Hoje, onde estivermos

Hoje, onde estivermos

“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus Nosso Senhor.” Paulo (Romanos, 6:23)

Para os que permanecem na carne, a morte significa o fim do corpo denso; para os que vivem na esfera espiritual, representa o reinício da experiência.

De qualquer modo, porém, o término cheio de dor ou a recapitulação repleta de dificuldades constituem o salário do erro.

Quanta vez temos voltado aos círculos carnais em obrigações expiatórias, sentindo, de novo, a sufocação dentro dos veículos fisiológicos para tornar à vida verdadeira?

Muitos aprendizes estimam as longas repetições, entretanto, pelo que temos aprendido, somos obrigados a considerar que vale mais um dia bem vivido com o Senhor que cem anos de rebeldia em nossas criações inferiores.

Infelizmente, porém, tantos laços grosseiros inventamos para nossas almas que o nosso viver, na maioria das ocasiões, na condição de encarnados ou desencarnados, ainda é o cativeiro a milenárias paixões.

Concedeu-­nos o Senhor a Vida Eterna, mas não temos sabido vivê­-la, transformando­a em enfermiça experimentação.

Daí procede a nossa paisagem de sombra, em desencarnando na Terra ou regressando aos seus umbrais.

A provação complicada é conseqüência do erro, a perturbação é o fruto do esquecimento do dever.

Renovemo­nos, pois, no dia de hoje, onde estivermos.

Olvidemos as linhas curvas de nossas indecisões e façamos de nosso esforço a linha reta para o bem com a Vontade do Senhor.

Os pontos minúsculos formam as figuras gigantescas.

As coisas mínimas constroem as grandiosas edificações. Retiremo­nos das regiões escuras da morte na prática do mal, para que nos tornemos dignos da vida eterna, que é dom gratuito de Deus.

Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Vinha de luz. Cap. 122.FEB)