço Cultural na sede FEB em Brasília.

Em dias de reunião do CFN, Divaldo entrega o troféu “Você e a Paz” à FEB, sendo Perri o presidente da Federação Espírita Brasileira (Brasília, Nov.2014)

 

 Como geralmente acontece com líderes sempre há tentativas de serem controlados e surgirem “porta vozes”. Ao longo do tempo houve o esforço de Divaldo e nosso para se manter abertos os canais de comunicação. O intercâmbio epistolar em papel e digital é imenso!

 Logo em seguida, em outra etapa de nossos compromissos, contamos com apoio de Divaldo e vários contatos ocorreram em alguns eventos nos anos seguintes.

Casal Célia e Cesar no Congresso da FEEB-Salvador (Nov.2015)

 

Movimento Você e a Paz – Parque do Ibirapuera, São Paulo – Divaldo à direita; à esquerda: Júlia Nezu e Perri (Out.2016)

 

Congresso  Estadual da USE-SP – Divaldo com Perri e Balieiro (Atibaia, Jun.2017)

 

Perri em homenagem a Divaldo na  Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo (Out.2017)

 

 A convivência com Divaldo desde Araçatuba e em inúmeros locais foram momentos significativos, com boas recordações e inspiradores para a difusão do Espiritismo, para estímulo ao bem e à paz! Nossos registros sintéticos revelam instantes proveitosos e alegres. No afã de homenagear o lidador aniversariante nossa memória reviveu, como um filme, a longa trajetória, com registro de apenas uns cenários. Testemunhamos episódios notáveis acompanhando a evolução das ações de Divaldo, exceção apenas dos tempos iniciais de sua missão nos anos 1940/50. Sobre esse período ouvimos relatos dele próprio e assistimos as encenações no filme cinematográfico “Divaldo – O Mensageiro da Paz”.

Filme “Divaldo – O Mensageiro da Paz” e os espectadores: casais Nakano e Perri (São Paulo, 2019)

 

 Em abril de 2020 recebemos e-mails de Divaldo, com atenciosos e significativos comentários: “[…] Tenho prosseguido com destemor e fiel a Jesus-Kardec até à desencarnação próxima. […] Sou muito grato a você e família que me receberam desde jovem até hoje.” Logo depois em outra mensagem: “[…] Naquele lindo tempo éramos muito felizes. […] Sigamos, erguendo o mundo novo.”

Referências:

1) Foi dirigente em Araçatuba (SP), presidente da USE-SP e da FEB, membro da Comissão Executiva do CEI.

2) Franco, Divaldo Pereira; Carvalho, Antonio Cesar Perri (Org.). Pelo espírito Joanna de Angelis. Repositório de sabedoria. Vol. I e II.  283p e 288p. Salvador: LEAL. 1980.

3) Carvalho, Antonio Cesar Perri. Benedita Fernandes. A dama da caridade. Araçatuba: Ed. Cocriação/USERegional de Araçatuba. 2017. 144p.

4) Franco, Divaldo Pereira; Chefaly, Lourival Perri; Carvalho, Antonio Cesar Perri (Org.). Em louvor à vida. 2.ed. Salvador: Ed. LEAL. 2016. 152p. 

5) Franco, Divaldo Franco. Diálogo com dirigentes e trabalhadores espíritas. 2.ed. São Paulo: USE. 1993. 156p.

6) Franco, Divaldo Pereira; autores diversos. Laços de família. 8.ed. São Paulo: Ed. USE. 150p.

7) Franco, Divaldo Pereira. Conversa fraterna. Divaldo Pereira Franco no Conselho Federativo Nacional. Rio de Janeiro: FEB. 2001. 110p

8) Franco, Divaldo Pereira. Pelo espírito Bezerra de Menezes. Em nome do amor: a mediunidade com Jesus. 2.ed. Rio de Janeiro: FEB. 2012. 281p.

SEDE FIRMES

SEDE FIRMES

"E quando ouvirdes de guerras e sedições, não vos assusteis". Jesus (Lucas: 21-9.)

O aprendiz sincero de Cristo para merecer-lhe a assistência generosa precisa conservar intangível o caráter resoluto.

É indispensável que o coração do discípulo se entregue às mãos do Mestre com a firmeza necessária. Instituindo os princípios redentores do Evangelho,

Jesus não desconhecia que iniciava período imenso de lutas e trabalhos sacrificiais.

Ele que observava o orgulho romano, o dogmatismo farisaico, a vaidade e o preconceito de todos os tempos, manteria a ingenuidade de crer no Evangelho vitorioso sem suor e sem lágrimas?

Quando pronunciou a primeira palavra de amor, contava com os inimigos gratuitos e esperava os embates inevitáveis.

Por isso mesmo, seu apostolado está cheio de luz, compaixão, verdade e bondade, mas igualmente cheio de resistência.

As nações aflitas da Terra referem-se hoje à guerra de nervos com o sabor da última novidade.

No entanto, este gênero de combate preocupou o Salvador, há dois mil anos. Jesus sabia que o medo é mais destrutivo que a espada, que o homem atemorizado é homem vencido.

Ninguém ignora que o conflito devastador dos dias que correm é o duelo formidando da sombra contra a luz. A vitória do bem reclama espíritos fortalecidos de coragem e fé, acima de tudo.

É indispensável combater a tensão nervosa, como quem sabe que o medo é o adversário terrível oculto na cidadela de cada um.

O mundo cheio de sombras do mal não oferece lugar a espectadores.

Cada homem deve encarregar-se do trabalho que lhe compete.

A guerra de nervos traz ameaças, gritos, terrores, bombas, incêndios, metralhadoras, mas o defensor do bem traz o caráter firme, solidificado na confiança em Deus e em si mesmo.

O discípulo do Senhor não ignora que os cristãos morreram nos circos, de mãos vazias, mas na qualidade de combatentes pelo bem e pela verdade.

Nestas horas de apreensões justas, recordai as palavras serenas do Mestre: – "E quando ouvirdes de guerras e sedições, não vos assusteis".

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo Espírito Emmanuel. Harmonização. Lição nº 19. São Bernardo do Campo: GEEM. 1990)

“Muitas Moradas” e o Universo

"Muitas Moradas" e o Universo

Na reunião virtual do grupo do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa Espírita, de São Paulo, que estuda "O Evangelho segundo o Espiritismo", na noite do dia 28 de abril houve continuidade sobre o Cap.3 – "Há muitas moradas na casa de meu Pai". Iniciou-se com apresentação por Pedro Nakano sobre ideias atuais relacionadas com origem, expansão e o conceito de Universos paralelos, gerando muitos diálogos. O estudo desse capítulo terá prosseguimento com base em itens do livro "A Gênese", de Allan Kardec. Esse grupo é coordenado pelo casal Célia e Cesar Perri.